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l:'.1Jlgaçãõ"da .f.:d ill'.llla Terra Sul: Não contêm cófFeção das falhas pontuais solicttadas na:avaliação -versão final no Guia do PNLD - . . ..... ... . . . MANUAL DO PROFESSOR para a Roselise Stallivieri . . . . . . ... .. .. .. ······· ·•······•· ··· · Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD . Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avali~ão - versão final no Guia do PNLD Roselise Stallivieri . . : f;~ : )7) : . . . . . 'f;t\ ... . . . . . . . . ·. .· §;;'--( • • • • • ...,.,.... 'L· ................ . .. Licenciada em Educação Física pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Especialista em Educação Física Escolar pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professora do Ensino Fundamental 1, na rede pública de ensino, entre os anos 1990 e 2017. Autora de materiais d idáticos para alunos e professores. 1.ª edição Curitiba, 2017 ~ Terra~!!,! Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD ©COPYRIGHT - 2017 - Terra Sul Editora Eireli . É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer pro- cesso eletrônico, reprográfico, etc., sem autorização por escri to dos autores e da editora. Dados internacionais de catalogação na publicação Bibliotecária responsável : Natália Vicente Montanha Teixeira (CRB-9/1642) Stallivieri, Roselise. Manual do professor para a Educação Física: 1º e 2º ano/ Roselise Stallivieri. - Curitiba, PR: Terra Sul Editora, 2017. 120 p.; 28 cm. Inclui bibliografia. ISBN 978-85-8436-093-2 1. Educação física (Ensino fundamental) - Estudo e ensino. 1. Título. COORDENAÇÃO EDITORIAL Jane Gonçalves PROJETO GRÁFICO E CAPA Sincronia Design ILUSTRAÇÃO Simone Ziasch Vicente Mendonça ICONOGRAFIA Raquel Deliberali Victor Kub is fj Terra~g! CDD ( 22ª ed.) 376.86 REVISÃO Wild iane Helena de Camargo EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Chrislene Ribas Kat iana Ribas IMPRESSÃO Rua Ricardo Be ltrami, 82 - Bom Retiro CEP 80520-570- Curit iba - PR - Bras il Fone/Fax: (41) 3253 0077 E-mai 1: terrasu l@terrasu !editora.com .br Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD -APRESENTAÇAO Amigo p rofessor, A p roposta deste manual é mostrar a Educação Física como um componente cu rricu lar que trata do ser humano nas suas manifestações culturais relacionadas ao corpo, em que os movimentos são intencionalmente construídos como uma forma de comunicação com o outro pela linguagem corporal. O encaminhamento do material está organizado em duas partes. A p rimeira - O rientações Gerais - descreve a t rajetória da Educação Física através do tempo, ident ifica as p rincipais tendências pedagógicas no contexto escolar e aponta para uma metodologia que amplia a visão b io lógica ou técnica, entenden- do o aluno como ser humano eminentemente cu ltu ral. Nessas o rientações, também a avaliação é concebida como instrumento de reflexão sobre a p rática pedagógica e o desempenho dos alunos. A segunda parte - O rientações Específicas e Propostas de Atividades - apresenta sugestões metodológicas para t ratar das manifestações da cu ltura corporal de movimento dentro da escola, o rganizadas como Unidades Temáticas de Brincadeiras e Jogos, de Ginásticas, de Danças, de Esportes e de Lutas, confor- me o documento da Base Nacional Comum Curricu lar (BNCC). As atividades p ropostas são objetivas e bem d irecionadas, conciliando os conteúdos e as imagens para um melhor desen- volvimento das p ráticas o rientadas. Para tanto, a abordagem teórico-pedagógica adotada pela obra poss ib ilita que você elabore seu trabalho de maneira d inâmica. A autora. EDUCAÇÃO FÍSICA • 3 ••••••• •• • ··::···················· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD , SUMARIO Parte 1- Orientações Gerais Introdução .............................................................................. 6 Abordagens pedagógicas .................................................... 9 Progressistas e críticas .... .. ...... .. ...... .. .... .. ... .. ...... .. ...... .. ..... ... ... .......... 9 Sistêmica e cultural ..... .... ... .... .... .... .... .... .. .... ..... .... .... .... ..... ...... .......... 9 Proposta adotada pela obra ............................................... 1 O Objetivos gerais ................................................................... 1 O O rganização da obra ........................................................... 1 O Estrutura da obra ................................................................. 12 Inclusão e inte rdisciplinaridade .......................................... 14 Avaliação .............................................................................. 