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Processo Penal - Aplicação da Lei Penal

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APLICAÇÃO DA LEI 
PROCESSUAL PENAL
ART. 2º -
� A LEI PROCESSUAL PENAL APLICAR-SE-Á DESDE
LOGO, SEM PREJUÍZO DA VALIDADE DOS ATOS
REALIZADOS SOB A VIGÊNCIA DA LEI ANTERIOR
Usuário
Realce
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL
� EFICÁCIA DA NORMA PROCESSUAL PENAL -
APTIDÃO EM PRODUZIR EFEITOS. No Processo Penal, essa
eficácia NÃO É ABSOLUTA, limitando a tais fatores:eficácia NÃO É ABSOLUTA, limitando a tais fatores:
� FATORES DE ORDEM ESPACIAL: são aqueles que,
sustentados em aspectos de TERRITORIALIDADE, impõe à
norma a produção de seus efeitos em determinados lugares e
não em outros;
� FATORES DE ORDEM TEMPORAL: correspondem ao
período de ATIVIDADE ou EXTRAVIDADE (RETROATIVIDADE
E ULTRATIVIDADE) da lei, tornando-a apta a vigorar e produzir
seus efeitos apenas em determinado intervalo de tempo.
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL
� LEI PROCESSUAL – APLICAÇÃO IMEDIATA:
� APLICAÇÃO IMEDIATA - a lei processual penal tem
aplicação imediata, pouco importa se gravosa ou não a
situação do réu.situação do réu.
� ATOS ANTERIORES – VÁLIDOS
� LEI PENAL x LEI PROCESSUAL PENAL – Lei penal
(direito de punir do Estado) – art. 5º, inciso XL, da
CF/88.
� LEI HÍBRIDA – BENÉFICA E MALÉFICA.
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APLICAÇÃO DA LEI 
PROCESSUAL PENAL NO 
ESPAÇO
PROCESSUAL PENAL NO 
ESPAÇO
LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO
• Art. 1º - O processo penal reger-se-á, em todo o território
brasileiro, por este Código, ressalvados:
• I - os tratados, as convenções e regras de direito
internacional;internacional;
• II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da
República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos
com os do Presidente da República, e dos ministros do
Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade;
• III - os processos da competência da Justiça Militar;
• IV - os processos da competência do tribunal especial;
• V - os processos por crimes de imprensa.
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Usuário
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LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO
• EFICÁCIA DA LEI PROCESSUAL PENAL – adotou o Princípio da
Territorialidade:
�� AA LEILEI PROCESSUALPROCESSUAL PENALPENAL ALCANÇAALCANÇA TODOTODO OO TERRITÓRIOTERRITÓRIO
NACIONALNACIONAL;
� SOBERANIA NACIONAL – lei nacional – vontade do povo.
� LOCAL DO CRIME: art. 6º, do CP . Local do Crime poderá ser o� LOCAL DO CRIME: art. 6º, do CP . Local do Crime poderá ser o
lugar em que processou a ação ou omissão do agente como
onde o resultado ocorreu.
� TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL – em caso do crime
cometido no Brasil mas havendo interesse do Tribunal em
processar e punir, deve o agente ser entregue a jurisdição
internacional.
� TERRITÓRIO – SENTIDO ESTRITO (MATERIAL) – o território
abrange o solo, subsolo, sem solução de continuidade e limites
reconhecidos, as águas interiores, o mar territorial, a plataforma
continental e o espaço aéreo- POR EXTENSÃO – ART. 5,§1º,CP.
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Usuário
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Usuário
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LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO
� EXCEÇÕES: 
� I - OS TRATADOS, AS CONVENÇÕES E REGRAS DE
DIREITO INTERNACIONAL;
� CONCEITO DE TRATADO E CONVENÇÃO:
� Tratado – todo acordo formal concluído entre sujeitos de� Tratado – todo acordo formal concluído entre sujeitos de
direito internacional público, e destinado a produzir efeitos
jurídicos.Ex. tratados de paz
� Convenção – é o tratado que cria normas gerais. Ex.
Convenção de Viena.
� Regras de Direito Internacional – regras não abrangidas
por tratado e convenção, mas estão vigentes em
determinado aspecto (comportamento). Ex. Decisões ONU
sobre determinada Nação.
