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Doenças Infectoparasitárias

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DERMATOLOGIA Eduardo Siqueira
Doenças InfectoParasitárias 
Hanseníase 
Mycobacterium leprae 
Doença tipicamente arrastada, indolente, com sua 
transmissão pela via aérea. 
- Alta infectividade 
- Baixa patogenicidade 
- Incubação prolongada (média de 2 a 7 anos) 
Tem contato beleza, agora adoecer demora. 
Tem tropismo por: 
- Pulmão 
- Fígado 
Alvos 
Pele 
Nervo periférico 
Obs: Pode ter comprometimento de nervos (exce-
to na indeterminada). 
Paucibacilar 
Ela é indeterminada → Tem chance de cura. 
Após contato contínuo com o paciente infectado, o 
paciente desenvolve uma mancha. 
HN Indeterminada 
É paucibacilar, juntamente com a tuberculoide 
Lesão 
Mácula hipocrômica 
Anestésica 
Parestesias 
Diminuição da sudorese 
Sem pêlo 
Baciloscopia negativa 
Tem relação com 
- Tipo de bacilo 
- Genética do paciente 
Obs: Não tem comprometimento de nervos. 
Tuberculoide 
Relacionado com à imunidade celular 
Lesão 
Placa eritematosa ou hipocrômica delimitada 
Até 5 lesões hipo ou anestésicas, podendo ter 
comprometimento de nervos. 
- Precoce 
- Intenso 
Baciloscopia negativa 
Reação de Mitsuda positiva (paciente briga com 
bacilo) 
Multibacilar 
Virchowiana 
Relacionado com a imunidade humoral 
Juntamente com a forma Dimorfa ela é multibacilar 
Lesão 
Lesão com infiltração difusa 
Bordas mal definidas, tubérculos e nódulos, mada-
rose, lesões das mucosas, com alteração da sensibi-
lidade. 
1
DERMATOLOGIA Eduardo Siqueira
Obs: Afora as lesões dermatológicas e das muco-
sas, ocorrem também lesões viscerais. 
Baciloscopia positiva 
Bacilos abundantes e globais 
Dimorfa 
Também chamada de Borderline 
Placas eritematosas variadas 
Obs: Com a evolução da doença, se não tratada, 
ela vai se tornar uma doença incapacitante. 
Lesões 
Lesões pré-foveolares (eritematosas planas com o 
centro claro) 
Lesões foveolares (eritematopigmentares de tona-
lidade ferruginosa ou pardacenta) 
Apresenta alterações de sensibilidade. 
Baciloscopia pode ser positiva. 
Bacilos e globais ou com raros bacilos 
Diagnóstico 
Essencialmente clínico (1 dos achados) 
Lesão de pele com alteração de sensibilidade 
(térmica - dolorosa - tátil) → Monofilamento 
Acometimento de nervo periférico (espessamento, 
neuropatia). 
Baciloscopia (lóbulos e cotovelos + lesão): Não é 
obrigatório fazer. 
Tratamento 
Esquema do 1º mês 
PB Adulto 
1º Dia 
- Rifampicina → 2x de 300 mg 
- Dapsona → 1x de 100 mg 
2º até 28º dia 
- Dapsona → 1x de 100 mg 
Ciclo completo de tratamento → 6 cartelas 
MB Adulto 
1º Dia 
- Rifampicina → 2x de 300 mg 
- Clofazimina → 3x de 100 mg 
- Dapsona → 1x de 100 mg 
2º até 28º dia 
- Clofazimina → 1x de 50 mg 
- Dapsona → 1x de 100 mg 
2
Facies Leonina → VW
DERMATOLOGIA Eduardo Siqueira
Ciclo completo de tratamento → 12 cartelas 
PB Crianças (10 a 14 anos) 
1º Dia 
- Rifampicina → 300 mg + 150 mg 
- Dapsona → 1x de 50 mg 
2º até 28º dia 
- Dapsona → 1x de 50 mg 
Ciclo completo do tratamento → 6 cartelas 
MB Crianças (10 a 14 anos) 
1º Dia 
- Rifampicina → 300 mg + 150 mg 
- Clofazimina → 3x de 50 mg 
- Dapsona → 1x de 50 mg 
2º dia até 28º dia 
- Clofazimina → 1x de 50 mg 
- Dapsona → 1x de 50 mg 
Ciclo completo de tratamento → 12 cartelas 
Obs: Para crianças < de 10 anos a dose deve ser 
ajustada de acordo com o peso corporal. 
