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CONTRATOS EMPRESARIAIS

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FMU – Camila Martins Barros – Contratos Empresariais – Prof. Paulo Roberto Bastos 
05/08/2011
Introdução
Empresário: pessoa física (empresário individual) ou pessoa jurídica (sociedade).
Pessoa física: responsabilidade ilimitada; não possui personalidade jurídica (confusão patrimonial).
Pessoa jurídica: contrato/estatuto social; adotando a forma societária de sociedade anônima ou sociedade limitada; há responsabilidade limitada.
Lei 12441/2011: cria o empresário individual com responsabilidade limitada. Altera o artigo 44 do CC, inclusive o inciso VI.
Sociedade consiste na união de duas ou mais pessoas, físicas ou jurídicas, que de modo recíproco se obrigam a contribuir para a formação de um capital social para que, assim, possa a sociedade exercer atividade econômica com partilha de resultados (artigo 981, CC).
Empresário: empresário individual, empresário individual com responsabilidade limitada e sociedade.
O Estado, com a Lei 12441/2011 determina que o empresário individual com responsabilidade limitada deve ter capital mínimo de 100x o valor do salário mínimo vigente, ferindo o principio da isonomia, pois o empresário individual e a sociedade fixam o capital social que julgam necessário.
 12/08/2011
Contratos Empresariais
Contratos civis.
Contratos consumeristas.
Contratos empresariais.
O contrato civil é aquele que pode ter como parte pessoa física ou jurídica. 
Nos contratos consumeristas, necessariamente, uma das partes é consumidora (utiliza-se o CDC), mesmo que uma delas for pessoa jurídica (relação de hipossuficiência).
Os contratos empresariais podem ser associativos, organizacionais ou operacionais.
Poderá ser um contrato associativo (artigo 44, CC), delimitado pelo contrato social de natureza plurilateral (dois ou mais sócios, contribuindo com capital social, objetivando lucro; deverá ser fixado o objeto – interesse da sociedade; interesse dos credores). Não necessariamente será um contrato de constituição de empresas: o contrato de consórcio também pode ser associativo (não é um contrato de constituição, pois o consórcio não possui personalidade jurídica).
Na parte organizacional, há aqueles contratos que estruturam a pessoa jurídica (holding -> sociedade unipessoal – 251, Lei das S/A – pessoa jurídica que detém como única sócia outra pessoa jurídica).
Os contratos operacionais são necessários à atividade empresarial.
O empresário desde a sua criação realiza a prática de diversos contratos, que poderão ser classificados em contratos civis, consumeristas ou empresariais.
Os contratos civis, via de regra, serão praticados entre pessoas físicas ou até ente empresário que contrata pessoa física. Como exemplo, um contrato de empreitada.
Os contratos praticados no âmbito do direito consumerista, via de regra, são aqueles onde o contratante será o consumidor final, mesmo que o contratante seja pessoa jurídica.
Já os contratos empresariais serão aqueles onde as duas partes ou, ao menos, uma delas será empresária.
Os contratos empresariais pode ser divididos e três categorias: associativos, organizacionais ou operacionais.
Por contrato associativo, temos aquele de criação de sociedade, formação de associações e até mesmo de grupos econômicos.
Os organizacionais tem por objetivo a estruturação das pessoas jurídicas, as participações societárias em outras pessoas jurídicas e até mesmo a organização sucessória tributária. Como acontece, por exemplo, com a holding.
Por ultimo, temos os contratos de caráter operacional, que são aqueles necessários aos negócios da sociedade como contrato em franquia, representação comercial e até distribuição.
Contratos a serem vistos: contrato estimatório; contrato e agência e distribuição comercial; contrato de mandato e comissão mercantil; contrato de concessão comercial; contrato de franquia; contrato de seguro; contrato e transporte e armazenamento; contratos bancários; contrato de fomento mercantil (factory); contrato de alienação fidussiária e garantia e contrato de arrendamento mercantil (leasing).
 19/08/2011
Contrato de Compra e Venda Mercantil
Obrigações do vendedor
Obrigações do comprador
Cláusulas especiais
Artigos 481 a 532, CC
No contrato de compra e venda empresarial, temos ambas as partes qualificadas como empresários, sendo que o objeto do contrato será bem utilizado pelos empresários necessários a atividade empresarial.
