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Aluna: Evillyn Borges Ribeiro Ferreira Data: 23/04//2020 Disciplina: História do Direito Docente: Marta Gama História do Direito em Esparta Na história antiga, Atenas e Esparta eram as duas principais cidades-estado da Grécia, e firmavam um embate que provocou a Guerra do Peloponeso (431-404 a. C.). Esparta surgiu por volta do século XI a.C., era dividida em três classes, a classe dominante era a dos cidadãos, denominados esparciatas, proprietários de lotes de terra, o Kleros cultivados pelos hilotas e transmitidos hereditariamente, por fim a última classe era a dos hilotas, servos do Estado; e tinha como seu representante o Licurgo que foi um legislador lendário da pólis, entretanto, pouco se sabe sobre ele, até mesmo sua real existência é questionada já que a época era de grande crença na mitologia. A organização política de Esparta era oligárquica, regida por leis não escritas atribuídas ao lendário legislador Licurgo. Essas leis revelavam o desejo de retorno à disciplina civil e à segurança de tempos passados. Em seus provérbios Licurgo traz a tona o combate a desigualdade social e a luxúria, enaltece a liberdade, preza o respeito aos mais velhos, além de respeitar a tradição do povo e reafirmar a necessidade da obediência e cumprimento das leis. Da participação de Licurgo em Esparta, muito se fala sobre a criação da Gerúsia, o conselho de anciãos espartanos que era composto por 28 homens sábios com mais de 60 anos e dois reis de Esparta, que se encarregavam por fazer as leis. A Gerúsia rivalizava em poder com os espartanos e teve contribuição relevante para o direito constitucional. Esparta era uma sociedade comandada por militares, por essa razão a estrutura de governo espartana era fechada, não apresentando muitas alterações ao longo da história e perdurando seu comando oligárquico, mas que não deixou muitas informações, dificultando a compreensão quanto ao estudo do direito da pólis na história antiga.