Esquema Prolongado 
Reações Hansênicas 
Tipo 1 - Reação Reversa 
Relacionados com reação celular 
É uma lesão cutânea agudizada 
Piora da neuropatia 
Tratamento 
Prednisona 1 a 2 mg/kg/dia. 
Tipo 2 - Eritema Nodoso 
Relacionado aos imunocomplexos 
Leva a nódulos subcutâneos, orquite, glomerulite. 
Classificação Forma Clínica Esquema
Paucibacilar 
(PB) 
≤ 5 lesões
Inderteminada Rifampicina 
600 mg 1x / mês 
Dapsona 
100 mg 1x/mês + 
100 mg/dia 
Clofazimina 
300 mg 1x/mês + 
50 mg/dia
Tuberculoide
Multibacilar 
(MB) 
> 5 lesões
Dimorfa 
(Borderline)
Virchowiana
CRIANÇA
Paucibacilar 
(PB)
Indeterminada Rifampicina 
450 mg 1x / mês 
Dapsona 
50 mg 1x / mês + 
50 mg 1x / dia
Tuberculoide
Multibacilar 
(MB)
Dimorfa 
(Borderline)
Rifampicina 
450 mg 1x / mês 
Dapsona 
50 mg 1x/mês + 
50 mg/dia 
Clofazimina 
150 mg 1x/mês + 
50 mg/dia alter-
nados
Virchowiana
3
PB: 6 doses sob supervisão até 9 meses
MB: 12 doses sob supervisão até 18 meses
Atenção 
Se baciloscopia positiva → Multibacilar 
Gravidez e HIV não alteram!!
DERMATOLOGIA Eduardo Siqueira
Tratamento 
Talidomida (outras opções: corticoide / pentoxifili-
na). 
Obs: Não precisa interromper ou reiniciar o trata-
mento. 
Obs: Gravidez e HIV+ → Tratar igual 
Obs: Pode ter neurite com ou sem reação hansê-
nica! 
Controle 
Contactantes 
Exame dermatoneurológico para todos 
Assintomáticos 
1 dose de BCG 
2 cicatrizes 
Não fazer BCG 
Obs: Lactentes de até 1 ano de idade que foram 
vacinados não recebem outra dose!! 
Micoses 
Dentro da epiderme temos os queratinócitos que 
produzem a queratina para compor a pele. 
Existem fungos que ficam na camada superficial 
da pele (não traz clínica evidente) 
Outros já acometem as camadas que irão produzir 
uma clínica característica. 
Superficiais (ceratofitoses) 
Camada córnea e haste livre dos pêlos → “não 
inflama”. 
Pitiríase Versicolor 
Malassezia furfur 
Local - Áreas sebáceas 
- Couro cabeludo 
- Face 
- Tronco superior 
Lesão 
- Máculas confluentes 
- Hipo/hipercrômicas 
- Eritema 
- Descamação furfurácea 
Sinal de Zireli (esticando a pele) 
Sinal de Besnier (com unha) 
Diagnóstico 
Luz de Wood 
Exame micológico direto 
Tratamento Tópico 
Sulfeto de Selênio 
Imidazólico 
- Tioconazol 
- Isoconazol 
- Cetoconazol 
Dermatofitoses 
Queratinolíticos → Inflamação superficial (prurido) 
Tinea 
Microsporum, Tricophyton e Epidermophyton 
Capitis 
Alopecia focal e descamativa (tonsura - monges) 
Pêlo quebradiço 
Quérion (aguda) 
Pode ter déficit imunológico 
4
DERMATOLOGIA Eduardo Siqueira
Tratamento 
Gliseofulvina VO 
Corporis e Cruris (inguinal) 
Eritema circinado e descamativo 
Tratamento 
Imidazólico 
Terbinafina 
Ciclopirox 
Pedis (intertrigo) 
“Pé do atleta” → “Frieira” 
Tratamento 
Tópico + Sistêmico (unha) 
Ungueal (onicomicose) 
Tratamento 
Tópico com esmalte 
- Amorolfina +/- Sistêmico (distrofia) 
Subcutâneas 
Transepidérmicas 
Disseminação por contiguidade/linfática 
Esporotricose 
Sporothrix schenckii 
Inoculação 
- Jardineiro 
- Gato 
Forma Cutaneolinfática (70%) 
Nódulo ulcerativo + linfangite em “rosário” 
Diagnóstico 
- Exame direto negativo 
- Opções: cultura, aglutinação, esporotriquina. 