É um acordo de vontade existente entre comprador e vendedor, que não podem alterar as regras já estabelecidas em lei, sob pena de nulidade.
A primeira obrigação do vendedor é a transferência do domínio da coisa (posse ou propriedade do bem, depende do que foi acordado entre as partes), responsabiliza-se pelos vícios do bem, responsabiliza-se pela evicção.
As obrigações do comprador são o pagamento do bem e o recebimento da coisa.
Retrovenda: muito utilizada em compra e venda de imóveis. Caso exista alguma inadimplência por conta do comprador, o vendedor poderá retomar o bem (com a devolução da quantia). Compreende cláusula muito comum nos contratos onde o objeto compreende bem imóvel, nessa cláusula será dado direito ao vendedor de, no prazo máximo de 3 anos, incorporar o objeto da venda, novamente, em seu patrimônio.
A retrovenda existirá se o vendedor restituir o valor que já foi pago, acrescido de eventuais despesas, como as oriundas de benfeitorias.
Venda a contento: nessa modalidade, o comprador, após a entrega do bem objeto da venda, deverá manifestar o seu agrado, que será o instrumento de aperfeiçoamento da compra e venda.
Venda sujeita à prova (comum na indústria): por esta cláusula especial, a venda estará sujeita à prova, que deverá ser feita para que o comprador possa verificar se o produto atende as qualidades asseguradas pelo vendedor da mercadoria.
Durante o período de realização da prova, não poderá o vendedor exigir o pagamento da coisa.
Venda com reserva de domínio (o vendedor preserva a propriedade até o ultimo pagamento): é aquela onde o vendedor detém o direito de reservar para si a propriedade da coisa até que o comprador possa lhe efetivar o pagamento total do bem (artigo 521, CC).
Venda sobre documentos: consiste em modalidade muito utilizada em contratos de compra e venda internacionais, onde a tradição da coisa será substituída pela entrega de um titulo representativo, ou de outros documentos exigidos no contrato.
Conforme determina o artigo 531, um exemplo de documento é a apólice de seguros, que comprova a existência e o envio da coisa ao comprador.
 02/09/2011
Contratos Estimatórios (artigos 534 a 537, CC)
Também conhecidos como contratos de consignação. Suas partes são: consignante e consignatário. O consignante estabelece o valor que quer receber.
Trata-se de modalidade contratual onde consignante efetua a entrega de bens móveis ao consignatário, estimando o consignante o valor que pretende receber em virtude da venda do bem.
Pelo prazo que as partes estabelecerem, tentará, o consignatário, efetuar a venda do produto, sendo certo que e conseguindo, deverá repassar ao consignante o preço ajustado ou restituir a coisa.
Enquanto o bem estiver na posse do consignatário, o bem não será objeto de penhora. Se o bem perecer, é responsabilidade do consignatário.
O consignatário será responsável pela guarda do bem, tendo a obrigação de restituir a coisa ao final do contrato, mesmo sendo impossível. Hipótese que gera obrigação de o consignatário pagar o valor estipulado.
Se o consignatário tiver dúvidas, o credor não pode penhorar, pois ele tem a posse, não a propriedade.
O consignante não pode dispor da coisa. Somente se o bem voltar para suas mãos (artigo537, CC), ou seja, quando extinguir o contrato.
Enquanto o bem estiver na posse do consignatário, não poderá ocorrer penhora deste patrimônio, em virtude de dividas do consignatário.
No que se referir à prioridade que detém o consignatário, quanto a venda do bem, determina o artigo 537, CC que não poderá o consignante efetuar a venda da coisa antes dessa lhe ser restituída por força do artigo 537, CC.
É uma modalidade de contrato de escoamento, mas com características diferentes.
Representação Comercial
É também modalidade de contrato de representação comercial (Lei 4886/65), o contrato de escoamento.
Partes: representante comercial e sociedade representada.
Não há relação empregatícia. O representante não precisa cumprir horários, como exemplo. O representante é autônomo. Não há subordinação trabalhista, mas há subordinação empresarial.