14 O u adro de conteúdos ......................................................... 16 Parte 2 - Orientações Específicas e Propostas de Atividades Unidade temática - Brincadeiras e jogos .......................... 18 Unidade temática -Ginást icas ........................................... 44 Unidade temática - Danças ................................................ 70 Unidade temática - Esportes ............................................. 93 Referências ......................................................................... 113 D ~·· "·} EDUCAÇÃO ÁSJCA ~ ....... ·· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Introdução Este manual foi escrito pensando nos p rofessores de Educação Física que atuam nas escolas e que buscam realizar uma p rática pedagógica de qualidade. Nestas o rientações gerais, vamos mostrar alguns caminhos históricos percorridos pela Educação Física aqu i no Brasil; apresentar as manifestações da cultu ra corporal de movimento, o rganizadas em forma de Unidades Temáticas; ind icar algumas poss ib ilidades metodológicas para t ratar os conhecimentos deste componente cu rricu lar e alguns cri térios de avaliação, que servirão de base para desenvolver nos alunos algumas competências específicas da área de Linguagens, que, em conjunto com outras, "direcionam a educação b rasileira para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade j usta, demo- crática e inclusiva." (BRASIL, 2001, p. 7). No final do sécu lo XIX, ampliam-se os debates acerca da educação pública no Brasil. Em 1882, Ru i Barbosa, por meio de seu parecer sobre a Reforma Leôncio de Carvalho, Projeto 224 (Decreto nº 7.247, de 19/04/1 879, da 1 nstrução Pública), apresentou a i mportãncia de incluir a g inástica nas escolas. A reforma de ensino proposta por Rui Barbosa procurava preparar para a vida. Esta preparação requeria o estabelecimento de um ensino diferente do ministrado até então, ensino este marcado pela retórica e memorização. Era preciso privilegiar novos conteúdos, como ginástica, desenho, música, canto e, principalmente, o ensino de ciências. Esses novos conteúdos, associados aos conteúdos t radicionais, deveriam ser ministrados de forma a desenvolver no aluno o gosto pelo estudo e sua aplicação. (MACHADO, [s.d], p. 5). A Educação Física que se ensinava nesse período estava baseada nos métodos g inásticos suecos, ale- mães e franceses, firmados em p rincípios b io lógicos (BRASIL, 2001, p. 20), e era considerada uma at ividade escolar obrigatória, com a função de criar corpos fortes, saudáveis e d isciplinados, em defesa da pátria. Os exercícios g inásticos eram calistênicos, ou seja, para dar força e vigor ao corpo, e ministrados por instrutoresformados pelas institu ições militares. Como crít ica ao modelo auto ritário, na década de 1930 surge a Educação Física pedagogicista/ tendência escolanovista. O d iscurso, então, estava voltado para a hig iene e a p revenção de doenças. Apesar da inserção da d isciplina pela lei, não foi o que se viu acontecer na p rát ica, por falta de p rofessores capacitados para atender a demanda. No Bras il, fo i estabe lecida como p rát ica obri gatória somente com p romulgação da p rimeira Const itu ição, em 1937. O contexto dos anos 30, t raz uma presença forte da industrialização e urbanização e o estabeleci- mento do Estado Novo. Nesse momento, a Educação Física se p resta a uma necessidade social, como formadora de t raba lhadores fortes e capazes de p roduzir mais. Após a Segunda Guerra Mund ial e o f inal do Estado Novo, surge uma nova tendência na instituição escolar. Desse modo, a Educação Física volta-se para o Método Desportivo Generalizado, no qual o es- porte toma força e passa a ser o elemento que p redomina nas p ráticas pedagógicas. É t rabalhado com vistas a competição, rend imento, recorde e vitó rias. A p rimeira Lei de Diret rizes e Bases da Educação, n.º 4.024/1961,defende a obrigatoriedade da Educação Física para o ensino p rimário e médio. Já a de 1971, n.º 5.692, conserva essa exigência, agora juntamente com a Educação Moral e Cívica, Educação Artíst ica e Programas de Saúde nos cu rrícu los de D:~:::) 9 ~:UCAÇÃO Á~CA Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Na década de 1970, vincu lada ao contexto militar, a Educação Física adota como p rincípio a perfor- mance, construída pela técnica e pela pedagogia dominante, d irig ida para o método tecnicista. As ativi- dades esportivas t inham a fu nção de manter a o rdem e o p rogresso, ou seja, mais uma vez corpos fortes e saudáveis voltados ao amor pela pátria e também para melho ria da força de t rabalho. Ligada aos p rincíp ios humanistas, surge uma tendência voltada ao movimento Esporte para Todos (EPn, que [ ... ] também