Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO 2 LIMITES 1. Introdução: Usamos a palavra limite no nosso cotidiano para indicar, genericamente, um ponto que pode ser eventualmente atingido mas que jamais pode ser ultrapassado. Exemplos: 1) Injetando ininterruptamente ar em um balão de borracha, haverá um momento em que ele estoura. Isso porque existe o limite de elasticidade da borracha. 2) Um engenheiro ao construir um elevador, estabelece o limite de carga que este suporta. 3) No lançamento de um foguete, os cientistas devem conhecer o limite mínimo de combustível necessário para que a aeronave entre em órbita. 4) Como os avanços na tecnologia resultam na produção de calculadoras cada vez mais potentes e compactas, o preço das calculadoras atualmente no mercado diminui. Suponha que x meses a partir de agora, o preço de um certo modelo seja de 1 3040)( + += x xP unidades monetárias (u. m.). a) Qual será o preço daqui a 5 meses? Resposta: P(5) = $ 45. b) De quanto cairá o preço durante o quinto mês? Resposta: P(5) - P(4) = 45 - 46 = $ 1. c) Quando o preço será de $ 43 u. m. Resposta: P(x) = 43 => Daqui a 9 meses. d) O que acontecerá com o preço a longo prazo (x→ ∞)? Resposta: P(x) → $ 40 quando x → ∞. 5) Supõe-se que a população de uma certa comunidade suburbana, daqui a t anos, será de milhares t tP 1 620)( + −= de pessoas. a) Daqui a 9 anos, qual será a população da comunidade? b) De quanto a população crescerá durante o 90 ano? c) Ao longo desse tempo, o que acontecerá ao tamanho da população? Resposta: a) P(9) = 194/10 = 19,4 milhares. b) P(9) – P(8) = 194/10 - 58/3 = (1/15) milhares = 67 habitantes. c) A população aproximar-se-á de 20 mil habitantes. Nota: É importante ter em mente que o limite pode ser um ponto que nunca é atingido, mas do qual pode-se aproximar tanto quanto se desejar. 3 2. Conceito intuitivo de limite: Exemplos: 1) Inicialmente, vamos tomar a função f: ℜ→ℜ, definida por y = f(x) = x – 2 e determinar o valor de f(x), quando os valores de x, encontram-se muito próximos de 2. Atribuindo a x uma seqüência de valores que se aproximam cada vez mais de 2, sendo todos valores menores que 2, é possível determinar os valores de f(x), conforme ilustra o quadro a seguir: x f(x) 1 -1 1,5 -0,5 1,8 -0,2 1,9 -0,1 1,99 -0,01 1,999 -0,001 1,9999 -0,0001 1,99999 -0,00001 1,999999 -0,000001 Percebe-se que conforme os valores de x aproximam-se de 2 (dois), os valores de f(x) aproximam-se de 0 (zero). Por outro lado, atribuindo-se a x uma seqüência de valores que se aproximam cada vez mais de 2, sendo todos maiores que 2, é possível determinar os valores de f(x), conforme observa-se no seguinte quadro: x f(x) 3 1 2,5 0,5 2,3 0,3 2,1 0,1 2,01 0,01 2,001 0,001 2,0001 0,0001 2,00001 0,00001 2,000001 0,000001 Novamente, os valores de f(x) aproximam-se de 0 (zero), à medida que os valores de x aproximam-se de 2 (dois). Graficamente, temos: Neste caso, escrevemos em linguagem matemática: 0)(lim)(lim)(lim 222 === →→→ +− xfxfxf xxx Lê-se: Limites laterais de f(x) são iguais ao limite de f(x), quando x tende para 2 e é igual a 0. 4 2) Tomemos a função . 3 9)( 2 − − = x x xf Suponha que estejamos interessados em saber de que valor se aproxima f(x) quando x se aproxima de 3. Façamos uma tabela e atribuamos a x valores menores que 3. X f(x) 2,5 5,5 2,8 5,8 2,9 5,9 2,99 5,99 2,999 5,999 2,9999 5,9999 ... ... Vemos que quanto mais x se aproxima de 3, mais o valor de f(x) se aproxima de 6. Note que nos aproximamos de x por valores menores do que 3. Matematicamente, representamos esta situação por: 6)( lim -3 = → xf x Lê-se: limite de f(x) quando x tende a três pela esquerda é igual a 6 (seis). Tomemos agora valores próximos de três, mas