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BRONQUIOLITE VIRAL

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BRONQUIOLITE
Inflamação que acomete vias de pequeno calibre, além de estreitamento e obliteração dos bronquíolos. 
Principal infecção viral aguda em lactentes < 2 anos. Também é uma das principais causas de internação em crianças < 2 anos. 
EPIDEMIOLOGIA
· < 2 anos
· Mais comum no sexo masculino
· Incidência sazonal – outono e inverno
ETIOLOGIA
· Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 70% dos casos
· Rinovírus
· Parainfluenza
· Adenovírus, influenza, coronavirus...
!!!! Em um mesmo episodio pode haver mais de um agente infeccioso. A coinfecção ocorre em 30% dos casos. 
FATORES DE RISCO
· Sexo masculino
· Alimentação artificial
· Aglomerações creche.
· Mães adolescentes
· Mães tabagistas durante a gravidez
TRANSMISSAO
· Secreção/gotículas respiratórias contaminadas
· Contato direto com mãos ou objetos/superfícies que possuem secreções infectadas
!!!! Lavagem das mãos antes de tocar em bebes medida p/ evitar contágio.
FISIOPATOLOGIA
Obstrução de bronquíolos com edema, muco e debris celulares dificulta entrada de ar nos pulmões. 
Inicialmente:
· Vírus invade mucosa de nasofaringe sintomas nasais. 
A descamação do epitélio infectado é aspirada vírus levado para via aérea inferior. 
Vírus na via aérea inferior processo inflamatório edema, obstrução, inflamação. 
Aprisionamento aéreo e hiperinsuflação = resultado da obstrução total ou parcial da luz bronquiolar.
QUADRO CLÍNICO
Quadro gripal + dispneia + sibilancia
Presença de 3 fases características:
	
!!!! APNEIA sintoma frequentemente presente em lactentes abaixo de 1-2 meses de vida ou RN prematuros com IG corrigida abaixo de 48 semanas. 
Bronquiolite grave:
· Taquipneia 
· Desconforto respiratório 
· Hipoxemia Sat O2 < 90%
DIAGNÓSTICO
Essencialmente clínico. Não se faz exames de rotina.
RX:
Peço se houver desconforto respiratório grave. 
· Hiperinsuflação pulmonar
· Retificação de cúpulas diafragmáticas
· Aumento de espaços intercostais 
· Áreas de atelectasia 
Pesquisa de agente etiológico:
Não recomendada de rotina.
Interesse epidemiológico e de prognóstico pois não muda conduta. 
Hemograma:
Pode apresentar linfocitose. 
TRATAMENTO
Bronquiolite leve:
· Hidratação e monitorização de ingestão e perdas
· Aspiração de secreção nasal
· Evitar medicações descongestionantes e para tosse
Bronquiolite grave:
· Hidratação EV com soro isotônico
· Oxigenoterapia se sat < 90%
· Lavagem nasal
· Se taquipneia muito intensa: suspender dieta VO (prevenção de aspiração)
· Inalação com solução salina hipertônica (NaCl 3%) aumenta depuração mucociliar e reduz tempo de internação ausência de evidencias concretas não deve ser utilizado de rotina.
· Isolamento dos casos confirmados.
NÃO SE FAZ DE ROTINA:
· Corticoesteroides sistêmicos – benéficos quando administrados precocemente ou em portadores de doenças que respondem à corticoterapia.
· Antibioticoterapia
· Inalação com epinefrina
· Aspiração nasofaríngea alivia sintomas mas pode prolongar tempo de internação. 
· Fisioterapia respiratória
· Inibidores de leucotrienos
· Ribavirina – antiviral ativo in vitro contra VSR (só utilizado em casos graves).
CRITERIOS DE INTERNAÇÃO
· Crianças < 3 meses
· Prematuros < 32 semanas
· Comorbidades
· Toxemia ou piora do estado geral 
· Desidratação, ingestão de líquidos reduzida ou sem diurese por 12h
· Recusa alimentar
· Desconforto respiratório (gemência, retração torácica, taquipneia, cianose central, sat O2 < 92%.
· Apneia
· Internamento social 
COMPLICAÇÕES
Fatores de risco para gravidade e complicações:
· Perinatais:
· Baixo peso ao nascimento
· Gemelaridade
· Prematuridade ( < 36 semanas)
· Idade < 12 semanas de vida
· Comorbidades:
· Doença pulmonar subjacente
· Defeito anatômico das vias aéreas
· Cardiopatia congênita
· Imunodeficiência
· Doença neurológica
· Ambientais:
· Exposição ao fumo do tabaco
· Multidões
· Creches
· Irmãos
· Altitudes > 2500m 
Complicações:
· Desidratação 
· Pneumonia aspirativa
· Apneia
· Insuficiência respiratória
· Infecção bacteriana secundária OMA (+ comum) e Pneumonia bacteriana (rara – 2%). 
CRITÉRIOS DE ALTA
· Respiração estável em ar ambiente nas ultimas 12h
· Paciente consegue fazer ingesta oral de líquidos
· O cuidador sabe como limpar as vias aéreas e está confiante com os cuidados. Foi feita a educação da família sobre a doença. 
· Estabilização da FR.
PROFILAXIA
· Aleitamento materno ate 6 meses de idade
· Higienização
· Cessar tabagismo
· Evitar contato com indivíduos com infecções respiratórias
PALIVIZUMABE
Palivizumabe é um anticorpo monoclonal contra o VSR.
Ele é capaz de reduzir o risco de hospitalização por VSR
Indicações:
· Rn prematuro < 29 semanas no 1º ano de vida
· Cardiopatia congênita com comprometimento hemodinâmico ate 2 anos
· Displasia broncopulmonar até 2 anos. 
Como realizar:
· 5 doses mensais IM.
· Sendo a primeira dose feita 1 mês antes do período de sazonalidade do VSR.

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