se apresenta como uma alternativa para o esporte de rendimento, posto que, mesmo tendo o esporte enquanto objeto, preocupa-se com o processo de ensino ao invés dos resultados, na linha dos princípios humanistas, não diretivos de ensino, nos quais a promoção da socialização e do desenvolvimento in tegral de crianças e jovens são as metas maiores a serem alcançadas. (ABREU, 2017, p. 105) Na década de 1980, começam a surg ir as teorias crít icas à Educação Física, que se encontra em uma "crise de ident idade", assim como à educação de modo geral. Com a inserção da psicomotricidade, o ser humano passa a ser visto como um ser integral e, então, a visão b io lógica da d iscip lina é ampliada pelos aspectos cognit ivos, afetivos, psicológicos e sociais. Em 1996, uma nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional entra em vigor, a de n.º 9.394, e declara a Educação Física como componente curricu lar, com a segu inte redação: "a Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricu lar da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às cond ições da população escolar, sendo facu ltativa nos cu rsos noturnos" (BRASIL, 2001, p . 24). Desse modo, ret irou -se a sua obrigatoriedade. Em 1997, o Ministério da Educação - MEC lança os Parâmetros Curricu lares Nacionais (PCN) para todas as áreas do conhecimento, com dois volumes, sendo um deles para o p rimeiro e segundo ciclo (1.ª a 4.ª série) e o outro para o terceiro e quarto ciclo (5.ª a 8.ª série). Esse documento t raz a segu inte concepção: Buscando uma compreensão que melhor contemple a complexidade da questão, a proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais adotou a dist inção entre organismo- um sistema estritamente fisiológico - e corpo- que se relaciona dentro de um contexto sociocultu ral - e aborda os conteúdos da Educação Física como expressão de produções culturais, como conhecimentos historicamente acumulados e socialmente transmitidos. Portanto, a presente proposta entende a Educação Física como uma cultura corporal" (BRASIL, 2001, p. 25). Algum tempo depois, o termo "obrigatório" volta a ser mencionado na Lei n.º 10.793/2003, que altera a redação da LDB n.º 9.394/96, ficando ass im redig ida: Art. 26 § 3. ºA educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: 1- que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; li - maior de t rin ta anos de idade; 111 -que estiver prestando serviço mili tar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da educação física; IV -amparado pelo Decreto-Lei n.º 1.044, de 21 de outubro de 1969; V-(VETADO) VI - que tenha prole. EDUCAÇÃO FÍSICA (BRASIL, 2003) • 1 ••••••• •• • ··::···················· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Em 2013, são lançadas pelo MEC as Diretrizes Cunicu lares Nacionais (DCN) para a Educação Básica, com normas que orientam o p lanejamento curricular, fixadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Em 2014, essa institu ição governamental apresenta o Plano Nacional de Educação (PNE), a saber: O Plano Nacional de Educação (2014/2024) em movimento O Plano Nacional de Educação (PNE} determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional dos próximos dez anos. O prime.iro grupo são metas estruturantes para a garantia do dire ito à educação básica com qualidade, e que assim promovam a garantia do acesso, à universal ização do ensino obrigatório e à ampliação das oportunidades educacionais. Um segundo grupo de metas d iz respeito especificamente à redução das des igualdades e à valorização da d iversidade, caminhos imprescindíveis para a equidade. O terceiro bloco de metas trata da valorização dos profissionais da educação, considerada estratégica para que as metas anteriores sejam atingidas, e o quarto grupo de metas refere-se ao ensino superior. O Ministério da Educação se mobilizou de forma articu lada com os demais entes federados e instâncias representativas do setor educaciona l, direcionando o seu trabalho em torno do plano em um movimento inédito: referenciou seu Planejamento Estratégico Institucional e seu Plano Tático Operacional a cada meta do PNE, envolveu todas as secretarias e autarquias na definição das ações, dos responsáveis e dos recursos. A elaboração do Plano Plurianual (PPA} 2016-2019 também foi orientada pelo PNE. O PNE é um projeto de nação. Acompanhe, participe! BRASIL. Plano Nacional de Educação 2014-2024 em movimento. Disponível em: <http://pne.mec.gov.br/>. Acesso em: 20 nov. 2017. Por fim, em 2017, publica a Base Nacional Comum Curricu lar (BNCC), documento que define o con- junto de aprendizagens que os alunos devem ter, estabelecendo competências e habilidades que todos devem desenvolver ao longo