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T O Y O T A T O Y O T A M A N U A L D E R E P A R A Ç Õ E S M A N U A L D E R E P A R A Ç Õ E S N o v e m b ro , 2 0 0 4 N o v e m b ro , 2 0 0 4 N o . D R 2 0 1 E N o . D R 2 0 1 E TOYOTA DO BRASIL LTDA. SERVIÇO DE QUALIDADE TOYOTATOYOTA Pub. No. DR201E TOYOTATOYOTA Séries KUN25, 26, 35, 36 Novembro, 2004 IMPRESSO NO BRASIL MANUAL DE REPARAÇÕES PREFÁCIO Este manual contém procedimentos de reparações para o modelo TOYOTA HILUX. Modelos envolvidos: Séries KNU25, 26, 35, 36 O manual está dividido em 39 seções com identificação de seção no alto das páginas. Observe que as publicações abaixo também foram preparadas como manuais de serviço referentes a componentes e sistemas montados nestes veículos. © 2004 TOYOTA MOTOR CORPORATION Todos os direitos reservados. Esta publicação não poderá ser reproduzida ou copiada, em todo ou em parte sem a permissão escrita da Toyota do Brasil Ltda. Nome do Manual Publicação Nº • Manual de Reparações do Motor 1KD-FTV DR173E • Manual de Reparações do Motor 2KD-FTV DR174E • Manual de Reparações da Transmissão Manual R151, R151F DR176E • Manual de Reparações da Transmissão Automática A340E, A340F, A343E, A343F DR175E • Diagrama Elétrico HILUX DR121W • Características de Veículo Novo HILUX NCF271E Todos os dados contidos neste manual estão baseados nas mais recentes informações sobre o produto, na data da publicação. Entretanto, as especificações e procedimentos estão sujeitos a modificações sem notificação prévia. Se você identificar falhas neste manual, favor nos comunicar preenchendo o formulário na página seguinte. TOYOTA DO BRASIL LTDA. Relatório de Qualidade de Manual de Reparações Atenção: Gerente de Serviço, Seu Distribuidor Nome do Relator Data de Emissão Publicação No. Correção Proposta Descrição do Problema Assunto Nome do Distribuidor ATENÇÃO Este manual não inclui todos os itens necessários sobre reparos e serviço e foi elaborado para uso de pessoal dotado de técnicas especializadas e certificações. A execução das operações por pessoal não especializado baseado somente nas informações aqui contidas e sem a utilização de ferramentas ou equi- pamentos adequados poderá resultar em ferimentos graves e danos aos veículos de clientes. Para evitar operações de risco e danos aos veículos, observe as instruções abaixo. • A leitura atenta deste manual é especialmente importante para a compreensão exata do conteúdo descrito em PRECAUÇÕES, na seção “INTRODUÇÃO”. • O método de serviço descrito neste manual é muito efetivo para o desempenho dos reparos e serviço. Ao executar as operações baseadas nestes procedimentos, use ferramentas especiais e recomen- dadas. Ao utilizar ferramentas e métodos operacionais não especificados ou recomendados, antes de iniciar um procedimento, esteja atento à segurança dos mecânicos e à possibilidade de riscos pesso- ais ou danos aos veículos. • Ao utilizar peças de reposição, instale somente peças de mesmo número ou equivalentes. Não instale peças de qualidade inferior. • É importante notar que este manual contém diversos itens “Atenção” e “Notas” a serem observados visando reduzir o risco de ferimentos durante o serviço e reparos, ou possibilidade de operações incorretas que poderão danificar ou tornar inseguro o veículo. Também é importante compreender que os itens “Atenção” e “Notas” não incluem todas as possibilidades; essa é a razão para alertar sobre todas as possíveis conseqüências de riscos decorrentes da não observância das recomendações. 1 2 3 5 10 11 12 13 14 15 16 17 19 26 27 28 29 30 31 32 33 40 41 42 50 51 55 INTRODUÇÃO PREPARAÇÃO ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO DIAGNÓSTICO SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR COMBUSTÍVEL CONTROLE DE EMISSÕES ADMISSÃO PARTE MECÂNICA DO MOTOR ESCAPAMENTO ARREFECIMENTO LUBRIFICAÇÃO SISTEMA DE PARTIDA E SISTEMA DE CARGA SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA PNEUS E RODAS DIFERENCIAL EIXO DE TRAÇÃO / ÁRVORE DE TRANSMISSÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA SISTEMA DE FREIOS FREIO DE ESTACIONAMENTO TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA TRANSMISSÃO MANUAL EMBREAGEM COLUNA DE DIREÇÃO DIREÇÃO HIDRÁULICA AQUECEDOR E AR CONDICIONADO 60 61 65 66 67 70 71 72 75 76 77 AIRBAG CINTO DE SEGURANÇA LUZES LIMPADOR E LAVADOR SISTEMA DE ÁUDIO E VISUAL PÁRA-BRISA / VIDROS / ESPELHO PAINEL DE INSTRUMENTOS / MEDIDORES BANCOS CAPÔ DO MOTOR / PORTAS ACABAMENTO EXTERNO / INTERNO BUZINA ÍNDICE ALFABÉTICO 1 2 3 5 10 11 12 13 14 15 16 17 19 26 27 28 29 30 31 32 33 40 41 42 50 51 55 INTRODUÇÃO COMO UTILIZAR ESTE MANUAL ........................... 01-1 INFORMAÇÕES GERAIS .................................... 01-1 INFORMAÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO .................... 01-3 IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO E NÚMEROS DE SÉRIE .................................... 01-3 INSTRUÇÕES PARA REPARAÇÕES ...................... 01-4 PRECAUÇÕES ..................................................... 01-4 PONTOS DE LEVANTAMENTO E APOIO DO VEÍCULO E SUSTENTAÇÃO DO MACACO ................................................. 01-16 COMO DIAGNOSTICAR SISTEMAS CONTROLADOS POR ECU .............................. 01-18 INFORMAÇÕES GERAIS .................................. 01-18 COMO EXECUTAR O DIAGNÓSTICO .............. 01-19 PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE CIRCUITO ELETRÔNICO ....................... 01-29 TERMOS ................................................................ 01-34 ABREVIATURAS USADAS NESTE MANUAL ... 01-34 GLOSSÁRIO SAE E TERMOS TOYOTA ........... 01-40 1 1 INTRODUÇÃO – COMO UTILIZAR ESTE MANUAL 01-1 COMO UTILIZAR ESTE MANUAL INFORMAÇÕES GERAIS 1. DESCRIÇÃO GERAL (a) Este manual foi elaborado conforme a especificação SAE J2008. (1) Diagnóstico (2) Remoção/Instalação, Substituição, Desmontagem/Reinstalação, Inspeção e Ajustes (3) Inspeção Final (b) Este manual explica os processos (1) (Consulte a seção “Diagnóstico”) e (2). Mas o processo (3) foi omitido. (c) Os procedimentos abaixo foram omitidos deste manual. Entretanto, os procedimentos devem ser executados. (1) Uso do macaco ou dispositivo de levantamento (2) Limpeza de todas peças removidas (3) Inspeção visual 2. ÍNDICE (a) Uma seção contendo índice alfabético está apresentada no final do manual para orientá-lo quando o item a ser reparado. 3. PREPARAÇÃO (a) O uso de ferramentas especiais de serviço (SST) e de materiais especiais de serviço (SSM) poderá ser exigido conforme a condição do reparo. Use a SST e os SSM quando exigidos e observe o procedimento operacional adequado. Uma lista de SST e SSM está descrita na seção “Preparação” deste manual. 4. PROCEDIMENTOS DE REPARO (a) O desenho do componente está apresentado no título quando necessário. (b) Peças não reutilizáveis, peças que recebem aplicação de graxa, peças pré-revestidas e especificações de torque estão apresentados no desenho dos componentes. Exemplo: Tampão de enchimento Bóia Reservatório � Bucha de borracha Pino elástico chanfrado Cilindro Êmbolo Haste Arruela Anel-trava Porca-trava Engate Prisioneiro � Junta Coifa Presilha N.m (kgf.cm, lbf.pé) : Torque especificado � Peça não reutilizável 1 01-2 INTRODUÇÃO – COMO UTILIZAR ESTE MANUAL Ilustração: o que fazer e onde fazê-lo Título da operação: o que será feito 14. INSTALE O ROLAMENTO DO CUBO DO EIXO DIANTEIRO (a) Usando SST e prensa, instale um rolamento novo na ponta de eixo da direção. SST 09950-60020 (09951-00720), 09950-70010 (09951-07100) Número do conjunto Número componente Texto explicativo: como executar a tarefa 5. ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO (a) As ESPECIFICAÇÕES são apresentadas em negrito em todo o manual. Para facilidade as especificações tam- bém estão apresentadas na Seção “Especificações de Serviço”. 6. DEFINIÇÃO DE TERMOS (c) Especificações de torque, áreas de aplicação de óleo, e peças não reutilizáveis estão enfatizadas no proce- dimento. RECOMENDAÇÃO: No caso em que os itens acima puderem ser indicados somente por ilustração. Neste caso, as informações, como torque, óleo, e outras informações estarão descritas na ilustração. (d)O procedimento descreve somente os itens com pontos. O que fazer e outros detalhes serão explicados usando- se uma ilustração próxima ao texto. Os textos e ilustrações serão acompanhados do valor padrão e notas. (e) Em alguns casos são usadas as ilustrações de modelos similares. Neste caso, os detalhes secundários poderão ser diferentes do veículo em questão. (f) Os procedimentos são apresentados em formato passo-a-passo: (1) A ilustração mostra o quê fazer e onde fazê-lo. (2) O título da operação descreve brevemente o trabalho a ser efetuado. (3) O texto explicativo mostra como executar a operação. E também apresenta outras informações tais como advertências e especificações. Exemplo: ATENÇÃO Indica a possibilidade de ferimentos a você próprio e a outras pessoas. NOTA Indica a possibilidade de danos aos componentes sendo reparados. RECOMENDAÇÕES Informações adicionais para a execução dos reparos. 7. SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADE (a) As unidades apresentadas neste manual atende aos padrões do Sistema Internacional de Unidades (SI). Unidades do sistema métrico e sistema inglês também são fornecidas. Exemplo: Torque especificado: 30 N.m (310 kfg.cm, 22 lbf.pé) 1 INTRODUÇÃO – INFORMAÇÕES SOBRE IDENTIFICAÇÃO 01-3 INFORMAÇÕES SOBRE IDENTIFICAÇÃO NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO E NÚMERO DE SÉRIE DO MOTOR 1. NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO (a) O número de identificação do veículo está gravado na placa de identificação e na etiqueta de certificação, conforme indicado na ilustração. A. Número de Identificação do Veículo B. Etiqueta de Certificação 2. NÚMERO DE SÉRIE DO MOTOR E NÚMERO DE SÉRIE DA TRANSMISSÃO (a) O número de série do motor está gravado no bloco do motor e o número de série da transmissão está gravado na carcaça, conforme indicado na ilustração. Número de Série da TransmissãoNúmero de Série do Motor A B 1 01-4 INTRODUÇÃO – INSTRUÇÕES PARA REPARAÇÕES INSTRUÇÕES PARA REPARAÇÕES PRECAUÇÕES 1. RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA REPAROS (a) RECOMENDAÇÕES SOBRE AS OPERAÇÕES • Use sempre uniforme limpo. • Use boné e sapato de segurança. Instale protetores para a grade, para o pára-lama, protetor para os bancos e tapete de assoalho antes de iniciar a operação. • Em caso de operação que envolva mais de 2 pessoas, esteja sempre atento à segurança mútua. • Ao executar operação em um motor funcionando, esteja atento à ventilação devido aos gases de escapamento. • Em caso de operação que envolva altas temperaturas, altas pressões, componentes giratórios ou móveis e vibrações, use equipamentos de segurança apropriados e seja extremamente cauteloso quanto a ferimentos. • Nas operações com macaco, apóie o local especificado com suporte rígido. • Nos levantamentos, use equipamento de segurança. Antes de iniciar a operação, prepare a bancada de ferramentas, SST, medidores, óleo, e peças de reposição. • Execute o diagnóstico após entender os procedimentos apropriados e a falha relatada. • Antes de remover as peças, verifique as condições gerais de montagem, e a presença de deformação e danos. • Quando a montagem for complexa, faça anotações. Por exemplo, anote o número total de conexões elétricas, parafusos, ou mangueiras removidas. Faça marcas de identificação para garantir a reinstalação das peças na posição original. Temporariamente marque as manguei- ras e conexões se necessário. • Limpe e lave as peças removidas conforme necessário, e monte após a inspecioná-las. • Disponha as peças removidas em uma caixa separada para evitar misturá-las com peças novas ou contaminá-las. • Com relação a peças não reutilizáveis, como junta, anel “O” e porca auto-travante, substitua-as usando componentes novos conforme as instruções deste manual. • Mantenha as peças removidas para inspeção do cliente, se necessário. 2 Proteção do veículo 3 Operação segura 4 Preparação de ferramentas e instrumentos de medição 5 Operações de Remoção e Instalação, Desmontagem e Montagem 6 Peças removidas 1 Aparência 1 INTRODUÇÃO – INSTRUÇÕES PARA REPARAÇÕES 01-5 (b) PONTOS DE LEVANTAMENTO E APOIO DO VEÍCULO (1) Seja cauteloso nas operações de levantamento e sustentação do veículo. Observe as localizações apropria- das (Veja a página 01-16). (c) PEÇAS PRÉ-REVESTIDAS (1) Peças pré-revestidas são parafusos e porcas que recebem camada de composto de vedação e travamento aplicada pelo fabricante. (2) Sempre que alguma peça pré-revestida for reapertada, sol- ta ou movimentada de alguma forma, a mesma deverá re- ceber nova camada de adesivo, conforme especificado. (3) Ao reutilizar partes pré-revestidas, remova os vestígios de adesivo, seque usando ar comprimido. Aplique nova cama- da do composto de vedação e travamento apropriado à par- te. (4) Alguns compostos de vedação e travamento endurecem vagarosamente. Então poderá ser necessário aguardar o período de cura. (d) JUNTAS (1) Quando necessário aplique composto de vedação às juntas para evitar vazamentos. (e) PARAFUSOS, PORCAS E PARAFUSOS AUTO-ATARRAXANTES (1) Siga cuidadosamente todas as especificações de torque. Sempre use torquímetro. Composto de vedação 1 01-6 INTRODUÇÃO – INSTRUÇÕES PARA REPARAÇÕES (f) FUSÍVEIS (1) Ao inspecionar um fusível, verifique quanto a danos no cabo elétrico do fusível. (2) Ao substituir um fusível, certifique-se de que o fusível novo seja de amperagem correta. NÃO use fusível de amperagem superior ou inferior à recomendada. CORRETOINCORRETO FUSÍVEL FUSE FUSÍVEL DE MÉDIA CORRENTE M-FUSE FUSÍVEL DE ALTA CORRENTE H-FUSE CONEXÃO FUSÍVEL FL DISJUNTOR DE CIRCUITO CB Ilustração Símbolo Nome da peça Abreviação 1 INTRODUÇÃO – INSTRUÇÕES PARA REPARAÇÕES 01-7 (g) PRESILHAS (1) Os métodos de remoção e instalação das presilhas típicas usadas nos componentes da carroçaria do veículo são apresentadas na tabela abaixo. RECOMENDAÇÃO: Se for danificada durante um procedimento, sempre substitua a presilha danificada por uma nova. Forma (Exemplo) Remoção/Instalação Sacador de presilha Alicate Fita de proteção Raspador Chave de fenda Fita de proteção Remova presilhas da extremidade dianteira ou traseira usando um sacador de presilha ou alicate. Remova elementos de fixação usando um sacador de presilha ou chave de fenda. Remova presilhas com um raspador largo para evitar danos ao painel. 1 01-8 INTRODUÇÃO – INSTRUÇÕES PARA REPARAÇÕES Forma (Exemplo) Remoção/Instalação Chave de fenda Sacador de presilha Remoção Instalação Pressione Remoção Instalação Chave de fenda Sacador de presilha Pressione Remoção Instalação Chave de fenda Sacador de presilha Pressione Sacador de presilha pequena Remova um rebite pressionando o centro do pino e alavancando para removê-lo. Remova o rebite desparafusando o pino central e alavancando para removê-lo. Remova um rebite alavancando para remover o pino e a seguir remover o alojamento. 1 INTRODUÇÃO – INSTRUÇÕES PARA REPARAÇÕES 01-9 CORRETOINCORRETO (h) REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DE MANGUEIRAS DE VÁCUO (1) Ao desconectar mangueiras de vácuo, puxe-as e torça pela extremidade. Não puxe pelo meio da mangueira uma vez que poderá ser danificada. T´ Leitura do torquímetro {N.m (kgf.cm, lbf.pé)} T Torque {N.m (kgf.cm, lbf.pé)} L1 Comprimento da SST ou ferramenta de extensão {cm (pol.)} L2 Comprimento do torquímetro {cm (pol.)} (2) Ao desconectar as mangueiras de vácuo, use etiquetas para ilustrar como elas deverão ser reconectadas. (3) Após completar qualquer reparo nas mangueiras, verifique novamente se as mangueiras estão devidamente conectadas. A etiqueta com o esquema para conexões en- contra-se sob o capô do motor. (4) Ao utilizar vacuômetro, jamais force a mangueira contra um conector de diâmetro muito maior. A mangueira distendida poderá dar origem a vazamentos. Use um adaptador inter- mediário se necessário. (i) TORQUE USANDO TORQUÍMETRO COM EXTENSÃO (1) Utilize a fórmula abaixo para calcular os valores de torque especificados em para situações de combinação do torquímetro com SST ou ferramenta de extensão. Fórmula T´= T x L2/(L1+ L2) NOTA: Se uma ferramenta de extensão ou SST for combinada com o torquímetro, e o torquímetro for usado para aperto conforme especificação de torque detalhada neste manual, o torque real será excessivo e os componentes serão danificados. 1 01-10 INTRODUÇÃO – INSTRUÇÕES PARA REPARAÇÕES 2. PARA VEÍCULOS EQUIPADOS COM AIRBAG O modelo HILUX está equipado com Sistemas SRS Airbag (SRS). ATENÇÃO: A negligência quanto às operações de serviço na seqüência correta poderá causar disparo acidental do sistema durante as operações de serviço, resultando possivelmente em acidente grave. Além disso, se houver algum erro durante a manutenção do sistema SRS, é possível que esse sistema deixe de funcionar adequadamente. Antes das operações de serviço (inclusive remoção ou instalação, inspeção ou subs- tituição de componentes), leia atentamente os itens abaixo. (a) DESCRIÇÃO GERAL (1) É difícil confirmar os sintomas de falha do airbag, portanto os Códigos de Diagnóstico (DTCs) são a fonte de informação mais importante no diagnóstico. Ao diagnosticar o airbag verifique sempre os códigos (DTCs), antes de desconectar o cabo negativo da bateria (Veja a página 05-499). (2) O trabalho deverá ser iniciado aproximadamente 90 segundos ou mais após a chave de ignição estar na posição OFF e o terminal negativo (-) tiver sido desconectado da bateria. (O airbag está equipado com uma fonte-reserva de energia, de forma que se o trabalho for iniciado no período de 90 segundos após a desconexão do terminal negativo (-) da bateria, o sistema poderá disparar). Quando o terminal negativo (-) for desconectado, a memória do relógio e sistemas de som será apagada. Portanto, antes de iniciar o trabalho, anote os dados da memória de ambos os sistemas. Ao terminar o trabalho, ajuste novamente o relógio e sistemas de som. ATENÇÃO Para evitar que a memória dos sistemas seja apagada, jamais use energia de reserva de outro veículo. A fonte de energia de reserva de outro veículo poderá acidentalmente ativar e disparar o airbag. (3) Em casos de colisões de pequeno porte, onde o airbag não tenha sido acionado, inspecione o conjunto do botão da buzina (Veja a página 60 – 15), e o conjunto do airbag do passageiro da frente (Veja a página 60 – 28), antes de dirigir novamente o veículo. (4) Jamais use componentes do airbag removidos de outro veículo. Nas substituições use sempre peças novas. (5) Antes de reparos, remova os conjuntos dos sensores do airbag, se os mesmos forem sujeitos a impacto. (6) Jamais desmonte e tente reparar o conjunto do sensor do airbag, conjunto do botão da buzina ou o conjunto do airbag do passageiro da frente. (7) Substitua o conjunto do sensor do airbag, conjunto do botão da buzina e o conjunto do airbag do passageiro da frente se: 1) forem danificados após quedas, ou 2) se apresentarem trincas, arranhões ou outros defeitos na carcaça, suporte ou conector. (8) Não exponha o conjunto do sensor do airbag, conjunto do botão da buzina, ou painel de instrumentos diretamente ao calor ou chamas. (9) Use voltímetro/ohmímetro de alta impedância (10 KW /V no mínimo) nos diagnósticos do circuito elétrico. (10) As etiquetas de informações estão anexadas nos componentes do airbag. Siga as recomendações. (11) Após completar os reparos, execute o teste da luz de advertência do airbag. (Veja página 05-493). (b) CABO ESPIRAL (No Interruptor de Combinação) (1) O volante da direção deverá estar devidamente fixado na coluna de direção com o cabo espiral em posição neutra, caso contrário poderá resultar em desconexão do cabo ou outros problemas. Veja a página 60-25 deste manual quanto à instalação correta do volante da direção.Marca 1 INTRODUÇÃO – INSTRUÇÕES PARA REPARAÇÕES 01-11 (c) CONJUNTO DO BOTÃO DA BUZINA (com Airbag) (1) Sempre coloque o botão da buzina removido ou um botão novo, com a