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ATPS a instrumentalidade no trabalho do assistente social

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Faculdade Anhanguera – UNIDERP
São Gonçalo – RJ
Curso: Serviço Social
Disciplina de Instrumentos e Técnicas da Atuação Profissional
Alunas: 
Ana Neri S. Siqueira RA: 7988730796
Ellen S. S. Alcantara RA: 8112711329
Lindalva J. P. Araújo RA : 7513573256
Marcilene D. C. Gomes RA : 7704636859
Solange de B. Campos RA : 7983699190
Tema : Reflexão Sobre a Relação entre Teoria e Prática Profissional do Assistente Social
Professora: Mª Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes
 São Gonçalo, 25 de Maio de 2015
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Reflexão Sobre a Relação entre Teoria e Prática do Assistente Social
 Segundo Yolanda Guerra “ Afirmar que a instrumentalidade no exercício profissional refere-se, não ao conjunto de instrumentos e técnicas, mas a uma determinada capacidade ou propriedade constitutiva da profissão, construída e reconstruída no processo sócio-histórico.”
 É por meio desta capacidade adquirida no exercício profissional, que os assistentes sociais modificam, transformam, alteram as condições objetivas e subjetivas e as relações interpessoais e sociais existentes num determinado nível da realidade social.
 Deste modo, a instrumentalidade é tanto condição necessária de todo trabalho social quanto categoria constitutiva, um modo de ser de todo trabalho, e é pelo processo desse trabalho que os homens transformam a realidade, transformando-se a si mesmo e aos outros homens, produzindo o material e socialmente a própria sociedade, é essa a ação transformadora que chamamos de práxis. ( ver Lessa e Barroco, 1999 ).
 Se trabalho é relação homem-natureza, e práxis é o conjunto da formas de objetivação dos homens ( incluindo o próprio trabalho) num e noutro os homens realizam a sua teleologia.. Converter os objetos naturais em coisas úteis, torná-los instrumentos é um processo teleológico (Guerra, 2000).
 As transformações ocorridas da década de 1990 no serviço social tem demandado novas habilidades e competências impulsionando a categoria profissional para uma atuação diferenciada.
 Portanto, cabe ao assistente social modificar a sua forma de atuação profissional, em decorrência da demanda que lhe é colocada e da necessidade de responder às exigências e às contradições da sociedade capitalista, acompanhar os movimentos da sociedade, visualizar novos espaços como possibilidades de intervenção sobre uma realidade social concreta, ir além das fronteiras do imediatismo, com distanciamento necessário das funções pontuais, repetitivas e burocráticas.
Diário de campo, observação, entrevista, estudo social, visita domiciliar, parecer social, estudo socioeconômico e preenchimento de formulário, esses são os instrumentos utilizados na minha prática profissional.
Qual é o instrumental técnico da minha prática ?
Que relação estou estabelecendo entre a teoria e a prática, discurso e atuação ?
A instrumentalidade é uma habilidade que compõem o exercício da profissão. Ela edifica e se renova no processo sócio –histórico e é adquirida na medida em que o profissional realiza seus objetivos, permitindo a concretização de suas intencionalidades em respostas profissionais, modificando a consciência de outras pessoas e da própria sociedade.
Quais as limitações que estou encontrando ?
Exige a adoção da ação investigativa, de modo a subsidiar sua prática para a elaboração do concreto pensado, e orientado por uma teoria, isto significa ter clareza do método que guiará suas práticas, tendo em sua prática cotidiana a perspectiva da totalidade social e do seu comprometimento ético político com a classe trabalhadora, tomando como base o “ Empoderamento “ ou seja uma ação conjunta das políticas públicas.
Assistentes Sociais: Silviane de R. S. Pestana e Rejane Cristina Gomes , perguntas e respostas à cerca do tema :
 1ª- Silviane, em relação a teoria como ela se expressa ?
 R: É preciso conhecimento sobre o mundo e acontecimentos das questões sociais, a teoria é o estudo que nos dá a direção, por exemplo, baseada na lei, ou estatuto tipo do idoso, etc... É que lutamos pelos direitos sociais dos usuários, e ela é uma metodologia que aprendemos na faculdade e que tem um referencial teórico, por exemplo o Marxista.
 2ª- Rejane, o que é necessário para uma prática profissional?