Previsto na Lei 4886/65. Compreende modalidade em que o representante comercial autônomo, ou pessoa jurídica realiza sem vínculo de relação empregatícia, em caráter não eventual a busca de negócios em nome da representada.
Representante comercial pode ser autônomo (pessoa física), empresário individual, ou pessoa jurídica (sociedade empresária).
O representante comercial poderá ser pessoa física, exercendo tal atividade na modalidade autônoma, podendo, porém, ser empresário individual ou pessoa jurídica, cujo objeto será a atividade da representação comercial.
O representante, como já dito, terá por objetivo a busca de negócios para a representação, auferindo como rendimento, via de regra, comissão consistente em percentual sobre o negócio.
 09/09/2011
Partes
Objeto
Remuneração
Cláusulas obrigatórias
Indenização
Representante comercial deverá conter registro e inscrição diante do Conselho Regional de Representação Comercial, prevendo a lei, que o recebimento de comissão do representante estaria atrelado a esta inscrição. No entanto, esse dispositivo previsto no artigo 5 da Lei de Representações, é considerado inconstitucional.
Entende o STF que o representante fará jus ao recebimento da comissão em virtude da realização de negócios, podendo, a falta de inscrição, ensejar processo administrativo perante o órgão de classe, mas não restrição de remuneração.
Lei 4886/65 – Lei de Representações
Artigo 27 – A: considerações gerais
Artigo 27 – B: indicação dos produtos objeto da representação comercial. Pode ser de modo especifico ou genérico.
Artigo 27 – C: prazo certo e indeterminado da representação – não haverá indenização para contrato vigente a menos de 6 meses, por período determinado, em caso de rescisão imotivada.
Artigo 27 – D: indicação da zona (ou zonas) em que será exercida a representação – terá vinculação na forma empresarial (por subordinação), local onde exercerá a atividade; é importante quando houver, pela sociedade representada, a chamada exclusividade de zona.
Artigo 27 – E: garantia de exclusividade de zona (naquela determinada localidade, o representante efetuará as vendas sozinho) – é cláusula facultativa (todas as outras são obrigatórias).
Artigo 27 – F: retribuição e época do pagamento (via de regra, apura a comissão do mês, para pagar no mês subseqüente) – o pagamento poderá ocorrer pela prática do negócio ou e virtude da realização do negócio.
Artigo 27 – G: restrição de zona com exclusividade (estabelecido no contrato).
Artigo 27 – H: obrigações das partes (padrão ético de conduta, como exemplo – não pode estabelecer horários, por ser característica de vinculo empregatício) – a sociedade deve fornecer condições para o representante, pois, dependendo do produto, será necessária determinada técnica específica.
Artigo 27 – I: exercício exclusivo, ou não, da representação (há restrição quanto a produtos concorrentes ou similares) – é cláusula relativa.
Artigo 27 – J: indenização de 1/12 do total de comissões auferidas a todo tempo que o contrato existiu (por rescisão imotivada da empresa ou por rescisão no artigo 35, da Lei). Se a representada tiver motivos para rescindir com o representante, não haverá obrigação de indenizar.
 16/09/2011
Rescisão motivada do representado (artigo 35)
Rescisão motivada do representante (artigo 36)
A indenização do artigo 27-J contempla a importância de até 1/12 do total de comissões recebidas pelo representante no período em que o contrato esteve vigente.
A indenização mencionada será devida em contrato por tempo indeterminado vigente a mais de seis meses.
O representante receberá a indenização em virtude de rescisão imotivada existente por vontade da representada, também receberá, quando a rescisão ocorrer por vontade dele, representante, e por motivação prevista no artigo 36 da Lei de Representações.
Não será devida a indenização quando a representada rescindir o contrato com base nas circunstâncias previstas no artigo 35 ou quando o representante, imotivadamente, rescindir o contrato
Artigo 35
Desídia do representante
Prática de atos que importem em descrédito
Falta de cumprimento do contrato
Condenação por crime infamante
Força maior
Artigo 36
Redução da esfera de atividade do representante
Quebra de exclusividade, se prevista no contrato
Fixação abusiva de preços
Não pagamento das retribuições
Força maior
Aviso prévio (pelo menos 30 dias)
Multa (de 1/3 das três ultimas comissões)
O aviso prévio previsto no artigo 34 será devido tanto por representante quanto pela representada. O valor compreende 1/3 do preços das 3 últimas comissões e deverá ser pago pela parte que rescindiu o contrato, não avisando a outra com antecedência de 30 dias.
