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Teoria do Erro

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teoria do erro
CONCEITO
Equívoco ou dissonância entre a vontade do agente e o que de fato ocorreu
Pode ser de tipo ou de proibição
ERRO DE TIPO ESSENCIAL
Agente não quer praticar determinada conduta descrita no tipo penal, mas a pratica sem saber
que a está praticando
O erro ocorre na consciência da conduta praticada, que não existe
Impacta na tipificação da conduta
No erro de tipo essencial, nunca existe dolo
Consequência:
Se inevitável, exclui o dolo e a culpa
Se evitável, exclui o dolo, mas há a possibilidade de responsabilização a título de culpa se a
conduta prever a forma culposa
ERRO DE TIPO ACIDENTAL
Agente quer praticar determinada conduta descrita em lei como tipo penal e a pratica, sabendo
que pratica crime (existe dolo). Todavia, erra sobre o desfecho da conduta.
Não impacta na tipificação da conduta
ERRO SOBRE O OBJETO: Sujeito na sua conduta criminosa buscava atingir um objeto, mas
acabou atingindo outro
Consequência: responde pelo crime levando em consideração as características do objeto
efetivamente atingido
ERRO SOBRE A PESSOA: Sujeito na sua conduta criminosa atinge pessoa diversa da pretendida
(confundiu as pessoas)
Consequência: na responsabilização, leva-se em consideração as características da pessoa
que o agente queria atingir
ABERRATIO ICTUS: Sujeito na conduta criminosa, por uma execução falha, acaba atingindo
pessoa diversa da pretendida
Erro na execução
Consequência: na responsabilização, leva-se em consideração as características da pessoa
que o agente queria atingir
ABERRATIO CRIMINIS: Sujeito na conduta criminosa queria atingir pessoa, mas atingiu coisa
ou queria atingir coisa, mas atingiu pessoa
Erro na execução
Não se considera o que aconteceu ou quis que acontecesse com a coisa, só se leva em
consideração a pessoa
Se queria atingir coisa, mas atingiu pessoa: responde pelo resultado ocorrido com a pessoa
na modalidade culposa, se houver
Se queria atingir pessoa, mas atingiu coisa: responde pelo que pretendia fazer com a
pessoa na modalidade tentada
ERRO DE PROIBIÇÃO
O agente sabe perfeitamente a conduta que pratica, mas por razões de educação e cultura,
acredita que sua conduta é permitida quando, na verdade, ela é proibida
Consequência:
Se inevitável, isenta de pena (não haverá culpabilidade por ausência de potencial
consciência sobre a ilicitude do fato)
Se evitável, diminui a pena de 1/6 a 1/3

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