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CAP.6-OS+DIAGRAMAS+DE+FASES

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:0s diagramas
de fases
DÌAGXT\MA IE IASES
EQUIúBIÌo sórDo LiQtÌllo FUSÃo x s01ÌD1FÌcÀÇÂ0
xQÌnriBFto úoüÌDo-rlAPoR. rBULÌÇÁo x coNDErsÂeÁo
mxssÁo Ì,1Â1ÌúA DE vÁPoR ÌsoTERúÁs Dr ANDREÌi/S
UÌ,1ÌDADE DO aR. EvaroRAÇÂo
. EQt'ÌLiBRIo sÓLÌDo-vÀPoR. sulLÌMA!Ão
i ; . I riiiì::iì,,ìiì:
Nêste capítuìo, estudamos as fases em que
uma substância puía pode 5e apresenÌat
de acordo.om a5 condìções de pressáo
e de temperatura â que está submetida
Em parti.ular, analisamos a influêncìa
da prer\ao \obre À temperaLurâ de müddnca
de fase- A neblina que se observa nâ toto
resulta da transformação do vapor cl ãguâ
em gotículas de água.
!
j
E t. oi"gt"ta de fases
A fase em oue Llma sl lbstância se encontra depende de suas condições de pfessão e temperatLl Ía,
oodendo estar também nurn estado* quecorfesponda ao equi l íbr joentÍe duasiasesou rnesmo entre as
i.a. tr."r. n"or"r"ntunao os diferentes estados da substâncìa no gráÍico p x 0, obternos o .lenomrnado
diagrama de fases da substâncÌa.
Nâf iouralaoíesentamos,Ìofaoeescara,odiagramadeÍasesparaodióxidodecarbono(CO'?) 'e
na f igurJ, para a água.
Figura 1 . Diagrama de fases do COr' Figurâ 2' Diag ra ma de fases da água'
No diagram" de fases, a curva que del imita as Íegiões coÍrespondentes às Íases sól ida e l íquÌda
.onriitriu Jrruu O" frrao i1), representativa clos estados de equilíbfìo entfe o sólido e o.líquido' A curvâ
;;"';;;;"; ;gl;"; ;ue conespondem.as fases líquich e de 
vapoÍ é ã curva 
-de 
vâpotização (2) cujos
nontos reoÍesentam os estados oe equ l tDrio entre o l íquldo e o vapor. A curva de subl imação, entre
5t ,"ãiu" l a"t f"* ' * f ;da e de vapor (3), Ì igLrra os estados de equi l íbrìo entfe essas duas iases'
* Eía. lodeumasubÍân. laéàsi tuàção€mquêeaseapresentãnuúdàdoinÍãnte5€Ôdo'àra' têÍ lzàdope'5
vaorÊsdesuãt€mpeGtuÍa(Ol derúapresáÔlpÌêdeseuto ume(vl '
Figura 1. Diagrama de fases do COr.
cÀPiruo6. 03 D ÀcRAúÀs DE FÀ*s 95
O estado representado pelo ponto comum às três curvas (f) é denominado ponto triplo ou ponto
tríplice e corfesponde ao equilíbrio entre as três fases da substáncia. Assim, sob pressão de 4,58 mmHg
e à tempeÍatura de 0,01 "C, pod€mos obt€r para a água um sistema constituído por gelo, água líquida
e vâpor de água, em equilíbrio. Para o dìóxido de carbono, essa situação de coexìstência das três fases
em equilíbrio é obtida sob pressão de 5 atm e à temperaturâ de 56,6'C.
@ffi
; No endeÌeço eÌetÌônico http://ww.saÌiÌeo.fiit/narc^êÌmoÌogia-ê-termodinànica/
diagramma-equiübrio/hplab.hün (acesso em 2010412007), você poderá, poÌ meio de uma sirÌuÌãção,
venficaÌ en que fase una substãncia se enconiÍa confonne o vaÌor da pressão e da tempeÌatuÍa.
No endeÌeço eÌetÌônico httpr//wÌÀi w.galileo.fíit/naÌc/chiÌnicâ/tÌarsizionê/phase.htm (ace$o en
20/01/ 2a01), yocê poàeú \aíar a tempeÌatuÌa {em K) com o cursor e veÌiícar na tabeÌa peíôdica a fase
; eÌn qüe se encontram s váÌios eÌ€nentos qúmicos.
í
ií!::#
iÍáiiï É oaao o oiagrama de laes de uma substância.
a) O que reprêsentad os pontos Ì, y, u e:assinaìados no gráfrco?
b) Soìr pressão normâl (l atm) e à temperatüra ambiente (20'C), em qüe lâse se encontra a subsrância?
c) Assinâleno diagrama as regiões correspondentes à lâses sólida, ìiquidae devapor
a) 0 pôntoÌ, comum às três curvas do diâgreã, é ô pontoiriplo. representativo dacoex'stênciâ em equilÍbrio
d6 três lãses (sólida,liquida e g6osal dasubtânciâ.
O pônto I pertence à curva de subìimação e, portdtoj representâ um estado de equiÌibrio entre âs fases
soì idd 
- 
dê vapo'
O ponto o está sobrc a cu.vâ de Iusão, representando um estado de equiltbrio entre as fases sólida e
O ponto z, 6tandô situâdo na curva de vaporização, reprcseota um estãdo de equilibrio entre õ lases
liquidâ e de vapo.
b) A pressão noÍnâr, Ì atm, e a temperatura ambiente, 20 'C, definem úm estado da substãncia siruado, no
diagrâma deiâses, àdneitadas curvõ de vaporização e de subìimaçâô. coÍespoúdendo, portanto, à Iõe
c) No diagrama abaúo, estãô indicâdâs âs regiões correspondentes às ises sólida,líqúidae de vapoi
.96 Oi FUNDÁMINÌÕ5 D^ Fr5 d
'iiij.líiiii,i ludo o aine.u.a ae Iâses de uma substância, persunta-se:
a) Que mudança de lase o.orte quando a substânciâ passa do
estado À parâ o estado a?
b) Que nudança de lâse ocorre na pâssâgem do estado a pah o
c) En que Iase pôde enco.irâr_se â substânciâ no estâdo repre
sentãdo pelo ponto t?
d) E no6 estados representâdos pelos Ponios 4 aê d?
e) Qúãl dos pontos assinâlâdos no diagrama é o ponto triPlo ou
tÍlpìice e Porque recebe esse nome?
@ z. equilíbrio sólido-líquido. Fusão e solidificação
Vimos no capítuìo anteÍioÍ qúe um sólido crìstalino, ao Íece-
ber calor sob pressão constante, Sofre fusão a uma tempemtu'a
caracterit t ica 0 , a qual peíman€(e constante duÍdnÌe o pÍo(e5so
(fìgura 3). O calor absorvido por unidade de massa, enquanto o
coroo s€ Íunde, constitui o calor latente de fusão da substância'
Duiante a Íusão, coexhtem as fases sólida e líquida do material'
Do mesmo modo, se um líquido perder calor sokJ pressão
conttante,5oÍrerá sol idit icacdo à mesma temperaiura nà qual o
sólido se funde (sob mesma pressão) DuÍante a solidifìcação, a
temperatura permanece coistante (figura 4) O caloÍ perdido
oor unidade de massa, enquanto o líquido se solidifica, é o calor
iatente de solidificação da substância, cujo valor é iguaÌ, em
módulo, ao calor latente de fusão
Para a água, os câlofes latentes defusão € de solìdificação sob
pÍ€ssão normal valem:
iF = 80 cal /g ls = -80 cal/g
P€la análise do diagrama de fases do dióxido d€ carbono e
da água (figuras 1 e 2), observa'se que a tempêratura de fusão
(e de solidìficação) depende da pressão a que a substância €stá
submeÌida. contudo, a ìnÍ luència dà prestao:obíe o ponto
de fusão não se dá do mesmo modo para as duas substâncias
€studadas. De modo geral, pod€mos estabelec€r dois casos:
substâncias que se diÌaÌam na fusão e substâncias que se con_
traem na fusão.
2.1. Substâncias que se dilatôm naÍusão
É o que acontece com a maìoria das substânciase corresponde
ao comportam€nto do dióxido de carbono (COr) Nesse caso, o
aumenio da pressão Íaz aum€ntar a temperatura de fusão'
A curua de fusão.apresenta o aspecto ìndicado na ÍìgLlra 5'
Explìca-se essa infÌuêncìa da pÍessão pelo fato de as moléculas
se afastarem umas das outras na fusão. O aumento de pressão,
comprimindo as moléculas, diÍ iculta sua separação, a qual so-
mente se torna possível numa temperatura maìs elevada, quando
as moléculas tiverem maior gÍau de agìtação
observe que, para essas substâncias, a densidade do sólido é
maior que a do ìíquido.
Í
Figurâ 3. Curva de aqu4imento
de um corpo inicialmentê sólido.
FiguÍâ 4. Curua dê iêsfriamento de um
coÍpo iíÌcìalmêntê líquido.
Figur! 5. Curvâ defusãopara subttànciat
oue sê dilãtam na fu!áo (%dÈ. < vÍ""d.Ì.
F
Ë
õ
É
3
iÈ
ld
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a
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l * 'lc
l ,ã
I
I
I
I
I
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I|i
f
,
CaPÌÌuro 6 . Os D a.ÌÁMAs Dr FÁ*5 97.
2.2. Substâncias que se contraem na fusáo
Estão ness€ caso, além da água, o bìsmuto, o ferro e o an-
timônio. O aumento da pressão faz diminuir a temperatura
de fusão dessas substâncias/ porque a distância média entre
quas mole(ulas e maior no estado sdlido. Arsim, a comp.e55do
das moléculas favorece a tendêncìa natural dessa mudança de
fase, que é a diminuição de volume. Na figura 6 é apresentada
a curva de Íusão para essas substâncìas, que apresentam a fase
sólida com menordensidade oue a fase líouida.
o gelo, sob pressão normal, sofre fusão a 0 'C. sob pres-
sões mais e evadas, sua tempeÍatura de Íusão se reduz. Por
exemplo: ÌFiguÌã 6.Curya defusão para
su bstá ncias qu€ se <ontraem
na fusão (4ád" > Y,iq,J.p = 1 atm.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0r = 0 'C
p = 8, ' ,1 atm.... . . . . . . . . . . 0, = 0,06'c
p = 135 atm.. . . . . . . . . . . . . . . . 0, : 1 'C
p = 340 atm.. . . . . . . . . . . . . . . At : 2,5 'C
A experìência do Í€gelo, realÌzada pela primeira vez pelo
Íísico ìÍ landês John Tyndali (1820-l893), i lustra a inf luência da
pressão sobre o ponto defusão do gelo:se passaÍmos sobre um
bloco de gelo, em temperaturâ pouco infeÍior a 0'C, um fio
fino de metal com pesos convenientemente colocados nas ex-
tremìdades, o acréscimo de prcssão no contato fio-geJo dìminui
a temperatura de fusão e produz derretimento do gelo sob o
fio. O fio se desloca através da água formãda, a qual se congela
ao voltar à pressão normal. Assim, o fio atravessa o gelo e este
permanece íntegro,
A varìaçâo do ponto de fusão do gelo com a pressão pode
ser observada em outras situações. Quando um patinador des-
liza sobre o gelo, pof exemplo, a lâmina dos patins, tendo área
pequena/ exerce uma pressão considefável sobre o piso. Em
conseqúência, o gelo se derrete e a água fo rmada fu nciona como
um lubrificante, facilitando o deslizamento. Após a passagem do
pâtinador, a pÍessão dìminui e a água ÍetoÍna à Íase sólida.
