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Comando Eletricos 02

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COMANDOS ELÉTRICOS 
 
Está apostila é usada nas aulas ministradas na matéria de comandos no curso de pós-
médio mecatrônica, não se tratando de um material voltado para a qualificação. Há 
ainda um complemento que é dado nas aulas práticas no laboratório. 
 
Este material não é destinado a comercialização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Apostila de comandos 2 
 
INTRODUÇÃO 
 
Dentro das aplicações de Eletricidade da potência, a parte industrial é sem dúvida uma 
das mais importantes, sobretudo porque representa uma transformação da energia 
elétrica Como parte de um produto. Como tal, é freqüentemente integrante das 
atividades exercidas pelos profissionais da área, seja na forma de projetos elétricos, 
instalação dos acessórios e equipamentos, fator fundamental para que se Obtenha 
rentabilidade elevada e racionalização dos Procedimentos Industriais, e custos 
otimizados e com isso preços. Dentro desta área de conhecimento situações - se uma 
área de comandos elétricos das técnicas e métodos que são para acionamentos de 
máquinas e equipamentos. O comando elétrico é composto de circuito de força, onde 
são registrados e ligadas as cargas, e circuito de comando onde os dispositivos de 
manobra e proteção são comandados. 
 
 
 
 
COMO FUNCIONA O MOTOR TRIFÁSICO DE INDUÇÃO CA? 
 
São os mais utilizados, porque uma distribuição de energia elétrica é feita normalmente 
em corrente alternada. Seu princípio de funcionamento é Baseado no campo girante, que 
surge quando um sistema de correntes alternadas trifásico é aplicado em pólos 
defasados fisicamente de 120 º. Dessa forma com a correntes defasadas em 120 º 
elétricos, em cada instante, um par de pólos possui o campo de maior intensidade, 
causando uma associação vetorial desse efeito o campo girante. 
 Apostila de comandos 3 
 
Campo magnético girante como a soma de três vetores 
 
MOTOR DE INDUÇÃO: funciona normalmente com velocidade constante, que varia 
ligeiramente com a carga mecânica aplicada ao eixo. Devido a sua grande simplicidade, 
robustez e baixo custo é o motor mais utilizado de todos, sendo Adequado para quase 
todos os tipos de máquinas acionadas encontradas na prática. Atualmente é Possível 
controlarmos uma velocidade dos motores de indução com o auxílio de inversores de 
freqüência. 
 
A aplicação de tensão alternada nos enrolamentos do extrator Irá produzir um campo 
magnético variante no tempo que Devido a distribuição uniforme do enrolamento do 
extrator Irá Gerar um Campo Magnético Resultante girante na velocidade proporcional 
à freqüência da rede trifásica. O fluxo magnético girante não extrator atravessará o 
entreferro e por ser variante no tempo induzirá tensão alternada não enrolamento 
trifásico do rotor. Como os enrolamentos do rotor estão curtos circuitados essa tensão 
induzida fará com que circule uma corrente pelo enrolamento do rotor o que por 
conseqüência ira Produzir sem um fluxo magnético do rotor que Tentara se alinhar com 
o campo magnético girante do extrator. 
 
Alguns motores funcionam com corrente alternada; outros com corrente contínua. À 
primeira categoria pertencem o motor assíncrono e o motor síncrono (este, praticamente 
um alternador que absorve energia elétrica para fornecer energia mecânica). 
O motor assíncrono é constituído basicamente pelos seguintes elementos: 
- um circuito magnético estático, constituído por chapas ferro magnéticas empilhadas e 
isolado entre si, ao qual se dá o nome de extrator; 
- por bobinas (n. de grupos, consoante o motor monofásico ou polifásico) localizadas 
em cavas abertas no extrator e alimentadas pela rede de corrente alternada; 
- por um rotor constituído por um núcleo ferromagnético, também laminado, sobre o 
qual se encontra um enrolamento ou um conjunto de condutores paralelos, nos quais são 
induzidas correntes provocadas pela corrente alternada das bobinas do extrator. 
No motor síncrono, o rotor é constituído por um ímã permanente ou bobinas 
alimentadas em corrente contínua mediante anéis coletores. Neste caso, o rotor gira com 
uma velocidade diretamente proporcional a freqüência da corrente no estator e 
inversamente proporcional ao número de pólos magnéticos do motor. São motores de 
velocidade constante e constitui-se a sua principal aplicação. São utilizados somente 
para grandes potências devido ao seu alto custo de fabricação. 
 Apostila de comandos 4 
FECHAMENTO DE MOTOR TRIFÁSICO 
 
Fechamento de Motor em Triângulo 
Na maioria dos casos os motores possuem 6 pontas de cabos em sua caixa de ligação. O 
fechamento em triângulo proporciona o fechamento na menor tensão suportada, por 
exemplo: um motor que suporte 380V e 220V o fechamento em triângulo será 220V. 
 
