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1. ESTADO UNITÁRIO E ESTADO FEDERATIVO
ESTADO UNITÁRIO E ESTADO FEDERATIVO
ESTADO UNITÁRIO 
Poder central que é a cúpula do poder político
Desconcentra-se somente a administração que hierarquicamente é subordinada à administração central 
ESTADO FEDERATIVO 
Formado pela união de vários Estados-membros, regidos por uma Constituição Federal, rígida – esses estados-membros abrem mão de sua soberania em favor do Estado.
 FEDERAÇÃO
Forma de organização do Estado brasileiro 
Vários países – com características políticas bem diversas: 
Brasil Argentina Alemanha 
Estados Unidos da América Suíça 
Canadá Austrália Índia 
México Rússia e África do Sul
 CONCEITO DE FEDERAÇÃO
Aliança de Estados para a formação de um Estado único. 
A soberania é transferida para o Estado Federal Características do Estado Federal
União faz nascer um novo Estado; 
A base jurídica da federação é uma CONSTITUIÇÃO;
Repartição das competências entre a União e as unidades federadas fixada pela própria Constituição;
Renda própria para cada esfera de competência;
Poder político compartilhado pela União e pelas unidades federadas;
O Indivíduo é cidadão do Estado federal e não da unidade em que nasceu ou reside.
ORIGEM DO FEDERALISMO BRASILEIRO
Por agregação ou por desagregação;
Agregação – Ex. EUA – união de Estados independentes;
Desagregação – Ex. Brasil – partição de um Estado (abolição da monarquia o Estado mudou de Unitário para Federal);
Antigas províncias para Estados-Membros.
 ENTIDADES FEDERATIVAS
UNIÃO;
ESTADOS MEMBROS;
DISTRITO FEDERAL;
MUNICÍPIOS.
Por formas de Estado, entendemos a maneira pela qual o Estado organiza o povo, o território e estrutura o seu poder relativamente a outros de igual natureza (Poder Político: Soberania e Autonomia), que a ele ficarão coordenados ou subordinados.
A posição recíproca em que se encontram os elementos do Estado (povo, território e poder político) caracteriza a forma de Estado (Unitário, Federado ou Confederado).
Não se confundem, assim, as formas de Estado com as Formas de Governo. Esta última indica a posição recíproca em que se encontram os diversos órgãos do Estado ou "a forma de uma comunidade política organizar seu governo ou estabelecer a diferenciação entre governantes e governados", a partir da resposta a alguns problemas básicos - o da legitimidade, o da participação dos cidadãos, o da liberdade política e o da unidade ou divisão do poder.
As formas de Estado levam em consideração a composição geral do Estado, a estrutura do poder, sua unidade, distribuição e competências no território do Estado.
Examinando os vários Estados, verificamos que, independentemente de seus sistemas de governo, apresentam aspectos diversos concernentes à própria estrutura. Enquanto uns se apresentam como um todo, isto é, como um poder que age homogeneamente e de igual modo sobre um território, outros oferecem diferença no que se refere à distribuição e sua atuação na mesma área. Pelo exposto, temos a mais importante divisão das formas de Estado, a saber. Estado Simples e Estado Composto.
 	- É fundamental observar como se exerce e/ou se distribui o poder político, isto é, a Soberania.
	ESTADO
	CARACTERÍSTICAS
	ESTADO UNITÁRIO
	PODER CENTRAL
	ESTADO COMPOSTO
	ESTADO UNITÁRIO (FORMAÇÃO HISTÓRICA)
	ESTADO REGIONAL
	MENOS CENTRALIZADO (Espanha/Itália)
	ESTADO FEDERAL
	VÁRIOS CENTROS AUTÔNOMOS DE PODER
2. ESTADO UNITÁRIO
	O Estado Simples ou Unitário, de que a França é exemplo clássico, constitui a forma típica do Estado propriamente dito, segundo a sua formulação histórica e doutrinária; O poder central é exercido sobre todo o território sem as limitações impostas por outra fonte do poder. Como se pode notar, é a unicidade do poder, seja na estrutura, seja no exercício do mando, o que bem caracteriza esse tipo de Estado.
