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Anestésicos gerais pdf

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Farmacologia II 
 
ANESTESICOS GERIAS: Anestésicos locais 
* Fármacos que inibem reversivelmente os 
processos de excitação e condução do impulso 
nervoso ao longo das fibras nervosas, sem 
produzir inconsciência. 
* Os anestésicos locais são feitos por injeção 
ou de forma tópica na área nervosa, como 
cremes. 
- Neurônio: dendritos, corpo celular e axônios. 
* São células excitáveis: potencial de 
repouso – composição de íons intra ou extra 
celulares fazendo com que haja diferença de 
potencial entre essas faces, capaz de não 
possuir condução de impulsos nervosos. 
- Ocorre um estímulo nos dendritos, e essa 
célula se despolariza, pois o neurônio possui 
canis de sódio, onde eles se abrem e o sódio 
(positiva extracelular) mais abundante no meio 
extracelular começa a entrar na célula 
(negativa), promovendo uma alteração de carga 
elétrica. Quando se fecham, os canais de 
potássio se abrem, ele sai da célula e reduz a 
carga elétrica positiva no interior d célula, 
fazendo com que fique positivo fora da célula 
e negativo dentro da célula. 
* Despolarização: meio extracelular fica 
negativo e a parte interna da célula fica 
positivo. 
COMO AGEM: 
- Agem nos canais de sódio impede a condução 
do impulso nervoso, inicio da despolarização. 
 
- Promove bloqueio ou fechamento dos canais 
de sódio. 
- Potencial de repouso: carga elétrica na qual 
não há condução do impulso nervoso 
- Anestésicos podem agir por duas vias 
diferentes: via hidrofóbica ou hidrofílica. 
Via hidrofóbica: atravessam a membrana 
plasmática e a bainha de mielina e assim, 
acessam aos canis de sódio (iônicos), sejam 
eles canais abertos ou fechados. 
Via hidrofílica: acesso aos canais de sódio 
através do próprio canal, sendo ele aberto. 
FATORES QUE INTERFEREM NA AÇÃO 
• Tamanho molecular 
• Solubilidade lipídica 
• Tipo de fibra bloqueada 
• Ph do meio 
• Concentração do anestésico 
• Associação com vasoconstritores (maior 
tempo de ação, pouca dilatação e evita 
sangramentos) 
- Ações sobre os nervos: agem em todos os 
nervos, sendo que sua ação depende do 
tamanho e da mielinização. 
- Ação sobre outras membranas excitáveis: 
músculos por exemplo, fibras cardíacas 
(lidocaína). 
SEQUENCIA DA ANESTESIA 
1) Dor 
2) frio 
3) calor 
4) tato e compressão profunda 
5) função motora 
Farmacologia II 
 
CLASSES E CARACTERISTICAS 
DIFERENCIAIS 
Cocaína 
Procaína 
Tetracaína 
benzocaína 
Lidocaína 
Prilocaína 
Ropivacaína 
Bupivacaína 
mepivacaína 
- Fármacos mais 
facilmente 
hidrolisados – 
duração do efeito 
menor. 
- Hidrólise pela 
colenesterase 
plasmática e 
metabólitos 
excretados na urina. 
- Fármacos mais 
resistentes a 
hidrólises – duração 
do efeito é mais longo 
- Metabolizados por 
enzimas microssimais 
no fígado. 
- Redução do 
metabolismo 
plasmático – eleva o 
tempo de meia vida. 
 
ANESTÉSICOS GERAIS: estágios da anestesia 
Tipos de anestesias: local, regional e geral 
- Induz depressão generalizada e reversível do 
SNC 
- Provoca perda da percepção de todas as 
sensações 
- Perda da consciência, amnésia e imobilidade 
- Relaxamento muscular 
- Perda dos reflexos autônomos 
- Analgesia e ansiólise 
 
 
 
ADJUVANTES NA ANESTESIAS: 
benzodiazepínicos reduz a ansiedade 
barbitúricos sedação mais rápida 
anti-histamínicos evitar reações 
alérgicas 
antieméticos evitar a aspiração do 
conteúdo estomacal 
opioides analgesias 
anticolinérgicos menor bradicardia e 
menor secreção de 
líquidos no sistema 
respiratório 
bloqueadores 
musculares 
facilitar a intubação 
e relaxamento 
 
ESTÁGIOS DA ANESTESIA 
1- Fase de analgesia: estágio de indução, 
inicio da perda de consciência 
2- Fase de excitação: estágio do delírio e 
outras reações 
3- Fase de cirúrgica: relaxamento, 
inconsciência, sem reflexos, paralisia, 
diminuição do movimento ocular. 
4- Fase de overdose: maior dosagem, fase 
crítica ou morte, parada respiratória e 
cardíaca, ausência do movimento ocular. 
- Indução: intervalo de tempo do início da 
administração até a fase 3, cirúrgica 
- Manutenção: tempo em que se mantem na 
fase cirúrgica 
- Recuperação: interrupção da administração 
dos anestésicos e da recuperação da 
consciência. 
 
 
Farmacologia II 
ANESTESICOS GERAIS: Inalatórios 
MECANISMO DE AÇÃO: 
1- Mecanismo de ação dos líquidos voláteis 
(fluranos) 
2- Mecanismos de ação dos gases (oxido 
nitroso). 
Mecanismo 1: 
- Agem potencializando a atividade dos 
receptores de GABAa= canais de cloreto= 
fluranos. 
- Ao se ligar abrem os canais de cloreto, 
entrando mais cloreto na célula, deixando-a 
hiperpolarizada 
- Ocorre excitabilidade (não ocorre a 
transmissão do impulso nervoso – 
despolarização) 
Mecanismo II: 
- Agem no bloqueio dos receptores de NMDA 
– oxido nitroso= canais de cálcio= glutamato. 
- o glutamato é o principal ligante e promove 
assim a abertura e entrada de cálcio. Esse 
anestésico impede a despolarização, liberação 
dos neurotransmissores. 
- Anestésicos pouco potente. 
 ANESTESICOS GERAIS: intravenosos 
- Barbitúricos(tiopental), propofol e etomidato, 
cetamina. 
- Indução rápida e recuperação lenta 
Mecanismos de ação: 
- Aumentam a atividade dos receptores de 
GABAa, como os inalatórios.

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