ÌÊliibj Em um recipiente termicamente isolado do exierior, colocaae uma mistura de gelo e águaâ0'C, sob pressão
normal. Fornecendo cefta quantidade de calor à misturâ, veÍificamos queâtemperatürâ ôão vâriâ e ô volum€
do sistema diminui 0,5 cm3.
eÔados: densidades d!"i, : 0,92 g/cmr e da,,: I g/cnii câlor latente de lusâo dô gelo rF = 80 cãVg)
âJ Explique adiôinüição devolúme do sisteóa.
b) CaÌcüle a masa de gêlo que seüdslormaem águâliquida-
c) Determineá qüãntidadê de caÌor rêcebida pelã mbtura.
a) O lolume da mistu.a diúìóui porquê o geÌo a 0 'C, ao rêceber calor, derrete, e sua lusão se verifica com
conh.âçâo de voÌume (ts"L" > yr""nqd.)
b) Chamando de y,s" ovolume dã águaliquìda, e de ysd" o volume do geÌo, conespondenies à mesma massâ
n que derete, a variâção de volüme é dadâ por:^v: 4q,, - 4.1"
a
+.: lL-ç=lL
.98
r"" , 4." : 
* 
* 
" ,* : *
Os FUNDÁMrNÌos DA FrrcÁ
t
Sendo 6sim, obtemos:
( t r ìLv = m. =
I d,* a_," )
Po. essa lórmulâ, obseÌve que, ao ocorer a úüdeça de fâse' a vúiaçáo de voÌume 
^v 
será diÌetdnentê
Drcoorioml â Dã9 da súb{áncic que solre ^ pro'ês'o
luu"titrinao o" 
"ao-" 
ro, necidos A v = - 0,5 cm (contrâção)' daua = I g/cm3 e ds"L" = 0,92 g/cm3 obtemos:
nsz-! ì n l i 
- . 
0.G 
- 
G-; ìU.b m.r ' -- l . l 
- 
0.5 . l t 0r/ ' . ' , , çt.gZ - \_ l l .\ i u,a.)
PodeÍíãmos chegar ao mesmo resuìtêdo deoutromodo, sêm deduzi.aÍótmula Como ãdensidâde do gelo
é 0,92 g/cmr e a d-a águã é I e,/cm3, paÌâ ca.la 0,92 g de gelo que derrete ocorre uma contração de 0,08 cmr'
confo.me o esquemâ abaixo. Então: Áv= y,s" 4"Ì,
AV = 0'92 1
^Y= 
-0 '08 cmj
(]€Lo
-
IE
- .
ó
, tv: L-L 
-
Í
ú=0,92c
V'""= I cm'
A cont.ação ocorridâ é proporcional
n =4,928
Assim, por regfa de tr€s simPles eà mãssa de gelo que se derrete
c) A quânt'dade de calor recebidâé:Q = m 
'F 
como4 = 80 cavg, iemos
o,os cn' 
Ì
0,5 cm' l
0.92 . 0_5 t -:-- \
.= orR 
- 
l . - j jJ
e=5,75.80 = 10=460;ì
RespostâE: a) A ldsâo do eelo ocore com contÍâçãoi b) 5 75 gl c) 460 caÌ
,S,iiO,: Ao Iuôdir. o eelo se contrài À ra,,açào de voìume é ptoporcional à massâ de gelo que derrete Sendo
' d, 
. 
= 0,92 s, /am à. lensrdâde do selo a 0 'c, dás: 1slcmr adensidade dâ águaa0'C e4 = 80 cal /g o calor
latente defusão do gelo, determine:
a) ânassadêgelo que deve deúèter para re.luzir cle 2 cm3 o volume de 
'erta 
mistura de águaegeloa0'Ci
b) a quantìdâde de calor recebidâ durantê o Processo
Nìjmã dperiênciaem lâboratóÍio deBiologia, um animaÌ Ioi introduzido numa misturã de água e gelo' sob pres-
sáo normaÌ. Decorrido certo tempo, houve contraçAo de 0,64 cm3 na misruh No msmo tempo, a conthção
teriâsido 0,42 cm'sem â prcsençado animal.
aìDetetmineaquantidâ.ledecâlotqueamisturarecêbedoanimalnointervalodetemPoconsideÌado,sendo
dâdos drb:0,92 s/ .n3,4$ = I g/cm" ê, . :80 caÌ/g
b) Admitâm;s que o;eferido iemPo seja o necessátio para que o ânimãl' inic'âlnenie a 30'c, eníe emequilr
brio térmico:om â nistura Cônside.emos aindaque oâninalnãÔ produzacâÌotPorprocessos mêrãhóltcos
eque 20% docaÌor que eìe cedese percaParâo ambiente. Detetmine a capâcidâde térmicado animal
3
5
3
Ë
:
CaPiÌuro 6 . Os DÀciÁMAsDr FÂs5 99.
Ì-,'":' @ 3. Equilíbrio líquido-vapor.
Flgurâ 7. CuÍvã dê àquêcimênto de um
coÍpo inicialmentê líquido.
L\ = 54o callg L.= -54O.al lg
l l .610
/60
4,58
0l 100 200 :l/4
Pela análise do diagrama de fases verificamos que a temperaturâ de ebulição de um líquido depende
da pressão exercida sobre ele. Para qualquer substância, se a pressão externa aumentaÍ, o líquidoÍerverá
numa tempeÍatura mais elevada (figura 9).
Para a á9ua, os calores latentes na transição líquido vapoÍ, sob pressão normal, valem:
FlguÌâ 9, AcuÍva dê vaporização da água indica como
a tempemtula de ebuliçáo varià .om a pressáo.
Esse Íenôm€no ocorÍe porqu€, na ebulição, há aumento de volume, Uma vez que o acréscimo de
pressão comprime as moléculas umas contra as outras, torna-se mais difícil a sua separação. fusim, a
vapoíização somente será possível numa tempeÍatura mais elevada, quando as moléculas tiverem maìor
grau de agitação.
A água, em particulàr, ferve a 100 'C ao nível do mar, onde a pressão atmoíérica é normal (1 atm).
Em maiores altitudes, a ebulição da água ocorre em temp€Íaturas mais baìxas, porqu€ a pressão atmos-
férica é menor
Ebulição e condensação
Conforme vimos no capítulo anterior, sefornecermos calor a uma substância pura na fase líquida, sob
pressão constante, ela feÍve, isto é, sofre ebulição numa temperatura 0v característica, que permanece
constante duËnte o processo (figura 7). O calor que o líquido absorve po. unidade de massa, enquanto
ferve, constitui o calor latente de vaporização da substância. Durãnte a ebulição, coexistem as fases
líquida e gasosa do material.
5e o vapor d€ uma substância pura perde calor sob pr€ssão constante, ele se traníorma em líquido
(condensação ou lìquefação) na mesma temperatura em qu€ o líquido ferve (figuÍa 8). O calor perdido
poÍ unidade de massa durante €ssa mudança de fase é o calor lâtente de condensação, igual, em mó-
dulo, ao calor lalente de vapoÍirdçdo. ,
FiguÌa a. Curvâ dê rêsfriãmento de um
como iniciâlmênte na fâsê dê vâooÌ.
.100 Os FuNoÁMENÌo, DÁ Fsca
Na f igura ' ì0, indicamos esquematicaÍnente a temperatura de ebul ição da água em difeÍentes loca-
l ic lades €ì i ferentes al t i tudes. De modo aproximado, podemos dizer que a temperatura de ebu ição da
água dinì inui de 3 "C a cada 1 km acìma do nível do Ínar '
8: ',C
931:
t00'a :
Figur. lo. Atemperatuh em que a á9uafeÍve dependeda al t ì tude
No lnteior de uma panela de pressão, a água está sujei ta a unra pressão maior que l lma ãtrnoslera
( l atrn) e, por isso, ferve a uma tempefatLl Ía superior a 100'C (f ig!ra 9). Em conseqüência, os ãl imentos
cozinham em menos tempo.
Qulto Ì2 050 ìl Ì' r..-.
Lâ Pi7 Ll . i00 nì
-
- 
"gã
o
a 6
I
Figurâ 11. Numâ panela de prêssão (foto 1), o vapor dê água foÍmado não escaPa dêvido à pÌesença
ae-um contrapeso sobreooiifício de saída. somente q ua ndo ã píessão do vapor é igualà somada.prcsão
atmosfériracom a pressão exercida pelo ontlapeso é que começa à havêr o escape de vaPor' estabilizàndo
a prêssãoìnterna. Nessa situaçáo a águã feNe a uma temPeÌatura maior que 100'C, pois a Pressão sobÍê
o iíquido é ma ior do que 1 at; As autodaves (foto 2), usadas na êsterilizãção de instrumentos 
'itú 
rg icos
em hosDitdis e(on5ulLoíos dentáí io! bdseià m-5e no mesmo p 
' 
incipio '
P. l l2Nunapanelâ. lcpressão.aáguaentraerÌelrul ição4120"c'Quantâscalor iassãonecessáÍ ispa|âãquece.c
depoisvap(fizar totalÌrcnte 70 g de água, cuja ienrpernturà iniciâl é 50 "C? 0 
'ãÌor latente de vaPÔdzaçãr) 
da
ás;â a 121j C tale 523,1 cal/g e o calor espccínco nìédìo da água liquida é iguâlâ I caÌ/g 'c
CÀPlÌúLo 6 ' Os DacRÁMÀ! Dt FÀÍ5 1O1.
' . ' , ', @ 4. Pressão máxima devapor. lsotermasdeAndrews
lmaginemos que, no interior de um
cilìndro provido de êmbolo, seja coloca-
do vapor de dióxido de carbono (CO,) a
10'C e, mantendo constânte a temPe-
ratura, seu volume seia diminuído.
Na figura 12, representamos as váÍias
etapas do processo de compressão ìsotér-
mica do vapor, lançando os resultadosobtidos no diagrama pY.