 23/09/2011
Contrato de Agência e Distribuição (artigos 710 – 721, CC)
No contrato de agência, o agente contratado pelo proponente realiza negócios em caráter não eventual em nome do proponente, em zona predeterminada. Trata-se de contrato onde agente assume, em caráter não eventual e sem vínculo de dependência a obrigação de promover a conta de um proponente, mediante retribuição a realização de certos negócios em zona determinada.
Diz, a lei, no artigo 712, que o agente deve receber a diligência.
Exclusividade: o contrato de agência poderá prever a exclusividade de zona ao agente. Neste caso, não poderá o proponente realizar negócios na região prevista na exclusividade. Sob pena de ter que remunerar o agente, mesmo que este não tenha participado do negócio.
A exclusividade também poderá contemplar proibição de o agente realizar, naquele negócio, negócios para outro proponente.
Exercício da atividade do agente: o agente, segundo o 712, deverá explorar sua atividade com diligência, sendo o agente o responsável por todas as despesas relativas ao negócio, salvo disposição contratual em contrário.
Aviso prévio: o contrato firmado por tempo indeterminado poderá ser rescindido desde que obedecido o prévio aviso de 90 dias.
A rescisão contratual gera indenização nos termos da Lei de Representação Comercial, artigos 718 e 721.
Contrato de distribuição, segundo o artigo 710, será caracterizado quando tiver o agente, em seu poder, os produtos que serão negociados.
Contrato de distribuição, segundo o pensamento metropolitano: importante verificarmos que o contrato de distribuição praticado pelos brasileiros, por vezes, possui forma atípica em virtude das condições em que é elaborado.
Via de regra, o empresário acaba contratando um fornecimento especial de produtos, pois o produtor oferece ao seu distribuidor condições especiais para a aquisição do bem, em termos de prazo de pagamento, valor dos produtos, entrega destes, entre outras características. Esse contrato, também, é titulado de “fornecimento especial” não detém previsãolegislativa, o que o torna atípico.
 07/10/2011
Contrato de Concessão Comercial (modalidade específica de contrato de distribuição – Lei 6729/79 e Lei 8132/90)
Se configura em modalidade contratual, onde concedente e concessionária acórdão contrato para distribuição e comercialização dos produtos descritos no artigo 3º da lei de concessão.
São objetos da concessão: comercialização de veículos automotores; implementos e componentes fabricados ou fornecidos pelo produtor, prestação de serviços de assistência técnica a esses produtos.
Dentre os automotores, incluem-se ca`minhões, tratores, motocicletas e outros veículos similares.
Também será objeto da concessão, a comercialização de componentes e peças integrantes do veículo.
Maquinas agrícolas, como colheitadeira, debulhadora e outros similares.
Na concessão comercial, teremos concedente e concessionário realizando negócio, sendo certo que o concedente detém poder econômico maior que o concessionário. Sendo assim, prevê, a lei, a existência de instrumentos cujo objetivo será o de gerar maior equilíbrio e propiciar ao concessionário a possibilidade de recuperar os investimentos empregados.
Os instrumentos são: isonomia do tratamento dos concessionários, praticando a mesma política de preços, de encargos financeiros e condições de pagamento;
Proibição de o concedente contratar novas concessões nas regiões pré-estabelecidas no contrato, reputando-se, assim, a cláusula de territorialidade;
Deverá o contrato conter cota pré-fixada de venda de veículos de acordo com o desempenho comercial do concessionário;
Impedimento de exigir, o concedente, antecipação de recursos antes do faturamento.
Proibição de o concedente vender seus produtos diretamente ao público consumidor, exceto se for o consumidor. Estado, Corpo Diplomático, cooperativa de frotistas ou cliente previamente descrito no contrato;
O contrato deverá conferir liberdade para o concessionário, realizar a venda de acessórios de outras marcas.
