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1) Fonte Nascente Origem Razão 2) Fonte do Direito »Processo de produção das normas jurídicas I. Fontes Materiais Costumam os autores considerar aquilo que produz o aparecimento e determina o conteúdo das normas jurídicas, isto é, o que denominam as fontes materiais ( necessidades políticas, ideológicas, econômicas, culturais, que o legislador tende a resolver) ( NOGUEIRA, 1996, p.91) I. Fonte Formais As fontes formais são os modos de manifestação do direito mediante os quais o jurista conhece e descreve o fenômeno jurídico. Logo, quem quiser conhecer o direito deverá buscar a informação desejada nas suas fontes formais, ou seja, na lei, nos arquivos de jurisprudência, nos tratados doutrinários ( DINIZ,2009p.285) Assim encaradas, constituem formais do Direito positivo as leis, os costumes jurídicos, a jurisprudência e os atos jurídicos ( NOGUEIRA, 1996,p.92) 2) Fonte do Direito » Por "fonte do direito" designamos os processos ou meios em virtude dos quais as regras jurídicas se positivam com legítima força obrigatória, isto é, com vigência e eficácia no contexto de uma estrutura normativa. O direito resulta de um complexo de fatores que a Filosofia e a Sociologia estudam, mas se manifesta, como ordenação vigente e eficaz, através de certas formas, diríamos mesmo de certas fôrmas, ou estruturas normativas, que são o processo legislativo, os usos e costumes jurídicos, a atividade jurisdicional e o ato negocial. ( Reale, 2001, p. 130) 2) Fonte do Direito: CENTRO DE PODER » Para que se possa falar, por conseguinte, de "fonte de direito", isto é, de fonte de regras obrigatórias, dotadas de vigência e de eficácia, é preciso que haja um poder capaz de especificar o conteúdo do devido, para exigir o seu cumprimento, não sendo indispensável que ele mesmo aplique a sanção penal ( Reale, 2001, p. 132) 3) Formas de Produção de normas Prevalência de uma forma Circunstâncias sociais e históricas não há razões de ordem lógica para se proclamar o primado desta ou daquela forma de produção de normas ou modelos jurídicos. A prevalência desta ou daquela outra fonte depende exclusivamente de circunstâncias sociais e históricas, pois não há uniformidade entre os diversos países e nas diferentes épocas quanto às formas de elaboração do direito. 4) Formas de Produção de normas A. Civil Law – Tradição romanística B. Common Law – Tradição anglo-americana A. Civil Law – Tradição romanística, continental ou latina “caracteriza-se pelo Primado do processo legislativo, com atribuição de valor secundário às demais fontes do direito” ( Reale, 2001, p. 131) “ a fonte primordial do Direito é a Lei, como regra geral, conforme regra geral e abstrata, elaborada, de ordinário, pelo Poder Legislativo.” ( NOGUEIRA,1996, p. 96) A. Civil Law – Tradição romanística, continental ou latina OBS: Órgão legislativo próprio principal forma de manifestação por meio dos códigos Movimento de Codificação, ou seja, de transformar as regras jurídicas, políticas, econômicas e, contemporaneamente, até sociais, em regras positivadas, reunidas em um Código monotemático B. Common Law O Common Law caracteriza-se, portanto, como um direito jurisprudencial, elaborado pelos juízes reais e mantido graças à autoridade reconhecida aos precedentes judiciários, ou seja, é um direito que foi criado “ de precedentes em precedentes, buscando em cada caso a solução que era „razoável‟ consagrar o Direito se revela muito mais pelos usos e costumes e pela jurisdição do que pelo trabalho abstrato e genérico dos parlamentos. Trata-se, mais propriamente, de um Direito misto, costumeiro e jurisprudencial. Civil Law Common Law Tradição romanística, continental ou latina Tradição anglo-americana Principal fonte do Direito: Lei ( Legislação) Principais fontes do Direito: Jurisprudência e Costume Fonte secundária: costume, jurisprudência, etc Fonte secundária: Lei ( Legislação) Seria absurdo pretender saber qual dos dois sistemas é o mais perfeito, visto como não há Direito ideal senão em função da índole e da experiência histórica de cada povo. Se alardearmos as vantagens da certeza legal, podem os adeptos do common law invocar a maior fidelidade dos usos e costumes às aspirações imediatas do povo. Na realidade, são expressões culturais diversas que, nos últimos anos, têm sido objeto de influências recíprocas, pois enquanto as normas legais ganham cada vez mais importância no regime do common law, por sua vez, os precedentes judiciais desempenham papel sempre mais relevante no Direito de tradição romanística ( Reale, 2001, p. 132) Sociedade Primitiva Costume Nas sociedades primitivas, o Direito é um processo de ordem costumeira. ( Reale, 2001, p. 133) Direito costumeiro, também chamado consuetudinário, de envolta com outras regras, exerceu nas sociedade primitivas, através de dois elementos fundamentais: de um lado, a preponderância do mais forte ou do mais astuto e, do outro, a influência do elemento religioso ou mesmo mágico, gerando "comportamentos exemplares", ou "modelos de ação".