Inicialmente, à medida qu€ o volume
diminui, a pÍessão exercida pelo vapor au-
mentâ, valendo, aproximadamente, a lei
de Boyle (ver quadro ao lado). No gráfico
a seguir, obtemos a curva obc,
Dizemo5 que a pÍessáo p e o volume I 5ao
inversamente pÍoporcionah, hto é, quando, por
eÀerrìplo, yduplicà, p re íeduz à merade e vice-
versa.
Representando grafìcamente no diagrama
pf obtemos uma curva chamada hipérbole
eqüilátera:
FiguÌa l 2. Compressáo Èotélmica
de certa quantidãde de vâpoÍ.
Prossegu;ndo a redução do volume, notamos que, a partìr do estado c, ao ser atingida a pressão F,
o vapor começa a se condensâr. Durante a condensâção do vapor, a pr€ssão não mais 5e modifica,
mantendo-se no valor F. D€ìxa de valer a lei de Boyle. Ainda no gráfico da figura 12, obtemos a reta cde
paralela ao eìxo dos volum€s, denominada patamar.
No estado e, só existe Iíquìdo no sistema. A partir desse ponto, se o volumeÍor dimìnuído, notamos
qu€ são necessárias grandes variações de pressão para produzì. pequenas va.iações volumétrìcas. No
gráfico, a reta elé quase paralela ao eixo das pressões.
Na temperatura em que se realìza a expériência (10 'c), F é a maior pressão que o vapor de co,
pode exercer. Ess€ valor Fconstitui a pressãò máxima de vapor à temperatura da experiência. A pressão
máxima de vapor corresponde, portanto, aoequilíbrio líquido-vapor, sendo Íeprcsentâda, no diagrama
de fases, poÍ um ponto dd (urva de vaporização,
Denominamos vapor saturante aquele que se encontra em presença do líquìdo e, portanto, exer-
cendo a pressão máxima F(o ponto d da figpra 12). Chamamos de vapor seco aquele que nào se en-
contra em presença do líquido, exercendo então uma pressão menor que a máxima (p < F).
Como concluSão dos fâtos observados, podemos estabelecer:
Lei de goyle
Quando um gás sofre uma transformação em
que a tempeÍatura se mantém constante (ìsotér-
mica), variam a pressão p, medidâ por um manô-
metro M/ e o volume V.
Vefìf ica-se que â pressão p e o volume y
relacionam-se segundo a chamada lei de Boylel
!
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J
.lo2 Os FUNDAMENToS DÁ Fc (a
A infìuência da ternperatura na pressão rnáxima de vaporloi
oem elLdbêle(:oà poÍ fhomd( And êúr 's ( | 8I 3 |886ì Ísì(oir-
londes, quando rpdl izoLl compreisoes i5oLeím cd1em d;teren ês
temoeÍatulas para uma mesma suosüncla'
iÌeDetìndo a exp€Íiência anterior (com o co, em tempe-
ratura; sucessivamente mais elevadas (figura 1 3), verítÌcamos
oue, ouanto mais elevada Íor a temperatura, mâlor â pres-
sào máxima F em que ocoÍre a condensação Além disso, o
Dàtamdr do qraí i (o p V dim;n,ì , ;5to e com o dumenlo dd
pre.sao, a l iquelaçao tor_à-se màis Ídpidâ A urÌd têmperarurd
caracte;ís ca dâ substáncia, denominadâ temperatura críti(a
(e. : 31 "c no caso do co2), o patamaf se Íeduz a um slmples
ào'nto o ponto crítico e a condensação do vapor é instan-
iânea. A curva obt ida l ìgando-se as extremidades dos patama-
Íes (em azuÌ na figura 13) é denominada curva de saturação'
.11 c
0L=lr 'c
r ic
:0 ' ( :
5C
t0 'c
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Figuía t3. tsotemas de Andlews
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Se a compÍessão rsotermica for realizada em temperatLlra superior à terìperaturâ crítìca 0c' veriÍica-
t" q*;:;ría; ;.;';" condensaçào. A tubstância estará sempÍe nafas: ,^::n:91:'-"id:^'-':l::
à;;. ;;;; ;;;;;rut'u .ritiiu, u 
'ut 'tancìa 
não é mais chamada de vãpor' feservando se a ela o
nome de gás. PoÍtanto:
Levando-se em conta que a pressão máxima de vapoÍ
coíesponde ao equilÍbrio líquido-vapor da substância, a curva
das oressões máximas de vapor, no diagrama de fases, é a curva
de v;porização (ÍìguÍa 14), que se estende do ponto triplo Iao
ponto crítìco C
Figurâ 14. Acurya de vãPoÍzaçáo
éacurva dâs pressÕes mâxima5.
Na tabela sequinte apresentamos os pontos crítìcos de algumas substâncias
Substância Pressão crítica Temperatura crítica
Agua 217,5 aïm 374'C
CO: 73 atm 31 'C
Oxì9ênio 49,7 atm -119 'C
Hélio 2,26 atín -267,9' ,C
observe que a água na Íase gasosa é vapor até 374 'c Acima dessa temperatura' a aqua è gas'
não oodendo seÍ liqueÍeLta por compÍessao ;sotérmica A substância que apresenta o menor valor de
te'ÌìpeÍatL'd cr ' Ì :ca e o meror vdlor de p'es5do ( Í l t i (a e o hè"o'
Em conclLrsãol
CAPIÍUIo 6 . 05 DÀcRAMAI DI FA*3 1o3 .
Incluindo agora o ponto crítìco,
apresentados na Íìgura 15.
os diagramas de fases do CO, e da água assumem os aspectos
21i,5 ì tm
.1,58 mmHg
r
t66 | ofcì 00,01 100 374 € fcr
Flgurâ 15. Diagramas de fases do CO, ê da água (forà dè es<alal, incluindo o ponto cútico C.
No interior de um ciÌìDdro pÌovido de êmbolo está um Ìiqüido volátiÌ (por ex€nplo, êteo en equilibrio com
seu vapol A temperatu.a se dãntém constante. Responda:
a) O equilibrio ent.e o liqüido e o vaPor é estático ou dinâmico?
b) Qüal é a pressão exercidâ pelo vapor? Trata-se de vãpôr seco ou saturante?
c) Que sucede ao sistena se elevdmos o êmbolo sen vaÍiâ.ttos a temperatura?
O Que sucede ao sistemasê bâiurmos o êmbolo sem vaÍiârftos atemperatura?
a) O equiÌibrio do líquid. com o vâpor é dinâmico. En dado intervaÌo de tempo, o número de moÌéculas de
lÍ,luido que se vaporizãn é igual, em rnédia, ao núfte.o de nolécuìas de vapor que se condensam. No en-
ranto, paÌa6ns práticos, é como se neDhuma moléculase tÍânsformasse. seja de ìíquido em vapoÌ, sêjã de
b) Havendo equilibrio entre líquido e vapor, a pressão que o vâpor exerce é a pressáo madma. t.âtândo'se,
portanto, de vapor 8âtutute.
c) Se elevarmos o êúbolo (com 0 comtante), oferccendo nài(f volu'Ìe, o líquido s vapoÌiza, poisi enquanlo
edstir líquido evaporno si$temâ, â pressão nio podevariar, mantendo se no vaÌor dapressão márima Ã
d) Se baixamos o êmbolo (côm0 constante), oferecendo úenor volLune, há condeMçáo de vapor. de modo
que a pressão continuâ nô válor da pressào máximâaenquanto coexistirem vapof e líquido no sistemâ.
' ;
:Ëiií: Um cilindro com pisião contém 30 cmr de vâpor seco de cena sübstância, sob pÍessão nofúâI. Se o pistão for
movimentacìo, de modo que o vapor continue seco e o volume pásse a 75 c r, quãl será â nova pressão do
vâpor? A temperaiurase mantém constaôte dordte o Processo.
. to4 O, FUNDAMÉNÍo5 DÂ Fs.Á
iiï;üÌã:l c...ia"." q"" . aiagrâma.le Iases ao lado pertença a uma subs
tânciã hipotética denominadâ Ìomito.
â:) Em .lue lase se apresenta tomito nas condições norftais de
pressão e temPeraturâl
b) Se cenã nâssa devãpor de tomito à temperatura de 300 "C for
conÌprimida isoiermicameDte, que mudança de estado pôderá
c) Localizeo pontotripÌoeo ponto cÌitico doiomito, explicando
as cdacterísticõ desses dois estados.
@ s. uridude do ar. Evaporação
O ãr é uma mistlrra de gâses da qual part icipa o vapor de
água, exeraendo umâ pressão parcial Í Dizemos que o ar está sa-
turado de vapor quando este existe em qLrãntidãde tal que esteia
exercendo a pressão máxima de vapor F (figura 16). DeÍinimos
umidade relativa ou grau higrométrico H do ar pelâ relação:
Freqüent€mente, a umidade relatìva é expressa em porcenta-
gem. Se o ambìente estiver saturado (f : F), a umidade relatìva
vale:H=1(ou1000Á).
A evaporação é a vaporização espontânea de um líquìdo, sob
quaGquer condições, como resultado da agitação térmìca mo-
lecular A qualquer tempeÍatura, algumas moléculas do líquido adquirem energia cinétìca superiof à
média e conseguem vencer as forças de coesão entre as partículâs, abandonando o hquido ãtravés da
superfície livre.
A velocìdade de evapoÍação vd€ um líquìdo (massa que se evapora na unidade de tempo) depende
de uma série de fatores:
. Natureza do líouido
Nas mesmas condições (temperatura de 20 'C e pressão de 1 atm, por exemplo) há líquidos que se
evaporam rapidamente (voláteis) e os que se evapoÍam lentamente (fixot. São exemplos do primeiro
grupo o éter, o álcool, a gasolina, e do segundo grupo, o mercúÍio e os óleos. Essa diferença está rela
cionada com a intensidade das forças de coesão entre as moléculas do líquido.
. Pressão externa
A pÍessão externa (p") sobre a superfícielivre do líquido representa um obstáculo à passagem das
moléculas paÍa a fase gasosa, Por ìsso, quanto maior a pressão externa sobre o líquìdo, mais lentâmente
ele evapora,
. Área da superfí<ie livre
Quanto ÍnaioÍ à ár€a /4 pela qual as moléculâs do líquido podem passar para a fase gasosa, maior a
velocidade de evapoÍação. É por isso que a roupa, depoG de lavada, deve seÍ estendida, para que seq!e
mais rapidamente-
. Temoeratura
Quanto maior a temperatura 0, maioÍ a agìtação térmica molecular, PoÍ isso, aumentando-se a tem-
peratufa de um líquido, as moléculas passam a se agitar mais intensamente e um maioÍ número delas
abandona o líquido num dado inteÍvalo de tempo, aumentando assim a velocidade de evaporaçào.
am
I*I
-- -E
ó
Ìili':iì{i um cilin.Ìro de volüme vâriável contém, iniciaÌmente, 20 cmr cle vãpôf saturante de uma sübstância a 10 'C,
deÍcendo úmâpressão de l5cmHg. SeovoÌume Ior reduzido àmetâde, sen alteração deÌemperatura, o que
su.êde à pressão dercida pelo vapor? Jüstiique.
g
3
0i 0 l.cÌ
FiguÌa 1 6. À tempêraturâ
ambiêntê 0p a umidâdê Ìêlâtiva é
. 
a"a"o*r= f .
