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ENGENHARIA CIVIL – CAMPUS ENGENHEIRO COELHO SP 
 IPHS II - Prof. Dr. Ítalo Alberto Gatica Ríspoli. 
 
 
 
1 
 
ROTINA DE CÁLCULO PASSO A PASSO PARA AS TUBULAÇÕES PREDIAIS 
DO TIPO RAMIFICADAS - ÁGUA FRIA EM PVC SOLDÁVEL 
 
 
Passos válidos somente no transporte de água fria por gravidade e de forma ramificada em instalações 
prediais... 
 
1º Passo: Ter em mãos o desenho isométrico da tubulação com todos os comprimentos e desníveis defi-
nidos, assim como a distribuição espacial de válvulas e registros com numeração de 1 a “n” para todos os 
nós [montante e jusante] indicando-se com “1” na flange do reservatório (entrada de borda) até “n” no úl-
timo ponto de consumo. 
 
 
2º Passo: Calcular trecho a trecho a vazão de projeto hipotética, “Qd”, podendo ser: 
 
• de uso simultâneo dos aparelhos; 
• de uso não simultâneo dos aparelhos; 
• ambos. 
 
A NBR 5626 que prescreve as recomendações de projeto e cálculo para as tubulações prediais de água 
frias, cita para o cálculo da vazão de projeto de uso não simultâneo a equação 1. 
 
 
Qd = 0,3 ( ∑ pesos dos aparelhos)1/2 1 
 
 
Junto a página 28 dessa norma se apresenta a tabela 1 onde constam os pesos por aparelho, as-
sim como as vazões unitárias, por acaso, na apreciação do uso simultâneo. Segue na sequência essa ta-
bela, todavia é interessante ao aluno que pretende programar sua calculadora gráfica ou até mesmo cons-
truir sua própria planilha de cálculo que o peso relativo de cada aparelho sanitário pode ser determinado a 
partir da própria vazão nominal conforme a equação 2. 
 
Peso = (Vazão nominal do aparelho / 0,3)2 2
 
 
O valor 0,3 da equação 2 corresponde a uma vazão de referência em [l/s] estabelecida pela NBR 
5626, os quais esta norma aproximou para valores apresentados na tabela 1 
 
 
 
 
 
 
 ENGENHARIA CIVIL – CAMPUS ENGENHEIRO COELHO SP 
 IPHS II - Prof. Dr. Ítalo Alberto Gatica Ríspoli. 
 
 
 
2 
Tabela 1 - Pesos relativos nos pontos de utilização identificados em função do aparelho sanitário e da pe-
ça de utilização. 
 
Aparelho Sanitário Peça de utiliza-ção 
Vazão de Projeto 
[l/s] 
Peso relati-
vo 
Bacia Sanitária 
Caixa de des-
carga 0,15 0,30 
Válvula de des-
carga 1,70 32 
Banheira Misturador (á-gua fria) 0,30 1,0 
Bebedouro Registro de Pressão 0,10 0,10 
Bidê Misturador (á-gua fria) 0,10 0,10 
Chuveiro ou ducha Misturador (á-gua fria) 0,20 0,40 
Chuveiro elétrico Registro de Pressão 0,10 0,10 
Lavadora de pratos ou rou-
pas 
Registro de 
Pressão 0,30 1,0 
Lavatório 
Torneira ou 
Misturador (á-
gua fria) 
0,15 0,30 
Mictório Cerâ-
mico 
com sifão 
integrado 
Válvula de des-
carga 0,50 2,80 
sem sifão 
integrado 
Caixa de des-
carga, registro 
de pressão ou 
válvula de des-
carga 
0,15 0,30 
Mictório tipo calha 
Caixa de des-
carga ou regis-
tro de pressão 
0,15 /metro de calha 0,30 
Pia 
Torneira ou 
Misturador (á-
gua fria) 
0,25 0,70 
Torneira elétrica 0,10 0,10 
Tanque Torneira 0,25 0,70 
Torneira de Jardim ou lava-
gem em geral Torneira 0,20 0,40 
 
 
 
 
 
 
 ENGENHARIA CIVIL – CAMPUS ENGENHEIRO COELHO SP 
 IPHS II - Prof. Dr. Ítalo Alberto Gatica Ríspoli. 
 