maiores que 3. x f(x) 3,4 6,4 3,2 6,2 3,1 6,1 3,01 6,01 3,001 6,001 3,0001 6,0001 ... ... Note que quanto mais x se aproxima de 3 por valores maiores do que 3, mais f(x) se aproxima de 6. Matematicamente, representamos esta situação por 6)( lim 3 = +→ xf x Lê-se: limite de f(x) quando x tende a três pela direita é igual a 6 (seis). Estes limites, são chamados limites laterais. O limite de uma função existe se e somente se seus limites laterais existem e tem o mesmo valor. Simbolicamente: LxfxfLxf axaxax ==⇔= +− →→→ )(lim)(lim)(lim Como os limites anteriores são iguais, podemos dizer que: 6)(lim 3 = → xf x 6)(lime 6)(lim pois, 33 == +− →→ xfxf xx 5 Limites laterais: São obtidos quando considera-se os valores menores que x (limite de f(x), quando x tende a 2 pela esquerda) e quando considera-se os valores maiores que x (limite de f(x), quando x tende a 2 pela direita). Antes de formalizarmos o conceito, façamos mais um exemplo: Analisar a função f: ℜ→ℜ, definida por 1 1)( 2 − − == x x xfy , quando x tende (aproxima-se) para 1. Atribuindo valores para x, pode-se construir um quadro e em seguida, fazer um esboço de seu gráfico, ressaltando que }1/{)( ≠ℜ∈= xxfDom (Dom = domínio, ou seja, valores que são possíveis de serem atribuídos a variável independente x). x 1 12 − − = x xy -1 0 0 1 0,9999 1,9999 1 Não existe 1,0001 2,0001 2 3 3 4 Graficamente, temos: Observe no gráfico, o que ocorre com as imagens das seqüências cujos valores se aproximam de 1. As imagens se aproximam de 2. Portanto, neste caso, escrevemos: 2)(lim)(lim)(lim 111 === →→→ +− xfxfxf xxx Perceba que o limite dessa função para x tendendo a 1 existe, embora a função não esteja definida no ponto x = 1. De forma genérica, escrevemos: )(lim xf ax→ De acordo com os exemplos apresentados anteriormente, nota-se que a idéia de limite de uma função f, quando x tende para a, depende somente dos valores de f em valores próximos de a, o valor de f(a) é irrelevante. Nota: = = ⇔= + − → → → Lxf Lxf Lxf ax ax ax )(lim )(lim )(lim , ℜ∈L 6 Exemplos: 1) Seja < > = < > == 0 xse 1- 0 xse 1 x x 0 xsex - 0 xse x x x x)x(f )x(flim f(x)lim pois limite, existe não 11lim 11lim 0x0x0x0x −+−+ →→→→ ≠∴−=−= 2) O gráfico a seguir representa uma função f de ]9 ,6[− em ℜ . Determine: a) )2(f b) )(lim 2 xf x −→ c) )(lim 2 xf x +→ d) )(lim 2 xf x→ e) )2(−f = f) )7(f = Solução: a) 3)2( =f b) = −→ )(lim 2 xf x 2 c) = +→ )(lim 2 xf x 5 d) Não existe o limite pedido, pois: )(lim 2 xf x −→ ≠ )(lim 2 xf x +→ e) 0)2( =−f f) 0)7( =f Observe que -2 e 7 são as raízes (ou zeros) da função f. 3) Um gás (vapor d’água) é mantido à temperatura constante. A medida que o gás é comprimido, o volume V decresce até que atinja uma certa pressão (P) crítica. Além dessa pressão, o gás assume forma líquida. Observando a figura a seguir, determine: a) V p −→100 lim b) V p +→100 lim c) V p 100 lim →7 Solução: a) V p −→100 lim = 0,8 b) V p +→100 lim = 0,4 c) Não existe o limite pedido, pois: V p −→100 lim ≠ V p +→100 lim Outros exemplos 4) )4x(lim 2 1x − → =12 – 4 = 1 – 4 = -3, pois o domínio de f(x) = x2 – 4 é todos os Reais 5) 422)2x(lim 2x )2x)(2x(lim 2x 4xlim 2x2x 2 2x =+=+= − +− = − − →→→ , pois }2{)f(D −ℜ= 6) 4 1 4 32 4 3x 4lim)3x)(2x( )2x(4lim 6x5x 8x4lim 2x2x22x −= − = − = − = −− − = +− − →→→ , pois }3 2,{)f(D −ℜ= 7) 63339)3x(lim)9x( )3x)(9x(lim)3x)(3x( )3x)(9x(lim 3x 9xlim 9x9x9x9x =+=+=+= − +− = +− +− = − − →→→→ 8) 6 1 6 23 6 2 6lim)3()2( )3(6lim)3()2( 186lim 333 == − = − = −⋅− −⋅ = −⋅− − →→→ xxx x xx x xxx 9) 5 3 10 6 55 6 5 6lim)5()5( )5(6lim 25 306lim 5525 == + = + = +⋅− −⋅ = − − →→→ xxx x x x xxx 3. Propriedades Operatórias dos Limites A seguir introduziremos propriedades que podem ser usadas para achar muitos limites sem utilizar