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30/09/2013
1
TEORIA GERAL TEORIA GERAL TEORIA GERAL TEORIA GERAL 
DO DIREITODO DIREITODO DIREITODO DIREITO
Prof. Marcelo Marció
A NORMA 
JURÍDICA
O DIREITO como vimos é 
“normativo”:
1. Disciplina o comportamento do 
homem (prescreve deveres para 
realização de valores).
2. O faz por meio de 
esquemas/padrões de 
organizações de conduta 
denominado “normas” ou 
modelos jurídicos.
NORMA JURÍDICA
GÊNESE E 
ESTRUTURA 
DA NORMA 
JURÍDICA
Gênese.
As normas jurídicas são concebidas 
abstratamente?
Não. 
São abstraídas da realidade social, 
da experiência humana, em função 
dos fatos que se pretende 
disciplinar e dos valores que se 
quer consagrar.
NORMA JURÍDICA Gênese.
Origem da norma jurídica por Reale:
a) um valor - que se pretende tutelar 
ou realizar;
b) e que incide sobre um fato social;
c) e se reflete em um leque de normas 
possíveis, das quais apenas uma se 
converterá em jurídica;
d) a interferência do PODER 
(legislativo, judicante ou autonomia 
da vontade).
NORMA JURÍDICA
30/09/2013
2
Gênese.
Origem da norma jurídica por Reale.
A interferência do PODER que, ao 
eleger uma das várias vias 
normativas possíveis, converte-a 
em norma, armando-a de sanção, 
dando, assim, origem a uma 
NORMA JURÍDICA.
NORMA JURÍDICA Estrutura.
Segundo Miguel Reale dividimos 
as normas em: 
NORMA JURÍDICA DE 
ORGANIZAÇÃO – “juízo categórico”, a 
consequência não depende de uma 
hipótese ou condição.
NORMA JURÍDICA DE CONDUTA –
“juízo hipotético”, a consequência 
depende da verificação de uma hipótese 
ou condição. 
NORMA JURÍDICA
Estrutura.
NORMA DE ORGANIZAÇÃO.
- Possui um caráter instrumental.
- Visa a estrutura e funcionamento dos 
órgãos do ESTADO ou,
- Fixa/distribui competências e 
atribuições ou,
- Disciplinam a identificação, 
modificação e aplicação de outras 
normas.
NORMA JURÍDICA Estrutura.
Ex:
- São poderes da União, independentes e 
harmônicos entre si, o Legislativo, o 
Executivo e o Judiciário (art.2º da CF).
- Todo poder emana do povo, que o exerce 
por meio de representantes eleitos ou 
diretamente, nos termos desta 
Constituição (art.1º parágrafo único CF).
- Compete aos pais, quanto à pessoa dos 
filhos menores: Dirigir-lhes a criação e 
educação (art.1634, I. CC).
NORMA JURÍDICA
Estrutura.
NORMA DE CONDUTA.
Aquelas que cujo objetivo imediato é 
disciplinar o comportamento dos 
indivíduos ou grupos sociais e que são a 
maioria.
Nessas normas se impõem uma conduta 
ao sujeito que se encontra em 
determinada situação, sob pena de uma 
sanção penal na eventualidade de não 
agir de acordo com o que foi previsto.
NORMA JURÍDICA Estrutura.
NORMA DE CONDUTA.
Temos duas proposições hipotéticas 
segundo a terminologia da Carlos 
Cossio:
ENDONORMA 
E 
PERINORMA.
NORMA JURÍDICA
30/09/2013
3
Estrutura.
Endonorma:
É a proposição que enuncia um dever, 
impõem uma conduta, verificada uma 
hipótese, segundo a fórmula: “se for A –
dever ser B”.
“A” corresponde à situação de fato ou 
hipótese e “B” é a conduta exigida, a 
conduta que se está obrigado, desde a 
verificação da hipótese ou situação de 
fato.
NORMA JURÍDICA Estrutura.
Ex: Art. 627 do CC: Pelo contrato de 
depósito recebe o depositário um 
objeto móvel, para guardar, até que o 
depositante o reclame.
“Se hover o contrato de depósito” (SE 
FOR A);
“Dever ser a guarda e a oportuna 
entrega do objeto móvel pelo 
depositário ao depositante”(DEVER SER 
B).
NORMA JURÍDICA
Estrutura.
Perinorma: A norma prevê uma sanção penal.
Prevendo uma sanção penal na 
eventualidade de o destinatário não 
agir em conformidade com o que foi 
determinado, cuja a fórmula é: “se não 
B – dever ser SP”.
“não B” é o não cumprimento do que foi 
imposto, a transgressão o ilícito; e “SP” 
é a sansão penal aplicável na 
eventualidade do descumprimento de 
“B”.
NORMA JURÍDICA Estrutura.
Ex: Art. 562 do CC: Seja o depósito 
voluntário ou necessário, o depositário 
que não o restituir quando exigido será 
compelido a fazê-lo mediante prisão 
não excedente a um ano, e ressarcir os 
prejuízos.