 
 
3 
 
3º Passo: Para cada trecho determina-se o diâmetro interno da tubulação considerando-se uma velocida-
de ideal equacionada após vários testes que levaram em conta uma velocidade máxima de 2,5 m/s para 
tubulações de 100mm e 1,25m/s para tubulações de 13mm, ainda uma velocidade intermediária de 1,8m/s 
para 38mm deduzindo-se a equação 3 que em diâmetros prediais não coloca em risco funcionamento das 
tubulações. 
 
Vr = 5,471 x Dᵢ 0,34 3 
 
 
da qual... 
Vr = velocidade recomendada [m/s] 
Dᵢ = diâmetro interno da tubulação [m] 
 
A mesma equação ajustada para [mm] apresenta-se na equação 4. 
 
Vr = 0,522476 x Dᵢ 0,34 4 
 
da qual... 
Vr = velocidade recomendada [m/s]. 
Dᵢ = diâmetro interno da tubulação [mm]. 
 
Tendo a equação da continuidade em 4, pode-se deduzir desta uma inequação que limite a vazão à 
velocidade recomendada pela equação 2. 
 
Q = V A 5 
 
Desenvolvendo... 
 
Qd ≤ Vr A 
 
Qd ≤ 5,471 Dᵢ 0,34 pi Dᵢ² 
 4 
 
͟ ͟4͟ ͟Qd ͟ ≤ Dᵢ 2,34 
5,471pi 
 
Dᵢ ≥ ͟ 4͟ Q͟d ͟ 1/2,34 
 5,471pi 
 
 
Dᵢ ≥ 0,53632 x Qd1/2,34 6 
 
da qual... 
Dᵢ = diâmetro interno ideal [m]. 
Qd = vazão de projeto [m³/s]. 
Tanto na prática da execução como na rotina de cálculo as unidades adotadas são [mm] para diâmetro e 
[l/s] para vazão, por isso, ajustando-se essa equação 6 para [l/s] e [mm] encontra-se a inequação 7. 
 
 ENGENHARIA CIVIL – CAMPUS ENGENHEIRO COELHO SP 
 IPHS II - Prof. Dr. Ítalo Alberto Gatica Ríspoli. 
 
 
 
4 
 
Di ≥ 28,04 Qd1/2,34 7 
 
da qual... 
Di = diâmetro interno ideal para tubulação [mm]. 
Qd = vazão de projeto [l/s]. 
 
 
Para o 3º passo basta então aplicar trecho a trecho a equação (6) e em seguida selecionar o diâmetro no-
minal comercial que tenha ao menos esse diâmetro ou algo ligeiramente superior. 
 
Observação: Ao se escolher um diâmetro nominal que tenha um diâmetro interno bem maior que o reco-
mendado pela equação (7) ocorrerão dois fatos: Cairá a perda de carga unitária e a localizada assim como 
cairá o valor da velocidade de projeto para a qual nada se menciona por norma em condições mínimas. 
 
Será chamado Dia = Diâmetro interno adotado [mm] e seus valores dependem dos diâmetros nominais 
para cada material, aqui no caso, para PVC marrom soldável, cujos valores se apresentam no anexo A 
para PVC soldável entre outros materiais comerciais. 
 
Tomando-se a equação da continuidade 5 dar-se-á sequencia ao 4º passo na busca do valor numérico da 
velocidade de projeto. 
 
 
4º Passo: Calcular a velocidade de projeto Vd tendo-se definido anteriormente Qd e Dia 
 
Aqui se deduz Vd indicando-se pela equação da continuidade 5... 
 