a pesquisa do número δ que aparece na definição de limite. • (P0) Se 1)(lim Lxf ax = → e 2)(lim Lxf ax = → , então .21 LL = (Teorema da Unicidade do limite) • (P1) Sejam a e c números reais quaisquer, então cc ax = → lim isto é o limite de uma constante é a própria constante. • (P2) Se a, b, m são números reais, então: bmabmx ax +=+ → )(lim Exemplo: 754.3)53(lim 4 =−=− → x x • (P3) Se ,)(lim e )(lim MxgLxf axax == →→ então: a) )]()([lim MLxgxf ax +=+ → 8 b) )]()([lim MLxgxf ax ⋅=⋅ → c) 0M que desde M L =)( )(lim ≠ → xg xf ax d) [ ] n) positivo inteiro p/ ( )(lim ∀= → nn ax Lxf e) par n p/ 0 L que desde ,)(lim >= → nn ax Lxf f) [ ] 0 L que desde , .ln)(ln lim >= → Lxf ax g) [ ] )( cosf(x) cos lim L ax = → h) [ ] )( f(x)sen lim Lsen ax = → i) lim )( Lxf ax ee = → Exemplo: Determine o seguinte limite: =+− → )13(lim 2 2 xx x 112.321lim3limlim 2 2 2 2 2 2 3 −=+−⇒+−⇒ →→→ P xxx P xx Vemos neste exemplo que o valor de )()(lim afxf ax = → Isto na verdade ocorre para todos os polinômios. Enunciando então, formalmente, temos: Teorema I: Se f é uma função polinomial, então: )()(lim afxf ax = → . Exemplos: 1) Calcule )15(lim 2 2 +− → xx x 512522 −=+⋅−= 2) Calcule ≤ → 2>xse ,x 2xse 3x, sendo)(lim 22 xfx . Solução: Se 623)(lim 2 2 x =⋅=⇒< −→ xfx . Por outro lado, 42)(lim2>x 2 2 x + ==⇒ → xf . Portanto, não existe o limite. Além deste, temos ainda outros teoremas que nos fornecem resultados úteis para o cálculo de limites. Teorema II: Se f é uma função racional, e a pertence ao domínio, então: )()(lim aqxq ax = → 9 Exemplos: 1) Calcule 76 125lim 2 3 − +− → x xx x Solução: 11 73 11 40 736 13235 76 125lim 22 3 == −⋅ +⋅−⋅ = − +− → x xx x 2) Calcular 3 2 5 943lim +− → xx x Solução: 464 9+20-75 =943lim943lim 333 2 5 3 2 5 ==+−=+− →→ xxxx xx Exemplos: 1) 24...)8x4(lim 3 2x ==− → 2) ) c b,a, ( ,cbpap...)cbxax(lim 22 px ℜ∈∀++==++ → 3) 2 3 ... 1x 1xxlim 23 1x == + ++ → 4) 54x3 1x 2 3 ... 2x x2xlim == + + + → 4. Limites Indeterminados Em alguns casos não é possível calcular o valor do limite por simples substituição. Ao adotar tal procedimento nos deparamos com resultados do tipo 00 ,0 ,1 ,.0 ,- , , 0 0 ∞∞∞∞ ∞ ∞ ∞ Exemplo: 1) Calcular o limite abaixo: 4 2lim 2 2 2 − −− → x xx x Solução: Seja f(x) = x2 - x – 2 e g(x) = x2 - 4. Então: f(2) = 22- 2 - 2 = 0 e g(2) = 22 - 4 = 0 Assim, ao substituirmos direto teríamos uma indeterminação do tipo 0 0 , logo esse procedimento não pode ser utilizado. No caso de indeterminações do tipo 0 0 ou ∞ ∞ há vários métodos que podem ser aplicados de acordo com as funções envolvidas. Futuramente, utilizando-se de derivadas apresentaremos um método prático para resolver esses casos, método este conhecido como regra de L’Hospital. 10 5. Limites no Infinito 5.1 Introdução: Consideremos a função f definida por x xf 1)( = e analisemos, mediante uma tabela, o seu comportamento quando os valores de x crescem ilimitadamente através de valores positivos. x 4 1 3 1 2 1 1 2 3 4 10 100 1.000 10.000 100.000 )(xf 4 3 2 1 2 1 3 1 4 1 0,1 0,01 0,001 0,0001 0,00001 Pela tabela constatamos que quando x cresce ilimitadamente através de valores positivos, os valores da função se aproximam cada vez mais de 0 (zero). Simbolicamente, representamos tal fato por: 0)(lim = +∞→ xf x , que se lê: “limite de f de x , quando x tende a mais infinito, é igual a zero”. Observação: Quando uma variável independente x está crescendo ilimitadamente através de valores positivos, escrevemos: “ +∞→x ” . Devemos enfatizar que ∞+ não é um número real. O símbolo ∞+ indica, portanto, o comportamento da variável independente x . Consideremos agora, para a mesma função, uma tabela onde os valores da variável x decrescem ilimitadamente através de valores negativos. x - 4 1 - 3 1 - 2 1 -1 -2 -3 -4 -10 -100 -1.000 -10.000 -100.000 )(xf -4 -3 -2 -1 - 2 1 - 3 1 - 4 1 -0,1 -0,01 -0,001 -0,0001 -0,00001 Observando a tabela anterior verificamos que à medida em que os valores de x decrescem ilimitadamente através de valores negativos, os valores da função se aproximam cada vez mais de 0 (zero). Usando o simbolismo “ −∞→x ” para indicar os valores de x que estão decrescendo ilimitadamente, representamos simbolicamente o fato acima por um 0)(lim = −∞→ xf x , que se lê: “limite de f de x , quando x tende a menos infinito, é igual a zero. Pelo gráfico da função x xf 1)( = cujo esboço é indicado pela figura ao lado, notamos que quando x cresce ilimitadamente através de valores positivos ( +∞→x ), os valores da função )(xf aproximam-se cada vez mais de 0 (zero). E, portanto, simbolicamente podemos escrever 0)(lim = +∞→ xf x ou 01lim = +∞→ xx . Analogamente, observando o comportamento da função através do seu gráfico (figura indicada acima), constatamos que quando x decresce ilimitadamente através de valores negativos ( −∞→x ), os valores da função )(xf aproximam-se cada vez mais de 0 (zero). Simbolicamente, escrevemos: 0)(lim = −∞→ xf x ou 01lim = −∞→ xx . 11 Exemplos: 1) Observe o gráfico da função x xf 11)( −= apresentado na Figura a seguir: Observando o gráfico e as tabelas, vemos que esta função tende para o valor 1, quando x tende para o infinito. Isto é, 1→y quando .x ±∞→ Denotamos por111lim = − ±∞→ xx 2) A função 1 12)( − + = x x xf tende para 2 quando ±∞→x como podemos observar na Figura a seguir. Assim, podemos escrever: 2 1 12lim = − + ±∞→ x x x 5.2 Propriedades dos Limites no Infinito 5.2.1. Limite de uma função polinomial Consideremos a função polinomial 13764)( 23 +−+−= xxxxP , podemos escrevê-la na seguinte forma: +−+⋅−= 32 3 4 13 4 7 4 614)( xxx xxP Portanto, +−+⋅−= ±∞→±∞→±∞→ 32 3 4 13 4 7 4 61lim)4(lim)(lim xxx xxP xxx Ora, é claro que: 12 1 4 13 4 7 4 61lim 32 = +−+ ±∞→ xxxx Temos, então: )4(lim)(lim 3xxP xx −= ±∞→±∞→ Assim, temos dois casos: −∞=−= +∞→+∞→ )4(lim)(lim 3xxP xx e +∞=−= −∞→−∞→ )4(lim)(lim 3xxP xx Generalizando, sendo 012211 ...)( axaxaxaxaxP nnnn +++++= −− , podemos sempre escrever: n n xx xaxP ±∞→±∞→ = lim)(lim 5.2.2. Limite de uma função racional Dada a função racional )( )()( xQ xP xf = , onde P e Q são funções polinomiais em x com: 01 2 2 1 1 ...)( axaxaxaxaxP nnnn +++++= −− e 012211 ...)( bxbxbxbxbxQ mmmm +++++= −− Sendo 0≠na e .0≠mb Tem-se então que: mn x m n m m n n xm m x n n x x x xx x b a xb xa xb xa xQ xP xQ xP xf − ±∞→±∞→ ±∞→ ±∞→ ±∞→ ±∞→ ±∞→±∞→ ⋅===== limlim lim lim )(lim )(lim )( )(lim)(lim Dependendo do valor de n e m , três casos podem ser considerados: 1o) ±∞=⇒> ±∞→ )(lim xfmn x 2o) 0)(lim =⇒< ±∞→ xfmn x 3o) m n x b a xfmn =⇒= ±∞→ )(lim Exemplos: 1) +∞=⋅== +− +−+ +∞→+∞→+∞→ x x x xx xxx xxx lim 9 10 9 10lim 4109 115810lim 2 3 2 23 2) 00151lim1515lim 21012 1196815lim 4 3 24 23 =⋅−=⋅−= − = +−+− −+− −∞→−∞→−∞→ xx x xxx xxx xxx 3) 5 71lim 5 7 5 7lim 58145 21187lim 3 3 23 23 =⋅== +−+ −+− ±∞→±∞→±∞→ xxx x x xxx xxx 13 4) Calcule 1 lim 2 − +∞→ x x x Solução: Para calcularmos este limite, escrevemos 2xx = ( ,0>x pois )+∞→x e então dividimos o numerador e o denominador, sob o sinal do radical, por .2x 1 11 1lim 1 lim 1 lim 1 lim 222 2 2 2 2 2 2 = − = − = − = − +∞→+∞→+∞→+∞→ xxx x x x x x x x xxxx 5) Calcule xxx x −++ +∞→ 43lim 2 Solução: Multiplicando, numerador e denominador, por xxx +++ 432 , temos: ( ) ( ) ( )( ) xxx xxxx xxxxxx xxxxxxxxx xxxx +++ +=+++ −++=+++ +++⋅−++=−++ +∞→+∞→+∞→+∞→ 43 43lim43 43lim43 4343lim43lim 22 22 2 2 22 Procedendo de modo análogo ao exemplo anterior, vem: ( ) 2 3 11 3 1431 43 lim 43 43 lim43lim 2222 2 2 = + = +++ + = +++ + =−++ +∞→+∞→+∞→ xx x x x xx x x x xx