“Se o depositário que não restituir o 
depósito quando exigido ” (SE não-B);
“Dever ser a prisão não excedente a 
um ano, e ressarcir os prejuízos” 
(DEVER SER SP – prisão/indenização).
NORMA JURÍDICA
Estrutura.
Ainda, há autores sobre a influência de 
Hans Kelsen (1881-1973) afirmam que 
toda norma jurídica se reduz a um 
“juízo hipotético”, ou uma “proposição 
hipotética”, na qual se prevê:
Um fato (A) ao qual se liga uma 
consequência (B): 
Se for A – Deve Ser B.
NORMA JURÍDICA
NORMA 
PRIMÁRIA 
e
NORMA 
SECUNDÁRIA
Teoria pura do Direito - Hans Kelsen
ESTRUTURA LÓGICA DA NORMA JURÍDICA
30/09/2013
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NORMA PRIMÁRIA
Define o 
DEVER JURÍDICO
a ser respeitado. 
ESTRUTURA LÓGICA DA NORMA JURÍDICA
NORMA SECUNDÁRIA
Estabelece uma 
SANÇÃO
para a hipótese de 
violação do dever jurídico.
ESTRUTURA LÓGICA DA NORMA JURÍDICA
Norma primária: 
Ex.: o pai que não possui a 
guarda do filho menor, deve pagar-
lhe alimentos.
Norma secundária:
Ex.: pai que não prestou 
assistência ao filho deve ser 
submetido a uma penalidade.
(prisão e pagamento da dívida)
ESTRUTURA LÓGICA DA NORMA JURÍDICA
A norma jurídica oferece alternativas ao 
seu destinatário: 
� adotar a CONDUTA LÍCITA;
ou 
�sujeitar-se à SANÇÃO prevista. 
A ordem jurídica possui dispositivos de 
proteção a fim de impedir a violação de 
suas regras.
ESTRUTURA LÓGICA DA NORMA JURÍDICA
CARACTERÍSTICAS
DA NORMA 
JURÍDICA
1.BILATERALIDADE:
O Direito existe sempre 
vinculando duas ou mais 
pessoas, atribuindo um 
poder a uma e impondo um 
dever à outra.
CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA
30/09/2013
5
2. GENERALIDADE:
A norma jurídica 
atinge a todos.
CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA
3. ABSTRATIVIDADE:
A norma jurídica é abstrata, 
não prevendo casos específicos, 
limitando-se à via de regra. 
É o texto jurídico sem 
análise do caso concreto.
CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA
4. IMPERATIVIDADE:
São obrigatórias. 
A norma não-imperativa não 
pode ser jurídica. 
CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA
5. COERCIBILIDADE:
É a possibilidade do uso
da coação, da força.
Possui os elementos:
PSICOLÓGICO (intimidação)
MATERIAL (efetivo uso da força)
CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA
CLASSIFICAÇÃO
DA NORMA 
JURÍDICA
a)quanto ao sistema a que 
pertencem: 
�Nacionais;
� Estrangeiras; e
�Direito uniforme (quando dois 
ou mais Estados resolvem, por 
tratado, adotar internamente 
uma legislação padrão).
CLASSIFICAÇÃO DA NORMA JURÍDICA
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b) quanto à fonte:
� Legislativas (resulta do processo 
legislativo);
� Consuetudinárias/costumeiras 
(costume jurídico);
� Jurisprudenciais/jurisdicionais 
(resulta do processo jurisdicional, 
sentenças, súmulas etc.);
�Negociais (surgem como produto 
da autonomia da vontade).
CLASSIFICAÇÃO DA NORMA JURÍDICA
c) quanto à validez 
temporal: 
Vigência:
*prazo indeterminado
*prazo determinado
CLASSIFICAÇÃO DA NORMA JURÍDICA
d) quanto à vontade das partes: 
* COGENTES (ou de ordem pública):
Prevalece o interesse da COLETIVIDADE;
limita a autonomia da vontade, não leva em
conta a intensão ou desejo do destinatário.
Ex: Art.1867 do CC. Ao cego só se permite o
testamento público.
* DISPOSITIVAS: Deixam aos destinatários
o DIREITO DE DISPOR DE MANEIRA
DIVERSA.
Ex: art. 327 do CC. Efetuar-se-á o pagamento no
domicílio do devedor, salvo de as partes
convencionarem diversamente.
CLASSIFICAÇÃO DA NORMA JURÍDICA
CLASSIFICAÇÃO DA NORMA JURÍDICA
�Cogentes ou Dispositivas?
�É anulável o negócio jurídico por incapacidaderelativa do 
agente (art. 171, I, CC).
�Aquele que por ação ou omissão causar dano a outrem, 
comete ato ilícito (art. 186, CC).
�A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios, salvo 
se o contrário resultar do título (art. 233, CC).
�Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se 
outra coisa não se estipulou (art. 252, CC).
�O pagamento deve ser feito ao credor (art. 308, CC).
�Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se 
as partes convencionaram diversamente (art. 327, CC).
�Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva 
(art. 426, CC).

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