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mediação no direito de familia

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MEDIAÇÃO COMO SOCORRO AS RELAÇÕES FAMILIARES
¹Kênia Gabriela Rosso
1Discente do curso de Direito da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul - UEMS
Introdução: Atualmente, o Direito de Família tem estado em grande enfoque na sociedade brasileira, visto que a família vem passando por grandes modificações desde os tempos primitivos, levando em consideração as peculiaridades e cuidados especiais que são para ela tutelados juridicamente, surge à chamada mediação, um instituto que busca contribuir para que as partes não sejam oponentes, mas que encontrem um acordo que beneficiem a ambos, principalmente, se houverem filhos.
Objetivo: Analisar a importância da mediação no Direito de Família.
Metodologia: Utilização de doutrina especifica.
Desenvolvimento: Desde os primórdios a família vem sendo um dos pilares essenciais à sociedade, dentro do sistema jurídico brasileiro não é diferente, a família sempre foi vista como um grande meio de controle social informal, tendo uma grande relevância para o Direito. Quando existentes os conflitos familiares, nasce uma preocupação fundamental dada a sua peculiaridade, quando resolvidos os conflitos, em visão geral, presume-se que as partes voltem a se relacionar entre si, já nos casos de família muito raramente isso acontece, por conta do grande sentimento envolvido, podendo este gerar uma grande mágoa e desconforto entre os cônjuges. Neste aspecto, muitas vezes, se recorre à mediação, instituto esse que tem como objetivo fazer com que as partes encontrem uma solução que beneficie a todos sem que prejudique as relações futuras, dando ainda mais relevância aquelas que possuem filhos, “O mediador não sugere solução, não induz e nem tão-pouco decide. A sua função é propiciar uma maior e melhor escuta das partes, para que a compreensão seja introduzida na sequência dos fatos narrados, levando os litigantes ao exercício da tolerância recíproca.” (SOUZA, 2011) O mediador, assim, age como uma terceira pessoa que esta ali para ouvir e aconselhar as partes a chegarem a uma melhor solução do conflito, não prejudicando assim a relação destes após o desfecho do litígio. 
Conclusão: Indubitavelmente a mediação tem uma grande importância dentro dos litígios familiares, já que o mediador busca ouvir e aconselhar as partes envolvidas com o objetivo de encontrem uma melhor solução, fazendo com que a mágoa e outros sentimentos não prejudiquem uma convivência futura. “O entendimento do que se vive faz com que ocorra uma satisfação bem mais eficaz, do que muitas das sentenças impostas por outrem, mesmo que fundamentadas no direito, mas vazias de compreensão psicofamiliar (ainda que da parte dita “vencedora da lide”).” (SOUZA, 2011), muitas vezes ao se ter um terceiro (mediador), que esteja ali realmente para ouvir e conversar, seja mais eficaz que uma sentença por outro aplicada. 
Referencias:	
SOUZA, Ionete de Magalhães. Mediação no Direito de Família – Breve Análise. Disponível em: <http://www.waldirdepinhoveloso.com/artigos/mediacaoemdireitodefamilia.pdf.> Acesso em: 21/08/2015.

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