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Capítulo 010

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Componentes eletrônicos em CA
Não é que a realidade supere a ficção mas existem certas particularidades adicionais referentes ao tema dos componentes capacitivos e indutivos na prática que abordaremos a seguir. 
Para começar comentaremos certos detalhes construtivos sobre os indutores. 
No funcionamento dos indutores existem certos efeitos negativos devidos ao próprio efeito de indução eletromagnética e que se tentam reduzir de diversas formas. 
Um destes problemas é o efeito pelicular ou "Joule" pelo qual a corrente alternada que circula por um condutor tende a fazê-lo pela superfície exterior do mesmo, isto é, evitando a passagem pela sua parte central. Isto se traduz num aumento desnecessário da resistência ôhmica do condutor. Se partimos do fato de que este efeito não se dá no caso de corrente contínua e, como parece óbvio, a frequência de uma corrente contínua é igual a zero (não há variações de polaridade) não nos será difícil intuir dado que o efeito pelicular será muito mais intenso quanto maior seja a frequência da corrente alternada utilizada. Para reduzir este efeito se procuraram um par de soluções interessantes: 
No caso de indutores destinados a suportar correntes elevadas e frequências altas se utilizam condutores em forma tubular de material de cobre recoberto de prata (não devemos esquecer que a prata é ainda melhor condutor que o cobre). O cobre realiza quase exclusivamente a missão de suporte e é o exterior de prata o que realiza os trabalhos de condução. No caso de indutores de uso comum os fabricantes recorreram a um método mais simples: constituir a seção total do condutor fabricado a partir de um bom número de condutores de uma seção muito menor. A soma das seções de todos eles será igual à seção necessitada. 
Outro inconveniente que surge na fabricação de indutores se deve à própria interação do campo criado por um condutor percurso pela corrente alternada sobre qualquer outro material condutor situado na sua proximidade. No caso de um indutor enrolado sobre um núcleo de ferro se originam no seio do mesmo umas correntes denominadas "correntes de Foucault". Devido à resistência que o próprio ferro opõe à passagem das citadas correntes se originam nos indutores umas sensíveis perdas de energia. Para reduzir este problema se recorre a vários métodos, a saber: 
 - no caso de bobinas destinadas a trabalhar em baixa frequência e em transformadores (não esquecemos que um transformador não é mais que o conjunto de duas ou mais bobinas) se recorre à laminação do núcleo, isto é, se constitui um núcleo das dimensões precisas a partir de umas quantas lâminas que não são mas que seções do núcleo final. Ditas lâminas estão isoladas eletricamente entre si mediante uma fina capa não condutora. Isto limita as perdas por efeito Foucault.
- Em aplicações de alta frequência se recorre à utilização de um material especial para constituir o núcleo da bobina. Se trata de um aglomerado obtido a partir de pó de ferro firmemente prensado. Se denominam "ferrites" e a sua utilização se incrementa em dispositivos que operem com frequências que superem os 10Khz. 
Os núcleos de ferrite permitem também a fabricação de bobinas de indutância variável. Como queira que a indução de uma bobina dada com núcleo de ar (quer dizer, vazia) se vê notavelmente aumentada ao colocar como núcleo da mesma um cilindro de ferrite, podemos utilizar este fato para realizar indutâncias variáveis. Nelas se pode atuar sobre o núcleo férrico de forma que se situe mais ou menos dentro do buraco da bobina.	
Fator "Q" de um indutor
Existe um fator denominado de mérito (também fator de qualidade) de um indutor dado. Este também se conhece como fator "Q". Vem dado pela relação existente entre a reatância indutiva (XL) e as perdas devidas à resistência ôhmica do citado indutor. A fórmula aplicada para o cálculo do fator Q 
Q = XL/R 
 Para que dito fator ou relação seja ótimo se costumam aplicar uma série de medidas à hora de fabricar o indutor, entre estas podemos citar: 
o enrolamento da bobina deve ser o máximo que nos permita o cálculo constitutivo da mesma. 
a grossura do suporte empregado para bobinar, isto é, o que segura, por exemplo, o ferrite sobre a que enrolaremos o fio, deve ser o menos grosso possível. Deste ponto de vista parece lógico que as bobinas de melhor fator Q sejam as de núcleo de ar, sempre que a indutância assim obtida seja a procurada. 