CaPÍuLô 6 . Os DÀCRÁMASDE FÁçs 1o5.
. Umidade
A passagem de moléculas do líquido paÍa a fase gasosa e a passagem de moléculas de vapor paÍa a
Íase líquìda está constanternente ocorrendo junto à superfícìe do líquido. É um processo djnámÌco. O li
quido evapora porque é maiora quãntidade de moléculas que passam para afase gasosa. Entrctanto/ se a
umidadefor gÍande, isto é, a concentração de vaporjunto à superfície do líquido forelevada, no balanço
geraL menos moléculas evaporam, o que representa uma diminuição da velocÌdade de evaporaçào.
O químico inglês John Dalton (l 766 1844) estabeleceu empìricamente uma Íórmula paÍa traduzir
essas inf luências: K.A.(F-f)
Nessa fórmula, K representa uma constante característÌca do líquido, alta para os líquidos voláteis r
e baixa para os líquidos fixos; Á é a ár€a da superfície livre do líquido; p" é a pressão externa sobre a
superfíciej f é a pressão máxima de vapor (que depende da temperaturâ); fé a pressão parcial de vapoÍ
na atmosfera (que cafacterÌza o grau de umidade do ambiente).
Como as moléculas que se vaporizarÍ ì absorvem caloÍ, a evaporação produz o chamado ír io por
evaporação. Há várias si tuações do dÌa-â-dÌa qLre podem ser expl icadas com base nesse fenômeno,
algumas das quais são descritas a seguif.
Um banhista sente mais Ír io ao sai f da água, enquanto seu corpo está molhado, porque a água que
fica em sua pele evâpora, ÍetiÍando calor do seu corpo. A água se conserva ÍÍesca em pot€s de barro
porque, sendo o barro um material poroso, parte da água o atravessa e evapora, retirando ca or da água
que permanece dentro do pote.
A t€rmorfequlação do corpo humano baseìa-se no fato de que o suor, ao evâporar, retìra calor do
corpo, mantendo constante a temperatuÍa. O rnaior 'calor" que sent imos em ambiente úmido deve-se
ao Íato de que a velocidade de evaporação é tanto menoÍ quanto mais vapoÍ exista no ar Por exemplol
após uÍna rápida chuva, num dia quente, a sensação de calor se acentua, pois aumenta a quânt idade
de vapor junto à pele, dificultando a evaporação do suor- O vento e as correntes de ar produzidas por
ventiladores amenìzam essa sensaçâo, por afastarem da pele o aÍ carregado de vapor
@ O. tquilíbrio sólido-vapor. Sublimação
Se um sólido cristaLino receber calor sob pressão constante, inÍerior à pressão do ponto tÌiplo, ele
sofreÍá sublimação numa temperaturâ carãcterística 05, que pefmãnecerá constante durante o processo
(figura 1 /a). Se, sob a mesma pfessão, o vapor dã substância perder calor, ele se transformará em sólido
(sublimação ou crÌstalização) à mesma temperatura em que ocorreu o processo anterior (figura 17b).
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f
E
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a'
.106 Os FUNDAMENÌo5 oa FlsrcÁ
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FisuÍâ 17.(â) Ouando rê(ebe caloÌ, o sólido sublima'se à têmperatura 0s (b) o vâpor' âo PeÍdeÌ
câlor, cÍistaliza-se à temperattlta os.
Qualquef substância (exceto o hélio) pocle sublimar' dependendo das condições físicas â 
que esteja
,.r'ìãrr}".b-ã0" 
" " 
q"lo-seco (co, solidificaclo), porém' 5ublìmam em condiçôes fáceis de serem
;#ffi;iã;r; ;;; ;õ"',icn.ìi r". ,i.pt"t pode seirealizada com o iodorobprêssão notmal 
(fiqurâ
1{i). Se aquecermos iodo cristalino em um recipiente, verìÍìcaremos .q ue ele passa djÍetamenrc para a
;;â ;" ;;;;; ià-mp";1uiu J" I as,: 'c se, acima do recipiente de onde sa€m os vapores de 
iodo'
colocarmos uma supeÍficÌe lria, notaÍemos a formação de cristais de ìodo sobre ela' pois 05 vapores
cristalizam-se ao entmÍ em contato com a superfície e ceder calor pâÍa ela 
-
_,'" 
õ ã"fo-r".o ,". ufqumas aplicações práiìcas importantes Uma delas 
é em^carrinhos de sorv€tes'
com a finalidade de manter baixa a temperatura para a conservação do pÍoduto outrâ aplicação basela
;"ï;i;;;;ò"ì; ;:" se sublimar quando colocado em condi!ôes ambientes Em espêtáculos 
teatrais
;;;t;,;;;'"f"'à 
"special 
interes;ante consìste em obter-se uma "nuvem de fumaça" mediante a
colocação de pedaços de gelo-seco em agua Quando o gelo seco sublima'. os vapores de CO7 
que se
íormam constituem uma d€nsa neo'na, reforçida pela p;esença de gotículas de água, Íesultantes da
condensação do vapor de águâ do ambiente
r
r SupeÍíícieÍa \
/ 
._'*_.:..i
FiguÍa 1s. Sublimâção e cristâlizaÉo do iodo'
'P j i id: \umd'a. Ìqu"âi" Ìpêralutáambisleé2u I dp'6 'oul id ' id ldêvaDot d;eü"nda nosFtdé?nmmFlq 
ìzbendo
' ' t ' - . , ' . . " t .**à."" i ldevapordágüaó20"céiguâÌa17'5mmHg'deternineaumidâderelat iva(ìôaÍ '
;f;tÏg; Carcure o quanto aimrnui a temperâtu'd de 100 g 
'Ìe éter 
quando evapora I g do liquido O 
'âlÔr latente de
" '^ ' ""0ì 'o+-a.a,"ré80cal /g 'eseucalorespeci f icovâle05cal /g 'CÀdmitânãÔhavertro 'âsdecarotcom
iiF;ilrd: SoU pressao nornal' o gelcsecÔ lLo, na râse sÓlida) subìinâ-se a 78 5 'C Determine a qúânÌidade 
de câlo'
'"'"'."Ll"ì.i."*"*ori-à.soc,lug"ro'""'Ji"'peraturadesublinâçãoocalorlatentedesubrimaçãodoco':
sob Pressão nôrmal é 142 cal/g
cÀprruro 6 . or D acRAMAs o! FÂÍ5 lO7'
0
^ 
Gelo-seco (co) solido) 5ublimando
I O ciclo da água na natureza
Na nèÌureza a ãguè esra cont nuèmerte sol fendo rnLrdanças de fase. A esse pÍocesso se i lá o nome
de ciclo da água
^"o.d io.d"do. .d-rdoo.-oo 
á da 
" 
pr" oood po a\ õ.apoa ê
contlnuânìente sob a ação do ca of do So Os vapores Íoffnados soberi e condensanì se nas camadas
p. o-,o"" o.-" q. . 
"o "r " 
À So. 
" . 
o."grd. . . t " ê or õ. . r ,pèr oo.oo.,
org nando as nuvens. Enì certâs cond Çóes, essa água íquda se pÍecpi ta na Íorrna de chuva, corìpe
tando então o c ic o.
. a 
' r 'a b I
r ' lo O ."po ê o a po ê.õ po poo- ô
condensâr sern ÍoÍmar nuvenì Há reglôes enì que essâ conden
sação, quando caiâ temperatLrra, fonìa o nevoeiro ou nebl ina
! t a { wa I uopofgo Lrà 0ê
orvalho, em qLre os vapores de águâ sê condensârn sobre
super l íc es que estão em ÌênìperâÌufas rna s balxas, como as
supeÍíc es dos vêgêÌa s
" ' .
r
- , , ! l l
^ 
Nevoeúo ou neblina
Ouèndo a ternpe dtu ã càr nìLr Ìo o estado só do da ágla pode Íêzer parte do cic lo. A chuva de pe-
clra ou granizo, poÍ exempo, é const i tuída pof pedacos de geo provenientes de nuvens subrl ìetdês ê
Ìemperaturas baixas o suÍ ic ente para câusar a so idl Í icação de gotícu as de água A neve é ur| ì "nevoeifo
só ido", corn a íorrnação da ágLra só dacrsta zada no slsÌemâ hexêgonâ (cfstalzãÇão enÌa),of lgnando
ï ocos. A geada é uma Í ina carìada de gelo qLre se Íorma sobÍe o so o, as p ânÌas etc , a panÍ do vapoÍ
de água atnìosférco, quando a temperat! Íê é nr! i to ba'a
L
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. ro8 Os FUNDAüENÌos DA Fisrca
;(9)
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-.-+|ìJ
R119 (UFXIG) A figora Íiostra o cliâgranìâ de râse dè uÌÌà substãncià hiPotétì'a Observôncìo o 
gránco respon'la às
questoès que se sèglÌerl
0 50 00 150 lJon :5o JL]LI
a) Àssocie as tegìa,es l ìi e III com as lasès sólida líqoidâe gasosâ'Ìessa subslância' JusìificLuè 
sua-resìrsta'
í iìiì'-"1-i*i"'"i,* .e èburição da slÌbstãnciã quancìo era sc encontra:r 
pressão cÒnstânte dc 0 rì atÌn
Expli.Lue o racnrcÍrn) utiìizâdo'
O n"lp."u" * *- *t",ancia pÒde sèr sublimadaà lrress'o átnÌosrérica nÒrnìêl 
Justilìque sua rcsìrosra cÔm
base nos dadôs aDresentâclos no gÍânco
d) Co.cej tuc PonloÚiplo e Èstüne o pátaessasuhsrãncR
CanÍuLo 6 . Os D r .PÂM!\ DE F$ú
1og 
'
Tempentun de ferwE da água em tunção dâ presÉao
Ììjl-!ìit Curi".-p sp) N. nio deJaneno (ao nível do mâr), unacertâquantidade de leijãô.lemoÍã 40 frinutos en ãguã
Iervente parâ ncar pronta. A tabeÌa abaixo Íorúece o vãloÍ dã temperaturã de Íervura dâ água êm lunçãô dã
pressão atmosÍérica, enquantoo g.áfico lorneceo tempo decozimento dessa quatidâde deieijão em função
datemperatura. A pressão atmoslérica ao nível do frar vale 7tj0 mmHg e ela diminu' l0 Im de dercú.iô pârã
cada 100 m de altitude.