Será possível entender na ilustração abaixo que irá realizar o fechamento em triângulo 
com o motor de 6 pontas, nas quais deverá ser interligadas com uma rede de 
alimentação. 
 
Fechamento de Motor em Estrela 
Bom, como vimos A maioria dos motores apresentam pontas 6 e para podermos ligá-lo 
ao maior nível de tensão disponível devemos fecha-lo em estrela. 
Este fechamento é basicamente e simples (eu considero) mais fácil que o triângulo. Veja 
a seguir uma ilustração deste fechamento. 
 
 
 Apostila de comandos 5 
SIMBOLOGIA GRÁFICA 
 
Até o presente momento mostrou-se a presença de diversos elementos constituintes de 
um painel elétrico. Em um comando, para saber como estes elementos são ligados entre 
si é necessário consultar um desenho chamado de esquema elétrico. No desenho elétrico 
cada um dos elementos é representado através de um símbolo. A simbologia é 
padronizada através das normas NBR, DIN e IEC. Na tabela apresenta-se alguns 
símbolos referentes aos elementos estudados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Apostila de comandos 6 
CHAVES AUXILIARES TIPO BOTOEIRA 
 
As chaves auxiliares, ou botões de comando, são chaves de comando manual que 
interrompem um Estabelecem ou circuito de comando por meio de pulsos. Podem ser 
montadas em painéis ou em sobreposição para caixas. 
 
SINALIZADORES 
Sinalização é a forma visual ou sonora de se chamar a atenção do operador Para uma 
situação Determinada em um circuito, máquina ou conjunto de máquinas. 
Ela é realizada por meio de buzinas e campainhas ou por Sinalizadores luminosos com 
cores determinadas por normas. 
 
SINALIZAÇÃO LUMINOSA 
 
A sinalização luminosa é a mais usada por ser de mais rápida identificação. 
 
 
CONTATORES 
 
Contatores São dispositivos de manobra mecânica eletromagneticamente, acionados, 
Construídos Para uma elevada freqüência de operação. 
De acordo com uma potência (carga), um contator é o dispositivo de comando que pode 
ser usado individualmente ou acoplado um reles de sobrecarga, na proteção de 
sobrecorrente. Há Certos tipos de contatores com capacidade estabelecer de e 
interromper correntes de curto-circuito. 
 
 
 Apostila de comandos 7 
Tipos de contatores 
 
Basicamente, existem dois tipos de contatores: 
• Contatores para motores (de potência); 
• Contatores auxiliares. 
 
Esses dois tipos de contatores são semelhantes. O que os diferencia são algumas 
características mecânicas e elétricas. 
 
Assim, os contatores para motores caracterizam-se por Apresentar: 
• Dois tipos de contatos com capacidade de carga diferentes chamados 
principais(potência) e auxiliares; 
• Maior robustez de construção; 
• Possibilidade de receberem relés de proteção; 
• Câmara de extinção de arco Voltaico; 
• Variação de potência da bobina do eletroímã de acordo com o tipo do contator, 
• Tamanho físico de acordo com uma potência um ser comandada; 
• Possibilidade de ter umabobina do secundário com eletroímã. 
 
Veja um contator de potência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Apostila de comandos 8 
Os contatores auxiliares são usados para: 
• Aumentar o número de contatos auxiliares dos contatores de motores, comandar 
contatores de elevado consumo na bobina, evitar repique e para sinalização. 
Esses contatores apresentar caracterizam-se por: 
• Tamanho físico variável conforme o número de contatos; 
• Potência do eletroímã praticamente constante; 
• Corrente nominal de carga máxima de 10 A para todos os contatos; 
• Ausência de necessidade de relê de proteção e de câmara de extinção. 
 
Um Contator auxiliar é mostrado na ilustração a seguir. 
 
 
RELES TÉRMICOS 
Esse tipo de relê, como dispositivo de proteção, controle ou comando do circuito 
elétrico, atua por efeito térmico provocado pela corrente elétrica. O elemento básico dos 
reles térmicos e Bimetálicos. 
O bimetal é um conjunto formado por duas lâminas de metais diferentes Ferro 
(normalmente e níquel), sobrepostas e soldadas. 
Esses dois metais, de coeficientes de dilatação diferentes, metálico formam um par. por 
causa da diferença de coeficiente de dilatação, se o par metálico submetido a uma 
temperatura elevada, vai fazer um dos metais do par se dilatar mais que o outro. 
Por estarem unidos fortemente, o metal de menor coeficiente de dilatação provoca o 
encurvamento do conjunto para o seu lado, afastando o conjunto de um determinado 
ponto. Causando assim o desarme do mesmo. 
 