Qd = Vd A , logo Vd = ͟ ͟Qd ͟ = ͟ ͟ ͟ ͟Qd ͟ ͟ ͟ ͟ ͟ = ͟ ͟4͟ Q͟d ͟ 
 A pi Dia² pi Dia² 
 4 
 
Para Qd em [l/s] e Dia em [mm] então: 
 
Vd = 4Qd 10-3 = 4Qd 10-3 = 4Qd 10-3 10+6 
 pi(Dia 10-3)² pi Dia² 10-6 pi Dia² 
 
Finalmente a velocidade de projeto apresenta-se na equação 8 formatada para a vazão em [l/s] e o 
diâmetro interno adotado em [mm]. 
 
Vd = 1273,2395 ͟ ͟Qd ͟ 8 
 
Dia²
 
da qual... 
Qd = vazão do projeto [l/s]. 
Dia = diâmetro interno adotado [mm]. 
 
 
 
 ENGENHARIA CIVIL – CAMPUS ENGENHEIRO COELHO SP 
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5 
5º Passo: Calcular a perda de carga unitária, conforme equaçãoempírica de F.W.H. recomendado pela 
NBR 5626, abaixo apresentada pela equação 9 ajustada para a vazão em [l/s] e Dia [mm] com resultado 
em [m/m]. 
 
J = 880087,003 Qd1,751313 / Dia4,753065 9 
 
da qual... 
J = perda de carga unitária [m/m]. 
Qd = vazão de projeto [l/s]. 
Dia = diâmetro interno adotado [mm]. 
 
 Antes do aparecimento das calculadoras científicas, programáveis e na sequência da grande popu-
larização dos computadores pessoais juntamente com as planilhas eletrônicas, existia um ábaco para in-
terpolação gráfica do valor de “J” fundamentado na fórmula de FWH, que tem pouca precisão mas ainda 
tem referência junto aos livros de hidráulica e de instalações prediais, assim como adotado por muitos pro-
fessores. Apresentam-se no anexo B como uma alternativa a mais. 
 
6º Passo: Calcular o comprimento equivalente em metro devido às conexões, válvulas e registros aqui 
designados pela abreviação “Leq.”. 
Existem dois modos de obter o valor numérico do comprimento equivalente, um deles é através de valores 
tabelados por tipo de peça e diâmetro nominal como apresentado na próxima tabela (2). Outra forma é 
multiplicando-se o diâmetro interno pelo número de diâmetros equivalentes. 
Obs.: O diâmetro utilizado para cálculo corresponde às tubulações coláveis classe 15. O diâmetro interno 
dos tubos depende da classe de pressão e é diferente nos tubos coláveis e roscáveis. Os valores da tabela 
podem ser utilizados para qualquer tipo de tubulação de PVC com pequena margem de erro. Os compri-
mentos equivalentes das perdas de carga localizadas para tubulações de 200mm, 250mm e 300mm de 
diâmetro foram obtidas por extrapolação. 
 
Tabela 2 – Perda de carga localizada. Comprimento equivalente em metros de tubulação de PVC. 
 