iü,.'.,1ï,úir,.1;iii:riitiliii,,ülirìË.ifI,iii"id*ffíi,iiiiiijdiúÌi!i;.ï iiÌlïiiì;ìlliìlìiirÌii r.:ii!;iï
90 92 9,1 96 9€ 100 02 104 106 r03 l0 12
ÌempeÌâluÌa ('C)
a) Seo Ieijão fosse colocado em ümapaneÌade pressãoa 880mmHg, en quanio tempo ele ficaria pronto?
b) Em uM paela abeÌra, d qudto tempo o feião tcará pronto na cidâde de Gfâfrado (RS) na altitude de 800 n?
c) Em qtre altitrde otempo decozimento do feijão (em una paneÌâ ãbe4a) será o dobÌo do tempo de cozimen-
to ao nÍvel do nar?
iÈiliijË: GjniÍesp) os liquidos podem transÍofmaf-se em vapor por evaporâçào ou ebulição. Enquanto a evêpoÍâçã. é
um Íenômeno esponlâneo, restrito à superiicie do ìíquido e que pode ôco.reratemperatura e pressão anbien-
tes. a ebuÌiçào ocofre em todo o liquido, sob condições de pressâo 
€ temperatura determinadas para cada
ìiquido. Mas dbas as traDsiormações, pâra se eletivarem, exigen ô consumo da mesma quotidade de caloÌ
Dor unidade de massa trasfonnâda.
O Quando as roupas são estendidas nos varais. ou a água no piso noÌhâdo de uÒ âmbiente é puxada com úm
rodo, temse por objetivo apressar a secagen 
-bansio.mação da ãAuâ em vãp.r- dessas.ô!pãs oo do
piso. Qual é acâusacomum que se busca lâvore.er nesses procedimentos? just'fiqüe.
b) Avalia-se que a área dasupeÌfícieda pelede umâ pessôãâdultaseja, enmédia, dâ ordêú de 1,0 d'. Súponha
que, ao sair de uma piscina, uma pessoa retenhajunto à peÌe umâ canâdã de ágüâ de espessuÍã nédia
0,50 mm. Qualé aquantidade decalor queessa caÌnâdê de águâ côDsôúe pa.a êvapoÍârÌ Que.elâção tem
esse cálcuìo com a sensação de frio que sentimos quando estâmos molhâdos. rnesmo em dias quentes?
Justinque (dados: densidade da água : I U00 ks / m ', . à lô r dtên te de vàpô rizâç;^ Jâ águâ = 2.300 k.r/kg).
liflüiiiiáï Orn-eD c"rn-"."n nada tuais é quê sts cárbônico (co:) soìi.rincado e sua aplicação vâi de ere os especiais
em s,lous à conservãção de álimentos. TâlsübstâDciâó conhecida desde meados do sêculo XIX e recebeu esse
nome devidoãô iâto de não passâr pela Iusão, qúddo submetida à pressão atmosiéricâ e à temperâtura am
biente, como ocorre corn o gelo conúm.
Coôsidere uft cubo de 0,10 kg de gelo-seco, a 78 'C, e úú bloco de gelo comüm de 1,0 kg, â 10'C, côloca.los
em um recipiente. Despre?ando a câpâcidâde térúicadô recipiente e a trocâdecâÌor coÒ o ãmbientei
a) dete.mine a temp;Ìatura de equilibrio térmicoi
b) descrevaos elemeDtos que comporão o sistemano eqüilibrio térmico-.
(Dados: Ìemperaturâ de süblimâção dô gelo*eco = 78 "Citemperaiura de fusão do gelo comum: 0'Cicalor
lãtêôte de vâporização do gelo-seco = 134 cal/g;câlor espêcifrco dovâpor de gelo-secô = 0,20 cal/g.'Ci
calor especinco dogeìo comun = 0,50câì/9."C)
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ãeLeminad, sul ,srán iJ abâ \o dvJ F as ahrn "
0l) Na Passâgen do esiâdo Xpa'a Íocorte a
vaPorização
0a Nâ Passâgeú do esrâdo vpaÍa Z ocore a
04) Sob Drcssão de5 atm e temperatlua de 35 "C'
â su;s6nciâ se encontrano estãdoliquido
08) Se a substãncia iÔr expândidâ isotermica
mente, a paftir do estado à ela poderá so
Irctsubiimação
lq O pontô Á está sobre a cure de sublimação'
Dè, como resposta, a somâ dos númêros qoe prê-
cedem as afirmações corretas'
f,trôii .' cr PR) o si.h.o.hdúo t"pre"Frrr' o 'li s'd "
de lde. dJ dsú" A |nha 4 ' o i rpcpondP d prps
são na cidade de Paranaguá, no litoÌal pâraDâen
se. A linhaB, nâ cidade de LondtiÌÌa, e aÌinha C'
no pico Pârdá GontÔ culminante do esiado do
Com base nesse grálìco, são Ieitâs as seguintes
L Utilizandlse sistemas .le aqúeciFento idênti-
cos, paÌâ aquecer massas iguais de ãguâ coú
às mesúãs tempefaturõ iniciais até Ò poDio
de vapor. gasta_se mâis energia na cidade de
Londrina que no Pico PaÌâná
CÁPiÌUto 6 , 05 DÀCRAMAS DE FA$I
rll .
II. Nâs ttès ìocâlidades, o gâsto de energiâ Para
ãquecer quântidades iguâis de águ4 do ponlo
de gelo até o Ponto de vapot, é o Ìnesdo
IIÌ. a tèmperaturâ do ponto dè geìo em Pardâeuã
é úaior que a ieúPeratu.â do ponto de gelo
AssinaÌe a alterDativâ corretâ
/è) Âpenõ ô afiÍmativa I é coÍreta
b) Àpenas a ãfirmativa II é corretâ.
c) Apenas as ãnrmativas I e lll são corÉtas
d) lbdas as antmativas sãôcorrêtas.
e) Apenas as âfrrúâtivas U e lll são corÍetas'
1lr{ | ' i 1U*p., r r rsu,1,b"r \ô ê ' au íFpr 'enrdl 's os
drdqràF ds d- cru, ìo dê dua! iub- lan. 'as puras
tl.
Com base nesses diaerâmas, a alternativa que
apresentâ a airmativa correta é:
a) No diâgramâ1. se â Pressão auúentô' aierpe
râìúrâ de lúsão também âumenta
b) A substância do diagrâma Ii pode ser en'on_
úada na fümaliquida ãcima de 31 'c
.) A srDslánf '2 do d z3rmc I rào Dodêrd " ' 'on
lràrd no eslJdo oê vaput a ' imd de 3'4 í
i0 À sübstãnciâ do diagramâ Il não pode seÍ en
mntrâdanôestado sóÌi.lo acimâde 20 "C
e) Párâ a substãncia do diâgEma Il aúmento de
pressão provoca dimiruição da têmpeÍãtuÌa
j l ìdã' r t n 'c"nrro-PR; a l io i r i lJ 'au oes- npFrl ' ' ' rF
" pbr 'e l uF stande r ìDo' lJr ' id ìd indistr i i Í le
alimentos è de medicameDtos, conferinclÔ aos
Produtos uúa maiot estãbilidâde Esta tècnicâ
é úm pÌocesso de secâgem pÔr meio da qual a
água contida no proÍlüto é removidâ a páÌÌiÍ do
congeìamento.lo materiaÌ hidratado segrri'lô da
sua sublimação sob pÍessão reduzida
O processo de Ìionlização está baseado no d'a-
grãmâ de lases dâ água, ã seguir, representado
aôm bap no dìdgrdmd .ôns'dê'c a Jhrn â_ivã"
l. NaregiàoÁ, o produto encontra se com a água
. no estâdo sólido.
lI. Em quaÌquer ponto do trecho ()4 após um cert
tempo, codbtem os stâdos sólido e vapor
ÌlI. O processô de secâgem do prôduto congelad
coresponde à sua passagem direta da rcgião
B pâra a região C
lV. \o ponÌo ô. á ren pprdrurá dê ebul ìçào dd
ágüacoincide com a temperaturade congeÌa-
Estão coÍrctâs apenâs as úÍoativãs:
â) I e rll.
b) le lv
O IÌev
O L I ìe I I I
e) II,lll e lV
,d,,iriÈ: 6tnir-cey u.o 
"ubstãncia no esrado liqui.to éresfriada uniiorme e constantemente. Ao atingira
lêmpFralurâ dêsoìidiii( açáo.rerifi ca sêa lortuçáo
de peqüod páÌú.'nâs sólidâs que flutuãm no liqui-
do. Soìre essa substância é correto airmar que:
a) âumenta devolume ão se solìdincar
b) diminui de voluúe êo se solidificaÍ.
c) temmaior densidade no estadosóìido queno
. 
êsrâdo liquido.
d).se solidifrca mais rapidameúte se auúentaÌ a
lressão,
e) a pane que se solidiÊca ãpresenta temperatu
.â maioÍque ã pa.te liquida.
lí.,ìOl : Cum-nl v*0"" 
" 
.pção que apresenta a aflrma-
a) Unã sübstâncìa não existe nâ Iase liquidâ
quando submetida a pressões abaixo daqueÌa
de seu ponto riplo.
b) Àsublinâção de umasubstância é po$ivel se
estaestiveÍsubúetida â pÍessões mâis bâixas
que a de séu ponto trìplo.
c) Unasubstânciasó pode exlstìr nâ râse liquida
se atempehtura a qüe estiver submetida lor
mâis elevadã qüe süã temperâtürã .rÍti.a.
d) Umdsubslán iê néosoÍr- .on.rFnsaç;ua en
peraturas mais elevadas que sua temperatura
ê) \â I úr. un bl^.ô de 9èl^ pôdê pasã. d rela-
menÌe para a lase gasosa.
lÍ.ÌsA, ruFPR) Pode,* ârravessàr uma bârra de gero
usândo se um arâme côn un peso âdequâdo.
conforme a figurã, sem quê ã bârâ nque diüdidâ
em duas partes.
Qüalé a qpÌicação para tâl lenômeno?
a)A prcssão exercida peìo arame sobre o gelo
âbãixa seu ponto de fusão.
b) O gelo, já cortado peìo arame, devido à baxa
lempeÍatura se soÌidifica novamente.