Tratamento 
- Iodeto de K+ 
- Itraconazol 
- Anfo B 
Forma Disseminada 
Acometimento extracutâneo 
Acontece principalmente em imunodeprimidos 
Tratamento 
- Itraconazol 
- Anfotericina B 
Profundas (Sistêmicas) 
São sistêmicas e sua transmissão ocorre por via 
inalatória. 
Paracoccidiodomicose 
Paracoccidioides brasiliensis 
Forma Crônica 
Idade > 40 anos 
Acometimento pulmonar + 
Lesões cutaneomucosas 
5
DERMATOLOGIA Eduardo Siqueira
Lesões 
Ulceradas e vegetantes 
Estomamite moriforme (pontos hemorrágicos) 
Tratamento 
Itraconazol 
Sulfametoxazol + Trimetoprim (Bactrim) 
Obs: Candidíase em área de fraldas → Tem maior 
acometimento de dobras, descrição de lesões satéli-
tes. 
Leishmaniose Tegumentar 
Transmissão 
Leishmania brazilienses 
Leishmania guyanensi 
Leishmania amazonensis (difusa) 
É vetorial (flebotomíneos- “mosquito palha”) → 
Lutzomyia (inocula o promastigota que vira amastigo-
ta no tecido). 
Reservatório 
Animais (principalmente os cães) 
Incubação 
1 a 3 meses 
Lesão Inicial 
Pápula no local de inoculação + 
Lesão Típica 
Úlcera indolor 
Borda elevada 
“Em moldura” 
PLECT 
Lesão ulcerada e/ou vegetante 
Paracoco 
Leishmania 
Esporotricose 
Cromomicose / Carcinoma espinocelular 
Tuberculose 
Cutânea Difusa 
Lesão infiltrativa (H. Virchowiana) 
Diagnóstico 
Exame direto 
Cultura (NNN) 
Sorologia 
Reação de Montenegro (exceto na difusa) 
- Mostra que já teve contatoe responde, então 
não serve para difusa e pode dar positivo e pacien-
te não ter a doença. 
6
Lesão “em moldura”
DERMATOLOGIA Eduardo Siqueira
Tratamento 
Antimoniais Pentavalente (precisa monitorizar 
ECG) → Glucantime 
Anfoterecina B 
Pentamidina 
Ectoparasitoses 
Escabiose 
Fêmeas do Sarcoptes scabiei 
Oviposição na epiderme 
- Vai implantar os ovos em locais quentes e pro-
fundos da pele. 
- Devido a isso, tem prurido e formação de túnel 
- Esse prurido acontece principalmente à noite. 
Lesão 
Formação de túnel + 
Pápula vesiculo/crostosa + 
Prurido noturno 
Áreas Quentes 
Abdômen 
Nádegas 
Axila 
Mama 
Interdigital 
Lactentes e Pré-escolar 
Cabeça 
Palma 
Planta 
Obs: Poupa fralda 
Idosos 
Axilas 
Mamas 
Virilha 
Sarna Norueguesa 
É uma escabiose crostosa 
Acontece principalmente em imunodeprimidos 
Lesões mais difusas e o prurido é diminuído devi-
do aos imunomoduladores. 
Tratamento 
Tópico 
Permetrina 
- Aplicar à noite 
- Repetir em 1 semana 
Enxofre 
- Crianças < 2 meses 
- Gestantes 
Ivermectina 
- Escabiose crostosa 
- Evitar se < 15kg 
Obs: Tratar os familiares também!!! 
Obs: Higiene de roupas de cama e fômites 
Dermatoviroses 
Molusco Contagioso 
Poxvírus 
7
DERMATOLOGIA Eduardo Siqueira
Transmissão 
Contato próximo interpessoal 
Sexual 
Lesão 
Pápulas (0,5cm) 
Agrupadas com umbilicação central 
Áreas 
Face 
Tronco 
Membros inferiores 
Genital (adultos) 
Obs: Associação com dermatite atópica 
Diagnóstico Diferencial 
Histoplasmose 
Criptococose (imunodeprimidos) 
Tratamento 
Curetagem 
Cauterização 
8
	HN Indeterminada
	Tuberculoide
	Virchowiana
	Dimorfa
	Essencialmente clínico (1 dos achados)
	Esquema do 1º mês
	Esquema Prolongado
	Tipo 1 - Reação Reversa
	Tipo 2 - Eritema Nodoso
	Contactantes
	Pitiríase Versicolor
	Dermatofitoses
	Esporotricose
	Paracoccidiodomicose
	Lesão Inicial
	Lesão Típica
	Cutânea Difusa
	Lesão
	Sarna Norueguesa
	Tratamento
	Transmissão
	Lesão
	Diagnóstico Diferencial
	Tratamento

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