Colável Ø [mm] 25 32 40 50 60 75 85 110 140 160 200 250 300 
Roscável ¾" 1" 1¼" 1½" 2" 2½" 3" 4" 5" 6" 
Joelho 90° 1,2 1,5 2,0 3,2 3,4 3,7 3,9 4,3 4,9 5,4 7,1 8,7 10,0 
Joelho 45° 0,5 0,7 1,0 1,0 1,3 1,7 1,8 1,9 2,4 2,6 3,4 4,2 5,0 
Curva 90° 0,5 0,6 0,7 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,9 2,1 2,8 3,4 4,0 
Curva 45° 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,6 1,9 2,3 
Tê 90° Dir 0,8 0,9 1,5 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 3,3 3,8 4,8 5,9 6,9 
Tê 90° Lat 2,4 3,1 4,6 7,3 7,6 7,8 8,0 8,3 10,0 11,0 14,0 17,0 21,0 
Reg. Gaveta Aber. 0,2 0,3 0,4 0,7 0,8 0,9 0,9 1,0 1,1 1,2 1,6 2,0 2,4 
Válv. Globo Aber. 11,0 15,0 22,0 36,0 78,0 38,0 40,0 42,0 51,0 57,0 72,0 89,0 106,0 
Saída Canal 0,9 1,3 1,4 3,2 3,3 3,5 3,7 3,9 4,9 5,5 6,9 8,6 10,0 
Entrada Normal 0,4 0,5 0,6 1,0 1,5 1,6 2,0 2,2 2,5 2,8 3,8 4,7 5,6 
Entrada de Borda 1,0 1,2 1,8 2,3 2,8 3,3 3,7 4,0 5,0 5,6 7,2 9,0 11,0 
Válv. Pé Crivo 9,5 13,0 16,0 18,0 24,0 25,0 27,0 29,0 37,0 43,0 53,0 66,0 78,0 
Válv. Reg. Horiz. 2,7 3,8 4,9 6,8 7,1 8,2 9,3 10,0 13,0 14,0 18,0 22,0 26,0 
Válv. Reg. Vert. 4,1 5,8 7,4 9,1 11,0 13,0 14,0 16,0 19,0 21,0 28,0 34,0 41,0 
 
 
 ENGENHARIA CIVIL – CAMPUS ENGENHEIRO COELHO SP 
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6 
 O número de diâmetros equivalentes “NDeq” é dado pela tabela 3. 
 
 
Tabela 3 – Número de diâmetros equivalentes para peças em PVC e cobre. 
 
 
 
 
 
da qual... 
FG = Ferro Galvanizado. 
FF = Ferro Fundido. 
 
Utilização: multiplicar o valor tabelado por Dia [m] para obter o Leq. 
 
 
7º Passo: Calcular o comprimento virtual “Lv” pela equação 10. 
 
 
Lv = Lr + Leq 10
 
da qual... 
Lv = comprimento virtual [m]; 
Lr = comprimento real no projeto [m]; 
Leq = comprimento equivalente devido às conexões e válvulas [m]. 
 
 
 
 
 
Peça PVC / Cobre FG / FF 
Cotovelo 90° 69 36 
Cotovelo 45° 28 16 
Curva longa 90° 26 14 
Curva longa 45° 15 11 
Entrada Normal 23 13 
Entrada de Borda 57 29 
Saída de canalização 56 29 
Registro de gaveta aberto 11 7 
Registro de pressão globo aberto 706 354 
Registro de ângulo aberto 366 184 
Tê de saída lateral e bilateral 146 73 
Tê de passagem direta 45 22 
Válvula de retenção leve 58 84 
Válvula de retenção pesada 233 126 
Válvula de pé com crivo 511 286 
 
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7 
8º Passo: Calcular a perda de carga localizada a jusante pela equação 11. 
 
∆H = J x Lv 11
 
da qual... 
∆H = perda de carga localizada a jusante do trecho em estudo [m] ou [mca]. 
J = perda de carga unitária [m/m] visto antes pela equação 9. 
 
 
 
 
9º Passo: Calcular a pressão dinâmica no ponto a jusante do trecho em estudo pela equação 12. 
 
 
 P 
 
= P 
 
± desnível local – ∆H 12 
 γj γm 
 
da qual... 
P/γj = pressão dinâmica no ponto a jusante do trecho em estudo [mca]; 
P/γm = pressão dinâmica no ponto a montante do trecho em estudo [mca]; 
Desnível local: entrar com valor positivo para descida da água e negativo para subida da mesma; 
∆H = perda de carga localizada no ponto a jusante do trecho em estudo [mca] já visto antes pela equação 
11. 
 