O A prcssão exercida pelo arame sobre o gelo
aúmeôtaseu ponto de fusão, mantendo a bar-
ra seÍìpre sólida.
d) O ãrânÌe, estando naturaìmente mais aquecido,
lunde o geÌoi ste calor, uma vez perdido para
a atmosfera, deie a baÌra no\mente sóìida.
e) Há ümâ ligeúa Ílexão da barra e as duas par
tes, jáco.tadãs pelo arame, são comprimrdas
uma contÍa a outra, soldando-se.
r . rw uuvêsÌ.rJ r \ôs dràs r4os, qL êroo L fê pessoâ à-
pele ãr peìa bocâ, Íormâ5e uma espécie de lunEça
junto ao rosto. kso ocorÍe porqueapessoar
â) erpele o âr quente que condensâ o vapor
d água distente nã atmosfera.
b) expele oarquêniee únido que se esfrla, ocor'
reDdo â condensaçÀo dos vapoÍes expelidos.
c) erpele o âr Írio que provocâ â condensâção do
vapor d'águâ nâ atnosfera.
d) provôcâ ã liquefação doar, com seu calor
e) provo.â a evapofação dâ água existente nâ
atmosferã.
t
*
!
ij1iql gnii--ns1 e*inae vedadeao OD ou iaÌso (!)
e mâÍque a opção com a seqüênciâ que julgar
( ) A pressão mâima devãpor de umasubstân
cia crcsce com atemperatura dasubstância-
{ I O ponto triplo de uma substãnciâ é cdacte
.izâdo por üm par de valores de pressão e
temperalura, para os quais coexistem, em
equiìíbrjo, o sólido, o liquido e o vapor da
( , E possÍvel que a água lerva à tempe.atura de
70"c.
A seqüência coreta é:
â) v-v-v
b) v F-v
c) v-F F
O F-V F
e) F-I-V
.112 Os FUNDÁMINÌóS DA FrtcÂ
Ë
Ë
:
Nos locâis acimã citados,Iorãm colÔcadâs bata-
tas para cozinhãr em pdeìas aberta-idênticas'
co.tendo o mesmo volume de ágìrâ E de se e$
Pefãr que 6 batâtas fiquem cozidasi em menos
'à) no Rio de Jâneiro' pois â temperatìrrâ 
'le
ebulição da água é nenor do que nos onrms
b) no Monte Everest' pois, quanto maior IÔÍ â
âìÌitude, maior é a tempeÍâiura de ebuliçãÔ 
'lã
c) em SAo Paulo, Pojs, quanto maior lor a polu!
ção atmosférica- menof serâ atemPerêtnÌâ de
ebulição da água.
dJ na Cidâde do MéxicÔ' poÍ estar maF prôrima
do eqoãoor
e) no Rio deJâneiro, pois ao nivel do maÍ, a águã
leNe a uma temperâtura mais elevaoâ
r.Ii"2 í]JfRGfRst O srahc^ rFptesênla I \ar:!(ôes dd
prêsçâo almoshr i ' ì e da lcmperdlura dF Pnul i
ção da água. âmbas em lunção daãìtitude acìmâ
do Divel do maÍ
0 s00 1 000 PiÌb (nDarl
Considere âs anrmações segutntes
l. Pda a tempetatuh de ebulição da água vaÌiar,
em Íunção da âltituíle na lotma indicada no
gráfico, ê necessáÍio que â água se encontrc
em um recipjente abeno.
IL Em Íunçâo da áÌtúude, a pressáo atmoslérica
cai mais raPidâúente à netâde do valor que
pôssui ao nível do nat do que Ô Ponto de
ebuìição da ágúâ
IIL Oualquer què seja â âltitude consideÍâda' a
vâriação percentuâl da pressá. ãtmosféÌica
é maiôr do que a coüespondente variaçao
percentuaìdo ponto de ebulição da ágÚa
Quais dâs afirmações se ãplicam corretmente a
essa situãção?
a) Àpenas l. c) Apenõ III. e) l. II e IIì
tÌ) Apenas IL O APenas l e ll
T. l l3 LI lêÌ N4LcJ A Pane'J . lc oíê>ráu pêrm,lê queÂs dl imênlos !ê jam .ô7idos em ;düd mLirô nai5
râpi.lamente do quê em pa.eÌas convencionars
Sua tmpa pôssui uma borracha de vedação que
nào deixa o vâPof escapaÌ, a nào ser através de um
oriíicio centrâl sobre o quâì asenÌâ um peso qúe
controls a pressão Quando em usÔ, desenvolv+se
uma pressão elevãda no seu intedoi Para a sua
operação segura, é necessáÌio observê' a limpeza
do orilíciô central e a existência de uma!áÌunâ de
çegurdÌçz. normJmerlê s i luêdd na ldmPd
O esquema dapânelade prcssão eum diagrama
de fase daáguasão apresentados abaixo
0 20 40 60 B0 lou l lu 14! rb!
IemperatuÌaem'C
A vantagen do uso de paneìa de p'êssão é a
Íapidez paiâo cozìmento de alimentos e istÔ se
â) i prêsça^ no s-Ú in lFr i^f q rê ' iguaLspiÊssao
D â têmper âÌurd dp 'F | | ì rPí ior ' q re e{á â ' im"
dã temperâtura de ebulição da ágüa no ìÔcal
O à qllantidade de calor adicional qüe è t'ãns-
Ierida à Panela
d) à quantidade de vapor que está sendo liberã-
da Pela válwla
e) àespessuradâsua pârede' queé maior quea
.lâs paneld comuns.
T. l l { ( l fC{L, Ao n; \p ldo ndr a i jgÜd lerve a !n0 íe
.oneFlc a 0 ' . Arsinc 'ê a al lê"naL^a oue i r Í l i 'á
o poDto de congelamento è o ponto de lervúra
da ásüâ, em Guaraniranga, cidade ìocâliZàdâ a
cerca de 1.000 m de âltitude.
caprÌú,o6. 05 DhôraMAs DE Fa*s 113'
ta
E[
5
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\ã
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DIACRAMA DE FASE DAÁCUA
a) À água congeÌa abaüo de 0 'C e Ierve aciúâ de
100'c.
b) Àágua congeìa a(ima de 0'C ê leÍve a.imã de
100 "c.
c) A âgua congeìa abaixo de 0 'C e Ierve âbâixo
de 100'C.
O Aáguacongela acima de 0'C e IeÍve âbaixo de
100 "c.
e) Àáguacongela a 0 "C efervea 100"C.
ïfiÏ!i{, e"ai"""o' u" .*"ai de an.rrews de uma subs
tância, não podeúos dizeÍ que:
a) na temperatuÍâ oíticâ, o gás solre liqueÍâção
a voluúe constdte.
b) aciúa da iemperâturâ critica, nenhum aumen
to .le pÍessãô liquelârá o gás.
c) abâixo dacurvade saturâção, as variações de
volume são signifrcãtivas sob pressão quase
O em pressôes e temperaturas abaixo dos va-
lores cÍticos, o vapor não pode se ìiquelêzeÍ
por comprcssão isotéfmica.
e) uma dõ aÌternativas acimaé Íalsa.
i!J.-ë! CuFc co) À tuberu a sesuir contém as temperâtu'
ras criticas Dara aìgumas substânciãs.
Dessas süìrstância, a qu€ pode mudar de estado
Íisicô, por compresão, na temperatua de 75 'C,
a) N. b) o, c) Ar Kf e) cHaa
:,tïiÏ: I'los lotiios,le gás. o gás no seu interioÌ está
ÌiqueÌeito. Isso nos pefmite concìuir que sua
â) é maior que â têúperãturâ úbiente.
b). é ne.ôr que ã tenpêraturâ ambiente.
c) é igüâl à temperatura ambiente.
d) émaior ou menor que ã temperatura ambien-
te, dependendoda pressão do gás no botijão.
e) é elevadissima, provâvelmente supeÌior a
1.000'c.
;,.Ê.iil*: fr-rreel s" 
" 
t".p"rarura crírica da ásua é 64? K,
pod€e considetar que a água stá sob a foma de:
b) vapor, acida de 500'C.
c) sás, ã 400'C.
O sás, â 273'C.
e) eás, abaixo de 273 'C.
ïÈìif$i (ljniÌra-Rs) À umidade r€lâtiva do e é a ru ão en-
tre a pressão do vapor de águalocal e a Dressão
do vapor de ágÌ'a saturado à mesna tenpefatuÍa.
O gráfrco rcpresenta a dependêóciê da pressão
de vapor de áeua saturado con â temperatuÍã.
Nitrogênio (N,
ÂÌeônio (Âr)
E
-
5
f
1200,0
60,0
140,0
r00,0
30,0
0,0 10,0 20,0 :10,0 ,10,0 50,0 60,0
Ìemperaturâ 1.C)
Considere um locaÌ que, natempefatura de20'C,
âpresenta umapressão dovaporde água igual a
14,0 mbar A umidâde reÌativa do ar local é em
a) 5% b) 15% c) 3i% O 57% e) ils%
f
!ÉËgëËì 0JFMG) ufr ventirador risado provocâ a sensaçâo
de frescor nas pessod, por aumentaÍ â velo.i
dade de evaporação do suor
A âfrrnâtiva que meÌhor descreve â explláção
a) 
-0 ventilador aÌtera o caÌor especifico do ai
'bt O ventilador aumentâ a pressão do ar sobre a
pere oãs pessoas.
c) Oventiladof diminui a temperatura do ar
d) O ventilador retirã o ãr qüente e salundo de
Perto dâ pele das pessoas.
e) O ventilâdor diminui a pressão do âr sobre a
pere aâs pessoâs.
lFffi itul e$ a"oti." 
" 
ti... 
""gui.
e
a
-
&PoR quE R,{zÂo Á!61-rÉAUERERÌÁ OUE SUA LIN6!.]Á
E
:
1
,:
)
=
ÊsÌÁo ÀeERT,(s Á NovÁs
EXP€RÌEN'IÁS
. Í14 Os FUNDÁMENÌos oÁ Fs(a
Combase natirâe nos seus.onhecimentos sobre
o tema, rÔnsidereas ÀfrÌmativas aseguiL
l. À sersação de secura na ìi.gua do persona-
gem se cÌeve à evâpotaçâo dã ágüã contida nã
sâliva, em Iüncão daexposição dalÍnguââo ar
II. Sob as mesúas coDdiçôes de teúPeratuta e
Pressão, a água evaporamais lentâmeúre que
úm Ìíquido coÌÌ menor Pressão máxinÌa de
vapo.
