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Resumo Prático Português para concurso público Pronome: é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo. Pronomes pessoais: Designam as três pessoas do discurso (no singular ou no plural). Caso reto: eu, tu, ela, ele, nós, vós, eles, elas. Caso oblíquo: me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, se, lhes, os, as, mim, comigo, ti, contigo, si, consigo, conosco, convosco. Pronomes de Tratamento: você, o senhor, a senhora, vossa senhoria, vossa Excelência etc. O pronome de tratamento leva sempre o verbo para a terceira pessoa. Ex: Vossa Excelência concede uma entrevista? • Pronomes possessivos- Indicam a posse em relação as pessoas do discurso: meu, minha, meus, minhas, nosso, nossa, nossos, nossas, teu, tua, teus, tuas, vosso, vossas, seu, sua, seus, suas. • Pronomes demonstrativos: Indicam o lugar ou posição dos seres em relação as pessoas do discurso: • 1º pessoa: este, esta, estes, estas, isto- próximo de quem fala; • 2º pessoa: esse, essa, esses, essas, isso- próximo de com quem se fala; • 3º pessoa: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo. – Próximo das pessoas de que se fala o do assunto de que se fala. • Pronomes Indefinidos: Referem-se à terceira pessoa do discurso num sentido vago ou exprimindo quantidade indeterminada. Ex: algum, nenhum, qualquer, ninguém, onde etc. • Pronomes relativos: Representam numa oração os nomes mencionados na oração anterior. São pronomes relativos: que, quem, quanto (s), quanta (s), cujo (s), cuja (s), o qual, a qual, os quais, as quais. • Pronomes interrogativos: São empregados na formulação de perguntas. Ex: quem, qual, quanto, quando. Advérbio: é a palavra invariável que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de outro advérbio. Indica circunstancias de: • Tempo: ontem, hoje, amanhã, já, cedo, tarde, antigamente etc. • Lugar: aqui, ali, acolá, ali, lá, perto, longe, acima, abaixo, dentro, fora, etc. • Modo: depressa, devagar, bem, mal, calmamente, alegremente, etc. • Intensidade: muito, menos, pouco, mais, bastante, etc. • Negação: não absolutamente etc. • Dúvida: talvez, provavelmente, possibilidade etc. • Afirmação: sim, certamente, realmente etc. Preposição: é uma palavra invariável que liga um termo dependente a um termo principal, estabelecendo uma relação entre eles. São preposições essenciais aquelas que sempre exercem a função de preposição. Ex: a, ante, após, até, com, contra, de, des-de, em, entre, para, perante, por, sem. Preposições acidentais são aquelas que pertencem a outras classes de palavras e que podem acabar exercendo essa função em determinados contextos. Ex: afora, como, conforme, durante, exceto, feito, fora, mediante, sal-vo, segundo, visto etc. Conjunção: é a palavra invariável que liga duas palavras com o mesmo valor em uma oração ou duas orações entre si. Coordenativas • Aditivas: e, nem, não, só, mas também, senão, também, como, também, bem como. • Adversativas: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não obstante. • Alternativas: ou, ou...ou, oura....ora, quer...quer, seja...seja. • Conclusivas: logo, portanto, pois, por conseguinte, por isso. • Explicativas: porquanto, pois. Subordinativas • Causais: pois, que, como, porque, visto que, já que, uma vez que, desde que etc. • Temporais: quando, enquanto, depois que sempre que, etc. • Finais: que, para que, a fim de que, etc. • Condicionais: se, salvo se, a não ser, contanto que, desde que etc. • Concessiva: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando posto que, por mais que etc. • Consecutivas: de tal modo que, tanto que. • Comparativas: como, tanto como, assim como, bem como, etc. • Integrantes: que, se etc. Interjeição: é a palavra invariável que traduz emoção, sensação e estado de espirito do momento. Por conta da experiencia autônoma, assume o valor da palavra- frase. São classificadas por conta das ideias que exprimem. Exemplos: • Advertência: cuidado, fogo, alerta! atenção! • Admiração: puxa! Nossa!, uau! Céus! Verbo: é a palavra variável que exprime estado, ação ou qualidade, sofrendo flexões de número, pessoa, tempo e modo. A flexão de número expressa o singular e o plural. A flexão de pessoa remete às pessoas do discurso: 1º, 2º e 3º. A flexão