Usuário
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LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO
� EXCLUSÃO DA JURISDIÇÃO PÁTRIA - infrações
ocorridas no Brasil não serão julgadas em território nacional,
como ocorre com os agentes diplomáticos (embaixadores),
secretários de embaixada, familiares, funcionários de
organizações internacionais, como a ONU, terão aplicação daorganizações internacionais, como a ONU, terão aplicação da
lei material do respectivo país, e por via de consequência, o
processo lá tramitará.
� TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL (TPI) – jurisdição
subsidiária, ocorre quando o país competente não faça valer a
lei penal, especialmente nos crimes de guerra e contra a
humanidade. Obs: art. 5º, LI e LII, CF/88.
� TRATADOS INTERNACIONAIS SOBRE DIREITOS HUMANOS –
art. 5º,§§ 2º (MATERIAL),3º (MATERIAL E FORMAL)da CF/88.
LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO
� CONFLITO ENTRE TRATADO E DIREITO INTERNO:
� TEORIA DUALISTA – duas ordens jurídicas internas
diversas: a internacional e a interna. A lei
internacional deve ser convertida em direito interno.
� TEORIA MONISTA – única ordem jurídica. O Brasil em
face do entendimento do STF, predomina a regra de
TEORIA MONISTA – única ordem jurídica. O Brasil em
face do entendimento do STF, predomina a regra de
direito interno. Caso, o Tratado seja mais novo afeta a
aplicação da lei federal e não pode entrar em conflito
com a CF/88.
� EXCEÇÃO A TEORIA MONISTA – Tratados sobre Direitos
Humanos (força de norma constitucional). Regra do
art. 5º,§§ 2º,3º da CF/88. Em conflito, prevalece que
seja mais favorável ao indivíduo.
LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO
II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da
República, dos ministros de Estado, nos crimes
conexos com os do Presidente da República, e dos
ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de
responsabilidade.responsabilidade.
� JURISDIÇÃO POLÍTICA – (ART. 52, I e II, CF/88).
� CRIMES DE RESPONSABILIDADE (INFRAÇÕES POLÍTICOS –
ADMINISTRATIVAS) – julgamento pelo Poder Legislativo.
� Não são crimes no sentido comum por não existir previsão
de pena privativa de liberdade e multa, mas tão somente a
perda do mandato e cargo.
LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO
• III - os processos da competência da Justiça
Militar;
� JUSTIÇA ESPECIALIZADA MILITAR – matéria
específica militar, possui regras próprias de direitoespecífica militar, possui regras próprias de direito
material (Decreto-lei n. 1.001/69) e processual
(Decreto-lei n.1002/69). OBS: ART. 125, § 4º,CF/88.
� JUSTIÇA ESPECIALIZADA ELEITORAL – aplica
punição aos crimes eleitorais e seu processamento,
podendo ser aplicado o CPP, de forma subsidiária.
Usuário
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LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO
• IV - os processos da competência do tribunal
especial;
� TRIBUNAL DE SEGURANÇA NACIONAL – não existe
mais e estava previsto no art. 122, n. 17 da CF/37 ,
destinado a julgamento de crimes políticos.destinado a julgamento de crimes políticos.
� TRIBUNAL DE EXCEÇÃO – extinta pela CF/46 –
proibição atual – art. 5º, XXXVII e LIII, CF/88.
� CRIMES POLÍTICOS (SEGURANÇA NACIONAL) – LEI
N. 7.170/83 – COMPETÊNCIA PARA JULGAR – ART.
109, IV, CF/88 – JUSTIÇA FEDERAL (CRIME COMUM)
- CONTRA AS INSTITUIÇÕES MILITARES (ART.
82,§1º, CPM).
LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO
• V - OS PROCESSOS POR CRIMES DE IMPRENSA.
• LEGISLAÇÃO ESPECIAL:
• CRIMES DE IMPRENSA – não recepcionada pela
CF/88 - Ação de Descumprimento de PreceitoCF/88 - Ação de Descumprimento de Preceito
Fundamental – 130-7/DF- tramite na Justiça
Comum.
• LEI DE DROGAS (LEI N. 11.343/2006) –
PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE.