da escolaridade básica. Esse documento se refere à Educação Física como: [ ... ] componente curricular que tematiza as práticas corporais em suas diversas formas de codificação e significação social, en tendidas como manifestações das possibil idades expressivas dos sujeitos e patrimônio cultura l da humanidade. Nessa concepção, o movimento humano está sempre inserido no âmbito da cultura e não se limita a um deslocamento espaço-temporal de um segmento corporal ou de um corpo todo. Logo, as práticas corporais são textos culturais passíveis de leitura e produção. (BRASIL, 2017, p. 171) Com a ampliação dos cu rsos de pós -graduação na área de Linguagens, a Educação Física passa a crit icar o modelo vigente, entendendo esta para além da esportivização e da apt idão física, surg indo, assim, novas abordagens pedagógicas. D ~·· "·}EDUCAÇÃO ÁSJCA ~ ....... ·· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Abordagens pedagógicas Em meio a tantos debates e d iscursos para se chegar a uma p roposta pedagógica adequada para a escola, surgem algumas tendências metodológicas que f izeram e fazem parte da p rática dos docentes de Educação Física. (······························· ············ ················· ····· ·· ··········· ·· ······ ········ ··· ··········; ... ~~.~9~~.~-~~~.~~.~ - ~ .. ~~.~~.~~~-~- Dentro das tendências progressistas, podemos citar: • Desenvolvimentista: voltada para educação pelo movimento (meio e fim da Educação Física), que tem o p rofessor Go Tani como seu p rincipa l criador. • Construtivista-interacionista: que considera a cu ltu ra infant il, em que jogos, b rinquedos e fantas ias são elementos centrais para o aprend izado. Tem como representante João Batista Freire, que p ropõe uma "educação de corpo inteiro". Entre as concepções críticas, destacamos: • Crítico-superadora: a qual entende que "a Educação Física é uma p rática pedagógica que, no âmbito escolar, tematiza formas de atividades expressivas corporais como: jogo, esporte, dança, g inástica, formas estas que conf iguram uma área de conhecimento que podemos chamar de cul- tu ra corporal" (SOARES et ai., 1992, p. 50) . Está fundamentada no materialismo histórico-d ialético de Karl Marx, na p roposta sociointeracionista de Vygotsky e seus colaboradores Luria e Leont iev e nas pedagogias histórico-crít icas dos educadores José Libâneo e Dermeval Saviani. Com vistas à t ransformação socia l, "defende o teor pedagógico e polít ico das p ropostas educativas, na me- d ida em que incent ivam a reflexão dos alunos acerca da realidade em que vivem e consequentes medidas intervent ivas de mudança em determinada d ireção." (2001, p. 108) • Crítico-emancipatória: estruturada por Elenor Kunz, essa tendência entende que o movimento humano deve ser " interp retado como um d iálogo ent re o ser humano e o mundo, uma vez que é pelo seu "se-movimenta r" que ele percebe, sente, interage com os outros, atua na sociedade." (DAOLIO, 2010, p. 36) Sistêmica e cultural ; .. • Sistêmica: perspectiva defend ida por Mauro Betti, segundo o qual tem os segu intes objetivos: "[ ... ] a Educação Física passa a ter a função pedagógica de integrar e i ntroduzir o aluno de 1.0 e 2.0 graus no mundo da cu ltu ra física, formando o cidadão que vai usufru ir, partilhar, p roduzir, reproduzir e t ransformar as formas cu ltu rais da atividade f ísica (o jogo, o esporte, a dança, a g inástica ... )" (BETTI, 1992, p. 285). Essa linha teórica utiliza também a expressão Cultu ra Corporal de Movimento ou Cultu ra Corporal, ao mesmo tempo em que defende a p roposta de uma Educação Física cidadã por meio de três p rincípios: da inclusão (direito de todas as crianças), da alteridade (considerar o outro como sujeito humano, ouvindo, conhecendo e aceitando o d iferente, o exótico, o d istante) e da formação e informações p lenas (reivind ica r d ireitos ao lazer). (DAOLIO, 2010, p. 53) EDUCAÇÃO FÍSICA • 9 ••••••• •• • ··::···················· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD • Educação Física Plural, Perspectiva Cultural ou Abordagem Antropológica: alguns estudos acadêmicos vêm apontando para mais esta abordagem de Educação Física, tendo como p rincipais responsáveis Jocimar Daolio e Tarcísio Mauro Vago. Para tanto, apresenta-se um trecho da obra do próprio autor, que d iz nunca ter t ido o p ropósito de criar uma nova tendência metodológica: "Mesmo estudando a área de educação física a partir da antropologia social há vários anos, devo ressaltar que nunca t ive a intenção de criar uma abordagem de educação física, ou cunhar uma nova denominação para a área[ ... ] "(DAOLIO, 2010, p. 9). Esse p rofessor ainda p ropõe a" educação física da desordem", que considera o