Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Dermatites fúngicas FUNGOS DERMATÓFITOS Fonte: www.ciadogatopersa.com.br/doencas/biocan.htm O QUE É DERMATOFITOSE? Dermatofitoses (= tinhas) são infecções da pele, pelos e unhas por fungos filamentosos denominados genericamente de dermatófitos. Características: estruturas epidérmicas queratinizadas predileção pela pele, pelos, penas, chifres, cascos, garras e unhas (raramente invadem a derme) Fator de virulência: Queratinase. AGENTES ETIOLÓGICOS DAS DERMATOFITOSES Fungos filamentosos dos gêneros: Trichophyton Microsporum Epidermophyton raro HABITAT Quanto ao habitat podem ser: GEOFÍLICOS – solo ZOOFÍLICOS – reservatório animal ANTROPOFÍLICOS – homem é reservatório EXEMPLOS DE ESPÉCIES E HABITATS DE ORIGEM zoofílicos geofílicos antropofílicos Microsporum canis cães e gatos Microsporum gypseum solo Epidermophyton floccosum pele e unhas Trichophyton verrucosum gado Microsporum nanum solo Tricophyton schoenleinii cabelos (Europa) Trichophyton mentagrophytes roedores Trichophyton mentagrophytes solo (comum) Trichophyton rubrum pele e fâneros Tricophyton tonsurans cabelos (USA) MODO DE TRANSMISSÃO espécies reservatórios hospedeiros Microsporum canis (maioria das infecções micóticas ) gatos Gatos, cães, eqüinos Microsporum gypseum (patas, cabeça, cara e boca/ extensas ) solo Cães, eqüinos (gatos, bovinos, suínos) Trichophyton mentagrophytes (infecções muito extensas) roedores solo (comum) Cães, eqüinos, gatos, bovinos, suínos, coelhos Contato direto com o fungo, solo, pelo de animais QUADRO CLÍNICO DEPENDE: Da localização da infecção Do grau de imunidade do hospedeiro Da presença de co-morbidades O estabelecimento da infecção é inversamente proporcional à velocidade de renovação do estrato córneo Lesões clássicas circulares alopécicas de Microsporum canis Fonte: www.notican.com/.../03hongos/003hongos.html Micose generalizada por Microsporum canis Bull terrier com Trichophytom mentagrophytes MORFOLOGIA Em vida parasitária: Hifas septadas Ectotrix (artroconídios) Fonte: http://www.micologia.com.br/imagens.shtml MORFOLOGIA Em vida parasitária: Hifas septadas artroconídios Fonte: http://www.micologia.com.br/imagens.shtml MORFOLOGIA Em vida saprofítica: Microsporum Microsporum canis Microsporum gypseum Fonte: http://www.micologia.com.br/imagens.shtml MORFOLOGIA Em vida saprofítica: Trichophyton Trichophyton mentagrophytes Fonte: http://www.micologia.com.br/imagens.shtml Felino e proprietário com lesões fúngicas Fonte: http://www1.ufrgs.br/extensao/salaoextensao/mostra/vis_acao_mostra.asp?CodAcaoExtensao=8043 ZOONOSE Malassezia pachydermatis Malassezia M. furfur, M. globosa, M. sloofiae, M. restricta, M. sympodialis e M. obtusa A n o 2 0 0 4 /1 Fatores predisponentes Hereditariedade, Doenças que afetam as barreiras da pele, como infecções bacterianas, alergia ou seborréia. HABITAT E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA Lipofílico afeta predominantemente locais ricos em glândulas sebáceas. Exame direto Malassezia pachydermatis Isolamento meio Sabouraud dextrose suplementado com ácidos graxos (glicerol) ao meio de cultura para seu isolamento http://www.ufpel.edu.br/cic/2004/arquivos/CA_01175.rtf Diferença macromorfológica de duas amostras caracterizadas como Malassezia pachydermatis Localização Orelhas, Focinho, Interdigital, Perianal, Generalizada, cobrindo grande área corporal. Otite por Malassezia Pododermatite - Malassezia Otite - Malassezia Sinais clínicos Odor rançoso; pele oleosa; descamação da pele; espaço interdigital avermelhado, com histórico de constante lambeduda; ato de coçar o focinho com freqüência; perda de pelo; Hiperpigmentação da pele; espessamento da pele pode estar presente. Diagnóstico Diagnóstico laboratorial Clínico Exame direto Histopatológico Cultura fúngica Colheita de amostras DIAGNÓSTICO – amostra pelos A área lesionada deve ser higienizada com água e sabão neutro, o excesso de pelos deve ser cortado e a região deve ser desinfectada com álcool 70 %. Os pelos devem ser coletados das bordas da lesão (com auxílio de pinças ou por avulsão do pelame) ou Utilização de carpetes esterelizados DIAGNÓSTICO – amostra pelos Conservar em temperatura ambiente até ser encaminhado ao laboratório. DIAGNÓSTICO – amostra pelos cultura Cultivo em Sabouraud/ Micosel Observa-se o aspecto das colônias e os macroconídios característicos de cada gênero DIAGNÓSTICO – o exame direto Exame direto: NaOH 4% ou KOH 10% Observa-se hifas septadas e artroconídios • escamas de pele • escamas de unhas • pelos Fonte: www.ciadogatopersa.com.br/doencas/biocan.htm infecção por M.canis DIAGNÓSTICO Para os pelos – exame com lâmpada de Wood DIAGNÓSTICO - amostra Suspeita de leveduras: Raspado superficial e impregnação em lâmina com um pingo de água, ou fita dupla face DIAGNÓSTICO - amostra
Compartilhar