Porém, o contrato prevê, também, a possibilidade de o concedente exigir do concessionário algumas medidas:
Proibição de o concessionário realizar a venda de veículos novos de outras marcas;
Exigir do concessionário manutenção do estoque, proporcionando rotatividade;
Proibição de o concessionário revender veículos novos para outras concessionárias, exceto do mesmo grupo;
Subordinação empresarial do concessionário perante o concedente, podendo, o último, exigir a padronização do atendimento a cliente, treinamento de pessoal, organização contábil e também administrativa.
Duração do Contrato
O primeiro contrato deverá ter, no mínimo, 5 anos de duração e, mesmo que fixado por tempo determinado, será automaticamente prorrogado por prazo indeterminado, desde que as partes não manifestem, expressamente, desejo de rescindi-lo no prazo anterior a 180 dias do seu termo final.
 21/10/2011
Mandato Mercantil
Artigos 653 a 692, CC
Comissão mercantil (artigos 693 e seguintes)
OBS: indenização da concessão comercial
Artigo 24: requisição de veículos novos, peças e implementos, pagando o concedente o preço de venda ao consumidor;
Aquisição de maquinários e ferramentas, pagando ao concessionário o valor de mercado dessas peças;
Pagamento pelo concedente ao concessionário das perdas e danos em percentual de 4%, projetado por um período fixo de 18 meses e uma parte variável de 3 meses a cada 5 anos de contrato;
Pagamento de eventuais reparos que as partes tenham contratado.
Partes: mandante e mandatário/comitente e comissário.
Mandato mercantil: trata-se de modalidade contratual onde mandante outorga poderes ao mandatário para que o último possa praticar negócios em nome e por conta do mandante.
O mandato mercantil se caracteriza pela existência de empresários, realizando o negócio jurídico, podendo o instrumento de mandato, ser outorgado de forma pública ou particular, na modalidade escrita ou verbal.
Comissão mercantil: contrato em que comitente outorga poderes a um comissário para que o último realize negócios em nome dele, comissário, porém a conta do comitente.
Cláusula dele credere: no contrato de comissão mercantil, poderá ser inserida a referida cláusula que atribuirá responsabilidade do comissário pela solvência daquele que por ele contratado. Sendo assim, em eventual insolvência daquele que contratou um comissário, poderá o comitente exigir o adimplemento da obrigação, junto ao comissário (artigo 698, CC).
Franquia (Lei 8955/94)
Trata-se de modalidade contratual moderna, onde franqueado e franqueador contratam direito de uso da marca associado ao direito exclusivo ou semi-exclusivo de distribuição de produtos.
No entanto, a franquia poderá conter amplitude superior ao mencionado acima, constituindo, assim, o que a doutrina chama de business format franchising, nesse negócio, teremos por parte do franqueador, a cessão do modelo de negócio, onde deverá o franqueado se adequar a forma, como o franqueador realiza o negócio.
Nessa modalidade de franquia, o franqueador, além d ceder a marca e vender produtos, fornecerá ao franqueado elementos como: treinamento de pessoal, adequação a contabilidade e administração com modelo exigido por ele, franqueador; exigência de que o estabelecimento tenha padrões estéticos previamente definidos, dentre outros elementos.
Franchising
Business format franchising
Contrato
Requisitos
Formalidades
Circular de oferta e franquia (COF): trata-se de documento necessário a regularidade de documento necessário a regularidade do contrato de franquia.
Neste documento deverá o franqueador tecer todas as informações relativas ao negócio, informando sobre valores e taxas a serem pagas, estrutura do negócio, perspectivas a respeito do custo da operação, dentre outras informações, todas em conformidade com o artigo 3º, da Lei de Franquias.
A inexistência da COF poderá acarretar em anulação do contrato e reembolso de todos os valores já pagos pelo franqueado, além de eventuais perdas e danos.
 04/11/2011
Alienação Fiduciária em Garantia (Decreto 911/69)
Credor fiduciário: banco – posse indireta
Devedor fiduciante: adquirente do bem – posse direta
Trata-se de modalidade contratual onde credor fiduciário será instituição financeira e concederá empréstimo ao devedor fiduciante para que este possa adquirir patrimônio.