 
10º Passo: Avaliar o cálculo do trecho observado por limites normativos como: 
 
Vd ≤ 2,5m/s 
 
 P no topo de coluna ≥ 0,5 mca; 
 γ
 
 
J no barrilete ≤ 8% [ 0,08 m/m]; 
 
 P no caso de aparelho comum ≥ 1mca; 
 γJ 
 
 P no caso de aparelho hidráulico < 40mca; 
 γJ 
 
 P no caso de aparelho de uso humano observar o nível de conforto. 
 γJ 
 
OBSERVAÇÃO FINAL: Observe, meu caro aluno que o bom dimensionamento das tubulações prediais 
aqui vistas levaram em conta a vazão e a pressão dinâmica assim como os limites normativos. Também 
não se esqueça que esta rotina passo a passo aplicada-se a redes prediais RAMIFICADAS sob efeito da 
gravidade, não valendo para redes anelares passivas [por gravidade] ou anelares forçadas por conjunto 
moto-bomba. 
 
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8 
 
CALCULO DE TUBULAÇÕES PREDIAIS COM ÁGUA QUENTE 
DO TIPO RAMIFICADAS 
 
 Mudam-se os diâmetros internos conforme catálogo de materiais: cobre, CPVC ou PPR a rotina 
dos 10 passos é idêntica, apenas altera-se a equação 9 para 13. 
 
J = 709021,918652 ͟ Qd1,751313 ͟ 13
 Dia4,75306 
da qual... 
J [m/m] 
Qd [l/s] 
Dia [mm] 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 
1. Esta rotina somente vale para transporte de água quente por gravidade em situação ramificada e 
não anelar ou malhada; 
2. A equação 13 foi modificada da literatura para as unidades aqui apresentadas e ela se aplica para 
o cobre ou latão, no caso de outros materiais consulte o manual do fabricante. 
 
Exercício resolvido: Seja o projeto do barrilete de uma indústria, representado pela perspectiva isométri-
ca sem escala: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9 
Coluna � alimenta 5 duchas; 
Coluna � alimenta 6 bacias sanitárias com válvula de descarga,4 lavatórios, 2m de mictório 
 tipo calha e 1 torneira de uso geral; 
Coluna � alimenta 5 duchas, 4 lavatórios e 1 torneira de uso geral; 
Coluna � alimenta 8 bacias sanitárias com caixa de descarga. 
 
Apresenta-se o calculo do trecho 1-2 do barrilete dado com seus 10 passos e em seguida os de-
mais resultados se apresentam em tabela para efeito de conferência. 
 
TRECHO 1-2 
 
1º Passo: Isométrico de um barrilete; 
 
2º Passo: Aparelhos de uso simultâneo: 10 duchas 
 Aparelhos de uso não simultâneo: todos os demais 
 
Qd12 = 10 x 0,2 + 0,3 ( ∑pesos )1/2 
 
Qd12 = 2 + 0,3 (198,2)1/2 ≈ 6,22 l/s 
 
Aparelho Quantidade Peso Peso x Quantidade 
Bacia Sanitária com válvula 
de descarga 
6 32 192 
Lavartório 8 0,3 2,4 
Mictório tipo Calha 2 metros 0,3 0,6 
Torneira de uso geral 2 0,4 0,8 
Bacia Sanitária com caixa 
de descarga 
8 0,3 2,4 
∑ = 198,2 
 
 
3º Passo: Di ≥ 28,04 x Qd1/2,34 
Di ≥ 28,04 x 6,221/2,34 
Di ≥ 61,25 mm 
Dia = 66,60 mm (75mm) 
 
4º Passo: Vd = 1273,2395 ͟ ͟Qd ͟ 
 
 
 Dia² 
 
 Vd = 1273,2395 ͟ ͟6,22 ͟ 
 
 
 66,6² 
 
 Vd = 1,785 m/s (Boa!) 
 
5º Passo: J = 880087,003 Qd1,751313 / Dia4,753065 
 
 J = 880087,003 6,221,751313 / 66,64,753065 
 
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10 
 
 J = 0,0465167 m/m (< 8% no barrilere, OK!) 
 