Usuário
Realce
•APLICAÇÃO DA LEI 
PROCESSUAL PENAL PROCESSUAL PENAL 
NO TEMPO.
Usuário
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LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO
• ART. 2º - A LEI PROCESSUAL PENAL APLICAR-SE-
Á DESDE LOGO, SEM PREJUÍZO DA VALIDADE DOS ATOS
REALIZADOS SOB A VIGÊNCIA DA LEI ANTERIOR
�� REGRAREGRA GERALGERAL: (TEMPUS REGIT ACTUM – TEMPO REGE A
PRÁTICA DO ATO)PRÁTICA DO ATO)
�APLICAÇÃO IMEDIATA – preserva atos realizados.
�VACATIO LEGIS não existe obediência por ser
norma que não implica a criminalização de condutas,
inexigindo período de conhecimento da sociedade.
�CONFLITO – ART. 5, XL,CF/88 -
�EXCEÇÃO A REGRA: prazo processual iniciado. Ex.
interposição derecurso de apelação – 05 dias (ART. 3,
DA LEI DE INTRODUÇÃO AO CPP).
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Usuário
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Usuário
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LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO
� NORMAS PROCESSUAIS – são aquelas que
regulamentam aspectos relacionados ao procedimento
ou à forma dos atos processuais.
� NORMAS MATERIAIS- são aquelas que objetivam
assegurar direitos ou garantias. Possuem efeitosassegurar direitos ou garantias. Possuem efeitos
retroativos nos aspectos que visam beneficiar o réu,
mas jamais retroagem para prejudicá-lo.
� NORMAS PROCESSUAIS PENAIS MATERIAIS – São
aquelas que, apesar de estarem no contexto do
processo penal, regendo atos praticados pelas partes
durante a investigação policial ou durante o trâmite
processual, têm forte conteúdo de Direito Penal.
LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO
� PRISÃO DO RÉU – normas processuais penais
materiais, pois referem-se a liberdade do
indivíduo. (RETROAGEM SE BENÉFICA PARA
LIBERDADE DO RÉU).LIBERDADE DO RÉU).
� REGRA GERAL: aplicação imediata e preserva
os atos.
� EXCEÇÃO: direito material e que altere o
status de liberdade do indivíduo. Se forem
beneficiar, retroagem.
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LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO
• E SE A LEI FOR HÍBRIDA, TRAZENDO
PRECEITOS TANTO DE DIREITO PROCESSUAL
QUANTOMATERIAL?
� Como não pode haver cisão, deve prevalecer o aspecto penal.� Como não pode haver cisão, deve prevalecer o aspecto penal.
Se este for benéfico, a lei será aplicada as infrações ocorridas
antes de sua vigência. O aspecto penal retroage, e o
processual terá aplicação imediata, preservando os atos
praticados durante sua vigência.
� Já se a parte penal for maléfica, a nova norma não terá
nenhuma incidência aos crimes ocorridos antes de sua
vigência e o processo iniciado, todo ele, será regido pelos
preceitos processuais previstos na antiga lei.
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LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO
• CONCEITOS IMPORTANTES:
• ATIVIDADE – compreende-se o lapso de
vigência da lei, isto é, o tempo situado entre
sua entrada em vigor e sua revogação,sua entrada em vigor e sua revogação,
produzindo efeitos e alcançando todas as
situações ocorrida sob sua égide.
• EXTRATIVIDADE – corresponde à incidência da
lei fora do seu período de vigência. Divide-se:
– RETROATIVIDADE: anterior à entrada em vigor.
– ULTRATIVIDADE: posterior à revogação da lei.
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LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO
� EXEMPLO DE RETROATIVIDADE:
� Modificação da Lei n. 6.368/76 para Lei n. 11.343/2006,
CRIME DE USO DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE.
� EXEMPLO DE ULTRATIVIDADE:
� Progressão de Regime de Cumprimento de Pena no� Progressão de Regime de Cumprimento de Pena no
Crime Hediondo.
� Lei n. 11.464/2007, 2/5 e 3/5, antes aplica a regra do art.
112 da Lei n. 7.210/84.
� REVOGAÇÃO EXPRESSA e REVOGAÇÃO TÁCITA:
� AB- ROGAÇÃO: é a revogação total de uma lei por outra.