superfície superior voltada para cima, conforme indicado na ilustração. Posicionar o botão voltado para baixo poderá resultar em acidente grave se o airbag for ativado. Além disso, não estoque qualquer objeto sobre o botão da buzina. (2) Jamais meça a resistência do disparador do airbag. Isto poderá acionar o sistema, e resultar em acidente grave. (3) Graxa ou qualquer outro tipo de detergente não deverá ser aplicado na almofada do volante de direção. (4) Estoque o conjunto do botão da buzina em ambiente onde a temperatura seja inferior a 93°C (200°F), livre de umidade ou ruídos elétricos. (5) Antes de iniciar os reparos que requeiram solda elétrica em qualquer lugar do veículo, solte o conector do ECU do airbag (4 pinos). Estes conectores contêm molas curtas. Esta característica reduz a possibilidade de disparo do airbag devido a entradas de corrente no anel do disparador. (6) Antes de inutilizar o veículo ou simplesmente o conjunto do botão da buzina, o airbag deverá ser acionado usando o SST (Veja a página 60-15). Execute a operação em local seguro distante de ruído elétrico. Exemplo: (d) CONJUNTO DO AIRBAG DO PASSAGEIRO DIANTEIRO (1) Sempre estoque um conjunto novo ou removido do airbag de modo que o sentido de inflagem do airbag se dê para cima conforme indicado na ilustração. Estocar o conjunto do airbag com o sentido de inflagem para baixo poderá causar acidente grave se o airbag inflar. (2) Jamais meça a resistência do disparador do airbag. Isto poderá acionar o sistema, e resultar em acidente grave. (3) Graxa ou qualquer outro tipo de detergente não deverá ser aplicado ao conjunto do airbag. (4) Estoque o airbag em ambiente onde a temperatura seja inferior a 93°C (200°F), livre de umidade ou ruídos elétricos. (5) Antes de iniciar os reparos que requeiram solda elétrica em qualquer lugar do veículo, solte o conector do ECU do airbag (4 pinos). Estes conectores contêm molas curtas. Esta característica reduz a possibilidade de disparo do airbag devido a entradas de corrente no anel do disparador. INCORRETOCORRETO JAMAIS USE UM OHMÍMETRO NO AIRBAG 1 01-12 INTRODUÇÃO – INSTRUÇÕES PARA REPARAÇÕES (6) Antes de inutilizar o veículo ou simplesmente o airbag, o airbag deverá ser acionado usando o SST (Veja a página 60-15). Execute a operação em local seguro distante de ruído elétrico. Exemplo: (e) CONJUNTO DO SENSOR DO AIRBAG (1) Jamais reutilize o conjunto do sensor do airbag envolvido em uma colisão que tenha ocorrido o disparo do airbag. (2) Os conectores do conjunto do sensor do airbag deverão ser conectados ou desconectados quando o sensor estiver montado no assoalho. Se os conectores forem conectados ou desconectados quando o sensor não estiver montado no assoalho poderá haver disparo acidental do sistema. (3) O trabalho deverá ser iniciado aproximadamente 90 segundos ou mais após a chave de ignição estar na posição OFF e o terminal negativo (-) tiver sido desconectado da bateria, mesmo que seja apenas para soltar os parafusos do conjunto do sensor do airbag. (f) CONECTOR E CHICOTE ELÉTRICO (1) O chicote elétrico do sistema airbag é integrado ao conjunto do chicote elétrico do painel de instrumentos. Todos os conectores para o sistema também são padronizados na cor amarela. Se houver desconexão do chicote elétrico do airbag ou se o conector for quebrado durante um acidente, repare ou substitua-o. INCORRETOCORRETO JAMAIS USE UM OHMÍMETRO NO AIRBAG 1 INTRODUÇÃO – INSTRUÇÕES PARA REPARAÇÕES 01-13 3. CONTROLE ELETRÔNICO (a) REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO CABO DA BATERIA (1) Antes de iniciar operações elétricas, desconecte o cabo do terminal negativo (-) da bateria para evitar danos às partes e aos cabos elétricos causados por curto-circuito. (2) Ao desconectar o cabo da bateria, desligue a chave de igni- ção e o interruptor de intensidade de luz, e solte completa- mente a porca do cabo da bateria. Execute essas opera- ções sem torcer ou alavancar o cabo. Desconecte o cabo. (3) Quando o terminal da bateria for removido, todas as memó- rias do relógio, ajuste do rádio, sistema de áudio, DTCs e outros dados serão apagadas. Portanto, antes da remoção anote os dados necessários. INCORRETO TerminalNegativo da Bateria (-) (b) MANUSEIO DE COMPONENTES ELETRÔNICOS (1) Não abra a tampa ou a caixa da ECU a menos que seja absolutamente indispensável. Se os terminais IC forem to- cados, o IC poderá ser destruído pela eletricidade estática. (2) Ao desconectar conectores elétricos, puxe o conector, nun- ca os cabos. (3) Seja cuidadoso para não deixar cair componentes elétricos, tais como sensores ou relés. Se caírem ao chão, estes com- ponentes deverão ser substituídos. (4) Ao utilizar vapor na limpeza do motor, proteja do contato com a água os componentes eletrônicos, filtro de ar e com- ponentes relacionados a emissões. (5) Jamais use apertadeiras de impacto para remover ou insta- lar interruptores ou sensores de temperatura. (6) Ao inspecionar a resistência de um conector do cabo elétrico, encaixe o terminal da sonda de teste cuidadosamente para não deformar os terminais do conector. Cabo 1 01-14 INTRODUÇÃO – INSTRUÇÕES PARA REPARAÇÕES 5. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DE COMPONENTES DO SISTEMA DE ADMISSÃO DO MOTOR (a) Se rebarbas de metal entrarem nas passagens de admissão, po- derão danificar o motor. (b) Ao remover e instalar componentes do sistema de admissão, vede a abertura dos componentes removidos do sistema e do motor. Utilize fita adesiva ou outro material apropriado. (c) Ao instalar componentes do sistema de admissão, certifique se de que não tenha havido a penetração de rebarbas de metal nos componentes instalado ou no motor. 6. MANUSEIO DE BRAÇADEIRAS DE MANGUEIRAS (a) Antes de remover a mangueira, verifique a posição da braçadei- ra, para garantir a reinstalação na posição original. (b) Substitua todas as braçadeiras deformadas ou danificadas, usando componente novo. (c) Ao reinstalar a mangueira, instale a braçadeira na mangueira onde há trilho para braçadeira. (d) Para braçadeira elástica, após a instalação, as lingüetas poderão ser alargadas, forçando no sentido da seta conforme indicado na ilustração. Braçadeira elástica 4. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DE COMPONENTES DO CONTROLE DE COMBUSTÍVEL (a) LOCAIS PARA A REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DE COMPONENTES DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL (1) Trabalhe em um local ventilado que não haja dispositivos de solda, retíficas, furadeiras, motores elétricos, fogões, ou quaisquer fontes de ignição. (2) Jamais faça as operações em locais como valetas de instalação ou proximidades devido à possibilidade de saturação de vapores de combustível nestes locais. (b) REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DE COMPONENTES DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL (1) Providencie um extintor de incêndio antes de iniciar a operação. (2) Para evitar a eletricidade estática, instale um cabo massa no equipamento de troca de combustível, veículo e tanque de combustível, e não pulverize água ao redor. Esteja atento ao executar operações nesta área, uma vez que as peças podem estar escorregadias. Não limpe a gasolina derramada com água, uma vez que poderá haver risco de incêndio devido à expansão da gasolina. (3) Evite utilizar motor elétrico, lâmpada elétrica de oficina ou outros equipamentos elétricos que possam gerar faíscas ou altas temperaturas. (4) Jamais use martelo de ferro, uma vez que faíscas poderão ser geradas. (5) Descarte os tecidos de oficina contaminados com combustível separadamente em depósitos apropriados. Trilho para braçadeira 1 INTRODUÇÃO – INSTRUÇÕES PARA REPARAÇÕES 01-15 7. PARA VEÍCULOS EQUIPADOS COM SISTEMA MÓVEL DE COMUNICAÇÃO (a) Instale a antena o mais distante possível da ECU e sensores dos sistemas eletrônicos do veículo. (b) Instale o dispositivo de alimentação da antena a no mínimo 20 cm (7,87pol.) da ECU e sensores dos sistemas elétricos do veí- culo. Para detalhes da ECU e localização dos sensores, veja a seção correspondente ao componente em questão. (c) Mantenha o dispositivo de alimentação e a antena tão separados quanto possíveis de outras fiações. Isto ajuda a evitar que sinais de equipamentos de comunicação afetem os equipamentos do veículo e vice-versa. (d) Verifique se a antena e dispositivo de alimentação estão ajusta- dos corretamente. (e) Não instale sistemas móveis de comunicação de alta potência. 8. PARA VEÍCULOS EQUIPADOS COM CONVERSOR CATALÍTICO CUIDADO: Se grandes quantidades de gasolina não queimada ou vapores de gasolina passarem para o interior do conversor, poderá haver superaquecimento do conversor, com riscos de incêndio. Evite esta condição, observando as precauções abaixo. (a) Use apenas gasolina sem chumbo. (b) Evite uso de marcha-lenta durante por mais de 20 minutos. (c) Evite teste de pontos de centelhamento. (1) Execute teste de pontos de centelhamento somente quando absolutamente necessário. Execute o teste o mais rapidamente possível. (2) Jamais acelere o motor durante o teste. (d) Evite medições prolongadas de compressão do motor. Medidas de compressão do motor deverão ser executadas o mais rapidamente possível. (e) Não deixe o motor funcionar quando o tanque de combustível estiver quase vazio. O motor poderá falhar e gerar carga extra no conversor. 1 01-16 INTRODUÇÃO – INSTRUÇÕES PARA REPARAÇÕES PONTOS DE LEVANTAMENTO E APOIO DO VEÍCULO 1. NOTAS SOBRE A CONDIÇÃO DO VEÍCULO DURANTE O LEVANTAMENTO (1) O veículo deverá estar descarregado antes do levantamento. Jamais use o macaco ou levante o veículo carregado com objetos pesados. (2) Ao remover componentes pesados tais como o motor e a transmissão, o centro de gravidade do veículo poderá ser alterado. Para estabilizar o veículo, coloque pesos de balanceamento para impedir que o veículo vire ou use macaco auxiliar para fixar a posição de apoio para levantamento. 