6º Passo: 
 
Por tabela (II) 
Entrada borda 75mm (DN) = 3,3 x 1 = 3,3m 
1 Joelho 90º 75mm (DN) = 3,7 x 1 = 3,7m 
1 Registro gaveta aberto 75mm (DN) = 0,9 x 1 = 0,9m 
 ∑ = 7,9m Leq = 7,9m 
 
 
Por diâmetros equivalentes (III) tabela 3: 
Entrada borda = 57x1 
Joelho 90º = 69x1 
Reg. Gaveta = ͟1͟1͟x1 
 NDE = Soma = 137 
 
Leq = 135 x 0,0666 
 
Leq = 9,2m 
 
O método dos diâmetros equivalentes aqui se mostrou a favor da segurança e resulta mais prático 
para programar-se em planilha eletrônica, por este motivo será adotado no restante dos trechos. 
 
Adota-se Leq = 9,12m 
 
7º Passo: Lv = Lr + Leq 
 
Lv = 3m + 9,12 
 
Lv = 12,12m 
 
8º Passo: ∆H = J Lv 
 
∆H = 0,0465167 12,12 
 
∆H = 0,564m 
 
 
 
9º Passo: P 
 
= P 
 
± desnível local – ∆H 
 γ1 γ2 
 
Obs.: Pode-se considerar a altura da lâmina d’água dentro da caixa (reservatório) considerando-se que o 
tempo todo permaneça cheio pela adução da concessionária (DAE), mas não é errado desconsiderar a 
mesma, nesta última opção o cálculo fica a favor da segurança, por outro lado, na maioria das edificações 
 
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11 
onde por condições espaciais o reservatório fica acomodado sobre a laje de cobertura, a prática de cálculo 
tem demonstrado que se faz necessário considerar esta altura (lâmina) para obter a duras penas as pres-
sões mínimas nos topos de colunas e pontos de consumo. (0,5 e 1 mca analogamente). 
 
Aqui será considerada uma lâmina de 0,5m contribuinte. Logo: 
 
P/γ2 = 0,5 + 2 – 0,564 ≈ 1,936 m.c.a. 
 
 Positivo, pois a água descendo ganha energia potencial (gravidade). 
 
10º Passo: avaliação do trecho 1-2 calculando: 
 Vd < 2,5 m/s 
 P/γ2 > 0,5 Cálculo aprovado !! 
 
 
Apresentam-se os resultados obtidos em planilha eletrônica com os mesmos passos e equações apresen-
tadas. 
 
 
 
 
 
Lista de reduções sem perdas: 
 
 
 
Não se contabilizaram os joelhos finais nos topos de colunas 
 
 
 
 
TRECHOS DN (mm) Qp (l/s) DI (mm) V (m/s) LR (m) LE (m) LV (m) dH (m) PDM (mca) Desn. (m) J (%) PDJ (mca)
1 2 75 6,22 66,60 1,79 3,00 9,12 12,12 0,5504 0,50 2,00 4,54 1,95
2 3 50 1,60 44,00 1,05 2,00 6,42 8,42 0,2545 1,95 0,00 3,02 1,70
2 4 75 5,17 66,60 1,48 2,00 9,72 11,72 0,3851 1,95 0,00 3,28 1,56
3 5 50 1,38 44,00 0,91 1,50 6,42 7,92 0,1848 1,70 0,00 2,33 1,51
3 6 32 0,46 27,80 0,76 1,50 4,06 5,56 0,1679 1,70 0,00 3,02 1,53
4 7 40 1,00 35,20 1,03 1,50 5,14 6,64 0,2544 1,56 0,00 3,83 1,31
4 8 75 4,17 66,60 1,20 1,50 9,72 11,22 0,2531 1,56 0,00 2,26 1,31
DI 17 21,6 27,8 35,2 44 53 66,6 75,6 97,8
DI DN 20 25 32 40 50 60 75 85 110
17 20 0 0 0 0 0 0 0 0
21,4 25 0 0 0 0 0 0 0
27,8 32 0 0 0 0 0 0
35,2 40 0 0 1 0 0
44 50 0 1 0 0
53 60 0 0 0
66,6 75 0 0
75,6 85 0
97,8 110
 
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Lista de materiais sem perdas: 
 