� DERROGAÇÃO: é a revogação parcial
� CRIME PERMANTENTE E CONTINUADO: 711/STF
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APLICAÇÃO IMEDIATA NÃO 
RETROAGE
• Lei 11.719/08 – interrogatório do réu no final
da instrução ---------- aplicação imediata, mas
não retroagenão retroage
• RÉU JÁ INTERROGADO - finda-se o
procedimento pelo rito anterior.
• RÉU AINDA NÃO INTERROGADO – transfere-
se o interrogatório para ao final.
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APLICAÇÃO IMEDIATA - RETROAGE
• LEI 12.403/11 – Medidas Cautelares Alternativas à
prisão (art. 282 c.c. art. 319 CPP) –
• Aplicação imediata e retroativa pois é norma de
processo penalMATERIAL (toda norma que reflete
no direito de punir do Estado e no direito à liberdade)
processo penalMATERIAL (toda norma que reflete
no direito de punir do Estado e no direito à liberdade)
• RÉU PRESO PREVENTIVAMENTE - pode-se soltá-lo
aplicando-se medida cautelar alternativa
(retroatividade benéfica)
• RÉU AINDA NÃO DETIDO PREVENTIVAMENTE – pode-
se substituir a prisão pela medida cautelar alternativa (
aplicação imediata).
IMUNIDADES PARLAMENTARES
• IMUNIDADE PARLAMENTAR:
• É a segurança que o Deputados Federais e Senadores
possuem no exercício de suas atribuições, livre de
ameaças ou pressões de qualquer natureza, inclusive
quanto a processos judiciais que poderiam advir de
razões meramente políticas.razões meramente políticas.
• Pode ser:
• MATERIAL – chamada de imunidade penal, absoluta ou
inviolabilidade, não sendo responsabilizado por suas
manifestações escritas, orais e votos.
• PROCESSUAL – imunidade formal ou relativa, em
relação ao seu processamento.
IMUNIDADES PARLAMENTARES
� IMUNIDADE MATERIAL – é aquela que garante ao
parlamentar a prerrogativa de não ser responsabilizado
pelas suas manifestações escritas ou orais. (art. 53, caput,
CF/88).
� ISENÇÃO ABSOLUTA - CIVIL, PENAL, ADMINISTRATIVA,
DISCIPLINAS OU POLÍTICA.DISCIPLINAS OU POLÍTICA.
� NEXO DE CAUSALIDADE – relacionado a função e cargo fora
do Plenário – No Plenário não necessitam ter conexão com
o exercício do mandato. (RE 209.109/STF-2011).
� CAMPANHA POLÍTICA – ofensa a candidato adversário
punição.
� NATUREZA JURÍDICA – exclui a TIPICIDADE DA CONDUTA,
POIS IMPEDE A INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO OU AÇÃO
PENAL.
IMUNIDADES PARLAMENTARES
� CONGRESSISTA LICENCIADO – NÃO
� SUPLEMENTE DO PARLAMENTAR – NÃO
� COAUTOR NÃO PARLAMENTAR – parte-se do
princípio de que, se o fato praticado sob o manto
da imunidade material é atípico, não háda imunidade material é atípico, não há
possibilidade de coautoria, nem de participação,
pois simplesmente não existe nenhuma infração
de que possa o indivíduo ser coautor ou
partícipe.
� IMUNIDADE IRRENUNCIÁVEL – É inerente ao
mandado eletivo, não visando a proteger o
congressista, mas sim o regime representativo.
IMUNIDADES PARLAMENTARES
� IMUNIDADES PARLAMENTARES PROCESSUAIS- é aquela
que compreendem as prerrogativas de não serem presos
provisoriamente senão em flagrante delito por crime inafiançável e
a possibilidade de sustação dos processos criminais instaurados
contra si. Possuem foro privilegiado e direito em não testemunhar
sobre determinados fatos e pessoas.sobre determinados fatos e pessoas.
� INFRAÇÃO PENAL – qualquer espécie.
01) DIREITO DE NÃO SER PRESO – art. 53,§2º,CF/88.
� EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA.
� PODEM SER PRESO SOMENTE POR PRISÃO EM FLAGRANTE
POR CRIME INANFIANÇÁVEL.
