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Espermatogênese, ereção e ejaculação . ainda durante o desenvolvimento pré-natal, CÉLULAS GERMINATIVAS PRIMORDIAIS (GONÓCITOS) migram para a crista gonadal e se ligam às células de Sertoli formando CORDÕES TESTICULARES PRIMITIVOS . a medida que os gonócitos migram para a periferia dos túbulos seminíferos (derivados de cordões testiculares primitivos) se transformam em ESPERMATOGÔNIAS . ao nascimento, as espermatogônias ou espermatócitos I se tornam quiescentes (relativamente inativas) até o início da puberdade, quando reiniciam suas divisões mitóticas (por ação de GnRH) Espermatogênese . processo de diferenciação contínuo que ocorre no epitélio seminífero onde células tronco (espermatogônias) originam sptz . células diploides originam células haploides . o processo dura cerca de 42 a 76 dias → é contínuo e não pulsátil (células são encontradas em diferentes fases de diferenciação, mas acontece o tempo todo) . 03 Fases: • PROLIFERATIVA: autorrenovação das espermatogônias e/ou diferenciação em células filhas (a partir de divisões mitóticas) • MEIÓTICA: espermatócitos I sofrem divisão reducional (meiose) originando espermátides haploides • ESPERMIOGÊNESE: processo final; espermátides amadurecem a espermatozoides . na puberdade, células tronco realizam mitoses e originam espermatogônias (são encontradas agrupadas próximo à extremidade basal das células de Sertoli) - espermatogônias continuam sofrendo mitoses e/ ou se diferenciam em espermatócitos I - espermatócito I sofre meiose e origina 02 espermatócitos II (haploides, mas com cromossomos duplicados) - espermatócitos II sofrem meiose e originam 04 espermátides, que por sua vez, se transformam em espermatozoides OBS:. fase mitótica ocorre no compartimento basal do túbulo seminífero, enquanto as fases meióticas e pós-meióticas ocorrem no compartimento luminal Controle hormonal da espermatogênese . liberação de produtos parácrinos, pelas células de Sertoli, por estimulação do FSH → proliferação do epitélio germinativo (espermatogênese) - ESPERMIAÇÃO: liberação de sptz maduros das células de Sertoli na luz tubular Espermiogênese . processo de maturação das espermátides em espermatozoides maduros e dotados de motilidade . 4 fases: • FASE DE GOLGI: vesícula acrossômica, derivada de grânulos do aparelho de Golgi, se funde a um dos polos da membrana nuclear - centríolos se fundem no polo oposto para originarem o flagelo • FASE DO CAPUZ: vesícula acrossômica se torna mais densa, se expande e forma o capuz acrossômico (rico em lisossomos → degrada zona pelúcida do ovócito) - centríolo proximal forma a peça conectora (liga flagelo à cabeça). Já o centríolo distal forma o axonema (microtúbulos contráteis do flagelo → motilidade) • FASE DO ACROSSOMO: sptz reorienta seu corpo direcionando o flagelo em desenvolvimento para o lúmen do túbulo seminífero - golgi se desprende e migra para o citoplasma - manchette (conjunto de microtubulinas – proteínas contráteis e estruturais) se forma e se projeta pelo citoplasma conformando a cabeça do sptz, participando do transporte intracelular e formação do flagelo OBS:. dificuldade para penetrar a zona pelúcida, se houver um erro nessa conformação - mitocôndrias formam a bainha mitocondrial da peça intermediária • FASE DE MATURAÇÃO (redução citoplasmática): condensação da cromatina, corpos residuais são descartados (e fagocitados), interrupção da ponte intercelular e liberação dos sptz no lúmen do túbulo seminífero OBS:. células de Sertoli são fagócitos, logo, fagocitam esses corpos residuais Estágios da resposta sexual (4 estágios) • DESEJO: alterações fisiológicas - aumento da FR, FC, PA, tumescência peniana (por causa do fluxo sanguíneo), lubrificação uretral (glândulas de Cowper e Littre) • EXCITAÇÃO: intensificação das alterações observadas no estágio do desejo e início dos espasmos musculares (face e extremidades) • ORGASMO: fase mais curta do ciclo (clímax): pico na FC, FR, PA - emissão do líquido seminal, contrações involuntárias dos músculos bulboesponjoso e isquiocavernoso (ejaculação) - liberação da tensão sexual • RESOLUÇÃO: mudanças fisiológicas retornam à linha basal; - detumescência peniana e período refratário pós-orgasmo (mais longo que o feminino, por conta das mudanças cardiovasculares intensas no homem) Reflexo de ereção . resposta neurovascular a certos estímulos psicológicos e/ou tácteis: como pensar sobre sexo, estímulos eróticos e odores que remetam ao sexo . reflexo espinal que está sujeito ao controle dos centros superiores do encéfalo - a ereção pode ocorrer sem influência dos centros superiores encefálicos - pode ser inibida ou estimulada por vias descendentes corticais . eixos mediadores: influxo cortical (centros superiores) e arco reflexo parassimpático . eferência da via: nervos cavernosos convergem à vasculatura peniana e liberam NO → indução da musculatura lisa arteriolar a produzir GMPc, permitindo relaxamento da rede arterial peniana → pressão sanguínea intracavernosa aumenta, ocorre veno-oclusão, pressão aumenta ainda mais e ereção ocorre de forma mais prolongada e potente legenda: estímulos táteis na periferia são detectados por mecanorreceptores → neurônios sensoriais sinalizam para o centro integrador espinal → inibição do sistema simpático (impede a vasoconstricção das arteríolas do pênis) → estímulo por vias ascendentes sensoriais aos centros superiores do encéfalo → estímulo parassimpático por vias descendentes autossômicas → vasodilatação das arteríolas do pênis → ereção OBS:. pensamentos podem inibir a estimulação parassimpática, mesmo que haja um estímulo periférico Reflexo da ejaculação . reflexo inframedular a partir de CADEIAS TORÁCICAS BAIXAS e LOMBOSSACRAIS → rede de células espinotalâmicas lombares (interneurônios/neurônios de associação que conseguem modular qualquer sinal inibitório ou excitatório supramedular) OBS:. mesmo que um homem tenha uma lesão na medula torácica (acima de T10) - lesões mais altas ou em centros nervosos ainda há ejaculacação por resposta a estímulos físicos . mediadores: nervos simpáticos, parassimpáticos e somáticos agindo entre si . vias neurais: a entrada sensorial ocorre na medula sacral através dos RAMOS SENSITIVOS DO NERVO PUDENDO - EFERENTES SIMPÁTICOS (fazem sinapse nos condutos - próstata, glândulas bulbouretrais e seminais) e PARASSIMPÁTICOS são responsáveis pela emissão do fluido seminal - expulsão do fluido: contração dos músculos bulboesponjoso e isquiocavernoso por REFLEXO MOTOR DOS RAMOS MOTORES DO NERVO PUDENDO Detumescência peniana . ocorre por meio da liberação de NOREPINEFRINA (dos terminais nervosos simpáticos) - principal neurotransmissor - juntamente com a PROSTAGLANDINA e ENDOTELINAS . neurotransmissores ativam receptores nas células do músculo liso, levando ao: aumento de Ca2+ intracelular (contração); hidrólise de GMPc por fosfodiesterases; recuperação do tônus muscular liso e contração
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