Na alienação fiduciária, o credor fiduciário terá a posse indireta da coisa e o seu domínio resoluto, haja vista que terá o bem, restituição financeira e será a instituição financeira obrigada a liberar o patrimônio tão logo ocorra o seu pagamento.
Já o devedor fiduciante, será o adquirente do bem, mantendo a posse direta da coisa.
Ação de busca e apreensão: no contrato de alienação fiduciária que não for cumprido, poderá gerar a busca e apreensão do patrimônio. A instituição financeira, quando comprovar a mora do devedor mediante notificação, poderá obter do Poder Judiciário a concessão de medida liminar, apreendendo o bem, conforme o artigo 3º do Decreto 911.
O devedor fiduciante poderá purgar a mora no prazo de 5 dias, depositando em juízo o valor da dívida.
Também será possível a apresentação de contestação por parte do devedor, no prazo de 15 dias.
 11/11/2011
Arrendamento Mercantil e Leasing
Lei 6099/74
Resolução 2309 BACEN
Arrendador
Arrendatário
VRG: valor residual de garantia
O contrato de arrendamento mercantil conhecido como leasing, compreende modalidade de aquisição de bens, onde o proprietário será o arrendador. Via de regra, instituiçãofinanceira. Enquanto o adquirente será denominado arrendatário.
No leasing, o arrendador irá proporcionar ao arrendatário a possibilidade de uso da coisa, podendo o arrendatário, ao final do contrato, optar por uma das três possibilidades:
Adquirir, definitivamente, o bem;
Prorrogar o contrato por mais um período, ou;
Devolver o bem.
Leasing: leasing operacional; leasing financeiro e leasing back.
Leasing financeiro: trata-se de modalidade mais usual de leasing, nesta o arrendatário faz a indicação do bem que pretende adquirir junto a instituição financeira que fará a aquisição e proporcionará ao adquirente a possibilidade de uso mediante o pagamento de retribuição mensal.
OBS: no Brasil, é comum a inclusão do VRG desde a primeira parcela, o que não descaracteriza o contrato de leasing. Conforme o artigo 7º, VIII, a, da Resolução 2309/BACEN. Também tem esse entendimento o STJ, com base na Súmula 293.
Leasing operacional: por esta modalidade, o arrendante proporcionará ao arrendatário o uso da coisa mediante retribuição, sendo o arrendante responsável, também, pela manutenção do bem.
Nesta modalidade, não necessita ser o arrendador instituição financeira, no entanto, deverá este arrendador ter autorização do Conselho Monetário Nacional para o exercício de sua atividade.
Leasing back: modalidade de leasing onde instituição adquire patrimônio de um determinado proprietário que continua na posse do bem, porém a partir do contrato, torna-se o antigo proprietário, arrendatário, ou seja, irá pagar pelo uso da coisa.
 18/11/2011
Contrato de Joint Venture e Contrato de Cessão de Tecnologia
Consórcio de empresas: trata-se de modalidade contratual onde duas ou mais pessoas jurídicas se unem para o exercício de uma determinada atividade em conjunto.
No consórcio de empresas, não existe a criação de nova pessoa jurídica em que pese ser o contrato registrado na junta comercial.
Joint venture: trata-se de contrato associativo onde pessoas jurídicas se unem com ou sem a criação de personalidade jurídica em contrato que não contém previsão legislativa.
Nesse contrato, a união de empresários terá por objetivo a exploração de determinado mercado, sem a necessidade de emprego de recursos como uma pessoa jurídica convencional, pois no joint venture, poderá existir entre as partes contrato cujo objetivo será o de absorção de tecnologia industrial ou o desenvolvimento de uma nova prática através desta associação. O que traz, como já citado, a redução de custos.
Contrato de cessão de tecnologia: conhecido como contrato de cessão de know how, trata-se de modalidade contratual onde não existirá a previsão legal.
Nessa modalidade contratual, teremos empresário detentor de conhecimento industrial ou mercadológico que fará a cessão deste a interessado, mediante remuneração.
Trata-se de modalidade contratual muito utilizada para a compra por parte do interessado de informações relativas a determinado segmento.

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