( Reale, 2001, p. 138) Evolução da Sociedade Costume X Lei A lei não se distinguia do costume, a não ser por este elemento extrínseco, de ser escrita: apenas esculpia, para conhecimento de todos, aquilo que o poder anônimo do costume havia revelado. E só com o decorrer do tempo, através de uma longa experiência científica, que a lei passa a ter valor em si e por si, traduzindo a vontade intencional de reger a conduta, ou de estruturar a sociedade de modo impessoal e objetivo. (Reale, 2001, 134) Evolução da Sociedade Órgãos de Jurisdição Já em estágio mais evoluído da civilização, aparecem os primeiros órgãos, cuja finalidade específica é conhecer o Direito e declará-lo. São os chamados órgãos de jurisdição. Jurisdicere, - dizer o que é de direito em cada caso concreto, esta é a obra do juiz, é a obra dos pretores. O Direito Romano é um Direito doutrinário e jurisprudencial por excelência, porquanto é orientado pelo saber dos jurisconsultos combinado com as decisões dos pretores, ambos atuando em função da experiência. ( Reale, 2001, p. 137) “Na última aula, tivemos oportunidade de mostrar com o costume foi a fonte primordial do direito, ocupando longo período da sua história. Vimos também que a jurisdição, a lei e a doutrina só aparecem em um momento já bastante evoluído da cultura jurídica, como se pode facilmente ver na história do Direito Romano” ( Reale, 2001, p. 137) Atenção!!!! Por "fonte do direito" designamos os processos ou meios em virtude dos quais as regras jurídicas se positivam com legítima força obrigatória, isto é, com vigência e eficácia no contexto de uma estrutura normativa. O direito resulta de um complexo de fatores que a Filosofia e a Sociologia estudam, mas se manifesta, como ordenação vigente e eficaz, através de certas formas, diríamos mesmo de certas fôrmas, ou estruturas normativas, que são o processo legislativo, os usos e costumes jurídicos, a atividade jurisdicional e o ato negocial. ( Reale, 2001, p. 130) Atenção!!!! Coercibilidade X obrigatoriedade Coercibilidade Heteronomia Bilateralidade Atributividade Moral - - + - Direito + + + + Costume - + + - Lei Costume Origem Certa e Predeterminada Incerta e Indeterminada Extensão Genérica/ Universalidade ParticularForma Escrita Pode ou não ser escrita Vigência ou validade formal Determinado Indeterminado Direito Costumeiro ???? É com a devida cautela que podemos dizer que a lei é sempre escrita, enquanto que o Direito costumeiro é Direito não escrito. Quanto ao Direito costumeiro propriamente dito, não é possível a determinação do tempo de sua duração, nem tampouco prever-se a forma pela qual vai operar-se a sua extinção. As regras de Direito costumeiro perdem a sua vigência pelo desuso, pois a sua vigência é mera decorrência da eficácia. o Direito costumeiro tem um sentido de espontaneidade, como que instintivo. O Direito costumeiro, mesmo quando consolidado por escrito, é suscetível de ceder ante uma prova em contrário. palavra "jurisprudência" (stricto sensu) devemos entender a forma de revelação do direito que se processa através do exercício da jurisdição, em virtude de uma sucessão harmônica de decisões dos tribunais. (REALE,2001, p.158) A jurisprudência, muitas vezes, inova em matéria jurídica, estabelecendo normas que não se contêm estritamente na lei, mas resultam de uma construção obtida graças à conexão de dispositivos, até então considerados separadamente, ou, ao contrário, mediante a separação de preceitos por largo tempo unidos entre si. Nessas oportunidades, o juiz compõe, para o caso concreto, uma norma que vem completar o sistema objetivo do Direito (REALE,2001, p.159) os precedentes jurisprudenciais não exercem, nos países de tradição romanística, o papel por eles desempenhado na experiência do common law, nem por isso é secundária a sua importância. Pode mesmo dizer-se que o seu alcance aumenta dia a dia, como decorrência da pletora legislativa e pela necessidade de ajustar as normas legais cada vez mais genéricas ou tipológicas, como modelos normativos abertos (standards) às peculiaridades das relações sociais. (REALE,2001, p.159) Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
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