de modo refere-se ao modo como o fato ocorre: indicativo, subjuntivo e imperativo. A flexão de tempo indica o momento de realização do fato: presente, pretérito e futuro. As vozes verbais indicam a ação em relação ao sujeito: ativa, passiva e reflexiva. Há três formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio. Quanto à conjunção, os verbos podem ser regulares, aqueles que seguem o paradigma da conjugação, os irregulares, aqueles que se afastam do modelo de conjugação; os anômalos, aqueles que apresentam radicais distintos, desfechos, aqueles que não tem conjugação completa. SINTAXE VERBOS DE LIGAÇÃO São aqueles que indicam estado. O nome advém do fato de eles ligarem o sujeito da oração ao predicativo do sujeito (estado, característica, aspecto). Vale frisar que, por indicarem estado, os verbos de ligação são chamados por alguns de verbos. não-significativos IMPORTANTE!! • Há um valor semântico nos verbos de ligação sempre atrelado ao estado. Em si, eles não trazem uma ação, entretanto, em relação ao predicativo, indicam um estado permanente, transitório, uma mudança de estado, uma permanência de estado. Observe: • As alunas estão nervosas. (estado transitório) • As alunas são nervosas (estado permanente) • Os empresários mais jovens ficaram entusiasmados. (mudança de estado) • Os empresários pareciam entusiasmados. (estado aparente) Todos os exemplos evidenciam a mesma estrutura sintática formada por sujeito + verbo de ligação + predicativo do sujeito. Isso é importante enfatizar: a função do verbo de ligação é criar uma ponte entre o sujeito e o predicativo do sujeito, ou seja, se uma sentença não possuir predicativo do sujeito, um verbo nunca poderá ser considerado de ligação. SUJEITO E PREDICADO O sujeito e o predicado são considerados termos essenciais da oração, ou seja, sujeito e predicado são termos indispensáveis para a formação das orações. No entanto existem orações formadas exclusivamente pelo predicado. O sujeito é o termo que estabelece concordância com o verbo. 1. “Minha primeira lágrima caiu dentro dos teus olhos.”; 2. “Minhas primeiras lágrimas caíram dentro dos teus olhos”. Na primeira frase, o sujeito é minha primeira lágrima. Minha e primeira referem-se ao conceito básico expresso em lágrima. Lágrima é, pois, a principal palavra do sujeito, sendo, por isso, denominada núcleo do sujeito. O núcleo do sujeito não aparece preposicionado e se relaciona com o verbo, estabelecendo a concordância. A função do sujeito é basicamente desempenhada por substantivos, o que a torna uma função substantiva da oração. Pronomes substantivos, numerais e quaisquer outras palavras substantivadas (derivação imprópria) também podem exercer a função de sujeito. O sujeito pode ser determinado ou indeterminado. O indeterminado surge quando não se quer ou não se pode identificar claramente a quem o predicado da sentença se refere. Na Língua Portuguesa, o sujeito pode ser indeterminado de duas maneiras: com verbo na terceira pessoa do plural, desde que o sujeito não tenha sido identificado anteriormente: Na Língua Portuguesa, o sujeito pode ser indeterminado de duas maneiras: com verbo na terceira pessoa do plural, desde que o sujeito não tenha sido identificado anteriormente: • Bateram à porta; • Andam espalhando boatos a respeito da queda do ministro. com o verbo na terceira pessoa do singular, acrescido do pronome SE, chamado de ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO, ligado a verbos transitivos indiretos, intransitivos ou de ligação: 1. Precisa-se de mentes criativas; 2. Vivia-se bem naqueles tempos; 3. Trata-se de casos delicados;4. Sempre se está sujeito a erros. 5. As orações sem sujeito, formadas apenas pelo predicado, articulam-se a partir de um verbo impessoal, normalmente na terceira pessoa do singular. A mensagem está centrada no processo verbal. Os principais casos de orações sem sujeito com: os verbos que indicam fenômenos da natureza, no sentido denotativo: 1. Amanheceu repentinamente; 2. Está chuviscando. • Os verbos estar, fazer, haver e ser, quando indicam fenômenos meteorológicos ou se relacionam ao tempo em geral: 1. Está tarde. 