DI => 17 21,4 27,8 35,2 44 53,4 66,6 75,6 97,8 
DN => 20 25 32 40 50 60 75 85 110 
Enorm 0 0 0 0 0 0 0 0 0 
Ebord 0 0 0 0 0 0 1 0 0 
Scanal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 
RGv 0 0 0 0 0 0 1 0 0 
RPr 0 0 0 0 0 0 0 0 0 
Râng 0 0 0 0 0 0 0 0 0 
VRlev 0 0 0 0 0 0 0 0 0 
VRpes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 
VPcriv 0 0 0 0 0 0 0 0 0 
Jo90º 0 0 0 0 0 0 1 0 0 
Jo45º 0 0 0 0 0 0 0 0 0 
Cu90º 0 0 0 0 0 0 0 0 0 
Cu45º 0 0 0 0 0 0 0 0 0 
TÊ 0 0 0 0 2 0 2 0 0 
Adapt Reg 0 0 0 0 0 0 2 0 0 
Luva Reg P 0 0 0 0 0 0 0 0 0 
Tubos (m) 0,00 0,00 1,50 1,50 3,50 0,00 6,50 0,00 0,00 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
BELINAZO, João Hélio. Dimensionamento das Tubulações de Água em Instalações Prediais Através do 
Computador. Dpto de Hidráulica e Saneamento – Centro de Tecnologia – Universidade Federal de Santa 
Maria RS. 1998. 
 
CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias, 6ª Edição LTC Rio de Janeiro 2006. 
 
NBR 5626/98. Instalação Predial de Água Fria. Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
 
MACINTYRE, Joseph Archibald, Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais, LTC, Rio de Janeiro RJ. 
1996. 
 
 
 
 
AGRADECIMENTO ESPECIAL: à aluna da graduação em Engenharia Civil do UNASP EC, Jayni Bertas-
solli Camargo Vidoto pela gentileza na digitação da 1ª versão deste texto em Abril de 2013. 
 
 
 
 
 
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ANEXO A: DIÂMETROS NOMINAIS E INTERNOS DOS TUBOS 
COMERCIALIZADOS NO BRASIL PARA INSTALAÇÕES PREDIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DN DI [E] DI [A] DI [I]
15 14,00 13,60 13
22 20,80 20,20 20
28 26,80 26,20 25,6
35 33,60 32,80 32,6
42 40,40 39,80 39,2
54 52,20 51,60 51,2
66 64,30 65,10 63,9
79 77,00 76,40 76,2
104 102,00 101,80 100,8
COBRE
medidas em [mm]
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DN DI
20 17,00
25 21,60
32 27,80
4035,20
50 44,00
60 53,40
75 66,60
85 75,60
110 97,80
140 124,40
160 142,20
PVC MARROM
SOLDÁVEL(mm)
 
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 IPHS II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
S = soldável 
R = rosqueável 
 
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� CL = Classe; L = Leve; M = Médio; P = Pesado; ø = Diâmetro Interno. 
 
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CPVC Aquatherm da Tigre especificado para água quente – Para diâmetro interno tomar DE – 2e 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PPR da AMANCO especificado para água fria – Para diâmetro interno tomar Bitola – 2e 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PPR da AMANCO especificado para água quente – Para diâmetro interno tomar Bitola – 2e 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO B: ANTIGOS ÁBACOS 
PARA INTERPOLAÇÃO GRÁFICA DE “J” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PVC 
 
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22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AÇO GALVANIZADO 
 
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23 
 
 
 FWH – PARA ÁGUA QUENTE – COBRE E LATÃO 
 
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24 
 
RESUMO PARA FÓRMULAS EMPÍRICAS DE “J” ESTUDADAS NA 
DISCIPLINA DE HIDRÁULICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO C: LOCAÇÃO DOS APARELHOS SANITÁRIOS 
COM RELAÇÃO AO PISO ACABADO DO CÔMODO E DOS PONTO DE 
ADUÇÃO DE ÁGUA FRIA E QUENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOCAÇÃO DOS PONTOS DE CONSUMO DE AF E AQ

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