 	Darcy Azambuja disserta com clareza sobre o assunto: “O tipo puro do Estado Simples é aquele em que somente existe um Poder Legislativo, um Poder Executivo e um Poder Judiciário, todos centrais, com sede na Capital. Todas as autoridades executivas ou judiciárias que existem no território são delegações do Poder Central, tiram dele sua força; é ele que as nomeia e lhes fixa as atribuições. O Poder Legislativo de um Estado Simples é único, nenhum outro órgão existindo com atribuições de fazer leis nesta ou naquela parte do território”.
 	Pelo fato de apresentar a centralização política, o Estado Unitário só tem uma fonte de Poder, o que não impede a descentralização administrativa. Geralmente o Estado Simples, divide-se em departamentos e comunas que gozam de relativa autonomia em relação aos serviços de seus interesses, tudo, porém como uma delegação do Poder Central e não como poder originário ou de auto-organização.
 	Muito bem diz Queiroz Lima ao assegurar que: ”O Estado Unitário é o Estado Padrão. A teoria clássica da soberania nacional foi concebida em referência a essa forma normal de Estado, e as características da soberania – unidade, indivisibilidade, imprescritibilidade e inalienabilidade – só ao Estado Unitário se aplicam integralmente.” 
 	A Constituição de 1824 estabeleceu no Brasil o Estado Unitário, com o território dividido em Províncias. Estas, a princípio, não tinham qualquer autonomia. Como a centralização do poder era grande, com a magnitude do território veio a necessidade de certa descentralização política, o que se fez com o Ato Adicional de 1834. As Províncias passaram a ter assembléias legislativas próprias, continuando os seus presidentes a serem nomeados pelo Imperador. Com isso, o unitarismo brasileiro teve um aspecto semifederal.
Estado unitário é um Estado ou país que é governado constitucionalmente como uma unidade única, com uma legislação constitucionalmente criada. O poder político do governo em tais Estados pode ser transferido para níveis inferiores, como os das assembléias eleitas local ou regionalmente, governadores e prefeitos ("governo devolvido"), mas o governo central detém o direito principal de retomar tal delegação de poder.
Em um Estado unitário, qualquer unidade subgovernamental pode ser criada ou extinta e ter seus poderes modificados pelo governo central. O processo no qual as unidades subgovernamentais e/ou parlamentos regionais são criados por um governo central é conhecido por devolução. Um Estado unitário pode ampliar e restringir as funções de tais (sub)governos devolvidos sem o consentimento formal dessas entidades. No sistema federativo, ao contrário, as assembléias nesses estados, que compõem a Federação, têm uma existência constitucional e suas atribuições são determinadas por ela e não podem ser unilateralmente modificadas pelo governo central. Em alguns casos, tais como nos EUA, é somente o governo federal que tem poderes exclusivos para delegá-lo.
A maioria dos Estados federativos também possui níveis inferiores de governo. Assim, enquanto os Estados Unidos da América é a federação, a maioria (se não todos) seus estados são entes unitários, com condados e outros municípios tendo sua autoridade dada (devolvida) a eles pelas constituições e leis estaduais.
A maioria dos países do mundo é formada de Estados unitários, principalmente porque muitos deles não possuem uma vasta extensão territorial que justifique uma separação de poderes em suas divisões internas. Já muitos dos Estados não unitários do mundo possuem grandes extensões territoriais, particularmente a Rússia, o Canadá, os Estados Unidos da América, o Brasil, a Índia e a Austrália. Isto não implica que a grande extensão territorial resultará invariavelmente em um governo não unitário; a China, por exemplo, devido a sua história política e sócio-cultural, não viu espaço para criar um governo não unitário, embora alguns economistas afirmem que a atual situação política e econômica da China continental constitui uma forma única de federalismo chinês. Outros exemplos são o da Bélgica e o da Suíça, que apesar de possuírem territórios pequenos desenvolveram um sistema federativo complexo.