 
 Apostila de comandos 9 
CONCEITOS BÁSICOS EM MANOBRAS DE MOTORES 
Para ler e compreender a representação gráfica de um circuito elétrico é imprescindível 
conhecer os componentes básicos dos comandos e também sua finalidade. Alguns 
destes elementos são descritos a seguir. 
 
ESQUEMA FUNCIONAL 
Nesta representação também todos os condutores estão representados. Não é levada em 
conta a posição construtiva e a conexão mecânica entre as partes. O sistema é 
subdividido de acordo com os circuitos de correntes existentes. Estes circuitos devem 
ser representados sempre que possível, por linhas retas, livres de cruzamentos. 
A posição dos contatos é desenhada com o sistema desligado (sem tensão). 
A vantagem consiste no fato de que se torna fácil ler os esquemas e respectivas funções, 
assim este tipo de representação é o que será adotado neste curso. 
 
 
CONTATO DE SELO 
O contato de selo é sempre ligado em paralelo com o contato de fechamento da 
botoeira. Sua finalidade é de manter a corrente circulando pelo contator, mesmo após o 
operador ter retirado o dedo da botoeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contato de selo, este contato pode ser contato 
NA de um contator (geralmente o 13 e 14)ou de 
um relé. 
 Apostila de comandos 10 
INTERTRAVAMENTO 
Em algumas manobras, onde existem 2 ou mais contatores, para evitar curtos é 
indesejável o funcionamento simultâneo de dois contatores. Utiliza-se assim o 
intertravamento. Neste caso os contatos devem ficar antes da alimentação da bobina dos 
contatores. 
 
 
 
LIGAMENTO CONDICIONADO 
Um contato NA do contator K2, antes do contator K1, significa que K1 pode ser 
operado apenas quando K2 estiver fechado. Assim condiciona-se o funcionamento do 
contator K1 ao contator K2. 
 
 
 
Proteção do sistema 
Os relés de proteção contra sobrecarga e as botoeiras de desligamento devem estar 
sempre em série. 
 
 
 
 
 Apostila de comandos 11 
EXERCÍCIOS 
1 - Desenhe o acionamento de motor através de duas botoeiras ligadas em: 
a) série; b) paralelo. 
 
2 - Desenhe um circuito de comando para acionar um motor de indução trifásico, ligado 
em 220 V, de forma que o operador tenha que utilizar as duas mãos para realizar o 
acionamento 
 
3 - Explique o funcionamento do circuito abaixo. Quais as conseqüências de 
funcionamento resultariam se o contato de selo K1 fosse ligado entre o NF K2 e a 
bobina do contator K1? O intertravamento apresentado é suficiente? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Apostila de comandos 12 
SISTEMA DE PARTIDAS DE MOTORES 
 
Partida de motor Direta utilizando contatores Trifásico 
Este sistema de partida é a mais simples e fácil de ser construida, no entanto apresenta 
algumas características encontradas que considerá-la uma partida inviável, 
principalmente quando se trata de motores acima de 10CV. 
Neste tipo de partida uma tensão fornecida ao motor elétrico é exatamente uma tensão 
nominal do motor e então temos as seguintes características: 
Desvantagens 
* A corrente de partida pode chegar em até 8 vezes a nominal 
* Necessita de cabos e componentes mais robustos 
* Alto Consumo de Energia na partida 
Vantagens 
* Oferece torque nominal na partida 
 
 
 
Partida direta com reversão de motor trifásico 
Dentre as várias aplicações industriais que podemos observar uma utilização de motores 
elétricos trifásico, normalmente faz se necessário um utilização com um motor com 
possibilidade de inverter seu sentido de giro. esta é uma missão relativamente fácil 
quando usamos contatores para controlá-lo, é necessário somente que seja invertida uma 
das fases para que o seu campo magnético reverta seu sentido de giro. 
Veja abaixo como é fácil fazer isto. 
 Apostila de comandos 13 
 
 
 Apostila de comandos 14 
 
PARTIDA INDIRETA DE MOTORES TRIFÁSICOS 
 
O que é ? 
 
As Partidas indiretas de motores Trifásico São basicamente, as maneiras pelas Quais 
Realizamos uma partida do motor elétrico de um fim Recolher uma "corrente de 
partida" que Interferem Diretamente no dimensionamento de dispositivos elétricos 
Responsáveis pela partida do motor. 
 
Por que se aplica? 
 
Um dos grandes malefícios da partida direta é o alto valor da corrente elétrica ato da 
partida (ignição) do motor elétrico que gera entre outras coisas uma Necessidade de 
componentes e cabos robustos na instalação gerando assim um alto custo de 
implantação. Então para que se possa reduzir este custo é necessário diminuir o nível 
desta corrente. 
 
Como é feito? 
 
