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CAPÍTULO – 3 3. CARACTERÍSTICAS DAS FONTES DE ENERGIA 3.1. Corrente Contínua x Corrente Alternada Existem dois tipos básicos de corrente ou tensões elétricas de aplicação generalizada: corrente ou tensão contínua e corrente ou tensão alternada. Tensão contínua é aquela que não varia ao longo do tempo: A corrente alternada é uma corrente oscilatória que varia, juntamente com a tensão, sua amplitude ao longo do tempo. Período de oscilação no tempo ”T”: de “0” à “t2”. Por definição, período é o tempo necessário para a realização de um ciclo: ωωωω pipipipi ==== ••••2T onde s/rad 377602f2 ====pipipipi====pipipipi====ωωωω •••••••••••••••• Frequência zt /s ou Her em ciclos T 1f ==== Tempo Tensão (Volts) V Tempo (s) V , I 0 0,01 θ 0,02 0,03 0,04 V I 2 3.2. Circuitos Monofásicos e Trifásicos Pequenos geradores, alternadores e transformadores em circuitos monofásicos utilizam apenas uma fase, fazendo o retorno pelo neutro. Em um gerador monofásico submetido à ação de um campo magnético através de apenas um enrolamento e com dois polos é esquematizado conforme a Figura 3.2.1. Os grandes geradores ou transformadores são quase sempre trifásicos (Figura 3.2.2), pois para a mesma potência os circuitos trifásicos são mais econômicos. As três fases são geradas pelos enrolamentos do gerador e atingem os máximos e mínimos em tempos diferentes; dizemos que estão defasadas de 120º (Figura 3.2.4). Se quisermos retratar as fases de um circuito trifásico na representação fasorial, a mesma ficaria conforme a Figura 3.2.3, onde a soma fasorial é igual a zero. No sistema de suprimento, em baixa tensão, das cargas dos centros de consumo, vemos três fios fase e um fio neutro. Nos circuitos de iluminação comum, podemos usar uma, duas ou três fases mais o neutro. O número de fases depende do montante da carga instalada no centro de consumo. Nas rede de média tensão, nos circuitos de força para motores ou outras máquinas, usam-se as três fases sem o neutro. Figura 3.2.1 Figura 3.2.2 Figura 3.2.3 Figura 3.2.4 Figura 3.2.3 3 CAPÍTULO – 4 4. PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS É a previsão escrita da instalação com todos os detalhes, localização dos condutores de energia elétrica, comando, trajeto dos condutores, divisão dos circuitos, seção dos condutores, dos eletrodutos, dispositivos de manobra, carga de cada circuito e carga total. De um modo geral, o projeto compreende quatro partes: − Memória de cálculo; − Conjunto de plantas, esquemas e detalhes; − Especificações (lista de materiais); − Orçamento. 4.1. Execução das Instalações Elétricas As instalações elétricas prediais e industriais, quanto a sua permanência, podem ser divididas em: − Provisórias: Refere-se às ligações de caráter provisório que após um determinado tempo são substituídas por instalações permanentes; Ex.: ligações para construção de prédios e casas ou indústrias. − Temporárias: São aquelas que após serem utilizadas por um determinado período são retiradas sem que venham a ser substituídas; Ex.: circos, parques de diversão, shows ao ar livre, etc. − Definitivas: São aquelas realizadas em caráter permanente. CAPÍTULO – 5 5. MATERIAIS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS − Fio: Corpo de material alongado de forma cilíndrica e seção circular; − Condutor: Fio ou conjunto de fios destinado a conduzir a corrente elétrica; − Fio Nú: É aquele que não apresenta revestimento de qualquer natureza; − Fio Isolado: É aquele que utiliza revestimento com material isolante; − Eletrodutos, Interruptores, Disjuntores, chaves Seccionadoras, Chaves Fusíveis, etc. Os condutores utilizados em instalações elétricas, podem ser de cobre ou alumínio com isolamento de PVC (Cloreto de Polivinil) ou de outros materiais previstos por norma tais como EPR (Etileno Propileno) ou XLPE (Polietileno Termofixo). Antes de decidir como suprir os pontos de utilização de energia, devemos escolher a forma mais adequada para instalar os condutores elétricos, conhecida a potência dos pontos de utilização, calculando as corrente do circuito e definindo em seguida a capacidade e a bitola dos condutores. Nesta etapa, a temperatura ambiente e a quantidade de condutores ou grupamento de condutores torna necessária a aplicação de fatores de correção. 4 Após a escolha do condutor, deve ser verificado se ele irá satisfazer o requisito inerente à queda de tensão admissível. Os condutores de baixa tensão, são comercializados em rolos de 100 metros em várias cores. Porém, nas instalações elétricas, devem ser observadas as seguintes identificações: a) Fase: As cores são preto, branco, vermelho ou cinza; b) Neutro: A cor utilizada é o azul claro; c) Proteção: Verde ou verde e amarelo. 5.1. Tipos de Cabos a) Cabo Unipolar: Cabo condutor de cobre ou alumínio constituído por um único condutor com cobertura; b) Cabo Multipolar: Cabo isolado, constituído por vários condutores isolados; Isolação: Admitem-se cabos isolados com PVC, EPR, e XLPE e isolante mineral que podem ter ou não capa acessível. CAPÍTULO – 6 6. QUEDA DE TENSÃO 6.1. Queda de Tensão Admissível Sempre que a queda de tensão aplicada variar além dos limites pré fixados (VN ± ∆V), algo é sacrificado em termos de vida útil ou de desempenho dos equipamentos. As condições limitantes aceitas pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) são fixadas para o suprimento pelas concessionárias de distribuição, em condições normais de operação, variando entre +5% e – 7% da tensão nominal de suprimento. 6.2. Danos à Equipamentos devido à Variação de Tensão Vejamos alguns casos de danos à equipamentos e componentes, provocados pelas variações na tensão de alimentação da rede: a) Nos Motores de Indução Os efeitos principais de uma tensão muito baixa são a redução do conjugado de partida e a elevação da temperatura em condição de plena carga; como por exemplo, em ventiladores. Nas situações de sobretensão, poderão ser provocadas queima de enrolamentos dos motores, devido a superação da tensão de isolamento. b) Nas Lâmpadas Incandescentes 5 Neste tipo de lâmpada, tanto a vida útil quanto o fluxo luminoso são afetados. Uma queda de tensão de 10 % reduz em aproximadamente 30 % o fluxo luminoso emitido, enquanto uma sobretensão de 10 % reduz em cerca de 1/3 a vida útil desta lâmpada. c) Nas Lâmpadas de Descarga (Fluorescentes e à Vapor de Mercúrio) Estas lâmpadas são via de regra, menos afetadas que as incandescentes para variações de tensão no que diz respeito à sua vida útil. Porém, não são desprezíveis as reduções do fluxo luminoso devido à queda de tensão aplicada. Tensões muito baixas podem impedir a partida da lâmpada. 6.3. Cálculo da Queda de Tensão cos 56 cos3 cos 56 cos2 siitos trifáPara circu S IV ásiitos monofPara circu S IV • ••• • ••• =∆ =∆ ϕ ϕ l l Onde: S – Seção do cabo V Vc I R + j X to do cabo Comprimen−−−−l
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