Para saber mais
	Estado unitário: quando existirum único centro dotado de capacidade legislativa, administrativa e política, do qual emanam todos os comandos normativos e no qual se concentram todas as competências constitucionais, ocorre a forma unitária de Estado.
	Se existe unidade de poder sobre o território, pessoas e bens, tem-se o Estado Unitário (França, Inglaterra, Uruguai, Paraguai, entre outros), ainda que esse Estado possa ser descentralizado. O movimento descentralizador nos Estados Unitários vem dando origem a outra forma de Estado, intermediária entre o Federalismo e o Unitarismo: o Estado Regional (Itália) e o Estado Autonômico (Espanha).
3. ESTADO FEDERAL
É aquele que se divide em províncias (no Brasil, isso é chamado de estados-membros) politicamente autônomas, possuindo duas fontes paralelas de Direito Público, uma Nacional e outra Provincial.
Exemplos: Brasil, EUA, México, Argentina são estados federais.
3.1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO FEDERAL
O fato de se exercer harmônica e simultaneamente sobre o mesmo território e sobre as mesmas pessoas a ação pública de dois governos distintos (federal e estadual) é o que justamente caracteriza o Estado Federal.
Queiroz Lima: define o Estado Federal como um estado formado pela União de vários estados; "É um Estado de Estados".
Esta definição se ajusta a um conceito de Direito Público interno, o qual tem por objetivo o estudo das unidades estatais na sua estrutura intima. Devemos ressaltar que o Estado Federal se projeta como Unidade não como Pluralidade.
O Prof. Pinto Ferreira formulou a seguinte definição: "O Estado Federal é uma organização formada sob a base de uma repartição de competências entre o governo nacional e os governos Estaduais, de sorte que a União tenha supremacia sobre os Estados-Membros e estes sejam entidades dotadas de autonomia constitucional perante a mesma União".
A forma federativa moderna se estruturou sobre bases de uma experiência bem sucedida norte-americana e não sobre bases teóricas.
 
3.2 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS
São características fundamentais do sistema federativo, segundo o modelo norte-americano:
a) 	Distribuição do poder do governo em dois planos harmônicos (federal e estadual – municípios e DF entram nesse contexto). O governo federal exerce todos os poderes que expressamente lhe foram reservados na Constituição Federal, poderes esses que dizem respeito às relações internacionais da União ou aos interesses comuns das Unidades Federadas. Os Estados-Membros exercem todos os poderes que não foram expressa ou implicitamente reservados à União, e que não lhes foram vedados na Constituição Federal. Somente nos casos definidos de poderes concorrentes, prevalece o principio da. superioridade hierárquica do Governo Federal;
b) 	Sistema Judiciarista, consistente na maior amplitude e competência do poder judiciário, tendo esse, na sua cúpula, um Supremo Tribunal Federal, que é órgão de equilíbrio federativo e de segurança da Ordem Constitucional;
c)	Composição bicameral do Poder Legislativo federal, realizando-se a representação nacional na câmara dos deputados e a representação dos Estados-Membros do Senado Federal sendo esta última representação rigorosamente igualitária;
d)	Constância dos princípios fundamentais da Federação e da Republica, sob as garantias da imutabilidade desses princípios, da rigidez Constitucional e do instituto da Intervenção Federal.
3.3 O FEDERALISMO NOS EUA
A Constituição Norte-Americana de 1787 é o marco inicial do Moderno Federalismo.
	As treze colônias que rejeitaram a dominação Britânica, em 1776, constituíram-se em outros tantos Estados livres.
Verificou-se que o governo resultante dessa união confederal, instável e precário não solucionava os problemas internos, notadamente os de ordem econômica e militar. As legislações conflitantes, as desconfianças internas, as rivalidades regionais, ocasionavam o enfraquecimento dos ideais nacionalistas e dificultavam sobremaneira o êxito da guerra de libertação.