outro (aluno) a partir de uma relação intersubjetiva, como um ind ivíduo socializado que compartilha o mesmo tempo histórico do p rofissional que faz a intervenção. (Idem, p. 73). Proposta adotada pela obra Os manuais estão fundamentados nas abordagens crít icas, sistêmica e cu ltu ral, por acreditarmos que os saberes da cu ltu ra corporal de movimento devem ser t rabalhados na escola para que os alunos possam se apropriar desses conhecimentos e util izá-los em várias situações de suas vidas, participando da sociedade de maneira consciente e confiante. A metodologia empregada nas sugestões de au la não está estanque, mas possib ilita uma ampliação ou adaptação por parte dos p rofessores, de acordo com o Projeto Polít ico Pedagógico da escola. O tempo necessário para cada uma das vivências corporais dependerá da participação dos alunos e da maneira como a atividade for conduzida, podendo ser realizada em um d ia de au la, dois ou t rês, conforme o caso. A construção do conhecimento pelo alunos se dará por meio da p ráxis pedagógica, ou seja, mediante a vivência prática, da reflexão sobre a cu ltura corporal de movimento e da ressignificação dos conteúdos. Objetivos gerais • Experimentar, explorar, conhecer as d iferentes manifestações da cu ltu ra corporal de movimento (jogos e b rincadeiras, g inásticas, danças, esportes e lutas); • Interagir corporalmente, construindo relações de cooperação, respeito, d iálogo, superando p re- conceitos e d iscriminações; • Refletir crit icamente sobre as p ráticas corporais e sua relação com questões sociais relevantes como consumismo, padrões de beleza, competit ividade, entre outras; • Utilizar a criatividade na resolução de desafios corporais e na construção de novas possib ilidades, fru indo e t ransformando o acervo da cu ltura corporal de movimento. Organização da obra O material é composto por dois livros - um para o 1.0 e 2.0 ano e outro para o 3.0 ao 5.0 ano. As Unidades Temáticas que constituem ambos os volumes estão o rganizadas conforme o documento da BNCC e d ivid idas da seguinte forma: • Brincadeiras e jogos: serão abordadas no Manual do 1.0 e 2.0 ano as b rincadeiras e jogos po- pulares voltadas para o contexto comunitário e regional, enquanto o Manual do 3. 0 ao 5. 0 ano D ~·· ... ) EDUCAÇÃO ÁSJCA ~ ....... Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD ReinventandO '1 Q Converse com os alu- nos, oportunizando que expressem opiniões so- bre a brincadeira dos bonecos palito, se foi fácil fazer as poses, qual fo i mais difícil, se exe- cutar a po sição com um lado do corpo tem o mesmo grau de difi- culdade que do outro, entre out ras questões. Proponha, então, que desenhem em uma fo- lha de papel um boneco palito com uma posição diferente das exib idas nos cartazes que você t rouxe. Em seguida, permita para que cada um apre- sente o seu cartaz para os demais colegas, a fim de que todos possam vivenciar o que está sendo proposto. Quanto às at ividades com o tapet inho, tam- bém é importante que você promova uma roda de conversa, momen- to em que as crianças poderão man ifesta r su as d if iculdades ou facil idades quanto aos movimentos praticados. Agora, e las é que recriarão a atividade! Entregue um pedaço de giz para cada uma, para que criem seu próprio tapetinho, desenhan- do, no chão, os símbo- los correspondentes à posição que desejam executar. Co loque a música e solicite que se d es- 1 oquem pelos novo s tapet inhos desenha- dos pelos seus colegas; quando o som parar, posicionam-se confor- 1 me o símbolo indicar._) Na sequência confeccione os tapetinhos, conforme o modelo a seguir. PÉ T APETINi-10 1 ~ º º ºº MÃO CABEÇA TAPETINHO 2 COTOVELO JOELHO BUMBUM TAPETINHO 3 vu u TAPETINHO 4 o ~~ 00 Esclareça o significado de cada símbolo e peça que prestem atenção nas cores dos círculos q ue representam diferentes partes do corpo. Mostre gradat ivamente cada um dos tapetinhos e explique que, à medida que identificarem q ual é a parte do corpo correspondente ao sím- bolo, deverão encostá-la no chão. O grau de dificuldade será ampliado, por exemplo, no tapet inho 4, em que a criança deverá encostar a cabeça, as d uas mãos e os joelhos. Após as crianças terem vivenciado todas as posições referentes aos tapet inhos, ao som de uma música infantil de sua escolha oriente-as a se movimentar livremente. Quando a música parar de tocar, elas devem se posicionar ao lado do tapet inho mais próximo e na forma ali indicada. ~·· "·} EDUCAÇÃO FÍSICA ~ ....... ·· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Vivência corporal U Agora que você já realizou com as crianças um trabalho que possibilit a o desenvolvimento da consciência corporal, explore por meio de at ividades lúdicas