 R: Toda prática tem uma teoria que a explica, o Serviço Social é um conjunto de atribuições que desempenhamos no nosso trabalho, com habilidades e práticas nas ações.
 3ª- Silviane, teoria e prática são a mesma coisa?
 R: Não, mas uma depende da outra, para mudar e transformar uma questão social de acordo com as demandas.
 4ª- Silviane, na atividade dentro do ( PSF) Programa de Saúde da Família , como desenvolve a questão dos instrumentos e técnicas?
 R: Em meio ao conhecimento e a realidade do órgão que trabalho que envolve políticas públicas, eu preciso ter consciência crítica, ético político e liberdade.
 5ª- Silviane, numa visita domiciliar você faz uso dos instrumentos e técnicas do Serviço Social ?
 R: Para atender uma necessidade sócio-econômica, denuncia ou investigar um usuário ou a família., através da conversa faço meus apontamentos e um relatório, parecer social e encaminhamento.
 6ª- Rejane, o Serviço Social é uma profissão interventiva por que?
 R: Porque a nossa profissão não nasceu para pensar e sim para realizar e assumir a tarefa, ou seja, o nosso papel é intervir e atender as demandas das questões sociais.
 7ª- Silviane, o Assistente Social enfrenta muitos desafios na profissão em sua atuação e prática ?
 R: Sim, e muitas das vezes nas políticas públicas, o nosso trabalho fica meio preso na resolução de atendimentos aos usuários.
 8ª- Rejane, quantos às questões dos instrumentos e técnicas na prática profissional como são utilizados ?
 R: São utilizados sim, em meio às ações, mas as questões do instrumentos e técnicas sempre será um assunto delicado para nós, pois muitos profissionais tem dificuldades dentro do mercado de trabalho para desenvolver essas questões.
 9ª - Silviane, o que é preciso para enfrentar os desafios para que eles não interfiram na atuação e prática do Assistente Social ?
 R: Eu entendo que é o ponto chave, o “ Empoderamento” quer dizer uma ação conjunta das políticas públicas, essa relação um dia espero acontecer.
 10ª- Rejane, para finalizar, o que é fundamental para obter uma competência profissional ?
 R: Primeiramente devemos romper com a prática tradicionalista da história do Serviço Social ( ajuda ), ter um método e seguir, para isso é fundamental conhecer o código de ética e as leis.
 No decorrer da realização do estágio observamos a importância de sua realização, pois no mesmo torna-se possível aliar teoria a prática e aplicar os princípios éticos da profissão, construindo uma relação de aproximação com o meio acadêmico e a prática profissional. Os projetos desenvolvidos pelo Serviço Social na instituição possibilitam maior abrangência na intervenção com o usuário e visam a melhoria e a organização dos serviços prestados pelo setor. Para a formação profissional, o estágio proporciona acima de tudo experiência, incentiva a pesquisa de assuntos que são ligados ao seu campo, traz a realidade do dia-dia da profissão, tal como as dificuldades e limitações enfrentadas pelo profissional.
Fontes:
BARROCO, M. L. S. Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos. 3 ed. São Paulo : Cortez, 2005, acesso em 02/05/2015,
BRAVO, M. I. S. Serviço Social e Reforma Sanitária: lutas sociais e práticas profissionais. São Paulo: Cortez, RJ: UFRJ, 1996.- Acesso em 02/05/2015
VASCONCELOS, A. M. A prática do Serviço Social: cotidiano , formação e alternativas na área da saúde. São Paulo : Cortez, 2002, acesso em 04/05/2015,
SUGUIHIRO, Vera Lúcia Tieko e tal. O Serviço Social em debate: Fundamentos Teórico-Metodológico
na Contemporaneidade acesso em 04/05/2015
PEREIRA, Mara Lúcia. Instrumentos e Técnicas de Atuação Profissional: As influencias teórico-metodológicas da prática profissional. Caderno de atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. acesso em 15/05/2015
SANTOS, Cláudia Mônica dos. Na prática a Teoria é Outra? Mitos e Dilemas na Relação entre Teoria, Prática, Instrumentos e Técnicas no Serviço Social. 2. ed. São Paulo: Lumen Júris, 2012. PLT 496 – acesso em 10/05/2015.

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