3.4 PROBLEMA DA SOBERANIA
	A Soberania é Nacional e a Nação é uma só. Logo o exercício do poder de soberania compete ao governo federal e não aos governos regionais.
A federação não resulta de uma simples relação contratual, a exemplo da Confederação. As Federações são unidades de divisões históricas, geográficas e político-administrativo de uma só Nação. Une-se pelo pacto federativo que expressa a vontade nacional que é permanente e indissolúvel. Nos E.U.A, a autonomia estadual é ampla, variam nos Estados-Membros Norte- Americanos quanto à forma unicameral ou bicameral.
Para saber mais
	Estado FEDERAL: quando as capacidades políticas, legislativas e administrativas são atribuídas constitucionalmente a entes regionais, que passam a gozar de autonomias próprias, surge a forma federativa. Neste caso, as autonomias regionais não são fruto de delegação voluntária de um centro único de poder, mas se originam na própria Constituição, o que impede a retirada de competências por ato voluntário de poder central. Se o poder se reparte no espaço territorial (divisão espacial de poderes), gerando uma multiplicidade de organizações governamentais autônomas, distribuídas regionalmente, tem-se o Estado Federal ou Federação de Estados.
3.5 FEDERALISMO BRASILEIRO
O Federalismo Brasileiro é diferente; e muito rígido, em um sistema de federalismo orgânico. O Brasil Império era um Estado juridicamente unitário, mas na realidade era dividido em províncias. Os primeiros sistemas administrativos adotados por Portugal, foram as Governadorias Gerais, as Feitorias, as Capitanias, rumos pelos quais a nação brasileira caminharia fatalmente para a forma federativa, e quando o centralismo artificial do primeiro Império procurou violentar essa realidade a nação forçou a abdicação de D. Pedro I, impondo a reforma da Carta Imperial de 1824. Contrariamente ao exemplo norte-americano, o federalismo brasileiro surgiu como resultado fatal de um movimento de origem natural - histórica e não artificial. Deve-se a queda do Império, mais ao ideal federativo do que ao ideal republicano. A Constituição de 1891 estruturou o federalismo brasileiro segundo o modelo norte-americano. Ajustou um sistema jurídico constitucional estrangeiro uma realidade completamente diversa.
O Brasil pelas suas próprias condições geográficas, tem vocação histórica para o federalismo. País de uma verdadeira imensidão territorial e a diversidade de suas condições naturais obriga naturalmente a uma descentralização que é à base do federalismo. Tratando-se de um dos maiores Estados do mundo, com território rico em recursos naturais e quase todos aproveitáveis, sem desertos nem geleiras. Há, assim uma vocação histórica do Brasil para o Estado Federal. O grande papel dos estadistas portugueses e da colônia foi manter a unidade territorial do país. As causas sociais da origem do federalismo brasileiro são, portanto visíveis. É a própria imensidão territorial obrigando a uma descentralização do governo, a fim de manter a pluralidade das condições regionais, tudo integrado na unidade nacional.
 
3.6 FEDERALISMO	 
Aliança ou união de Estados, baseada em uma Constituição;
Associação de Estados para formação de novo Estado (o federal) com repartição rígida de atributos entre eles.
Os Estados perdem sua soberania no momento que ingressam na Federação, mas preservam uma autonomia política limitada.
Autonomia recíproca da União e dos Estados, sob a égide da Constituição Federal (todos os entes extraem suas competências da mesma norma, a Constituição, não se comparando à supremacia nacional da República e da própria Constituição).
Difere do Estado Unitário, que é rigorosamente centralizado, política e administrativamente, em um só centro produtor de decisões, identificando um mesmo poder para um mesmo povo, num mesmo território;
Difere da Confederação, que consiste na união de Estados-soberanos por meio de um Tratado internacional dissolúvel. 