alguns dos elementos fundamentais da ginástica, sem uso de materiais, com o uso de materiais e com materiais mais elaborados. Como na ginást ica geral, mais do que o desempenho dos alunos, o que conta é a diversão e o prazer. Inicie esse trabalho convidando-os a imitarem o movimento de alguns animais. Para isso, sugerimos q ue em um espaço amplo você os o riente a se deslocarem de diversas maneiras: andando para frente e est icando-se como se fosse girafa; correndo como leopardo; engat inhando como gato; rastejando igual cobra; saltando como coelho; andando em quatro apoios, t al qual um gorila, entre outros animais que podem ser escolhidos pelas crianças. ~ugestão de i FilmE Depois de movimentarem-se livremente, imit ando os animais, dialogue com os alunos sobre as diferentes maneiras que as pessoas podem se deslocar por um espaço: andando, correndo, saltando, etc., e que estas maneiras são estabelecidas culturalmente. Por exemplo, a forma de andar bípede nasceu p rimit ivamente da necessidade de o ser humano coletar frutos em árvores e hoje se to rnou a maneira mais comum de deslocamento. Nesse contexto, o rganize os alunos de ma neira que possam explorar os seguintes movimentos: Assista com os alunos ao desenho Mogli - O menino lobo, repleto de diversão selvagem, música cheia de ritmo e personagens queri- dos. Esta obra-prima atemporal celebra o verdadeiro signifi- cado da amizade. MOGLl - 0 Menino Lobo EUA, 1967 Direção: Wolfgang Reitherman EDUCAÇÃO FÍSICA • 51 ••••••• •• • ··::···················· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Salto estendido Andar • Para frente: rápido e devagar; • Para trás: rápido e devagar; • Para o lado di reito e o esque rdo; • Com as pontas dos pés e com os calcanhares; • Com o lado de dentro e o de fora dos pés; • Agachados. Correr • Para frente; • Para trás; • Para o lado di reito e o esquerdo; • Em li nha reta, em curva e em zigue-zague; • Na ponta dos pés. Saltar O saltar é o movimento q ue o corpo faz ao se afastar totalmente do chão, para cima ou para fre nte . Compõe-se de três fases: o impulso (para sai r do solo); o salto (elevação do corpo) e a descida (toque dos pés no chão, com amortecimento do salto). Tipos: gru pado, afastado, espacate, estendido, tesoura, carpado, etc. Salto grupado Salto tesoura Salto espacate Saltitar O saltito é um peque no salto em q ue o corpo se afasta pouco do chão e os movimentos têm uma menor amplitude. Tipos são: cruzado, galope, polca, valseado, skip, entre o utros. ~· · ) EDUCAÇÃO FÍSICA ~ ....... Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Girar Ocorre quando o corpo faz uma rotação no eixo vertical em meia ponta, em um dos pés. • Meio giro - 180° • Giro completo- 360° Rolar Rolar é movimentar-se em rotação, dando voltas sobre o próprio cor- po. Portanto, essa at ividade deve ser desenvolvida em um gramado ou sobre esteiras de borracha (EVA - Et il Vinil Acetato), tatames, colchões, colchonetes, etc., para as crianças não se machucarem. O riente-as a deitar no colchão e rolar de lado. As que conseguirem poderão realizar os rolamentos para frente (cambalhota) ou para trás. Nesse momento, o importante é que elas tentem executar os movi- mentos. Um pouco mais adiante, vamos explicar melhor o desenvolvimento dessa at ividade. EDUCAÇÃO FÍSICA • 53 ••••••• •• • ··::···················· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Equilibrar O equilíbrio do corpo pode ser demonstrado da seguinte forma: • Parado em um pé só, segu- rando a outra perna; • Parado em um pé só, realizan- do a posição "4"; Trabal he a lateralidade com os alunos, revezando o pé de apoio direito e esquerdo. Para melhorar o equilíbrio, é preciso ter concentração. Dessa forma, oriente-os a visualizarem e permanecerem com o olhar fixo em um ponto qualquer à frente do corpo. Dialogue com os alunos sobre os materiais que podem ser usados para realizar movimentos ginást icas. Fale sobre a existência de materiais oficiais da ginást ica rítmica, chamados de aparelhos, que são: arco (conhecido como bambolê), corda, fit a, maça e bola. Se você tiver esses materiais na escola, é importante levar para eles conhecerem . Caso, contrário, poderá mostrá-los por meio de sites e vídeos: Aborde também, na conversa, os materiais alternat ivos que podem ser utilizados na ginástica geral como bexigas, cadei ras, bastões, colcho- netes, colchões e bolinhas de malabares, de meia e de plást ico, usadas em piscina de bolinhas. Nesse contexto, organize os alunos de maneira que possam explorar os materiais sugeridos na sequência. Antes, porém, tais materiais devem ser manuseados por eles, partindo das experiências que cada um tem. Bola É importante permit ir que os alunos