2. Ainda é cedo. 3. Já são três horas, preciso ir; 4. Faz frio nesta época do ano; 5. Há muitos anos aguardamos mudanças significativas; 6. Faz anos que esperamos melhores condições de vida; 7. Deve fazer meses que ele partiu. o verbo haver, na indicação de existência ou acontecimento: 1. Havia bons motivos para nossa apreensão; 2. Deve haver muitos interessados no seu trabalho; 3. Houve alguns problemas durante o trabalho. ATENÇÃO: As orações sem sujeito não possuem voz. O predicado é a declaração atribuída ao sujeito. 1. Os homens (sujeito) pedem amor às mulheres (predicado); 2. Passou-me (predicado) uma ideia estranha (sujeito) pelo pensamento (predicado). Para o estudo do predicado, é necessário verificar se o núcleo está centrado num verbo significativo ou num nome (predicativo). Os homens sensíveis (sujeito) pedem amor sincero às mulheres de opinião. O predicado acima apresenta apenas uma palavra que se refere ao sujeito: pedem. As demais palavras ligam-se direta ou indiretamente ao verbo. A existência (sujeito) é frágil (predicado). O nome frágil, por intermédio do verbo, refere-se ao sujeito da oração. O verbo atua como elemento de ligação entre o sujeito e a palavra a ele relacionada. O predicado verbal é aquele que tem como núcleo significativo um verbo: 1. Chove muito nesta época do ano; 2. Senti seu toque suave; 3. O velho prédio foi demolido. O predicado nominal é aquele que tem como núcleo significativo um nome; esse nome atribui uma característica ou estado ao sujeito, por isso é chamado de predicativo do sujeito. O predicativo é um nome que se liga a outro nome da oração por meio de um verbo. Nos predicados nominais, o verbo não é significativo, isto é, não indica um processo. O verbo une o sujeito ao predicativo, indicando circunstâncias referentes ao estado do sujeito: “Ele é senhor das suas mãos e das ferramentas.” A função de predicativo é exercida normalmente por um adjetivo ou substantivo O predicado verbo-nominal é aquele que apresenta dois núcleos significativos: um verbo e um nome. No predicado verbo-nominal, o predicativo pode referir-se ao sujeito ou ao complemento verbal. O verbo do predicado verbo-nominal é sempre significativo. É também sempre por intermédio do verbo que o predicativo se relaciona com o termo a que se refere. 1. O dia amanheceu ensolarado; 2. As mulheres julgam os homens inconstantes No primeiro exemplo, o verbo amanheceu apresenta duas funções: a de verbo significativo e a de verbo de ligação. Esse predicado poderia ser desdobrado em dois, um verbal e outro nominal: 1. O dia amanheceu; 2. O dia estava ensolarado. No segundo exemplo, é o verbo julgar que relaciona o complemento homens como o predicativo inconstantes. TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO Os complementos verbais (objeto direto e indireto) e o complemento nominal são chamados termos integrantes da oração. Os complementos verbais integram o sentido dos verbos transitivos, com eles formando unidades significativas. Esses verbos podem se relacionar com seus complementos diretamente, sem a presença de preposição ou indiretamente, por intermédio de preposição. O objeto direto é o complemento que se liga diretamente ao verbo. 1. Os homens sensíveis pedem amor às mulheres de opinião; 2. Os homens sinceros pedem-no às mulheres de opinião; 3. Dou-lhes três. 4. Buscamos incessantemente o Belo; 5. Houve muita confusão na partida final. O objeto indireto é o complemento que se liga indiretamente ao verbo, ou seja, através de uma preposição. 1. Os homens sensíveis pedem amor sincero às mulheres; 2. Os homens pedem-lhes amor sincero; 3. Gosto de música popular brasileira. O termo que integra o sentido de um nome chama-se complemento nominal. O complemento nominal liga-se ao nome (adjetivo, advérbio ou substantivo abstrato) que completa por intermédio de preposição: 1. Desenvolvemos profundo respeito à arte; 2. A arte é necessária à vida; 3. Tenho-lhe profundo respeito. Os nomes que se fazem acompanhar de complemento nominal pertencem a dois grupos: 1. substantivos, adjetivos ou advérbios derivados de verbos transitivos, 2. adjetivos transitivos e seus derivados. IMPORTANTE! É importante não confundir COMPLEMENTO NOMINAL com ADJUNTO ADNOMINAL: 1. Se o termo preposicionado se referir ao SUBSTANTIVO CONCRETO, funcionará como ADJUNTO ADNOMINAL. 