2. NOTAS SOBRE O USO DE ELEVADOR DE 4 COLUNAS (a) Siga os procedimentos seguros descritos neste manual de instruções de levantamento. (b) Observe as medidas de precaução para evitar que a viga da roda livre danifique pneus ou rodas. (c) Use calços na roda para fixar o veículo. 3. NOTAS SOBRE O USO DE MACACO E CAVALETE (a) Faça a operação em superfície plana. Use sempre calços na roda. (b) Ajuste precisamente o macaco e o suporte rígido nas posições especificadas. (c) Ao levantar o veículo, primeiro solte o freio de estacionamento e posicione a alavanca de mudança na posição N. (d) Ao levantar o veículo inteiro: • Quando levantar as rodas dianteiras primeiro, certifique-se de que os calços estejam instalados atrás das rodas traseiras. • Quando levantar as rodas traseiras primeiro, certifique-se de que os calços estejam instalados em frente às rodas dianteiras. (e) Ao levantar apenas as rodas dianteiras ou traseiras do veículo: • Antes de levantar as rodas dianteiras, posicione os calços em ambos os lados das rodas traseiras. • Antes de levantar as rodas traseiras, posicione os calços em ambos os lados das rodas dianteiras. (f) Ao abaixar o veículo que somente teve as rodas dianteiras ou traseiras levantadas: • Antes de abaixar as rodas dianteiras, certifique-se de que os calços estejam instalados em frente às rodas traseiras. • Antes de abaixar as rodas traseiras, certifique-se de que os calços estejam instalados em atrás das rodas dianteiras. (g) A execução de quaisquer operações em um veículo levantado e apoiado somente pelo macaco é altamente arriscada, mesmo que a operação possa ser executada rapidamente. Suportes rígidos deverão ser utilizados para apoiar o veículo. 1 INTRODUÇÃO – INSTRUÇÕES PARA REPARAÇÕES 01-17 POSIÇÃO DO MACACO ----------------------------------------------------------- Extremidade dianteira ---------------------------- Centro da travessa Extremidade traseira ----------------------------- Centro do diferencial traseiro ATENÇÃO: Ao levantar a extremidade dianteira e traseira do veículo, certifique-se de que o veí- culo não esteja carregado com qualquer peso extra. POSIÇÃO DO SUPORTE Suporte rígido ------------------------------------------------------------------ Levantador tipo braço giratório --------------------------------------------- 2WD: Extremidade dianteira 4WD: Extremidade dianteira 1 01-18 INTRODUÇÃO – COMO DIAGNOSTICAR SISTEMASCONTROLADOS POR ECU COMO DIAGNOSTICAR SISTEMAS CONTROLADOS POR ECU INFORMAÇÕES GERAIS O veículo HILUX está equipado com muitos sistemas controlados por ECU. De maneira geral, um sistema controlado por ECU é considerado muito complexo, exigindo alto nível de conhecimento técnico e experiência durante o diagnósti- co. Entretanto, muitos procedimentos para verificação de problemas somente envolvem a inspeção dos circuitos do sistema controlado por ECU individualmente. Conhecimento adequado do sistema e conhecimentos básicos de eletricidade são suficientes para executar identificação de falhas eficientemente, diagnósticos precisos e os reparos necessários. Informações detalhadas e procedimentos para o diagnóstico nos principais sistemas controlados por ECU neste veículo estão descritos abaixo: PARA UTILIZAR O INTELLIGENT TESTER II • Antes de utilizar o Intelligent Tester II, leia atentamente o respectivo manual do operador. • Se não for possível a comunicação entre o Intelligent Tester e os sistemas controlados por ECU, após a conexão do cabo do Intelligent Tester ao DLC3 com a chave de ignição ligada e acionamento do dispositivo, haverá algum problema no lado do veículo ou do Intelligent Tester. (1) Se houver comunicação normal quando o Intelligent Tester for conectado a outro veículo, verifique a linha de conexão de dados de diagnóstico (Bus (+) line) ou circuito de alimentação da ECU no veículo. (2) Se a falta de comunicação persistir quando o Intelligent Tester for conectado a outro veículo, provavelmente a falha estará no próprio Intelligent Tester. Execute o procedimento de Auto-teste descrito no Manual do Operador do Intelligent Tester. Sistema Veja a página 1. Sistema ECD [1KD-FTV, 2KD-FTV] 05-1 2. Sistema ABS 05-332 3. Transmissão automática controlada eletronicamente (ECT) (A340) 05-407 4. Sistema Airbag 05-486 5. Sistema de áudio 05-561 6. Sistema de controle elétrico de vidros 05-616 7. Painel de instrumentos 05-654 8. Sistema central de travamento de portas 05-702 9. Sistema de travamento de portas por controle remoto 05-730 10. Sistema do imobilizador do motor 05-764 11. Sistema de alarme anti-furto 05-800 12. Sistema de controle de velocidade 05-848 1 INTRODUÇÃO – COMO DIAGNOSTICAR SISTEMAS CONTROLADOS POR ECU 01-19 1 VEÍCULO CONDUZIDO À OFICINA 2 ANÁLISE DA RECLAMAÇÃO DO CLIENTE COMO EXECUTAR DIAGNÓSTICOS RECOMENDAÇÃO: Os diagnósticos devem ser executados conforme os procedimentos abaixo. Nesta página apresentamos somente o procedimento básico. Os detalhes estão na próxima seção “Diagnóstico”, mostrando os métodos mais efetivos para cada circuito. Antes de iniciar o diagnóstico de um determinado circuito, confirme os procedimentos específicos para o circuito. (a) Pergunte ao cliente as condições e o ambiente em que a falha ocorreu. PRÓXIMO PRÓXIMO 4 CONFIRMAÇÃO DA FALHA E INSPEÇÃO DO CÓDIGO DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS (E REGISTROS DE FALHA) B Passe à etapa 6. A 5 TABELA DE CÓDIGOS DE DIAGNÓSTICO Passe à etapa 7. 6 TABELA DE SINTOMAS DE PROBLEMAS (a) Inspecione visualmente o chicote elétrico, conectores e fusíveis quanto à interrupção e curto-circuito. (b) Aqueça o motor à temperatura operacional normal. (c) Confirme os sintomas e as condições da falha, e verifique os códigos de falha. Resultado: (a) Inspecione os resultados obtidos na etapa 4. Próximo, confirme o código na tabela de código de diagnóstico. Consulte a coluna “Área de Falha” para a lista das prováveis causas de falhas para circuitos ou componentes. (a) Inspecione os resultados obtidos na etapa 4. A seguir, confirme o sintoma na tabela de sintomas de problema. Consulte a coluna “Área Suspeita” para a lista das prováveis causas de falhas para circuitos ou componentes. Resultado Passe à etapa Há DTC A Não há DTC B PRÓXIMO PRÓXIMO 3 INSPEÇÃO DA VOLTAGEM DA BATERIA Voltagem: 10 – 14 V Se a voltagem estiver abaixo de 11V, carregue novamente ou substitua a bateria antes de prosseguir. PRÓXIMO 1 01-20 INTRODUÇÃO – COMO DIAGNOSTICAR SISTEMAS CONTROLADOS POR ECU (a) Após completar os reparos, confirme se a falha foi eliminada. Se a falha não houver recorrência, execute o teste de confirmação nas mesmas condições e ambiente iniciais em que a falha ocorreu pela primeira vez. 9 TESTE DE CONFIRMAÇÃO FIM 8 REPARE OU SUBSTITUA (a) Repare ou substitua circuitos ou componentes que apresentaram falhas. PRÓXIMO PRÓXIMO 7 INSPEÇÃO DO CIRCUITO OU INSPEÇÃO DE COMPONENTES (a) Confirme a falha no circuito ou componentes. PRÓXIMO 1 INTRODUÇÃO – COMO DIAGNOSTICAR SISTEMAS CONTROLADOS POR ECU 01-21 ANÁLISE DE RECLAMAÇÕES DO CLIENTE RECOMENDAÇÃO: � No diagnóstico, os sintomas de reclamações devem ser identificados com exatidão. Idéias pré-concebidas devem ser inutilizadas, para se chegar ao julgamento correto. Para se determinar exatamente os sintomas da falha, é muito importante fazer ao cliente, perguntas sobre a falha e as condições em que a mesma ocorreu. � O máximo de informações possíveis devem ser coletadas para referência. As falhas anteriores que pareciam não ter relação com a falha, em alguns casos também podem ajudar. Na seção “Diagnóstico” é apresentado para cada sistema, uma folha de Inspeção de Análise de Reclamações de Clientes. � Os cinco itens abaixo são pontos importantes na análise de falhas Pontos Importantes na Análise das Reclamações do Cliente • O Quê _________ Modelo do veículo, designação do sistema • Quando ________ Data, hora, freqüência da ocorrência • Onde __________ Condições da pista • Em que condições? __________ Veículo em movimento, condições de condução do veículo, condições atmosféricas • Como aconteceu? ___________ Sintomas da falha INSPEÇÃO DE ANÁLISE DE RECLAMAÇÃO DE CLIENTE Nome do InspetorFolha de Inspeção de SISTEMA AIRBAG Nome do Cliente Nº de identificação do veículo Data da produção Nº da placa de licença Data de Entrada do Veículo Quilometragem km/milhas Exemplo: / / / / Data da Primeira Ocorrência � Bom � Nublado � Chuva � Neve � Outros / / Tempo Temperatura externa Aproximadamente Funcionamento do Veículo � Partida � Marcha-lenta � Dirigindo em: [ � Velocidade Constante � Aceleração � Desaceleração � Outros ] 1 01-22 INTRODUÇÃO – COMO DIAGNOSTICAR SISTEMAS CONTROLADOS POR ECU CONFIRMAÇÃO DO SINTOMA E LEITURA DOS CÓDIGOS DE DIAGNÓSTICO RECOMENDAÇÃO: O sistema de diagnóstico HILUX inclui várias funções. � A primeira função é a inspeção dos Códigos de Diagnóstico (DTC). DTC é um código gravado na memória da ECU quando uma falha ocorre nos sistemas controlados pela ECU. Em uma inspeção de DTC, um DTC referente à falha poderá ser inspecionado pelo técnico durante o diagnóstico. � Uma função adicional é a Inspeção dos Sinais de Entradas, que verifica se os vários interruptores estão transmi- tindo corretamente as informações à ECU. Através destas funções, reduzem-se as áreas de falhas, e o diagnóstico pode ser executado com maior eficiência. As funções de diagnóstico estão incorporadas nos seguintes sistemas do veículo HILUX: Sistema Sistema ECD [1KD-FTV, 2KD-FTV] � � � Sistema ABS � � � Transmissão Automática Controlada � Eletronicamente [ECT] [A340F] � � Sistema Airbag � – – Sistema de Áudio � – – Painel de Instrumentos – – � Sistema do Imobilizador do Motor � – � Sistema de Controle de Velocidade � – � Inspeção do Código de Diagnóstico Inspeção do Sinal de Entra- da (Inspeção dos Sensores) Modo de Teste de Diagnóstico (Teste Ativo) (com Modo de Diagnóstico) • Na fase de inspeção de DTC, é muito importante determinar se a falha indicada pelo código: 1) ainda está ocorren- do, ou 2) se ocorreu somente no passado, e foi reparada. Além disso, o DTC deve ser comparado ao sintoma de falhas para verificar se existe relação entre eles. Por esta razão, os códigos de falhas devem ser verificados antes e depois da confirmação do sintoma (por exemplo, se o sintoma de falha existe ou não), para determinar as condições do sistema no momento, conforme indicado no fluxograma abaixo. • Jamais negligenciea inspeção de DTC. A não observância deste procedimento, em alguns casos, poderá resultar em diagnóstico desnecessário para sistemas com funcionamento normal, bem como em reparos não relacionados com a falha. Portanto, siga os procedimentos listados no fluxograma abaixo na seqüência correta. • O fluxograma abaixo detalha como proceder a diagnóstico a partir da inspeção dos DTCs. As instruções deste fluxograma indicam o proceder no diagnóstico do DTC bem como no diagnóstico de cada sintoma de falhas. 