Exige, inicialmente, a decisão do legislador constituinte, por meio de uma Constituição, em criar o Estado Federal e suas partesindissociáveis, a Federação ou União, e os Estados-membros, pois a criação de um governo geral supõe a renúncia e o abandono de certas porções de competências administrativas, legislativas e tributárias por parte dos governos locais.
3.7 ELEMENTOS DA FEDERAÇÃO:
UNIÃO (art. 20-21); ESTADOS (art. 25); MUNICÍPIOS (art. 29), DISTRITO FEDERAL (art. 32).
	AUTONOMIA
	União
	Estados
	DF
	Municípios
	Organizacional
	
Constituição
Federal
	Constituição
Estadual
	Lei
Orgânica
	Lei
Orgânica
	Governamental
	
Presidente
	Governador
	Governador
Distrital
	Prefeito
	Administrativa/
Financeira
	Tributos/
Orçamento
	Tributos/
Orçamento
	Tributos/
Orçamento
	Tributos/
Orçamento
	Legislativa
	
Congresso
Nacional
	Assembléia
Legislativa
	Câmara
Legislativa
	Câmara
Municipal
Todos autônomos – a República Federativa do Brasil é soberana, seus entes federativos são autônomos. A autonomia caracteriza-se pela capacidade de auto-governar-se, auto-administrar-se (competência), auto-legislar-se (leis) e auto-organizar-se (lei fundamental – Lei Orgânica ou Constituição)
UNIÃO 	entidade que confere unidade aos Estados-membros reunidos num Estado federal. É pessoa jurídica de direito público interno, não é soberana, é autônoma em relação aos Estados.
ESTADO FEDERAL: pessoa jurídica de direito público internacional. É soberano. Apresenta-se como um Estado que, embora parecendo único nas relações internacionais, é constituído por Estados-membros dotados de autonomia político-administrativa.
A autonomia federativa assenta-se em dois elementos: 
Na existência de órgãos governamentais próprios; 
Na posse de competências constitucionais exclusivas. 
Requisitos do Federalismo:
a) unicidade de nacionalidade:	os cidadãos dos diversos Estados-membros aderentes à Federação devem possuir nacionalidade única, no caso, a brasileira.
b) repartição de competências:	repartição constitucional de competências entre a União, Estados-membros, Distrito Federal e Municípios. Analisar-se-á mais adiante.
c) repartição de rendas:	entes federativos com capacidade de instituir impostos e repartir receitas tributárias. Necessidade de que cada ente federativo possua uma esfera de competência tributária que lhe garanta renda própria. (Direito Tributário).
d) existência de constituições estaduais:	poder de auto-organização dos Estados-membros, atribuindo-lhes autonomia constitucional, porém com supremacia da Constituição Federal.
e) indissolubilidade: os poderes são inseparáveis.
f) existência de constituições estaduais:união indissolúvel dos entes federativos e integridade nacional. Federalismo protegido por cláusula pétrea (art. 60, § 4º, I). Contudo, há possibilidade de criação de novo Estado ou modificação territorial de Estado existente, dependendo da aquiescência da população do Estado afetado (art. 18, § 3º). Vale o mesmo para os Municípios (art. 18, § 4º). Plebiscito.
g) representação senatorial:o Senado Federal é órgão de representação dos Estados-membros no Congresso Nacional (representação paritária), 3 senadores por Estado, eleitos por maioria simples. Participação dos Estados no Poder Legislativo Federal, de forma a permitir-se a ingerência de sua vontade na formação da legislação federal;
h) defesa da Constituição:	existência de um órgão de cúpula do Poder Judiciário para interpretação e proteção da Constituição Federal. O STF é o guardião da Constituição.
i) Intervenção Federal:	a União, em casos extremos, pode intervir nos Estados-membros. Possibilidade constitucional excepcional e taxativa de intervenção federal, para manutenção do equilíbrio federativo.
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Boa sorte!

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