2. Se o termo preposicionado se referir ao SUBSTANTIVO ABSTRATO, será ADJUNTO ADNOMINAL se funcionar como AGENTE DA AÇÃO NOMINAL; será COMPLEMENTO NOMINAL se funcionar como PACIENTE DA AÇÃO NOMINAL. Esta é a declaração do ministro (adjunto adnominal) Em algumas regiões, houve a descoberta de muitos fósseis. (complemento nominal) O agente da passiva é o complemento dos verbos na voz passiva e indica o agente da ação verbal quando o sujeito é paciente, ou seja, voz passiva. Os problemas estavam sendo criados pelos moradores da vila. ATENÇÃO: O AGENTE DA PASSIVA corresponde ao SUJEITO DA VOZ ATIVA. Os moradores da vila estavam criando os problemas. TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO Os termos acessórios são adjunto adnominal, aposto e adjunto adverbial. Os termos acessórios recebem esse nome por serem acidentais, explicativos, circunstanciais. ADJUNTO ADVERBIAL O adjunto adverbial é o termo da oração que indica uma circunstância do processo verbal, ou intensifica o sentido de um adjetivo, verbo ou advérbio. É uma função adverbial, pois cabe ao advérbio e às locuções adverbiais exercer o papel de adjunto adverbial. Amanhã voltarei de bicicleta àquela velha praça. ADJUNTO ADNOMINAL O adjunto adnominal é o termo acessório que determina, especifica ou explica um substantivo. É uma função adjetiva, pois são os adjetivos e as locuções adjetivas que exercem o papel de adjunto adnominal na oração. Também atuam como adjuntos adnominais os artigos, os numerais e os pronomes adjetivos. O poeta inovador enviou dois longos trabalhos ao seu amigo de infância. IMPORTANTE! O adjunto adnominal se liga diretamente ao substantivo a que se refere, sem participação do verbo. Já o predicativo do objeto se liga ao objeto por meio de um verbo. O poeta português deixou uma obra originalíssima. O poeta deixou-a. O poeta português deixou uma obra inacabada. O poeta deixou-a inacabada. Enquanto o complemento nominal relaciona-se a um substantivo ABSTRATO, adjetivo ou advérbio; o adjunto nominal relaciona-se apenas ao substantivo. APOSTO O aposto é um termo acessório que permite ampliar, explicar, desenvolver ou resumir a ideia contida num termo que exerça qualquer função sintática. Ontem, segunda-feira, passei o dia mal-humorado. Segunda-feira é aposto do adjunto adverbial de tempo ontem. Diz-se que o aposto é sintaticamente equivalente ao termo que se relaciona porque poderia substituí-lo: Segunda-feira passei o dia mal-humorado. O aposto pode ser classificado, de acordo com seu valor na oração, em: 1. explicativo: A linguística, ciência das línguas humanas, permite-nos interpretar melhor nossa relação com o mundo. 2. enumerativo: A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, arte, ação. 3. resumidor ou recapitulativo: Fantasias, suor e sonho, tudo isso forma o carnaval. 4. comparativo:Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida. Além desses, há o aposto especificativo, que difere dos demais por não ser marcado por sinais de pontuação (dois-pontos ou vírgula). A rua Augusta está muito longe do rio São Francisco. VOCATIVO O vocativo é um termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético. A função de vocativo é substantiva, cabendo a substantivos, pronomes substantivos, numerais e palavras substantivadas esse papel na linguagem. EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE Crase – fusão da preposição “a” com o artigo “a (s)” ou com os pronomes demonstrativos a(s), aquele(s), aquela (s), aquilo. Vale lembrar que a preposição é exigida pelo antecedente (nome ou verbo) e o artigo acompanha o consequente substantivo feminino. OBSERVE: Solicitei o relatório à advogada. REGRA GERAL Usa-se sinal indicativo de crase antes de palavras femininas que admitam preposição “a” e artigo “a (s)” ao mesmo tempo. A decisão caberá à delegada da cidade. Perceba que o termo antecedente “caberá” exige a preposição “a”; o termo consequente “delegada” admite o artigo “a”. Dessa fusão, ocorre o sinal de crase. REGRA PRÁTICA Substituir a palavra feminina por uma masculina correspondente. Se aparecer “ao” ou “aos” diante de palavras masculinas, é porque ocorre a crase antes da feminina. OBSERVANDO E TREINANDO... Todos entregaram as notas fiscais à entidade filantrópica. Todos entregaram os documentos ao mantenedor. Fomos à cidade a cavalo e ficamos a observar as pessoas que estavam a caminhar. Chegamos à conclusão de que estávamos cara a cara com um problema: a sociedade está muito a desejar. ATENÇÃO A palavra “que” não admite sinal indicativo de crase, pois é neutra. Há de se observar, entretanto, que, em algumas situações, a palavra feminina está implícita. As s isti a essa novela que começou ontem e não à que começou semana passada. Houve um sugestão anterior à que você deu. (Houve um palpite anterior ao que você me deu) VALE LEMBRAR! 