1 INSPEÇÃO DO CÓDIGO DE FALHA 2 REGISTRO E CANCELAMENTO DOS CÓDIGOS APRESENTADOS PRÓXIMO PRÓXIMO (com Modo de Diagnóstico) 1 INTRODUÇÃO – COMO DIAGNOSTICAR SISTEMAS CONTROLADOS POR ECU 01-23 3 CONFIRMAÇÃO DO SINTOMA B Passe à etapa 5. A 4 SIMULAÇÃO DO TESTE USANDO OS MÉTODOS DE SIMULAÇÃO DE SINTOMAS Resultado: PRÓXIMO 5 INSPEÇÃO DO DTC B DETECÇÃO DO PROBLEMA INDICADO PELO DTC A 6 CONFIRMAÇÃO DO SINTOMA O problema persiste em local diferente do circuito de diagnóstico (o DTC apresentado primeiramente é referente a problema no passado ou a problema secundário). A apresentação de códigos na fase inicial, significa que no passado, pode ter ocorrido falha no chicote elétrico ou conector do circuito em questão. Portanto, inspecione o chicote elétrico e conectores (Veja a página 01-29). B SISTEMA NORMAL A IDENTIFICAÇÃO DE CADA SINTOMA DO PROBLEMA Resultado: Resultado: Resultado Passe à etapa Não há sintomas de falhas A Há sintomas de falhas B Resultado Passe à etapa Não há DTC A Há DTC B Resultado Passe à etapa Há sintomas de falhas A Não há sintomas de falhas B 1 01-24 INTRODUÇÃO – COMO DIAGNOSTICAR SISTEMAS CONTROLADOS POR ECU Dê uma sacudidela Falha Aplique leve vibração Balance levemente SIMULAÇÃO DO SINTOMA RECOMENDAÇÃO: A fase mais difícil no diagnóstico é aquela em que não há sintomas de falhas. Em tais casos, deve ser feita no veículo, uma análise criteriosa da falha apresentada pelo cliente, seguida de uma simulação das mesmas condições e ambiente de ocorrência da mesma. Independente de quão experiente ou capacitado seja o técnico, a execução do diagnóstico sem a confirmação dos sintomas poderá resultar em negligência de reparos importantes, e erros ou atrasos. Por exemplo: Alguma falha que ocorra apenas com motor frio, ou devido à vibração na pista, com veículo em movimento, não poderá ser determinada em condições de motor aquecido ou veículo parado. Vibrações, aquecimento ou penetração de água (umidade) são falhas de difícil reprodução. Os testes de simulação de sintomas abaixo são substitutos eficientes para essas condições e podem ser executados com o veículo parado. Pontos Importantes no teste de simulação de sintomas: No teste de simulação de sintomas de falhas, os sintomas, a área que apresenta a falha, bem como as peças devem confirmadas. Para isso, antes de iniciar este teste, identifique os circuitos que provavelmente estejam apresentando falhas e conecte um Intelligent Tester. Depois disso, execute o teste de simulação, determine se o circuito testado está normal e confirme os sintomas. Veja a tabela de sintomas para todos os sistemas, para reduzir e identificar as causas possíveis. 1. MÉTODO DE VIBRAÇÃO: Quando a vibração parece ser a causa principal. (a) PEÇAS E SENSORES (1) Com os dedos, aplique uma leve vibração ao sensor consi- derado causa da falha, e verifique se a falha ocorre. NOTA: A aplicação de forte vibração em relés poderá ocasionar in- terrupção. (b) CONECTORES (1) Dê uma sacudidela no conector nas posições vertical e horizontal. (c) CHICOTE ELÉTRICO (1) Dê uma sacudidela no chicote elétrico nas posições verti- cal e horizontal. RECOMENDAÇÃO: A junta do conector e fulcro de vibração, são locais que devem ser criteriosamente inspecionados. 2 MÉTODO DE AQUECIMENTO: Quando a falha parece ocorrer quando a área suspeita está aquecida. (a) Usando secador de cabelo ou similar, aqueça o componente que provavelmente seja a causa da falha. Verifique se a falha ocorre. NOTA: • Não aqueça em temperatura superior a 60°C (140°F). Exceder essa temperatura poderá danificar os componentes. • Não aplique calor diretamente às peças da ECU. 1 INTRODUÇÃO – COMO DIAGNOSTICAR SISTEMAS CONTROLADOS POR ECU 01-25 3. MÉTODO DE ASPERSÃO DE ÁGUA: Quando a falha parece ocorrer em dias chuvosos ou sob condição de muita umidade. (a) Borrife água ao veículo e observe se a falha ocorre. OBSERVAÇÃO: • Jamais aplique água diretamente dentro do compartimento do motor. Indiretamente altere a temperatura e umidade, pul- verizando água na superfície dianteira do radiador. • Jamais aplique água diretamente sobre componentes eletrônicos. RECOMENDAÇÃO: Se o veículo tem ou teve um problema de vazamento, o vazamento de água pode ter danificado a ECU ou conectores. Procure por evidências de corrosão e curto-circuito. Seja cauteloso durante o teste com água. 4. MÉTODO DE CARGA ELÉTRICA EXCESSIVA: Quando a falha parece ocorrer em condições de carga elétrica excessiva. (a) Acione o ventilador do aquecedor, faróis, desembaçador do vidro traseiro, e todos os outros acessórios elétricos. Verifique se a falha ocorre. ON 1 01-26 INTRODUÇÃO – COMO DIAGNOSTICAR SISTEMAS CONTROLADOS POR ECU TABELA DE CÓDIGO DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS Use os códigos de diagnóstico de falhas (DTCs) (da inspeção de DTC) indicados na tabela abaixo para determinar a área da falha e o procedimento de inspeção apropriado. A tabela de códigos referentes ao sistema do airbag é apresentada abaixo como exemplo: TABELA DE CÓDIGO DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS Se um código de falhas for apresentado durante a fase de inspeção de códigos, verifique o circuito correspon- dente ao código, conforme a tabela abaixo. Procure a página para o referido circuito. • Código nº Indica código de falha. • Página ou Instruções Indica a página onde está descrito o procedimento de inspeção para cada circuito, ou apresenta instruções para verificações e reparos. • Item de Detecção Indica o sistema da falha ou deta- lhes do problema. • Área de falha Indica a área suspeita para a falha. • Almofada do volante da direção (disparador) • Cabo Espiral • Conjunto do sensor do airbag • Chicote elétrico B0103/12 (05-132) • Curto no circuito do disparador D (com B+) • Conjunto do airbag do passageiro da fren- te (disparador) • Conjunto do sensor do airbag • Chicote elétrico B0105/53 (05-136) • Curto no circuito do disparador P B0106/54 • Interrupção no circuito do disparador P • Conjunto do airbag do passageiro da fren- te (disparador) • Conjunto do sensor do airbag • Chicote elétrico • Conjunto do airbag do passageiro da frente (disparador) • Conjunto do sensor do airbag • Chicote elétrico Nº DTC (Veja a página) Item para Detecção Área de Falha Luz de Advertência SRS B0100/13 (05-119) • Curto no circuito do disparador D • Almofada do volante da direção (disparador) • Cabo Espiral • Conjunto do sensor do airbag • Chicote elétrico ACESA B0101/14 (05-124) • Interrupção no circuito do disparador D • Almofada do volante da direção (disparador) • Cabo Espiral • Conjunto do sensor do airbag • Chicote elétrico • Curto no circuito do disparador D (com a massa)B0102/11 (05-128) • Almofada do volante da direção (disparador) • Cabo Espiral • Conjunto do sensor do airbag • Chicote elétrico ACESA ACESA ACESA ACESA ACESA 1 INTRODUÇÃO – COMO DIAGNOSTICAR SISTEMAS CONTROLADOS POR ECU 01-27 TABELA DE SINTOMAS DE FALHAS As peças ou circuitos suspeitos para cada sintoma são apresentados na tabela abaixo. Use esta tabela para diagnosti- car falhas, quando durante a fase da inspeção do DTC, um código “Normal” for apresentado e a falha persistir. Os números da tabela indicam a seqüência para verificação de circuitos ou peças. RECOMENDAÇÃO: Em alguns casos, quando a falha não for detectada pelo sistema de diagnóstico, embora os sintomas existam, conside- re como ocorrência fora da faixa de detecção do sistema de diagnóstico, ou falha existente em outro sistema. TABELA DE SINTOMAS DE FALHASRECOMENDAÇÃO: Inspecione o “Fusível” e o “Relé” antes da confirmação da área suspeita na tabela abaixo (veja página 68-1). Veja a páginaSintoma Área Suspeita • Sintoma da Falha • Circuito ou Nome da Peça Indica o circuito ou nome da peça que devem ser inspecionados. • Página Indica a página do fluxograma corres- pondente a cada circuito. • Seqüência da Inspeção do Circuito Indica a seqüência para verificação de circuitos. 1. Circuito da fonte de alimentação (Conjunto 05-1267 do mostrador de informação múltipla) 2. Mostrador de informação múltipla 67-7 1. Circuito da luz de advertência do airbag 05-1277 (Conjunto do mostrador de informação múltipla) 2. Conjunto do mostrador de informação múltipla 67-7 1. Circuito do interruptor da almofada de direção 05-1183 2. Circuito AVC-LAN (Conjunto do receptor do 05-1303 do rádio - Conjunto do mostrador de informação múltipla) 3. Conjunto do receptor do rádio 67-5 4. Conjunto do mostrador de informação múltipla 67-7 Tela preta O sistema de navegação não funciona A função de ajuste de intensidade de iluminação não funciona à noite 1 01-28 INTRODUÇÃO – COMO DIAGNOSTICAR SISTEMAS CONTROLADOS POR ECU INSPEÇÃO DO CIRCUITO Como ler e usar cada página. • Diagrama Elétrico Apresenta o diagrama elétrico do circuito. Use este diagrama junto ao DIAGRAMA DA FIAÇÃO ELÉTRICA para compreender bem o circuito. As cores para a fiação elétrica são indicadas em ordem alfabética B = Preto, L = Azul, R = Vermelho, BR = Mar- rom, LG = Verde Claro, V = Violeta, G = Verde, O = Laranja, W = Branco, GR = Cinza, P = Rosa, Y = Amarelo, SB = Azul Celeste A primeira letra indica a cor básica para o cabo e a segunda letra indica a cor da listra. • Procedimento de Inspeção Use o procedimento de inspeção para de- terminar se o circuito está normal ou anor- mal. E neste caso, use-o para determinar se o problema está localizado nos sensores, atuadores, chicote elétrico ou ECU. • Descrição do Circuito Explicação do funcionamento e função princi- pal do circuito e seus componentes. • Nº do DTC e item de detecção • Indica o DTC, parâmetro para gravação de DTC e falha suspeita. • Indica a condição do conector da ECU durante a inspeção. O conector inspecionado é desco-nectado. Na ilustração sobre verifica- ções entre um conector e a massa da carroçaria, as in- formações sobre a massa da carroçaria não estão especificadas. O conector sendo ins- pecionado é conectado. As conexões do dispositivo de teste são indicadas por (+), (-) após a identificação dos terminais. DTC P0500/42 FALHA NO SENSOR DE VELOCIDADE DO VEÍCULO DESCRIÇÃO DO CIRCUITO O circuito do sensor de velocidade do veículo emite um sinal de 4 pulsos em cada revolução do eixo do rotor, que é rotacionado pelo eixo de saída da transmissão através da engrenagem movida. A seguir, o circuito de forma no painel de instrumentos converte o sinal em forma de onda retangular mais precisa e o transmite à ECU. Com base na freqüência destes sinais de pulso, a ECU determina a velocidade do motor. 