x xxx xxx 6. Limites Laterais Vimos que para determinar o limite de uma função quando x tende para a, devemos verificar o comportamento da função para valores de x muito próximos de a, maiores ou menores que a. O valor do qual f se aproxima quando o valor de x se aproxima de a por valores menores do que a é denominado limite à esquerda de f. Analogamente, o valor do qual f se aproxima quando x tende para a através de valores maiores que a é o limite à direita de f. Estes limites, são chamados limites laterais. • Limite à esquerda: )(lim xf ax −→ , teremos x < a logo x = a – h, onde h > 0 é muito pequeno. • Limite à direita: )x(flim ax +→ , teremos x > a logo x = a + h, onde h > 0 é muito pequeno. Quando temos o gráfico de uma função ou temos esta função definida por várias sentenças fica simples calcular os limites laterais. 14 Exemplos: 1) Seja a função definida pelo gráfico da Figura a seguir, calcule: )(lim))(lim) 1 1 xfbxfa xx −+ →→ Solução: Observando o gráfico, podemos concluir que: 3)(lim5)(lim 1 1 == −+ →→ xfexf xx Logo não existe o limite desta função quando x tende a 1. 2) Seja a função: > = <+ = 2 x para ,x-9 2 xpara , 2 2x para, 1 )( 2 2x xf Calcule: )(lim (c) )(lim)( )(lim)( 2 2 2 xf xfb xfa x x x → → → − + Solução: • Quando +→ 2x significa x > 2 logo 29)( xxf −= assim 52-9 x-9lim 22 2 == +→x • Quando −→ 2x significa x < 2 logo 1)( 2 += xxf assim 512 1xlim 22 2 =+=+ +→x Como os limites laterais são iguais, concluímos que .5)(lim 2 = → xf x Quando a função não está definida por várias sentenças, ou não temos o gráfico da função, teremos que usar um artifício que chamaremos de incremento (h) para encontrar os limites laterais. Isto é: Simplificando: Para calcular os limites laterais, basta fazer uma substituição: • Quando )(lim xf ax +→ fazemos x = a + h • Quando )(lim xf ax −→ fazemos x = a – h Onde h é positivo e muito pequeno. 3) Calcule por mudança de variáveis os limites laterais à esquerda e à direita respectivamente, das funções abaixo, nos pontos indicados: 1 21) 2 ) 1 12) 2 2 −=+−= == =+= xemxxyc xemxyb xemxya 15 7. Funções contínuas ou continuidade de funções (Texto adaptado de: Devanil Antonio Francisco & Elaine Cristina Ferruzzi) 7.1 Introdução: Sejam f e g funções de gráficos: Observe que f e g se comportam de maneira diferente no ponto p. Enquanto a função g apresenta um salto a outra não. Ao calcular o limite da função f, observamos que o valor deste limite, quando x tende para p é igual ao valor da função quando x é igual a p, isto é: )()(lim pfxf px = → Por exemplo, se 4)( 2 −= xxf e p = 2, temos que: )()2(042)4(lim)(lim 22 2 pffxxf xpx ===−=−= →→ As funções que se comportam desta forma em um ponto qualquer de seu domínio são ditas contínuas nesse ponto. 7.2. Definição: Dizemos que uma função f é contínua em um ponto p se forem verificados as três condições abaixo: (i) )( pf∃ (ii) )(lim)(lim :é isto ),(lim xfxfxf pxpxpx −+ →→→ =∃ (iii) f(p))(lim = → xf px Observação: quando pelo menos uma das três condições não forem verificadas dizemos que f é descontínua em .px = Exemplos: 1) Verifique se a função xxxf 352)( +−= é contínua em .4=x Solução: Analisaremos uma a uma as três condições: • 12343542)4( +=⋅+−⋅=f • 12343542)352(lim)(lim 4 +=⋅+−⋅=+−= →→ xxxf xpx • )4()(lim 4 fxf x = → Portanto, como )4()(lim 4 fxf x = → a função é contínua em .4=x 16 2) Verifique se a função 2 |2|)( −= xxf é contínua em .2=x Solução: Primeiramente, lembramos que: ≥− < +− = − 2se, 2 2 2se, 2 2 2 |2| x x x x x A seguir, analisaremos uma a uma as três condições: • 0 2 0 2 22)2( ==−=f . • Para verificar a existência do limite, devemos calcular os limites laterais: 0 2 0 2 22 2 2lim 2 |2|lim)(lim222 == +− = +− = − = →→→ −− xx xf xxx e 0 