Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Instituto de Física – UERJ Laboratório de Física Teórica e Experimental I Experiência 05 Determinação da Aceleração devida à Gravidade Aluno: Jonathan Felix Salles Turma: 06 Curso: Engenharia Período: 2007/2 Objetivo: Estudar e encontrar a aceleração de um corpo em queda livre, próximos a superfície da terra, devida a atração gravitacional da terra, exercida sobre o mesmo. Introdução: Equação Horária do Movimento y(t) = y0 + v0 t – ½ g t 2 Considerando uma queda vertical: y é a altura final (sempre igual a zero, nesta experiência) y0 é a altura inicial em metros v0 é a velocidade (sempre igual a zero, nesta experiência) g é a aceleração da gravidade no local t é o tempo em segundos Evoluímos a função para: yi = ½ g ti 2 g = 2 ( yi / ti 2) Mínimos Quadrados Tendo um conjunto de dados (Xi , Yi), é possível encontrar uma função que relacione X e Y de forma que F (X) ≈ Y , encontrando o coeficiente angular ( A ) e coeficiente linear ( B ) da reta Y = AX + B , que melhor se adapta aos dados coletados. O algoritmo a seguir nos fornece os coeficientes A e B dessa para essa a reta que melhor se adapta aos conjuntos de dados (Xi , Yi). Notação: N = Total de conjuntos do tipo (Xi , Yi). <X> = Somatório dos valores de Xi <Y> = Somatório dos valores de Yi <X.Y> = Somatório dos produtos Xi . Yi <X2> = Somatório dos produtos Xi . Xi <Y2> = Somatório dos produtos Yi . Yi Onde, A = ( N <XY> - <X> <Y> ) / ( N <X2> - <X2> ) B = ( <Y> <X2> - <X> <XY> ) / ( N <X2> - <X2> ) Y = AX + B Metodologia Utilizamos um mecanismo com graduação de altura, que ao soltar uma esfera de metal aciona um cronômetro, que é parado com o choque da esfera na base inferior do aparelho. Com este aparelho fizemos cinco medições do tempo de queda da esfera, para diferentes alturas. Resultados Os dados obtidos nas medições e necessários para a obtenção dos resultados, são apresentados na tabela abaixo: N Y (Altura em Metros) T (Tempo em segundos) T (Tempo médio em segundos) X ( T 2 ) X2 X.Y 1 1,85 0,575 0,583 0,340 0,115 0,628 0,584 0,578 0,596 0,581 2 1,75 0,563 0,570 0,324 0,105 0,568 0,573 0,576 0,573 0,563 3 1,50 0,539 0,534 0,285 0,081 0,427 0,521 0,529 0,538 0,542 4 1,25 0,498 0,512 0,262 0,069 0,327 0,507 0,535 0,51 0,509 5 1,00 0,446 0,444 0,197 0,039 0,197 0,436 0,449 0,445 0,446 6 0,75 0,385 0,388 0,151 0,023 0,113 0,386 0,389 0,393 0,387 7 0,50 0,312 0,310 0,096 0,009 0,048 0,301 0,314 0,311 0,313 8,60 1,655 0,441 2,309 <Y> <X> <X2> <X.Y> Y = AX + B Y = 5,523 X - 0,077 A = ( N <XY> - <X> <Y> ) / ( N <X2> - <X> 2) = 5,523 B = ( <Y> <X2> - <X> <XY> ) / ( N <X2> - <X>2 ) = -0,077 Com os dados, construímos o gráfico: Quadrado do tempo X Altura. Seguindo o algoritmo já apresentado, calculamos a equação da reta que melhor se adapta aos dados: Logo a equação da reta: Y = 5,523 X - 0,077 A = ( N <XY> - <X> <Y> ) / ( N <X2> - <X> 2) B = ( <Y> <X2> - <X> <XY> ) / ( N <X2> - <X>2 ) Y = AX + B y = 5,523x - 0,0774 R² = 0,9868 000 000 000 001 001 001 001 001 002 002 002 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 0.000 A lt u ra ( e m m e tr o s ) Período - T2 ( s2 ) Grafico Linear (Grafico) Conclusões Podemos observar que os pontos experimentais definem uma linha reta, por isso foi utilizado o método dos mínimos quadrados para achar o coeficiente angular da reta, que define a metade da aceleração, encontrada para essa experiência, logo a aceleração da gravidade local, segundo nosso experimento seria g = 11,4 N aproximadamente. Certamente hã discrepância no resultado obtido, podemos associar isso a medição imprecisa do aparelho usado na experiência. Para obtenção de resultados melhores, seria necessário manutenção dos aparelhos, mecanismo mais preciso.
Compartilhar