1. O pronome relativo “a qual” pode aparecer com sinal indicativo de crase se houver a fusão com a preposição “a”. Esta é a nação à qual me refiro (Este é o país ao qual me refiro.) Estas são as finalidades às quais se destina o projeto. (Estes são os objetivos aos quais se destina o projeto.) 1. Na expressão à moda de, mesmo que a palavra moda venha oculta, há crase: Usam sapatos à (moda de) Luís X CASOS FACULTATIVOS: Antes de pronomes possessivos adjetivos; Entreguei o relatório a (à) minha chefe. Depois da preposição até; Fui até a (ao) teatro. Fui até a (à) loja. Antes de nomes próprios. Entreguei o livro a (à) Paula. Há crase nas locuções adverbiais (à primeira vista, à noite, à tarde, às vezes, às claras, à direita, à esquerda, à vista), nas locuções prepositivas (à espera de, à custa de, à procura de) e nas locuções conjuntivas (à medida que, à proporção que). PONTUAÇÃO Fundamentalmente, servem para marcar PAUSAS sintáticas: 1. Vírgula 2. Ponto 3. Ponto-e-vírgula Função essencial é a marcação da MELODIA e ENTONAÇÃO: 1. dois pontos 2. Interrogação 3. Exclamação 4. Reticências 5. Aspas 6. parênteses 7. Travessões IMPORTANTE!!! UMA VÍRGULA PODE MUDAR TUDO... Voz do concorrente: “Não vou passar no concurso!” Nossa voz: “Não, vou passar no concurso! PRATICANDO... NÃO SE USA PONTUAÇÃO . Entre sujeito e predicado . Entre verbo e complementos verbais (objetos) . Entre nomes e complementos nominais . Nas locuções verbais, separando verbo auxiliar e principal. . Entre o substantivo e o adjunto adnominal CONCLUSÃO: NÃO SE USA PONTUAÇÃO ENTRE TERMOS QUE ESTIVEREM EM SUA ORDEM DIRETA: TENÇÃO: Em termos intercalados ou explicativos, as vírgulas podem ser substituídas por travessões ou parênteses. A vida, disse o homem sentado à mesa, é bela! A vida – disse o homem sentado à mesa – é bela! A vida (disse o homem sentado à mesa) é bela! IMPORTANTE!!! O fato de as lojas de calçados femininos não terem sapatos com numeração superior a 39 é uma afronta às mulheres com pés grandes. INCORPORANDO A TEORIA... É fundamental observar a estrutura sintática da sentença acima. A maioria sentirá a necessidade de usar uma vírgula após 39, mas cometeria um erro bastante valorizado nas provas: separaria o sujeito do verbo. ATENÇÃO: OS ADJUNTOS ADVERBIAIS, QUANDO INTERCALAREM UMA SEQUÊNCIA LÓGICA, OU QUANDO ESTIVEREM DESLOCADOS NA ORAÇÃO, NORMALMENTE SERÃO ISOLADOS POR VÍRGULAS. Lucas e Afonso, por causa da discussão ocorrida na escola, faltaram à aula. USO DA VÍRGULA No interior da oração, serve para: Separar elementos de mesma função sintática. Isolar o aposto explicativo Isolar o vocativo Deslocar o adj. adverbial. Supressão de verbo. PONTUAÇÃO ANTES DO “E”... QUANDO EQUIVALE A “MAS”, OU SEJA, POSSUI VALOR OPOSITIVO; QUANDO SEPARA ORAÇÕES QUE POSSUEM SUJEITOS DIFERENTES; QUANDO CONSTITUI POLISSÍNDETO. DOIS PONTOS Enumeração explicativa; Esclarecimento, síntese ou uma consequência do que já foi anunciado; Antes de uma citação. RETICÊNCIAS Interrupção de uma ideia, mas deixando possibilidade de dar continuidade. Marcar hesitação, surpresa, dúvida ou timidez na fala. Indicar ironia. ASPAS Início e final de citação Ênfase em termos que não são peculiares à linguagem normal (estrangeirismos, neologismos...) Acentuar o valor significativo ou irônico de uma palavra. PARÊNTESES Intercalar uma reflexão ou um comentário. Acrescentar uma explicação ao texto, muitas vezes sob a forma de aposto ou oração adjetiva explicativa. REFERENCIAS 1. Bechara E. Gramática escolar da língua portuguesa. 2 ed. ampl. e atual. Rio de Janeiro:Nova Fronteira; 2010. 2. Bechara E. Moderna Grámatica Portuguesa. 37. Ed. Ver. e ampl. atual. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2009.
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