III. Caso o personagem estivesse enÌ uÍÌ tocâr
con temDeratltâ de i0'C' a água contidâ
na saliva congeìúia se dposta aÔ ar
Iv. Se o personagenì tentssê umâ nova dpe_
Íiència, derramãndo âcetona nã pelei ÌerÌa
uma sensação de fr iÔ, coúo resul tâdo dâ
âbsorção de energia PeÌo solvente para a
evapÔraçãÔ do nìesFìo
Estão corretas apenas as antúâtivâs:
â) Ie l l .
b) le lV
\ó lle ilt. e) II' III eIV
OI,NIeM
tt2L,c"" un' .^ nL, ,q rcnsr d dèir ioquFc\fFrr_
n.nlânos quan, j^ nu n dra ' n"olJr"ü' snin os
dd 
"srJ du m.i rp d ' \ê tur ' ì2n' 
r i ' lnênr '
a) à evaporação da água rêsiduâÌ que nca qôhre
a nossã PeÌeaPós nos banharmos'
b) èô iat() de a Ìenperatura da água do mâr seÍ
al(o meDor do que â temPerãtura âmbiênte'
c) aô elevado cáÌot especíiìco dâ águâ
d) à Derdã do isolamento térmico antes proPor-
ci;Mdo peÌa água quaúdo neÌa ainda esiáva-
mos imersos
e) à filtragem d. calot dos fãios solares Pela águâ
qúeaiodamolha a nossapele ãpós sâirmos oâ
água.
T.123 ,PLic RsJ Du'2n'e pro' !s 'o Je e ' JPo'2 ' 'n Je
ü r ' | | .1 rr , lo 
'u 
r l i Í lu 
' 
rmd Larrá o ' Ì "Ê aimrn' I
ë
i
!
!
ção da temPerâtura Porque:
a) escapanì as molécuìas com maiof eÍergiâ
b) escapãm as molécuìas d
c) P( lPJrn a murê' uìôq d
ít) a e.ergia cinética das moléculas nào se artera
e) diminui a massâ do liquido
I.124 . l nFm-!r l ( t \ndd hoiê F mÜiro ^ num ò n"ç
sor ' ( , i l /d 'pn \â" i l l rò n"5 dp Dd'ro rmoringJs
oü potes de cerãoica Ôão esúaltãda) pdâ con-
seNaÍ áeua aumatemperatúra menor do qÚe a
do ambienÌe lssô ocofue Porqle:
a:) o ìrarro isolâ aáguâ do ambiente mãntendGa
sêmprc âumaÌemPeratura menorque a dele'
coúo se losse tsopÔr
bì o bero tem poder de "gelaf a água Pela sua
composição qúimica Na Íeação' aáguaperde
c) o barrÔ ó Doroso, permitindo que ã a€ua Pae
se atrâvês dele Pârte dessà água evaporâ'
iomardo câlor da moringa e do restante dâ
água, qúe são assìú reslriadas
o o barÍÔ ê poroso, permitindo que a âgua se
deposite nâ pa|tê de lora da moringa A ãgua
de Íora sempre está a umê temperatu'â maìÔr
i que ade oentro
Ì) â monnga é umâ espécie de geladeira naturar'
'\iberândo substâlciãs higroscÓPicas que d!
miúúem naÌdralmente a temperãtura da ágúâ
Ï . lz t ( l nÍesntEr di"5 múr ' qu'nlps ' ' {o ' (ÂTo^s
do ulÌ.r, o \F"". FüruJê | quúou 6 FrpF'ílu"o
atin$ram a matca de 40 'C, nosso corpo utirizâ4€
da transPiraçÀo pda tÍdslerir Paiì o meio am bial
te â eneÉia etcedênte eú nossÔ coÍPo Abavés
dec'e mÊ, úi .m' 
"remPêra r íJd 
nosso'o 'p^é
regulada e mantida em torno de 37 'C Nolrocesso
de tÌdspiÌâçâo, a água ds gotas de suor sot€ umÀ
múldça de Íase a temPeratura constdte na qual
passã lentamente da iase liquidâ paÌá a gasosa'
co$umjodo energia, que é cêdida Peìo nosso cÔÈ
po. Se, nesse processÔ, unâ pssoâ peÍde energia
a uúa tzão .le 113J/s' e se o câÌor lãtente de vã_
ponzaçãô dâágúãé de 2 26 x 103J/g, a qúdridãde
de águâ PeÌdida na trúspúação Pelo corpo dessa
pêssoa, er I hor4 é cle:
a) 159 s
b) 165 g
1.126 (Lneí- Í \41' t o Sol Par l r ' ,pd d ' r r 'o dd 5SU!
pois J 'n dê Jque'êr d supFJ i ' iP dd I F ' 'd da rdo
origem aos ventos, provocô a evaporação da água
dos riôs, Iagos e mdes. O vaPor da água, âo se
resfriaf- condensaem ninscdÌõ gotinha, quese
agrupan Iotmando as nuvens, neblinas ou nevoas
úmidãs. As úúvens podem set levada peios ven_
l . rdFLnrFei !ôPdôoulrd ' om"ond"nsã'ã '
e, em seguida, a chuva, a água volta àsuperlicie
daTeúa, caindo sôbre o soìo. rios' lâgos ê mâres
Pete dessa águâ *aPora retornando ã atm'sÌera'
out.a pârte escoa supe'ficiabente ou innftaae
nosôlo, indôaÌimentar rios e lãgos Esse processo
é chamadô de ciclo dâágua.
Considere, e.iào, âs seguint€s ãfrrmativë's:
I. A evãporação é maioÌ nos continentes' umâ
vez que o aquecimento ali é mâior do que nos
tl. Avegetação pdticipado cicÌo hidrológico poÍ
meio datransPiÍâção
lll. O cicìo hidrológico condicionâ pÌocessos que
ocorm na litosfer4 na âtmoslda e na biclerã
lV A energia gravitãcionâl movimenta a aguâ
ílentro do se! cicìo
V O ciclo hidtolÓgico é passivel de solrer iúter_
ieÌênciã humana, podendo apresentar desê
AssinaÌe a ãlÌeÍnativa correiâ
4t Sonente a anrmâtiva lll estã correÌa
''b) Somente e afirmativ6lll elVestão corí€tas'
c) Somenie as âôÌmãtivas l. II e V esÌão coüetas
d) Somentes afrrmativs ll, i[ ]v e V 6tão cor-
retas.
e) Tod6 as ânrmativas estãocorÍetas'
-
I
--
H
o
I
q/180 g e) 225 s
iDì2oo g
caPiÌulo 6 ' os D ÀCRÁMA, Dr FÁss 
115'
lI!Í2? GIFRGSRS) O CO, sóÌido é denominado geìo-seco poÌ rìublimaf sob pressão âtmosÍérica, dando origem ao c0,
gàsoso. À rübliÍìàção ocor.e porque:
a) a pressão corresDondente ao pontoüiplo do COr é superior a l atmosfefa.
b) oCO, lnluìdôéüistávèI.
c) o CO: é ün gás de diÍiciì liqueiação.
d) aprcssão devapof do COj sólido é inferior a I atmosfefa.
e) as lôrçàs dê côêsã. edtre âs molécúla3 de CO,são pouco intensas.
pE ilEvE l!
ana?o@u
e \ouog
e Aooe
ELÊ ê AÃêuA 0A
P14ClNA!
gRRRRRI
RAZíú...
I
ça de estado que ocorrem Dessa seqiiència são:
a) Iusão, subÌimação e condensação.
b) Iusão, vaporização e coDdensação.
c) subìimação. vaporização e condensação.
t
€
o
e
A sensação de calor e a umidade
'rTrl28 (Vunesp) Nos quâdrinhos da tira, amãe mencioDaõ iases daágua conlorme a nÌudançã ds estaçôes.
HÁ ÂLOUI{ê
t^É&, êÊv
EONECO
E6íAVA B€I$
aaut.
Entendendo hône.ó Í ìe.evê cômosendo bôneco de gclô equecomoterúô evaporou ãmãeseÍe6râà
tfánsição águâ J vapôr, podese supôr qúc clâ inìagnÌou a seqüência geÌo J água + vapor + águã./G nìudan
d) conde.sâção, vaporização e lusão.
e) Íusão, vâporização e subÌimação.
RO5E l5 ROsE/Pat Bràdy
A sensaÇão de ca of está int imêmente igada ao
gfâu de umldâde do ar. O l inì Ìe dea para o grâu
h grométr co está entre 5D% e 1A'/Õ. Nessa lêrxê,
hé uma evaporaÇão ef c lente do suor, de modo
que â perda de calof pe o organisrno é adequadã
paía manter constante a tempeÍatura corporal .
Ouando ê umidade é al tê, mesmo que a ternpe-
ratura ârnbiente não chegue a a cânqaf Lrnì valor
multo elevado, a sensêÇáo de calor é sufocante
e opressiva: â veloc dade de evaporação do suor
é Íeduz dê, d,^v do à grande quant idade de vapor
exrstente na atmosÌera
Do, o, o ddo q. d do d | ' ìdddê r- la. oêr n.o
ba xê, há conseqüênc as ainda mê sgraves, nãosópaía
a populaçáo como lambém para o ambente Para as
oô.<oo ho o rõ. . ò. a.r p, o do r ro. d q, 
- 
poo-
ca usaÍ comp lcâçóes resp ratórias, sangramenÌo nasa,
ressecêmento da pe e, rÍltação dos o hos etc. Esses
s ntornas se intensíicarn com a po uição atmosÍérlca
e com o gÍau de debilidade do lnd vídLro, sobfetudo no
caso de crancas e idosos. Pessoas corì pÍob enìas
Íeurnátcos e respiÍatóÍos pÍ€exlstentes podern teí
seu quadro c ínico agfavado
No arnb ente, o ar seco fac l i ta a man fesÌaçáo
do òtõr. dadÕ ês a ." . o q rê pod- d" 
" -q, ipà
rrìentos e eÍôn cos A érÍì d sso, aurnenta cons dera-
velnìefte a possib lldâde de lncênd os em Í oÍestas
e pasÌagens.