05-292 DIAGNÓSTICO – SISTEMA EFI (3ZZ-FE) Sensor de velocidade do veículo nº 1 4-pulsos 4-pulsos Painel de instrumentos Transmissão ECU do motor DIAGRAMA ELÉTRICO Painel de instrumentos ECU do motor Conector de junção J9 DTC nº Condição para Detecção do DTC Área de Falha P0500/42 Durante a condução do veículo, nenhum sinal do sensor de velocidade para a ECU do motor (lógica de detecção de 2 etapas) • Painel de instrumentos • Interrupção ou curto-circuito no circuito do sensor de velocidade do veículo nº 1 • Sensor de velocidade do veículo nº 1 • ECU do motor DIAGNÓSTICO – SISTEMA EFI (3ZZ-FE) 05-293 PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO (a) Selecione monitoramento de dados no Intelligent Tester. (b) Execute o teste de estrada. (c) Anote a velocidade do veículo indicada no Intelligent Tester. RESULTADO: A mesma indicação de velocidade mostrada no velocímetro. NG SUBSTITUA O CONJUNTO DOS INSTRUMENTOS (a) Verifique a forma da onda. RECOMENDAÇÃO: Usando a função de osciloscópio do Intelligent Tester, é possível fazer a inspeção entre a ECU e o sensor de detonação. A forma da onda conforme indicado na ilus- tração é um exemplo sem ruídos e batidas. (1) Conecte o Intelligent Tester entre os terminais SPD do conector E7 da ECU e E1 do conector E8 da ECU. (2) Selecione a função de osciloscópio no Intelligent Tester. (Consulte o manual do Intelligent Tester para instruções operacionais). RESULTADO: Voltagem intermitente Gire a roda RECOMENDAÇÃO: � A amplitude diminui em relação ao aumento da rotação do motor. ITEM CONTEÚDO TERMINAL SPD ⇔ E1 REGULAGEM DO EQUIPAMENTO 5V/DIV, 20ms/DIV CONDIÇÃO Funcionando a 20 km/h OK INSPECIONE E SUBSTITUA A ECU NG 1 ANOTE O VALOR DE VELOCIDADE DO VEÍCULO (FUNCIONAMENTO DO VELOCÍMETRO) 2 INSPECIONE A ECU OK 1 INTRODUÇÃO – COMO DIAGNOSTICAR SISTEMAS CONTROLADOS POR ECU 01-29 (b) MANUSEIO DO CONECTOR (1) Ao remover o conector, primeiro pressione as metades cor- respondentes para soltar a trava, aperte a garra de travamento e separe o conector. (2) Ao remover o conector, não puxe o chicote elétrico. Segure o conector com a mão e separe-o. (3) Antes de fixar o conector, verifique-o quanto a deformações, danos, folgas ou falta de terminais. (4) Ao fixar o conector, pressione firmemente até que seja ou- vido um “clique”. (5) Para testar um conector usando o Intelligent Tester TOYOTA, faça-o pelo lado traseiro (lado do chicote elétrico) usando um mini-cabo de teste. NOTA: � O conector à prova d’água não pode ser verificado por trás, inspecione-o conectando o chicote elétrico secundário. � Não danifique os terminais movendo a haste inserida do dis- positivo de teste. (c) INSPEÇÃO DO CONECTOR (1) Inspeção com o conector fixado: Apertando os dois conectores, verifique a condição de in- serção e eficiência de travamento. PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE UM CIRCUITO ELETRÔNICO 1. INSPEÇÃO BÁSICA (a) MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE COMPONENTES ELETRÔNICOS (1) Exceto quando especificado, toda resistência é medida em temperatura ambiente 20 °C (68 °F). A resistência poderá apresentar valores fora da especificação se for medida em temperaturas altas, por exemplo, imediata- mente após a condução do veículo. As medições somente deverão ser feitas com o motor frio. (2) Inspeção com conector removido: Verifique puxando levemente o chicote elétrico por trás do conector. Procure por terminais soltos ou faltando, folga no cravamento ou núcleo de cabo quebrado. Verifique visualmente se há corrosão, rebarba metálica, umi- dade e empenamento de terminal, oxidação, mistura de objeto estranho, deformação de terminal. Núcleo de cabo quebrado INCORRETO CORRETO Folga no cravamento Puxe levemente Deformação do terminal INCORRETO 1 01-30 INTRODUÇÃO – COMO DIAGNOSTICAR SISTEMAS CONTROLADOS POR ECU (3) Verificação da pressão de contato do terminal: Prepare o mesmo terminal macho de reserva. Insira-o a um terminal fêmea, e verifique a voltagem ao inseri-lo e após o acoplamento. NOTA: Para testar um terminal fêmea folheado a ouro, use um terminal macho folheado a ouro. (e) MANUSEIO DO CHICOTE ELÉTRICO (1) Para remover o chicote elétrico, verifique a fiação e a cravagem antes da remoção, para garantir a reinstalação correta na posição original. (2) Jamais torça, puxe ou distenda o chicote elétrico além do necessário. (3) Jamais permita o contato do chicote elétrico com altas tem- peraturas, objetos giratórios, móveis, vibrações ou bordas cortantes. Evite o contato com extremidades de painéis, pontas de parafusos, e outros objetos cortantes. (4) Ao instalar peças, certifique-se de que o chicote elétrico esteja fora do curso das peças. (5) Jamais quebre ou corte o revestimento do chicote elétrico. Se estiver quebrado ou cortado, substitua ou fixe com fita plástica ou semelhante. (d) MÉTODO DE REPARO DE TERMINAL DE CONECTOR (1) Se houver sujeira no terminal, limpe o ponto de contato usando pistola de ar comprimido ou tecido. Não faça poli- mento no ponto de contato usando lixa de papeluma vez que a metalização poderá ser removida. (2) Se a pressão de contato apresentar anormalidades, substi- tua o terminal fêmea. Se o terminal macho no lado da peça for folheado a ouro (dourado), use o terminal fêmea folhea- do a ouro e se for folheado a prata (prateado), use o termi- nal fêmea folheada a prata. (3) Terminais danificados, deformados ou corroídos deverão ser substituídos. Se o terminal não trava no alojamento , o alojamento deverá ser substituído. 2. INSPEÇÃO DE INTERRUPÇÃO DE CIRCUITO (a) Para inspecionar interrupção de circuito no chicote elétrico na Fig. 1, execute (b) Inspeção da resistência ou (c) Inspeção da Voltagem, para identificar a área. Terminal igual ao terminal macho CORRETO INCORRETO INCORRETO INTERRUPÇÃO INCORRETO INCORRETO Fig. 1 Sensor 1 INTRODUÇÃO – COMO DIAGNOSTICAR SISTEMAS CONTROLADOS POR ECU 01-31 (b) Verifique a resistência. (1) Solte os conectores “A” e “C” e meça a resistência entre os conectores. Padrão (Figura 2): RECOMENDAÇÃO: Meça a resistência balançando levemente o chicote elétrico no senti- do horizontal e vertical. Se o resultado corresponder ao exemplo acima, há interrupção de cir- cuito entre o terminal 1 do conector “A” e terminal 1 o conector “C”. (2) Solte o conector “B” e meça a resistência entre os conectores. Padrão (Figura 3): Se o resultado corresponder ao exemplo acima, há interrupção de cir- cuito entre o terminal 1 do conector “B2” e o terminal 1 o conector “C”. Se o resultado corresponder ao exemplo acima, há interrupção no cir- cuito do chicote elétrico entre o terminal 1 do conector “B” e o terminal 1 o conector “C”. Conexão no Intelligent Tester Condição Especificada Terminal 1 do conector "A" – 10 kΩ ou acima Terminal 1 do conector "C" Terminal 2 do conector "A" – Abaixo de 1Ω Terminal 2 do conector "C" Conexão no Intelligent Tester Condição Especificada Terminal 1 do conector "A" – Abaixo de 1Ω Terminal 1 do conector "B1" Terminal 1 do conector "B2" – 10 kΩ ou acima Terminal 1 do conector "C" Conexão no Intelligent Tester Condição Especificada Terminal 1 do conector "A" – 5 V Massa da carroçaria Terminal 1 do conector "B" – 5 V Massa da carroçaria Terminal 1 do conector "C" – 0 VMassa da carroçaria (c) Verifique a voltagem. (1) Num circuito onde haja voltagem aplicada no terminal do conector ECU, a interrupção de circuito pode ser inspecionada através de teste de voltagem. Figura 4: Com os conectores ainda fixados, meça a voltagem entre a massa da carroçaria e esses terminais (na seguinte ordem): 1) o terminal 1 do conector “A” 2) o terminal 1 do conector B, e 3) e o terminal 1 do conector “C”. Padrão (Figura 4): Sensor Sensor Sensor Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4 1 01-32 INTRODUÇÃO – COMO DIAGNOSTICAR SISTEMAS CONTROLADOS POR ECU CURTO- CIRCUITO 3. INSPEÇÃO DE CURTO-CIRCUITO (a) Se o chicote elétrico estiver em curto-circuito com a massa, con- forme a Fig. 5, identifique a seção testando a resistência com a massa da carroçaria (abaixo). (b) Verifique a resistência com a massa da carroçaria. (1) Solte os conectores “A” e “C” e meça a resistência. Padrão: (Figura 6): Meça a resistência balançando levemente o chicote elétrico no senti- do horizontal e vertical. Se o resultado corresponder ao exemplo acima, há um curto-circuito entre o terminal 1 do conector “A” e terminal 1 o conector “C”. Conexão no Intelligent Tester Condição Especificada Terminal 1 do conector "A" – Abaixo de 1Ω Massa da carroçaria Terminal 2 do conector "A" – 10 kΩ ou acima Massa da carroçaria Se o resultado corresponder ao exemplo acima, há um curto-circuito entre o terminal 1 do conector “B2” e terminal 1 o conector “C”. 