Buscar

DIREITOS HUMANOS NA ARTE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

UNIDADE IV • <Título da Unidade IV>
DIREITOS HUMANOS NA ARTE 
CURSO: DIREITO 
ENCONTRO 13: DIREITOS HUMANOS NA ARTE.
	
	1 Introdução
Olá, amigos. Tudo bem? 
É com enorme alegria que damos seguimento ao tema “DIREITOS HUMANOS NA ARTE”. Vamos lá?
	
	2 – Direitos Humanos na arte. Real sentindo em nossa vida atual. 
Com o objetivo de evoluir o pensamento jurídico, o Conselho Nacional de Justiça adotou disciplinas propedêuticas e humanísticas como elemento essencial na formação dos magistrados (Resolução n. 75 de 12/05/2009). Superar o engessamento do ensino jurídico pressupõe a reformulação de uma metodologia pedagógica estagnada, sendo premente a interseção com outras áreas do saber a fim de permitir ao futuro profissional do direito um pensamento crítico mais aguçado e sensibilizado no que toca às questões sociais relevantes.
Estudar, ensinar e pesquisar os direitos humanos por intermédio da arte implica o desenvolvimento de habilidades sensíveis, como o próprio ato de conhecer a si mesmo em busca não só do autoconhecimento, mas do conhecimento do mundo, da verdade, compondo, assim, as competências de um pesquisador-artista. Neste contexto, mostra-se pertinente a obra do artista plástico Otávio Roth sobre o artigo 1º Declaração Universal dos Direitos Humanos:
Existe uma perfeita sintonia na relação Direitos Humanos e Arte, o que pode ser observado tanto pela experiência estética e subjetiva, como também, ético-política. Da mesma forma, é possível afirmar que a partir dessas experiências é viável produzir reflexões para desconstruir o legado epistemológico do eurocentrismo enraizado no ensino jurídico brasileiro, que dificulta a compreensão do mundo e sua diversidade de visões e relações com a vida. 
Com efeito, a arte permite rediscutir a perspectiva da colonização na nossa história de desigualdade e sua interação com os direitos humanos consubstancia um portal para encontrar caminhos reconciliatórios. Desta forma, relacionar direitos humanos e arte é uma oportunidade de criar espaços que promovam encontros interpessoais em diálogo e construção de uma cultura pacífica.
A relação entre Direitos Humanos e Arte aparece bem evidente quando se identifica o direito ao acesso à vida cultural da comunidade em que se vive amalgamado na Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH), consoante se verifica do art. 27, senão vejamos:
“Artigo 27° 1.Toda pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam. 
Com amparo nas Lições de Antonio Candido, é possível afirmar que a literatura é um direito humano porque é um bem indispensável à nossa humanização. A literatura proporciona o importante exercício da alteridade (o leitor se coloca no lugar de outra pessoa - a personagem), além de contribuir para o desenvolvimento do repertório linguístico, aumentando a capacidade de comunicação com o mundo.
Cumpre registrar que a democracia brasileira vem sendo diuturnamente atacada por meio do acirramento da violência, da apologia a torturadores, da criminalização dos movimentos sociais e da ascensão dos discursos de ódio. Torna-se, portanto, um desafio resistir, avançando pela garantia dos direitos humanos, sendo de extrema relevância a colaboração artística na compreensão e defesa dos direitos fundamentais.
Portanto, é preciso compreender a arte como instrumento de construção de narrativas muito além dos significados preconcebidos, bem como um método criativo de construção de linguagens de convergência e aproximações às outras formas de existir, no qual o respeito é premissa fundamental para a plenitude das relações humanas. 
	
	3 Encerramento
Durante a leitura desse texto, você conheceu um pouco mais sobre a relação entre Direitos Humanos e a Arte. Para saber mais sobre a importância desta interdisciplinaridade essencial para a formação, assista ao screencast desse encontro. Bons estudos!
	
	REFERÊNCIAS
CANDIDO, Antonio. Direitos humanos e literatura. Setembro/2014. Disponível em : https://bibliaspa.org/wp-content/uploads/2014/09/direitos-humanos-e-literatura-por-antonio-candido.pdf. Acesso em: fev. 2021.
CUNHA FILHO, Francisco Humberto. Cultura e Democracia na Constituição Federal de 1988: representação de interesses e sua aplicação ao Programa Nacional de Apoio à Cultura. Rio de Janeiro: Letra Legal, 2004.
TRINDADE, André Karam; GUBERT, Roberta Magalhães; NETO, Alfredo Copetti (Organizadores). Direito e Literatura: ensaios críticos. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008. 
TRINDADE, André Karam; BERNST, Luisa Giuliani. O estudo do "direito e literatura" no Brasil: surgimento, evolução e expansão. Revista Internacional de Direito e Literatura, julho 2017. Disponível em: https://www.researchgate.net › Home › Historia
Acesso em fevereiro/2021.
WARAT, Luis Alberto. A ciência jurídica e seus dois maridos. Editora Edunisc, 2000.
3

Outros materiais