2 0 2 22 2 2lim 2 |2|lim)(lim 222 == − = − = − = →→→ ++ xx xf xxx Como )(lim)(lim 22 xfxf xx +− →→ = )(lim 2 xf x→ ∃⇒ e 0)(lim 2 = → xf x . • )2()(lim 2 fxf x = → . Portanto, como )2()(lim 2 fxf x = → a função é contínua em .2=x 3) Verifique se a função >− = <− = 3,3 3,2 3,1 )( 2 xsex xse xsex xf é contínua em .3=x Solução: Analisaremos uma a uma as três condições: • 2)3( =f . • Para verificar a existência do limite, devemos calcular os limites laterais: 81913)1(lim)(lim 22 33 =−=−=−= →→ − xxf xx e 033)3(lim)(lim 33 =−=−= →→ + xxf xx Como )(lim)(lim 33 xfxf xx +− →→ ≠ ⇒ não existe )(lim 3 xf x→ e portanto a função dada não é contínua em .3=x 4) Verifique se a função >− ≤ = 2,3 2,2)( 2 xsexx xsex xf é contínua em .2=x Solução: Analisaremos uma a uma as três condições: • 422)2( =⋅=f . • Para verificar a existência do limite, devemos calcular os limites laterais: 422)2(lim)(lim 22 =⋅== →→ − xxf xx e 264232)3(lim)(lim 22 22 −=−=⋅−=−= →→ + xxxf xx Como )(lim)(lim 22 xfxf xx +− →→ ≠ ⇒ não existe )(lim 2 xf x→ e portanto a função dada é descontínua em .2=x Mostramos a seguir um esboço do gráfico de f e podemos constatar que o mesmo tem um “salto” em .2=x 17 5) A função 1 1)( 2 − − = x x xf não é contínua no ponto ,1=x pois a função dada não é definida no ponto especificado. Graficamente, temos: 6) A função = ≠ − − = 1,1 1, 1 1 )( 2 xse xse x x xg também não é contínua no ponto ,1=x pois: • 1)1( =g . • Limites laterais: 211)1(lim)1( )1()1(lim 1 )1(lim)(lim 11 2 11 =+=+= − +⋅− = − − = →→→→ − x x xx x x xg xxxx e 211)1(lim)1( )1()1(lim 1 )1(lim)(lim 11 2 11 =+=+= − +⋅− = − − = →→→→ + x x xx x x xg xxxx Como )(lim)(lim 11 xgxg xx +− →→ = )(lim 1 xg x→ ∃⇒ e 2)(lim 1 = → xg x . • )2(12)(lim 1 gxg x =≠= → Portanto, como não foi satisfeita a terceira condição, a função dada não é contínua no ponto especificado, como confirma o gráfico a seguir: 18 7) Verificar os possíveis pontos de descontinuidade da função >− ≤≤− <− = 3,92 30,2 0,4 )( 2 xsex xsexx xsex xf . Solução: Da definição de f, os prováveis pontos de descontinuidade são 0=x e .3=x Pelo esboço do gráfico de f, verificamos as condições de continuidade para o ponto ,0=x assim: • .000002)0( 2 =−=−⋅=f • Limites laterais: 0)4(lim)(lim 00 =−= →→ − xxf xx e 0)2(lim)(lim 2 00 =−= →→ + xxxf xx Como )(lim)(lim 00 xfxf xx +− →→ = )(lim 0 xf x→ ∃⇒ e 0)(lim 0 = → xf x . • )0()(lim 0 fxf x = → Logo, como )0()(lim 0 fxf x = → a função é contínua em .0=x Da mesma forma, pelo esboço do gráfico de f, verificamos as condições de continuidade para o ponto ,3=x assim: • .396332)3( 2 −=−=−⋅=f • Limites laterais: 396332)2(lim)(lim 22 33 =−=−⋅=−= →→ − xxxf xx e 396932)92(lim)(lim 33 −=−=−⋅=−= →→ + xxf xx Como )(lim)(lim 33 xfxf xx +− →→ = )(lim 3 xf x→ ∃⇒ e 3)(lim 3 −= → xf x . • )3()(lim 3 fxf x = → Logo, como )3()(lim 3 fxf x = → a função é contínua em .3=x Portanto, uma vez que nos pontos de provável descontinuidade, verificamos que a função f é continua, concluímos que f é contínua para todo x real, e vemos que seu gráfico não tem qualquer tipo de salto ou interrupção. 19 8. Limites de Funções Trigonométricas (Texto adaptado de: Devanil Antonio Francisco & Elaine Cristina Ferruzzi) • Teorema: Limite Trigonométrico Fundamental: 1 sen x lim 0 = → xx Uma demonstração: No círculo trigonométrico (o raio é a unidade), seja MAˆ um arco de x radianos, com . 