Segundo noÍmas da Delesa Cvi de véros esta
dos e da Cetesb 1âgênciâ âmbienÌal paul sta), caso a
urnidade relativa cala abê xo de 30%, são estabeleci
dos os estâdos de atenÇão, alerta e erÍrergênca,:de
d,ordo o-ìo v"or. . . ì -doos. \a ." \ r r" \ò-
há Lrma séf le de proced mentos a seTem tomados
oê 
" 
poputd( jo 
"prê.ê t"do.roq.ddro" "qr l
Os fUNDAMENÌòS DÀ FGrca
. Entre 20 e 30Yo - Estado de atenção
EvÌaÍ exercíc ios f ís icos ao ar vreentrel leT5horâs. l jmdf cêroâmbenteLrt izando vô-
porizadores, toa has mo hadas, recip enÌes corn ágLa eÌc ngeÍ Í bastante água e/ou sucos
para eviÌar desidralaÇáo
. Entre 12 e 20% - Estado de alerta
A érn das recomendações do estado de aÌenção, devem ser sLrpf lmldos os exercÍc osfís icos
e lraba hos ao ar vÍe entÍe l0 e l6 horas É fecomen.láve o uso de soro f s ológ co para os
o fìos e as nar nês
. Abaixo dê 12% - Estado de emergência
Aénr das ÍecomendêÇões eslabelecidas para os esÌados de atenção e de a erÌa, ê
delerm nanle a nterrupÇão de q!alquer at iv dade ao ar vre entre T 0 e 16 horas, como
au as de educaÇão f ís ica, coleÌa de lxo, enl fega de correspondênc a eÌc Os amb entes
nternos devem ser rnant dos cont inuamente um dif lcados, pr nc pa nì€nte quarlos dê
cÍ anÇas e de pessoas doertes, tanlo em casa como nos i ìosp ta s
o
1
t
Poftanto, é degrande mportânc a a nìedida do grâu hgroméÌrco Essa níofmação senìpre
está nc lida nos bo eÌlns rneleoÍo óglcos A ava iaÇão é fe tâ por rìe o da apare hos denom nados
higrômetros
ExisÌerì higrômetros de dìversos Ì lpos. Um de es e o psicfômetro ( foÌoI ) , consÌ i Ìuído de do s
Ìerrnôrnetfos' o da esquefda (dl lo ÌernìôrìeÌro de bulbo seco) mede ê temperatLra do amb enÌe; o
da d reita ld to temrômetro de bulbo úm do) tenì o bu bo envo to pof urn pano embebldo em ãguã
e ind ca urna teaaperatuía menor, po s a evaporaÇão do l Íquido rêÌ i rê ca oÍ de seu bu bo Umê tabe a
pfeviarì€nÌe pÍeparadâ fornece o grâu h grorìéÍico do arìb ente, corn base nê diferefÇa deternpera
tLrlê entre os do s termômetros Há h gÍômetros rna s soÍisticados (Íoto 2), que nd cam d retêmen1e
nurn mostradoí o va or do grau h gronìéÌr ico (enì porcenÌageml.
Exlstern oulros disposlt ivos que âpenas nd cam se o amb enle está seco oLr úrì do, sem daÍ o
va or do grau h gíoméÍ co sáo d tos higroscópios Eo casodo ga nhoquemudêdecorcomaumr-
dade do âr quando rosêdo (foto 3), ind ca tempo úm do, quando azu irdo ( foÌo 4), ind ca Ìer.po seco
A mudênÇê de co oraÇão é determ nada pe a h;drataÇão da subsÌância de qle é fe to o ga inho
^ 
Higrômetro
cÁPlrulo 6 . Or D ÀGRAMÀ5 o! FNs rr7 .
L.14 (Uni fesp) Considere uma área de l loresta
amazônica e umã áÍea de caatinga de nosso
país. Se, num dia de veÌãoi â temperaturâ
ÍoÌ èxâtamente a mesma nas duas regìões,
l7 c Ê e5lrrêr m.: pm jrF-s abFrros. nãu
sombreadas, t€renos a se.sâção de sentir
r r "^ ìJ is . - ìor F dê .ronsprôr n lu nrai .
na floresia do que nã cat'nga. Considerando
tâis inlormações, responda.
a) Qual é âprincipal Iunção do suorem nos-
b) Apesar de â tenìPefãtur
duJs j "FJ. . F\pt io re por . ì . rp a sFnrà. ;^
de cabr e de tÍãnspirâção é mais intensa
nã Íegião da floresta amazõnica do que na
L,X5 (FMU/Fiâm Faam,'FispSP) Numa ckìadê codô
5ao Prulo. onde a rn , ddê rFìJI iv- do i r Á
bastânte elevâda, muitas
temperaturas relativamente bâis, 22'c por
F\Èn !1. qê. Ì in os uì deç.onÍor lo é.mi ' ^(sensaçào de caìor opressivo). lsso se dá
ã) apressão rnáxima devapor independe da
ÌempeÍatuÍã.
D 
- 
un'drdê rêìar i ta dih, u a í c\áp^,J. io
c) o vapor de água coôtid. Õo arestá muìio
d) ô vâpor de águã coDtido no a. ÍoÌnece
caror âo organEmo.
e) nenhurna d6 anternÌes.
avaìiada por meio de medidas simultânea dâ
lê ntrral r rd omb.enlF. ubl idas usândô Jois
l . rhumelros drÍprFn'-s O pnmèirô lêrmó
Inêl ' i i ; cxpos u í l r r . ldr enl- ro a nbier l ' .
mâs o segündo ien seu bulbo (oôde ncâ ar
nâzenâdo o mercúÍio) envolvido em aÌgodão
umedecido eú águã (vejãâligurâ).
à.w&
ÌermôÌìcÍo I ÌcÍ
lbúlbo sccol lb!
U. Em um recintôÌechado, arcdüçãodatem-
peraturã âo ãnoitecer Produz trm aumento
da umidade reÌàliva do a.
III. Considerando recintos iechados coú a
nesma umidade relativa e tempeÍatuÍãs
dilerentes, o ambiente de maior teúpe
ratuÌa possui maior quantidade de vapor
IV. Àô se retiraÌ uma láia de .èl.igerânte da
geladeiÍa, elâ lica mãis molbãdâ se q umi
dãde Íelativado ar ior Òênor
São verdâdeiÍãs ãpenâs a Áfrrmativõ:
a) I e l l . b) l le I1 l . c) l l ìe N. O I I e lv
Nesse câso, pod€mos anrmâr que:
a) os dois termômetros nrdicarão sempÌe a
mesna tenperâÌurã.
b) o temÌômero de bulbo seco indicarásem-
pre uma temp€ratura mais baixâ que o de
c) o termômetro de bulbo úmido indicará
uma temperatura mais aÌta que o de bul-
bo seco quando a um'dadereìativã dô ar
O ô termômetro de bulbo úmido indicãrá
úúâ tempeÌatu.â ftais baixa que ô de
bulbo seco quando a umidade Íelativâ do
t
/, alSodão
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e
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g
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E
3
s(Cesupa) 0 cÌima em Belêm é carâcterizadopo.tedperãturA em tornode30 "c eumida-
de relãtivâ do âr em torno de 80%. Julgue as
ãnrmativas abaixo sobre aìgum6 consêqúên-
cias da temDeraturae dauúidade relativa do
I. A sensâção de caÌor de uma pessoa, que
está asociãda à idâ de evaporêção do
suo., é úenor em Belém do que em ouüa
cidade à mesmâ temperatu
.Í8 Or FUNDAMENToS DA Fkra
HHJHfl
Rcdìze a experiêrcia.om rupenisno dc scu prolè$or.
Congelamento dâ água
Coìoque aeua em u!ì reclpicÌLe de ìrÌir(rco (Iior exenpto. um. gaÍ.tu vazl. de jen.ìscúnt.). preeÍcherdoi) arc a
boÍh. Rosqucie betn. Ìa pÌc coìoque o Íccitrcntc dcntro docorgehdoÍric um.getâdciÌa ou cm unìr"/:.r.
^Dós 
dues ou três horas. rcLìre o Íecirìcntc do conpaddenÌo refrigeÍdo.
. Enr qrc condicões está o recipienÌc detlistico?
. Erpliquc a ocoÍên.ia coú bnse ro compoÍamcnloda águ..o coogelaÍ
. O guc lcorieceri. se vocênik) prÈenches\c toÌ!ÌmcnÌe o recipiente con íBua anles d. coÌocá lono congeladortr
lìealiTc a cxlìc.iência coú supenniio de seupnÍcs\oc
Reproduzindo a experiência de Tlndall
obseÍvealúoc rcproduza a experi€nciâ do Íegelo: coìoque umbìocodegeloac.rcade I .C apoi.Ìdo sobr. doìs
supoÍte\ de ndeira, dc modo que a parÌe cerÌril lìque ìnÍe. Prendd pcsos nrs extEnidades de un to iìno dc aümc e
pise ese nopoÍsobrc obloco. deixodo os peÍ)s perdeftcs.
. VeÍilÌue se há aÌgum! modificâção \ isilel ia .egiiÌo (io gekr atÌavcssld. pet{) aranÌe.
. Exphìue porquc o no aÌmvessâo gelo e esLe ÌreìiÌarece inÌceÌo.
. Dir,se quc o dcsÌizamenÌo de unÌd prlin.doia \nÌe o gcìo é tìcilìrado pelo lsro de os p.rnìs LÈÍejÌ Ìrcqucn! árcr de
contrÌocoÌn o eelo. ExpliquÈ po, quê.
. 
^ 
o.otrôlcia terie iileÌilì.rilo drmesma D$cim se o líquido fo$e orrfo (áloooÌ, étcr.tc.)? Exptktk.
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CaPÍuLo 6 . 05 DracRAMAs DE Faís rr9 .
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RcaÌì7c nexperiêrcia com nÌìrc.vÌsliode seo pÌotessor.
InÍluêícia dâ pressáo nâ ebulição da águâ
(hoque ígú..Ìé r mctddc cD um Ìubo de ensaìo. ScguÍâtdo o com uma Dinçô adcquâ{h. levei) tu lìgo e espe,e
até que a Ligud conecc a lcNcr \es\e rurerÌo, feÌÌc o do lôgo e lúìPei) conì unìa loìhâ de Ìrorrthr En selui.la.
invcúa o tubo e coloquc o soÌ, uD iìlele de ígua tìia dc uÌìr tomeÌr Obserlc qnc d ásnr EcoDeçâ â 1Èì!eÌ.
. Explìquc css! oconência oon bdse na iÌrnuêncir {lr p.cssào sobre o poito de cbuliçio dt tlgua.
. Eposivcì a\socirro o.orido co!ì a edação do poÌLo de ebúliçio da igücnr Ìchçlio i' illilkleÌ Porquô?
Aquega ig!! nunì rccitienle. rì.s nio a dciic ttÌvcr, lìetne u pouco {lcs\a iÌgutr c{ìÌ lnrn \eÌingÀ codunì.lc
injeçiio. Em sceunÌa. âiì\te r scÍnìg. do re.ipicntc c. com o de.lo. tampe o bico dtr sÈÍitgr Puxe o ênÌbolo pa.a lbrâ.
Obserle quc ! igu!quenteno ìntÈriord. seriÌrga conìcça a ÈNeL
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. Expìique a oconnnciâ coìÌ b$ena influênci, du prc$t!) n'bre o ponÌo dc ebuliçìo da iigur.
. ìr\sdcxlcÌiênciarodese.ìn!o. ir para exl Ìicd a !â.irçiÒ do ponto de ebuliçio da íguÌcom a aÌriÌudc? Po.qnê:) _
ê 12Cr Os FúNDAMTNÌo5 DÂ FsLA

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