4. INSPECIONE E SUBSTITUA A ECU NOTA: • O conector não deverá ser desconectado da ECU. Inicie a inspeção do conector por trás do conector no lado do chico- te elétrico. • Quando a condição de medição não estiver especificada, inspecione com o motor desligado e com a chave de ignição posicionada em ON. • Verifique se os conectores estão totalmente assentados. Ve- rifique quanto a folgas, corrosão e cabos elétricos rompi- dos. (a) Primeiramente inspecione o circuito da massa da ECU. Se esti- ver defeituoso, repare-o. Se estiver normal, pode ser defeito da ECU. Temporariamente substitua-a por unidade em boas condi- ções e verifique se os sintomas persistem. SE os sintomas dei- xarem de existir, substitua a ECU original. Conexão no Intelligent Tester Condição Especificada Terminal 1 do conector "A" – 10 kΩ ou acima Massa da carroçaria Terminal 1 do conector "B2" – Abaixo de 1Ω Massa da carroçaria Sensor Sensor (2) Solte o conector “B” e meça a resistência. Padrão: (Figura 7): Fig. 5 Fig. 6 Fig. 7 1 INTRODUÇÃO – COMO DIAGNOSTICAR SISTEMAS CONTROLADOS POR ECU 01-33 Massa Exemplo Massa Lado da ECU Lado do Chicote Elétrico Massa (1) Meça a resistência entre o terminal massa da ECU e a massa da carroçaria. Padrão: Abaixo de 1 Ω (2) Desfaça a conexão da ECU, verifique os terminais massa do lado da ECU e lado do chicote elétrico, quanto a empenamento, corrosão ou objetos estranhos. Por fim, veri- fique a pressão de contato dos terminais fêmea. 1 01-34 INTRODUÇÃO – TERMOS TERMOS ABREVIAÇÕES UTILIZADAS NESTE MANUAL Abreviações Significado ABS Sistema de Freio Anti-blocante A/C Ar Condicionado AC Corrente Alternada ACC Acessórios ACIS Sistema de Indução de Controle Acústico ACM Coxim do Motor com Controle Ativo ACSD Dispositivo Automático de Partida a Frio ADD Diferencial de Desconexão Automática A/F Relação Ar/Combustível AHC Suspensão com Controle Ativo de Altura ALR Retrator Automático de Travamento ALT Alternador AMP Amplificador ANT Antena APPROX. Aproximadamente ASSY Conjunto A/T, ATM Transmissão Automática ATF Fluido para Transmissão Automática AUTO Automático AUX Auxiliar AVG Médio AVS Suspensão Variável Adaptativa B+ Voltagem da Bateria BA Freio Assistido BACS Sistema Auxiliar de Compensação de Altitude BAT Bateria BDC Ponto Morto Superior B/L Nível Duplo B/S Relação Diâmetro-deslocamento (do êmbolo) BTDC Antes do Ponto Morto Superior BVSV Válvula Bimetálica Comutadora de Vácuo CB Disjuntor de Circuito CCo Conversor Catalítico para Oxidação CD Compact Disc CF Força de Trajetória Angular CG Centro de Gravidade CH Canal CKD Totalmente Desmontado COMB. Combinado CPE Coupe CPS Sensor de Pressão de Combustão CPU Processador Central CRS Sistema de Segurança para Crianças 1 INTRODUÇÃO – TERMOS 01-35 CTR Central C/V Válvula de Retenção CV Válvula de Controle CW Peso em Ordem de Marcha DC Corrente Contínua DEF Desembaçador DFL Defletor DIFF Diferencial DIFF. LOCK Trava do Diferencial D/INJ Injeção Direta DLC Conector da Linha de Dados DLI Ignição sem Distribuidor DOHC Árvore de comando Dupla no Cabeçote DP Dash Pot DS Dead Soak (Afogamento) DSP Processador de Sinal Digital DTC Código de diagnóstico DVD Disco Digital Versátil EBD Distribuição da Força do Freio Elétrico EC Eletrocrômico ECAM Sistema de Medição e Controle do Motor ECD Sistema de Controle Eletrônico Diesel ECDY Dinamômetro de Corrente Eddy ECT Transmissão Controlada Eletronicamente ECU Unidade Eletrônica de Controle ED Revestimento Aplicado por Eletro Deposição EDU Unidade Eletrônica de Condução EDIC Controle de Injeção Elétrica Diesel EFI Injeção Eletrônica de Combustível E/G Motor EGR Recirculação dos Gases do Escapamento EGR-VM Modulador EGR a Vácuo ELR Retrator de Travamento de Emergência EMPS Direção Assistida com Motor Elétrico ENG Motor ESA Avanço Eletrônico da Centelha ETCS-i Sistema Eletrônico Inteligente de Controle da Aceleração EVAP Controle das Emissões Evaporativas EVP Evaporador E-VRV Válvula Elétrica Reguladora de Vácuo EX Escapamento FE Economia de Combustível F/F Motor Dianteiro, Tração Dianteira F/G Medidor de Combustível FIPG Junta Formada no Local FL Conexão Fusível F/P Bomba de Combustível FPU Aumento na Pressão do Combustível 1 01-36 INTRODUÇÃO – TERMOS FR Extremidade DianteiraF/W Volante da Direção FW/D Amortecedor do Volante do Motor FWD Tração nas Rodas Dianteiras GAS Gasolina GND Massa GPS Sistema de Posicionamento Global HAC Compensador de Alta Altitude H/B Hatchback H-Fuse Fusível de Alta Corrente HI Alto HID Descarga de Alta Intensidade (Farol) HSG Carcaça HT Teto Rígido HWS Sistema de Pára-brisa Aquecido IC Circuito Integrado IDI Injeção Indireta Diesel IFS Suspensão dianteira independente IG Ignição IIA Conjunto de Ignição Integrada IN Admissão (Coletor, Válvula) INT Intermitente I/P Painel de Instrumentos IRS Suspensão Traseira Independente ISC Controle da Rotação na Marcha-lenta IRS Suspensão traseira independente J/B Bloco de Junção J/C Conector de Junção KD Kick down (acelerar até o fundo, rápida e brevemente) LAN Rede de Área Local LB Liftback LCD Monitor de Cristal Líquido LED Diodo Emissor de Luz LH Lado Esquerdo LHD Volante da Direção no Lado Esquerdo L/H/W Comprimento, Altura, Largura LLC Líquido de Arrefecimento de Longa Duração LNG Gás Natural Liqüefeito LO Baixo LPG Gás Liqüefeito de Petróleo LSD Diferencial de Escorregamento Limitado LSP & PV Válvula de Derivação e Sensora Proporcionadora de Carga LSPV Válvula Proporcionadora Sensora de Carga MAP Pressão Absoluta no Coletor MÁX Máximo MIC Microfone MIL Lâmpada Indicadora de Falhas MIN Mínimo 1 INTRODUÇÃO – TERMOS 01-37 MG1 Alternador do Motor No. 1 MG2 Alternador do Motor No. 2 MP Multiuso MPI Injeção de Combustível Eletrônica Multiport MPX Sistema de Comunicação Multiplex M/T, MTM Transmissão Manual MT Coxim MTG Montagem N Neutral NA Aspiração Natural No. Número O2S Sensor de Oxigênio O/D Sobremarcha OEM Fabricante do Equipamento Original - Montadora OHC Eixo de Comando no Cabeçote OHV Válvula no Cabeçote OPT Opção ORVR Recuperação de Vapores Reabastecimento a Bordo O/S Sobremedida P & BV Válvula de Derivação e Proporcionadora PCS Sistema de Controle de Força PCV Ventilação Positiva do Cárter PKB Freio de Estacionamento PPS Direção Hidráulica (Assistida) Progressiva PS Direção Hidráulica (Assistida) PTO Tomada de Força P/W Vidro Elétrico R & P Cremalheira e Pinhão RAM Memória de Acesso Aleatório R/B Bloco de Relés RBS Direção Tipo Esfera de Recirculação R/F Reforço RFS Suspensão Dianteira Rígida RH Lado Direito RHD Volante da Direção no Lado Direito RLY Relé ROM Memória de Leitura Única RR Traseiro RRS Suspensão Dianteira Rígida RWD Tração nas Rodas Traseiras SDN Sedan SEN Sensor SICS Sistema de Controle de Injeção na Partida SOC Estado de Carga SOHC Árvore de Comando Única no Cabeçote SPEC Especificação SPI Injeção de Ponto Único SRS Sistema Airbag 1 01-38 INTRODUÇÃO – TERMOS SSM Materiais Especiais de Serviço SST Ferramentas Especiais de Serviço STD Padrão STJ Injeção de Combustível na Partida a Frio SW Interruptor SYS Sistema T/A Transmissão TACH Tacômetro TAM P.T. TOYOTA-Astra Motor TASA TOYOTA Argentina S.A. TAW TOYOTA Auto Works Co. Ltda TBI Injeção Eletrônica de Combustível no Corpo da Borboleta de Aceleração TC Turbocompressor TCCS Sistema Toyota Computadorizado TCV Válvula de Controle de Ponto TDC Ponto Morto Superior TEMP Temperatura TEMS Suspensão Eletrônica Modulada TOYOTA TFT TOYOTA Free-Tronic TIS Sistema Total de Informações para Desenvolvimento do Veículo TKM Total Kirloskar Motor Ltda T/M Transmissão TMC TOYOTA Motor Corporation TMMIN TOYOTA Motor Manufacturing Indonesia TMMK TOYOTA Motor Manufacturing Kentucky, Inc. TMP TOYOTA Motor Filipinas Corporation TMT TOYOTA Motor Tailândia Corporation Ltda TRC Sistema de Controle de Tração TURBO Turbocompressor TWC Catalisador de Três Vias U/D Submarcha U/S Inframedida VCV Válvula Controladora de Vácuo VENT Ventilador VIM Módulo de Interface do Veículo VIN Número de Identificação de Veículo VPS Direção Hidráulica Variável VSC Controle de Estabilidade do Veículo VSV Válvula Comutadora de Vácuo VTV Válvula Transmissora de Vácuo VVT-i Ponto de Válvula Variável Inteligente w/ com WGN Wagon W/H Chicote Elétrico W/O Sem 1ST. Primeira 2ND Segunda 2WD Tração em Duas Rodas (4x2) 1 INTRODUÇÃO – TERMOS 01-39 3RD Terceira 4TH Quarta 4WD Tração em quatro Rodas (4x4) 4WS Sistema de Direção nas 4 Rodas 5TH Quinta 1 GLOSSÁRIO DE TERMOS SAE E TOYOTA Este glossário lista todos os termos e abreviações SAE-J1930 usadas neste manual, compatíveis com as recomendações SAE, bem como as respectivas equivalências para a TOYOTA. ABREVIATURAS SAE TERMOS SAE TERMOS TOYOTA ( ) – ABREVIATURAS A/C Ar condicionado Ar condicionado ACL Filtro de ar Filtro de ar, A/CL AIR Injeção secundária de ar Injeção a ar (AI) AP Pedal do acelerador – B+ Voltagem positiva da bateria +B, Voltagem da bateria BARO Pressão barométrica HAC CAC Resfriador de ar do turbocompressor Intercooler CARB Carburador Carburador CFI Injeção contínua de combustível – CKP Posição da árvore de manivelas Ângulo da árvore de manivelas CL Circuito fechado Circuito fechado CMP Posição da árvore-de-comando Ângulo da árvore-de-comando CPP Posição do pedal da embreagem – CTOX Oxidador de interceptor contínuo – CTP Borboleta de aceleração fechada LL ON, Marcha-lenta ON DFI Injeção direta de combustível Injeção direta (DI/INJ) DI Distribuidor da ignição – DLC3 Conector da linha de dados 3 Conector de inspeção OBD II DTC Código de diagnóstico Código de falha DTM Modo de teste de diagnóstico – ECL Nível de controle do motor – ECM Módulo de controle do motor ECU do motor (Unidade Eletrônica de Controle) ECT Temperatura do líquido de arrefecimento Temperatura do líquido de arrefecimento, do motor temperatura da água (THW) Memória elétrica de leitura única programável EEPROM Memória elétrica de leitura única apagável (EEPROM) programável apagável Memória de leitura única programável elétrica (EPROM) EFE Evaporação prematura de combustível Aquecedor de mistura fria (CMH), Válvula de controle de aquecimento (HCV) EGR Recirculação dos gases de escapamento Recirculação dos Gases do Escapamento Linear (EGR) EI Ignição eletrônica Ignição sem distribuidor (DLI) EM Modificação do motor Modificação do motor (EM) EPROM Memória de leitura única programável apagável Memória de leitura única programável (PROM) EVAP Emissões evaporativas Controle de emissões evaporativas (EVAP) FC Controle do ventilador – FEEPROM Memória de leitura única programável apagável – elétrica/rápida FEPROM Memória de leitura única programável apagável – rápida 01-40 INTRODUÇÃO – TERMOS 1 FF Combustível flexível – FP Bomba de combustível Bomba de combustível GEN Gerador Alternador GND Massa Massa (GND) HO2S Sensor de oxigênio aquecido Sensor de oxigênio aquecido (HO 2 S) IAC Controle do ar na marcha-lenta Controle de ar na marcha-lenta (ISC) IAT Temperatura do ar da admissão Temperatura do ar da admissão ou da entrada de ar ICM Módulo de controle da ignição – IFI Injeção indireta de combustível Injeção indireta (IDL) IFS Desativação de combustível inercial – ISC Controle de rotação da marcha-lenta – KS Sensor de detonação Sensor de detonação MAF Fluxo da massa de ar Medidor do fluxo de ar MAP Pressão absoluta no coletor Pressão no coletor de vácuo da admissão Válvula elétrica de controle de ar de sangria (EBCB) MC Controle da mistura Válvula de controle da mistura (MCV) Válvula elétrica de controle de ar (EACV) MDP Pressão diferencial do coletor – MFI Injeção multiponto de combustível Injeção eletrônica de combustível (EFI) MIL Lâmpada indicadora de falha Lâmpada de verificação do motor MST Temperatura na superfície do coletor – MVZ Zona de vácuo no coletor – NVRAM Memória de acesso randômico não volátil – O2S Sensor de oxigênio Sensor de oxigênio, Sensor O2 (O2S) OBD Diagnóstico a bordo Sistema de diagnóstico a bordo (OBD) OC Conversor catalítico de oxidação Conversor catalítico de oxidação (OC), CCo OL Circuito aberto Circuito aberto PAIR Injeção secundária de ar pulsada Sucção de ar (AS) PCM Módulo de controle do trem de força– PNP Posição park/neutral – PROM Memória de leitura única programável – PSP Pressão na direção hidráulica – PTOX Oxidador de interceptor periódico Filtro de partículas diesel (DPF) Retentor de partículas diesel (DPT) RAM Memória de acesso randômico Memória de acesso randômico (RAM) RM Módulo do relé – ROM Memória de leitura única Memória de leitura única (ROM) RPM Rotação do motor Rotação do motor SC Superalimentador Superalimentador SCB Derivação do superalimentador E-ABV SFI Injeção de combustível seqüencial multiponto Injeção eletrônica de combustível (EFI), Injeção seqüencial SPL Limitador de lufada – SRI Indicador de serviço – SRT Teste de adequação do sistema – ST Ferramenta de diagnóstico – INTRODUÇÃO – TERMOS 01-41 1 TB Corpo da borboleta de aceleração Corpo da borboleta de aceleração TBI Injeção de combustível no corpo da Injeção em ponto único borboleta Injeção central de combustível (Ci) TC Turbocompressor Turbocompressor TCC Embreagem do conversor de torque Conversor de torque TCM Módulo de controle da transmissão ECU da transmissão, ECU ECT TP Posição da borboleta de aceleração Posição da borboleta de aceleração TR Faixa da transmissão – TVV Válvula térmica de vácuo Válvula bimetálica comutadora de vácuo (BVSV) Válvula termostática comutadora de vácuo (TVSV) Conversor catalítico de 3 vias (TWC) TWC Conversor catalítico de três vias Conversor no coletor CCRO TWC + OC Conversor catalítico de oxidação + três vias CCR + CCO VAF Volume do fluxo de ar Medidor do fluxo de ar VR Regulador de voltagem Regulador de voltagem VSS Sensor de velocidade do veículo Sensor de velocidade do veículo WOT Abertura total da borboleta de aceleração Abertura total da borboleta de aceleração WU-OC Conversor catalítico de oxidação, – aquecido WU-TWC Conversor catalítico de três vias, – aquecido 3GR Terceira marcha – 4GR Quarta marcha – 01-42 INTRODUÇÃO – TERMOS 1 2 3 5 10 11 12 13 14 15 16 17 19 26 27 28 29 30 31 32 33 40 41 42 50 51 55 PREPARAÇÃO DIAGNÓSTICO ........................................................ 02-1 PREPARAÇÃO...................................................... 02-1 SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR ................... 02-3 PREPARAÇÃO...................................................... 02-3 COMBUSTÍVEL ....................................................... 02-4 PREPARAÇÃO...................................................... 02-4 CONTROLE DE EMISSÕES.................................... 02-6 PREPARAÇÃO...................................................... 02-6 ADMISSÃO .............................................................. 02-7 PREPARAÇÃO...................................................... 02-7 PARTE MECÂNICA DO MOTOR .............................. 02-8 PREPARAÇÃO...................................................... 02-8 ESCAPAMENTO .................................................... 02-12 PREPARAÇÃO.................................................... 02-12 ARREFECIMENTO................................................. 02-13 PREPARAÇÃO.................................................... 02-13 LUBRIFICAÇÃO ..................................................... 02-14 PREPARAÇÃO.................................................... 02-14 PARTIDA E CARGA ............................................... 02-16 PREPARAÇÃO.................................................... 02-16 SUSPENSÃO DIANTEIRA..................................... 02-17 PREPARAÇÃO.................................................... 02-17 SUSPENSÃO TRASEIRA ...................................... 02-19 PREPARAÇÃO.................................................... 02-19 PNEUS E RODA .................................................... 02-20 PREPARAÇÃO.................................................... 02-20 DIFERENCIAL ........................................................ 02-21 PREPARAÇÃO.................................................... 02-21 SEMI-EIXO / ÁRVORE DE TRANSMISSÃO.......... 02-31 PREPARAÇÃO.................................................... 02-31 CAIXA DE TRANSFERÊNCIA ............................... 02-36 PREPARAÇÃO.................................................... 02-36 FREIOS .................................................................. 02-39 PREPARAÇÃO.................................................... 02-39 FREIO DE ESTACIONAMENTO ............................ 02-40 PREPARAÇÃO.................................................... 02-40 TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA ............................. 02-41 PREPARAÇÃO.................................................... 02-41 TRANSMISSÃO MANUAL ..................................... 02-43 PREPARAÇÃO.................................................... 02-43 EMBREAGEM ........................................................ 02-44 PREPARAÇÃO.................................................... 02-44 COLUNA DA DIREÇÃO .......................................... 02-45 PREPARAÇÃO.................................................... 02-45 DIREÇÃO HIDRÁULICA ......................................... 02-46 PREPARAÇÃO.................................................... 02-46 AQUECEDOR E AR CONDICIONADO .................. 02-49 PREPARAÇÃO.................................................... 02-49 SISTEMA DO AIRBAG .......................................... 02-52 PREPARAÇÃO.................................................... 02-52 CINTO DE SEGURANÇA ....................................... 02-53 PREPARAÇÃO.................................................... 02-53 LUZES .................................................................... 02-54 PREPARAÇÃO.................................................... 02-54 LIMPADOR E LAVADOR ........................................ 02-55 PREPARAÇÃO.................................................... 02-55 PÁRA-BRISA / VIDROS/ESPELHO ....................... 02-56 PREPARAÇÃO.................................................... 02-56 PAINEL DE INSTRUMENTOS / MEDIDORES ....... 02-57 PREPARAÇÃO.................................................... 02-57 BANCOS ................................................................ 02-58 PREPARAÇÃO.................................................... 02-58 CAPÔ DO MOTOR / PORTAS ................................ 02-59 PREPARAÇÃO.................................................... 02-59 ACABAMENTO EXTERNO / INTERNO ................. 02-60 PREPARAÇÃO.................................................... 02-60 BUZINA .................................................................. 02-61 PREPARAÇÃO.................................................... 02-61 2 2 DIAGNÓSTICO PREPARAÇÃO SST 09843-18040 Cabo elétrico de diagnóstico no. 2 SISTEMA DE CONTROLE DE VELOCIDADE (HILUX (TASA FABRICADO PARA ARGENTINA)) SISTEMA DO IMOBILIZADOR DO MOTOR (HILUX (TASA FABRICADO PARA ARGENTINA)) SISTEMA ECD (HILUX/1KD-FTV, 2KD-FTV (TASA FABRICADO PARA ARGENTINA)) TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA CONTROLADA AUTOMÁTICA MENTE [ECT] (HILUX / A340F (TASA FABRICADO PARA ARGENTINA)) Ferramentas Recomendadas PREPARAÇÃO – DIAGNÓSTICO 02-1 09082-00040 Intelligent Tester TOYOTA SISTEMA DE CONTROLE DE VELOCIDADE (HILUX (TASA FABRICADO PARA ARGENTINA)) SISTEMA DE CONTROLE DO VIDRO ELÉTRICO (HILUX (TASA FABRICADO PARA ARGENTINA)) SISTEMA DO AIRBAG (HILUX (TASA FABRICADO PARA ARGENTINA)) SISTEMA DE TRAVAMENTO DE PORTAS COM CONTROLE REMOTO (HILUX (TASA FABRICADO PARA ARGENTINA)) SISTEMA AUTOMÁTICO DE CONTROLE DE TRAVAMENTO DE PORTAS (HILUX (TASA FABRICADO PARA ARGENTINA)) SISTEMA DE ALARME ANTI-FURTO (HILUX (TASA FABRICADO PARA ARGENTINA)) SISTEMA DO IMOBILIZADOR DO MOTOR (HILUX (TASA FABRICADO PARA ARGENTINA)) PAINEL DE INSTRUMENTOS (HILUX (TASA FABRICADO PARA ARGENTINA)) SISTEMA ECD (HILUX/1KD-FTV, 2KD-FTV (TASA FABRICADO PARA ARGENTINA)) TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA CONTROLADA AUTOMATICAMENTE [ECT] (HILUX / A340F (TASA FABRICADO PARA ARGENTINA)) 2 (09083-00150) Conjunto de cabos elétricos de teste SISTEMA DE CONTROLE DE VELOCIDADE (HILUX (TASA FABRICADO PARA ARGENTINA))
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