2 0 pi<< x Na figura a seguir: .e,ˆ ATxtgPMxsenMAx === Lembre-se: • AlturaBaseA ⋅⋅=∆ 2 1 • ArcoRaioASetor ⋅⋅= 2)( 2 1 Observe que o triângulo oAM está contido no setor circular ,oAM o qual por sua vez está contido no triângulo .oAT Assim, podemos afirmar que: área ∆ oAM < área setor oAM < área ∆ oAT isto é: AToAxoAPMoA ⋅⋅<⋅⋅<⋅⋅ 2 1)( 2 1 2 1 2 Mas, 1=oA Logo: ATxPM << ou, xtgxxsen << Dividindo termo a termo por ,xsen temos: ⇒<< xsen xtg xsen x xsen xsen xxsen x cos 11 << Tomando os inversos e invertendo a desigualdade, ficamos com: 1coscos1 <<⇒>> x xsen xx x xsen Sabemos que, quando .1cos,0 →→ xx Então, para x tendendo a zero, x xsen permanece entre xcos e 1 E, portanto: 1 sen x lim 0 = → xx (c.q.d) 20 A seguir, construímos um quadro para confirmar o que acabamos de demonstrar: x (em radianos) x xsen xf =)( 0,2± 0,4546 0,1± 0,8414 5,0± 0,9588 2,0± 0,9933 1,0± 0,9983 001,0± ... x→ 0 0,9999 ... f(x) → 1 Assim, quando x→ 0 (em radianos), temos que: f(x) → 1, ou seja, .1lim 0 = → x xsen x Exemplos: 1) Calcule . x lim 0 xsenx→ Solução: 1 1 1 lim 11 lim x lim 0 0 0 ==== → →→ x xsen x xsenxsen x xx 2) Calcule . xtg lim 0 xx→ Solução: 1 1 11 cos 1lim lim cos 1 x xsen lim1 xcos xsen lim xcos xsen lim xtg lim 0 0 0 0 0 0 =⋅=⋅= ⋅= ⋅== →→→→→→ xx xsen xxxx xxxxxx 3) 1lim 3 3lim 00 == →→ u usen x xsen ux . Nota: 00,3 →⇒→= uxxu 4) * 00 k ,1limlim ℜ∈∀== →→ u usen kx kxsen ux . Nota: 00, →⇒→= uxkxu 5) 1limlim 02 2 0 =⋅= →→ x xsen x xsen x xsen xx . 6) Calcule x x x cos1lim 0 − → . Solução: = +⋅ = +⋅ − = + + ⋅ − = − →→→→ )cos1(lim)cos1( )cos1(lim)cos1( )cos1()cos1(limcos1lim 2 0 2 000 xx xsen xx x x x x x x x xxxx 001 11 01 0cos1 01 cos1 limlim cos1 lim 000 =⋅= + ⋅= + ⋅= + ⋅ = + ⋅ →→→ sen x xsen x xsen x xsen x xsen xxx 7) Calcule x xsen x 5 3lim 0→ . Solução: 5 31 5 3 3 3lim 5 3 5 3 3 3lim 5 3lim 000 =⋅= ⋅= ⋅= →→→ x xsen x xsen x xsen xxx 21 9. Limites de Funções Exponenciais (Texto adaptado de: Devanil Antonio Francisco & Elaine Cristina Ferruzzi) • O Número “e”. No estudo dos logaritmos (ensino médio ou antigo segundo grau) já nos referimos ao número e. Esse número é a base do sistema de logaritmos naturais ou neperianos. O número e pode ser obtido por meio de uma sucessão notável (sucessão de Euler), cujo termo geral é: n n n a += 11 Tomando alguns valores naturais, para exemplificar,temos: � 2 1 11 1 1 1 = +=⇒= an � 25,2 2 11 2 2 2 = +=⇒= an � ...37037037,2 3 11 3 3 3 = +=⇒= an � 48832,2 5 11 5 5 5 = +=⇒= an � ...59374246,2 10 11 10 10 10 = +=⇒= an � ...704813829,2 100 11 010 100 100 = +=⇒= an � ...716923932,2 000.1 11 000.1 000.1 000.1 = +=⇒= an � ...718145927,2 000.10 11 000.10 000.10 000.10 = +=⇒= an � ...77181826823,2 000.100 11 000.100 000.100 000.100 = +=⇒= an , e assim por diante. ... � ean n →⇒∞→ , ou seja: Notamos que aumentando o valor de n, infinitamente, an tende ao valor aproximado de 2,718182..., ou ainda: ...5907182818284,211lim ≅= + +∞→ e x x x • Limite Exponencial Fundamental Teorema: .......718281828,211lim x ≅= + +∞→ e x x Lembre-se: O número “e” é irracional. 22 Dois limites podem ser obtidos como conseqüência do limite exponencial fundamental. • Primeira Conseqüência: ( ) ex x x 1 lim 1 0 =+ → De fato, fazendo x u 1 = ⇒ x u = 1 , e observando que quando +∞→⇒→ u 0x , ficamos com: ( ) e u x x x = +=+ +∞→→ 11 lim 1 lim u u 1 0 que é o próprio limite exponencial fundamental. • Segunda Conseqüência: 1 1e lim x 0 = − → xx Fazendo )1ln(11 +=⇒+=⇒=− uxueue xx , e é evidente que quando 0.u ,0 →→x Daí, = + = +⋅ = + = − →→→→ u 1000 x 0 )1ln( 1 lim )1ln( u 1 1 lim 1)(uln u lim 1e lim uu x uuux 1 1 1 ln 1 u)(1 limln 1 u)ln(1 lim 1 u 1 0 u 1 0 === + = + = →→ e uu Exemplos: 1) Calcule ( ) .,1 lim * 0 1 ℜ∈+ → kkx x x Solução: Podemos escrever: ( ) ( ) ( ) k kxkx k x kxkxkx 11 111 +=+=+ Fazendo ,ukx = resulta que se 0u 0x →⇒→ portanto, ficamos com: ( ) ( ) ku ux eukx x = +=+ →→ k 1 0 0 1 lim1 lim 1 2) Calcule . 