� COMUNICAÇÃO AO CONGRESSO NO PRAZO DE 24 HORAS-
VERIFICAR LEGALIDADE E ORDENAR RELAXAMENTO.
� IMUNIDADE A PRISÃO PREVENTIVA E TEMPORÁRIA.
IMUNIDADES PARLAMENTARES
– CRIMES AFIANÇÁVEIS- NÃO PODE SER LAVRADO AUTO DE
PRISÃO EM FLAGRANTE.
– SENTENÇA PENAL TRÂNSITA EM JULGADO – PODE SER PRESO
PARA CUMPRIR A PENA.
– PRISÃO CIVIL- não pode.
– DEPOIMENTO NO INQUÉRITO E EM JUÍZO – não podem ser
conduzidos coercitivamente a depor.conduzidos coercitivamente a depor.
02)POSSIBILIDADE DE SUSTAÇÃO DOS PROCESSOS
CRIMINAIS INSTAURADOS MEDIANTE DELIBERAÇÃO DA
CASA LEGISLATIVA:(ART. 53,§§3º a5º,CF/88)
– NÃO EXISTE NECESSIDADE DE PEDIR AUTORIZAÇÃO PARA MP
PROPOR AÇAO PENAL;
– SUSTAR ANDAMENTO DA AÇÃO PENAL DE CRIME PRATICADO
APÓS DIPLOMAÇÃO – PODE OCORRER com pedido expresso
de Partido Político e pelo voto da maioria de seus membros.
– Prazo para Decisão da Sustação: 45 dias.
– Suspende a Prescrição.
IMUNIDADES PARLAMENTARES
- CRIME PRATICADO EM CONCURSO DE AGENTES: com aprovação
do pedido de sustação existe o desmembramento da ação penal.
- CRIMES PRATICADOS ANTES DA DIPLOMAÇÃO: (ART. 53,§
3º,CF/88): não se aplica a sustação neste caso.
03) DIREITO DE NÃO SER OBRIGADO A DEPOR COMO
TESTEMUNHA:(ART. 53,§ 6º,CF/88) – somente relacionado ao
exercício mandato, e relação aos demais fatos deve depor, podendo ser
TESTEMUNHA:(ART. 53,§ 6º,CF/88) – somente relacionado ao
exercício mandato, e relação aos demais fatos deve depor, podendo ser
punido por falso testemunho(art. 342, CP).
04) PRERROGATIVA DE FORO: (ART. 53,§ 1º,CF/88): DIPLOMADOS O
TRAMITE PROCESSUAL DEVERÁ SER NO STF.
- PROCESSO EM CURSO: deve ser enviado ao STF, sem prejuízo dos atos
realizados.
- PROCESSO EM CURSO – MANDATO CESSOU: volta a vara de origem (foro
comum)
- JULGAMENTO EM ANDAMENTO – MANDATO CESSOU: o julgamento
continuará no STF
IMUNIDADES PARLAMENTARES
-CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA COMETIDO POR PARLAMENTAR:
SERÁ JULGADO PELO STF- ART. 102, I, b, CF/88
- OS LIMITES TEMPORAIS DAS IMUNIDADES PARLAMENTARES:
DIPLOMAÇÃO TERMO INICIAL.
- INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL CONTRA PARLAMENTAR –
pode ocorrer mas com autorização do STF.
- IMUNIDADES PROCESSUAIS DE SUPLENTES DE PARAMENTARES –- IMUNIDADES PROCESSUAIS DE SUPLENTES DE PARAMENTARES –
não existe.
- IMPOSSIBILIDADE DE RENÚNCIA ÀS IMUNIDADES PROCESSUAIS –
não pode por pertencer ao parlamento
- IMUNIDADES DE PARLAMENTARES ESTADUAIS – possuem mesma
prerrogativa – art. 27,§1º, CF/88.
- IMUNIDADES DE VEREADORES MUNICIPAIS – IMUNIDADE
MATERIAL-LIMITE DO MUNICÍPIO- art. 29,VIII, CF/88
- CORRÉUS OU PARTÍCIPES NÃO PARLAMENTARES – não possuem
imunidade processuais – 245/STF.

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