Existem várias formas de realizar uma Partida indireta abaixo, vejamos algumas 
principais: 
 
• Estrela Triângulo; 
• Partida Compensadora (Auto-Trafo); 
• Aceleração Rotórica (Motor com rotor bobinado); 
 Apostila de comandos 15 
 
PARTIDA ESTRELA TRIÂNGULO 
 
Como o próprio nome já diz, este SISTEMA DE PARTIDA realizará uma partida do 
motor trifásico em estrela e após alguns segundos o motor passa logo a ser alimentado 
em triângulo. neste tipo de partida é Necessário um motor que tenha, no mínimo, 6 
pontas. 
 
Exemplo: 
Consideremos um motor elétrico trifásico cujas características nominais de tensão é: 
 
♦ Tensão de alimentação 220/380V (220V e 380V para Triângulo Estrela); 
 
Inicialmente o motor parte com tensão de 220V fechamento em estrela, isto com uma 
tensão de fase (em cada enrolamento) não é motor de 127V, Com uma tensão menor 
obviamente a corrente será menor também. Após alguns segundos reverte-se 
automaticamente para Triângulo Disponibilizada e a tensão em cada enrolamento é de 
220V (tensão nominal). Este processo se dá somente na partida do motor e auxilia na 
Diminuição da Corrente de partida. 
 
Com esta partida é possível reduzir a corrente de partida a 1/3 (um terço) da corrente, 
logo o torque também reduz para 1/3 (um terço), ou seja, 33% do torque inicial a partir 
de 33% da corrente de partida, assim não é possível utilizar esta partida em situações 
onde a carga aplicada ao motor seja maior que 33% do suportado pelo motor noinstante 
da partida. 
 
Então por que não podemos deixar o motor funcionando em 220 V-estrela? 
 
O fato é que ao Diminuir a tensão de fase do motor o seu torque (força na ponta do eixo 
do motor também) diminui proporcionalmente e o motor não Funcionará corretamente 
podendo vir a reduzir sua vida útil e até causar a queima deste. 
 
Antes de qualquer coisa vamos relembrar como é o circuito de potência da partida 
direta: 
 
 Apostila de comandos 16 
 
 
Circuito de potência estrela triangulo 
 
 
 
 
 
 
 Apostila de comandos 17 
Circuito de comandos 
 
Material utilizado 
1 Disjuntor tripolar (Q1), 1 disjuntor bipolar (Q2), 3 contatores (K1, K2 e K3), 1 relé 
térmico(F1), 1 botoeira (NF), 1 botoeira (NA), 1 relé temporizador (K6). 
 
 
SIMBOLOGIA NUMÉRICA E LITERAL 
Assim como cada elemento em um comando tem o seu símbolo gráfico específico, 
também a numeração dos contatos e denominação literal dos mesmos tem um padrão 
que deve ser seguido. Neste capítulo serão apresentados alguns detalhes, para maiores 
informações deve-se consultar a norma NBR 5280 ou a IEC 113.2. 
A numeração dos contatos que representam terminais de força é feita da seguinte 
maneira: 
• 1, 3 e 5 Æ Circuito de entrada (linha) 
• 2, 4 e 6 Æ Circuito de saída (terminal) 
 
Já a numeração dos contatos auxiliares segue o seguinte padrão: 
• 1 e 2 Æ Contato normalmente fechado (NF), sendo 1 a entrada e 2 a saída 
• 3 e 4 Æ Contato normalmente aberto (NA), sendo 3 a entrada e 4 a saída 
 
Nos relés e contatores tem-se A1 e A2 para os terminais da bobina. 
Os contatos auxiliares de um contator seguem um tipo especial de numeração pois o 
número é composto por dois dígitos, sendo: 
• Primeiro dígito: indica o número do contato 
 Apostila de comandos 18 
• Segundo dígito: indica se o contato é do tipo NF (1 e 2) ou NA (3 e 4) 
 
Exemplo 1: Numeração de um contator de potência com dois contatos auxiliares 1 NF e 
1 NA. 
 
 
Numeração de contos de um contator de potência 
 
Exemplo 2: Numeração de um contator de auxiliar com 4 contatos NA e 2 contatos NF 
 
 
Numeração de contatores auxiliares 
 
Com relação a simbologia literal, alguns exemplos são apresentados na tabela a seguir. 
 
Símbolos literais segundo NBR 5280 
Símbolos Componente Exemplos 
F Dispositivos de proteção Fusíveis, relés 
H Dispositivos de sinalização Indicadores acústicos e ópticos 
K Contatores Contatores de potência e 
auxiliares 
M Motores 
Q Dispositivos de manobra para circuitos de 
potência 
Disjuntores, secciondores, 
iterruptores 
S Dispositivos de manobra, seletores auxiliares Dispositivos e botões de 
comando e de posição(fim-de-
curso) e seletores 
T Transformadores Transformadores de 
distribuição, de potência etc

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