experimentem diversos tipos de bolas (de borracha, de plástico, de meia, de malabares, de tênis, entre outras). Você poderá confeccionar junto com as crianças da tur- ma bolas de meia e de malabares (com painço), conforme os modelos a seguir. ~·· "·} EDUCAÇÃO FÍSICA ~ ....... ·· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Bolinha de meia • Previamente, pedir aos alunos que tragam de casa meias velhas que não usam mais e jornal. • Solicitar, então, que façam uma bolinha de jornal e coloquem-na dentro de uma das meias . • Na sequência, devem enrolar a meia e virá-la novamente, amarrando-a com barbante ou prendendo-a com um pedaço de fita-crepe. • Você ainda poderá costurá-la. Bolinha de painço • Para a bolinha de malabares ou malabarismo, so- licitar aos alunos que tragam um pouco de painço (comida de passarinho) e bexigas n.0 8 e n.0 7. • Para que a bexiga laceie e possa ser preenchida, cada um deve soprá-la até encher e esvaziá-la. • Utilizando um funil, encher as bexigas com painço até ficarem mais ou menos do tamanho de uma bolinha de tênis e ajudá-los a darem um nó. • Por fim, cortar o "pescoço" das outras bexigas e encapar a bolinha que está cheia. • Repetir esse procedimento com mais duas bexigas e, então, permitir que os alunos o façam. Há diversas possibilidades de trabal ho com bola . Diante dessa amplitude, indicamos, a seguir, algumas delas. Individual: • lançar e pegar com as duas mãos; • lançar e pegar com umadas mãos e depois com a outra; • lançar bem alto e bater primeiro uma palma, depois duas; • lançar, deixar quicar no chão e pegar; • q uicar com as d uas mãos, depois com mão direita e, em seguida, com a esquerda; EDUCAÇÃO FÍSICA • ss ••••••• •• • ··::···················· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD • quicar em deslocamento; • rolar, correr e pegar; • chutar; • equilibrar nas diversas partes do corpo. Em duplas: • um lançar e o outro pegar; • um rola r para o outro; • um rolar e o outro f icar com as pernas afastadas para q ue passe entre elas; • um chutar para o outro. Em pequenos grupos: • posicionados em círculo, um passar para o outro, lançando, chutan- do, arremessando, etc. Arco ~·· "·} EDUCAÇÃO FÍSICA ~ ....... ·· O arco, popularmente chamado de bambolê, é en- contrado em diversos tamanhos. Logo, para as crianças dessa faixa etária, podem ser usados os menores. Veja algumas possibilidades de trabalho com esse material. Individual: • lançar e pegar com as duas mãos; • lançar e pegar com uma das mãos e depois com a outra; • lançar bem alto e bater uma palma, depois duas; • lançar para cima e estender os braços também para cima, a fim de que, na descida, passe pelo corpo; • rolar, correr e pegar; • rolar e fazer voltar para a mão; • girar no chão, como se fosse um pião; • bolear na cintura, nos punhos, no pescoço, nas pernas e nos pés; • balançar com a mão direita e depois com a esquerda; • ao correr, empurrar o arco com a mão, na lateral do corpo; • pular dentro, como se est ivesse pulando corda; • rolar e passar por dentro. Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Em duplas: • um lançar para o outro; • um rolar para o outro; • jogar e fazer passar pelo corpo um do o utro. Corda Primeiramente, trabalhe com as cordas individuais (pequenas) e de- pois com a corda coletiva (grande). Para saber o tamanho ideal da corda individual, a criança deve ficar em pé, com um dos pés sobre o meio da corda, e elevar as extremidades até a altura das axilas. Seguem algumas possibilidades de trabalho com cordas: Corda individual: Pular corda é uma brincadei ra muito divert ida, que pode ser feita de várias maneiras. Entretanto, dê início à at ividade de modo que a criança execute o exercício individualmente. Para isso, instrua-a a fazer os seguintes movimentos: • enrolar a corda nas diversas partes do corpo; • lançá-la e pegá-la; • andar sobre ela; • saltar de um lado para outro da corda; • segurar nas duas pontas com uma das mãos e fazer a rotação para frente e para trás; • pular a corda; • pular em deslocamento. Chicote queimado ou reloginho: --- Nesse momento, os alunos ficarão em cír- culo. Um deles, ao centro, estará segurando uma corda pequena, girando-a e passando-a pelos pés dos colegas, que deverão pular, sem permit ir que a corda toque neles. Caso isso aconteça a criança sai da brincadei ra, que terá continuidade até sobrar apenas um aluno: o vencedor. -- -- -- - - --- --- -- -- EDUCAÇÃO FÍSICA • 57 ••••••• •• • ··::···················· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Corda coletiva: Para essa brincadeira, você precisará de uma corda de mais ou menos 6 metros. Inicie a at ividade amarrando uma das extremidades da corda em uma coluna ou em