1 lnlim 1 − → x x x Solução: Façamos .11 +=⇒−= uxxu Quando ,01 →⇒→ ux logo: .1ln)1(limln)1(lnlim)1(ln1lim)1(lnlim 1 lnlim 1 0 1 0001 == += += +⋅= + = − →→→→→ euuu uu u x x u u u uuux 23 10. Assíntotas Horizontais e Verticais (Texto adaptado de: Elaine Cristina Ferruzzi & Devanil Antonio Francisco) 10.1 Introdução Em aplicações práticas, encontramos com muita freqüência gráficos que se aproximam de uma reta a medida que x cresce ( x → + ∞ ) ou decresce (x → −∞). Veja as Figuras a seguir: Essas retas são chamadas assíntotas. Traçaremos com facilidade um esboço do gráfico de uma função se conhecermos as assíntotas horizontais e verticais do gráfico, caso elas existam. 10.2 Assíntota Vertical Dizemos que a reta ax = é uma assíntota vertical do gráfico de f, se pelo menos uma das afirmações seguintes for verdadeira: −∞=∞=−∞=∞= −−++ →→→→ )(lim)( )(lim)()(lim)( )(lim)( xfivxfiiixfiixfi axaxaxax 10.3 Assíntota Horizontal Dizemos que a reta by = e/ou y=c é uma assíntota horizontal do gráfico de f, se pelo menos uma das afirmações seguintes for verdadeira: cxfiibxfi xx == −∞→+∞→ )(lim)( )(lim)( Exemplos: a) Seja a função 3 5)( − = x xf . Encontre a equação das assíntotas horizontais e verticais, se elas existirem. Solução: Primeiramente devemos observar o domínio da função. Verificamos, facilmente que }.3{)( −ℜ=fD Sendo assim, vamos calcular: )3( 5lim 3 − → xx . Para calcular o limite da função quando x tende a 3 devemos calcular os limites laterais, assim: Para calcular )3( 5lim 3 − −→ xx , fazemos ,3 hx −= com 0→h , assim temos: −∞=∞⋅−=⋅−= − = −− = − →→→→ − 51lim5)( 5lim)33( 5lim)3( 5lim 0003 hhhx hhhx 24 Por outro lado, para calcular )3( 5lim 3 − +→ xx , fazemos ,3 hx += com 0→h , assim temos: ∞=∞⋅=⋅== −+ = − →→→→ + 51lim55lim)33( 5lim)3( 5lim 0003 hhhx hhhx Desta forma, temos: −∞=∞= −+ →→ )(lim)(lim 33 xfexf xx Logo, 3=x é uma Assíntota Vertical da função dada, pois são válidas as afirmações (i) e (iv). Agora, vamos determinar a assíntota horizontal, se esta existir. Para determinar a assíntota horizontal, basta fazer: 05lim 3 5lim)(lim == − = ∞→∞→∞→ xx xf xxx e 05lim 3 5lim)(lim == − = −∞→−∞→−∞→ xx xf xxx Logo, 0=y é a assíntota horizontal. Obs: é possível que os limites acima tenham resultados distintos, nesse caso, teremos duas assíntotas horizontais. O gráfico da função em estudo está apresentado na figura a seguir: b) Considere a função 2)2( 43)( − −= x xf . Encontre a equação das assíntotas horizontais e/ou verticais, se elas existirem. Solução: Primeiramente devemos observar o domínio da função. Verificamos facilmente que }.2{)( −ℜ=fD Sendo assim, vamos calcular 22 )2( 43lim − − → xx . Para calcular o limite da função quando x tende a 2 (dois) devemos calcular os limites laterais, assim: 25 Para calcular 22 )2( 43lim − − −→ xx , fazemos hx −= 2 , com ,0→h vamos a: ∞−=∞−=−=−= − −= −− −= − − →→→→→→ − 34lim3 lim43 lim)( 43 lim )22( 43 lim)2( 43 lim 200 20 20 20 22 hhhhx hhhhhx Agora para calcular 22 )2( 43lim − − +→ xx , fazemos hx += 2 , com 0→h , vamos a: ∞−=∞−=−=−= −+ −= − − →→→→→ + 34lim3 lim43 lim)22( 43 lim)2( 43 lim 200 20 20 22 hhhx hhhhx Assim, temos: −∞= +→ )(lim 2 xf x e )(lim 2 −∞= −→ xf x Logo 2=x é uma Assíntota Vertical da função dada. Agora vamos encontrar a assíntota horizontal, se esta existir: Para encontrar a assíntota horizontal, basta calcular 2 )2( 43 lim − − ±∞→ xx , ou seja: 3034 lim3 lim 44 43 lim)2( 43 lim 2 2 2 =−=−= +− −= − − ∞→±∞→±∞→±∞→ xxxx xxxx Logo, 3=y é a assíntota horizontal. O gráfico da função em estudo está apresentado na figura a seguir: A lista de exercícios referente aos tópicos abordados nesse material encontra-se disponibilizada em http://www.pb.utfpr.edu.br/daysebatistus Referência: O presente material, o qual não se encontra na sua versão final e que passará por uma revisão mais requintada, é uma adaptação da apostila elaborada pelo prof. Msc. José Donizetti de Lima. Agosto/2010
Compartilhar