Dentro do número de espirais calculado para uma bobina dada, e cingindo-se ao espaço disponível no alojamento que se haja previsto para ela, devemos procurar que o diâmetro do fio empregado na sua construção seja o maior possível. 
Tipos de capacitores
Existem no mercado toda uma gama de capacitores que seria difícil descrever aqui na sua totalidade. O que sim podemos fazer é resumir os tipos mais comuns e as suas características construtivas diferenciadoras. 
Capacitores de papel: o seu dielétrico está constituído por papel parafinado. Se emprega em gamas de capacidade entre 100pF e 1F
Capacitores de poliéster: utilizam como dielétrico matérias plásticas (polímeros). Tem a desvantagem de apresentar perdas em frequências que superem 1Mhz. 
Capacitores de mica: se utilizam quando se precisa de um alto grau de estabilidade. A mica é o dielétrico mais estável que se conhece. A sua gama de aplicação compreende de 1pF até 0,1F.
 Capacitores cerâmicos: são os idôneos para aplicações em equipamentos que trabalham com frequências muito elevadas. Os seus valores de fabricação se situam entre 0,5pF e 10nF. Estão constituídos por um pequeno disco de material cerâmico que desempenha tanto o papel de dielétrico como o de suporte. 
Capacitores eletrolíticos: são, por definição, capacitores polarizados e a sua gama de aplicação costuma ser a que supera o valor de 1F. São, geralmente, de um tom mais "vistoso" que os seus companheiros (costumam estar encapsulados a cores, negros ou azuis) e a sua serigrafia externa acompanha o valor em F com uma indicação da sua polaridade, isto é, um sinal "+" (pólo positivo) ou, o que é mais comum, um sinal "-" (pólo negativo). A sua constituição incorpora uma lâmina de alumínio enrolada que se liga ao pólo positivo, outro enrolamento sobre esta de um papel impregnado de eletrólito e, para rematar, outra capa mais de alumínio, enrolada sobre ambas, e que se liga ao terminal negativo do capacitor. 
Capacitores de tântalo: são uns capacitores bastante similares aos eletrolíticos mas estes incorporam como dielétrico um finíssimo filme de óxido de tântalo amorfo, de menor espessura e maior poder isolante. A sua principal vantagem radica no tamanho. Para uma capacidade similar à de um eletrolítico as suas dimensões são notavelmente mais reduzidas. Também são capacitores polarizados e, portanto, incorporam identificações adequadas nos seus terminais. 
Capacitores variáveis (trimmers): os capacitores também podem fabricar-se de forma que a sua capacidade possa ser variada à vontade. Os circuitos de sintonia de qualquer tipo de receptor de ondas devem incorporar um circuito LC no que se possa modificar o valor do capacitor (C). Para isso se fabricam capacitores de lâminas metálicas móveis. A metade delas estão fixas ao equipamento (estator) e a outra metade (rotor) pode atuar mediante um eixo solidário e fazer que entrem nas ranhuras de separação das primeiras. Fica claro que o dielétrico neste caso costuma ser de ar. Conforme frequências de aplicação existem capacitores variáveis que abrangem desde 5pF até 500pF. Dentro deste tipo de capacitor também podemos mencionar os pequenos (em comparação com os variáveis anteriores) capacitores de ajuste. Este tipo de capacitores se utiliza para compensar ou ajustar pequenas diferenças que acontecem no funcionamento dos equipamentos. Se costumam conhecer também pelo nome de "trimmers" e a sua capacidade alcança habitualmente poucos pico-farads. 
Adaptado do “curso de eletrônica” daEditora F&G S.A (1995)
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Os núcleos de ferrite são de muita utilidade para aumentar as propriedades magnéticas dos indutores.
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Existe uma grande variedade de capacitores no mercado. Os eletrolíticos costumam ser identificados quanto à polaridade.
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Este típico capacitor eletrolítico se compõe de: (A) Eletrólito (eletrodo negativo), (B) filme de óxido (dielétrico), (C) alumínio (eletrodo positivo) e (D) caixa (cobre ou alumínio).
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Este tipo de capacitor pode se utilizar em circuitos de sintonia ou em pequenos circuitos de ajuste.
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Uma forma "hábil" de obter uma indutância consiste em "bobinar" a mesma nas pistas do próprio circuito impresso.
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 Os indutores podem ter aspectos tão diversos como os que aqui vemos.

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