um poste. Então, segure na outra extremidade para poder determinar o ritmo em que as crianças terão que pular, como: • passando por cima da corda em zigue-zague (cabrinha); • passando, uma a uma, por baixo da corda, que estará mais ou menos na altura de sua cintura; Sucessivamente, você vai abaixando a corda até que esta fique bem próxima ao chão, enquanto as crianças vão: • passando rastejando-se; • passando por cima da corda, sem encostar nela, a q ual estará bem próxima ao chão. De forma progressiva, vá elevando a altura, até que ninguém mais consiga passar. Agora, boleie (bata) a corda para que as crianças pulem. Inicie com uma criança parada ao lado da corda e ensine-as a "entrar" e a "sair", ou seja, q uando a corda já est iver em movimento elas vão entrar e pula r e, depois, sem a corda parar, devem sai r. ~ ~':I J tras formas como: Mostre também como se boleia ou bate a corda. Inicie com uma criança e você, um se- gurando em cada extremidade da corda, para que percebam o movimento e o ritmo. Depois, coloque duas crianças baleando a corda e vá revezando, para que todos possam aprender. Pular corda: Na at ividade de pular corda existem ou- • passar zero: as crianças formam uma coluna e duas delas baleiam a corda. Então, vão passando uma a uma pela corda, primeiramente sem pular, apenas correndo para a corda não tocá-la, ou seja, 11 passan- do zero 11 • Depois entram, pulam uma vez e saem, e assim por diante. • parlendas: são as rimas cantadas en- quanto se pula a corda; muitas delas indicam tarefas a serem cumpridas. Veja algumas: ~·· "·} EDUCAÇÃO FÍSICA ~ ....... ·· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Um homem bateu em minha porta E eu abri, Senhoras e senhores, Pule num pé só, Senhoras e senhores, Ponha a mão no chão, Senhoras e senhores, Dê uma rodadinha Salada, saladinha Bem temperadinha Com sal, pimenta, fogo, foguinho! Pular bem rápido até errar. E vá ... pro olho ... da rua! A criança deverá sair da corda. Subi numa roseira Quebrei o galho Me segure, "fulana" Senão eu caio Chama o nome da próxima criança que vai pular. Quantos namorados Você vai ter? 1, 2, 3, 4 ... Onde errar é o número de namora dos. Depois que os alunos experimentarem vários movimentos corporais com esses e outros materiais disponíveis na escola, sugerimos que organi- ze um circuito ginástico, explorando o espaço do estabelecimento, com desafios já existentes e outros elaborados por você, utilizando os materiais de ginástica. Disponha os alunos em coluna e mostre a eles os movimentos que deverão realizar ao passar pelos obstáculos espalhados pelo ambiente . Para to rnar mais dinâmica a at ividade, aproveite os elementos que a escola t iver: mureta, barranco, parq uinho, etc. EDUCAÇÃO FÍSICA • 59 ••••••• •• • ··::···················· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Sugestão de 1 Leitur4 DARIDO, Su r aya Cristi na; SOUZA JR. Osrnar More ir a de. Para ensinar Educação Física: possib il idades de intervenção na es- cola. São Paulo: Papirus, 2007. Inicie o ci rcuito com o primeiro aluno da coluna e, assim, sucessiva- mente, dando intervalo de um obstáculo entre as crianças. Ouem passar pelo últ imo obstáculo, voltará para o final da coluna, realizando o ci rcuito q uantas vezes você achar necessário. Veja um exemplo de circuito: 1.0 obstáculo: correr em zigue-zague por entre alguns cones; 2.0 obstáculo: pular dentro dos arcos; 3.0 obstáculo: rolar no colchão; 4.0 obstáculo: rastejar por baixo de um banco ou de uma corda amar- rada bem próxima ao chão; 5.0 obstáculo: saltar por cima de um banco ou de uma corda; 6.0 obstáculo: andar em cima de uma mureta ou sobre uma corda; 7 .ºobstáculo: pendurar-se em uma corda amarrada na trave de futebol; 8.0 obstáculo: lançar e pegar uma bola. :· ·· ··· ·········· ··· ·· ········ ········ ··) Elementos fundamentais da ginástica: mais elaborados No trabalho com a ginást ica geral, toda e q ualquer movimenta- ção é possível de ser realizada sem a preocupação com técnicas o u performancede movime11tos. Podem ser usados elementos gímnicos de vários t ipos de ginást icas, como equilíbrios, giros, saltos, salt ites, deslocamentos, rolamentos, espacate, roda (estrela), ponte, rodante e parada de cabeça. Para melhor desempenho desses elementos mais elaborados, é importante q ue os alunos façam alguns alongamentos, o q ue propor- cionará uma melho r flexibilidade corporal. Alongamentos Você pode mostrar aos alunos o vídeo disponível em : <http:// www.dorniniopublico. gov. br/ pesqu isa/Detalh eObra Forrn. do ?select_action = &co _obra= 51221 >, acesso em : 21 nov. 2017, que mostra Para iniciar os alongamentos, distribua os alunos pelo ambiente, se possível com um colchonete cada um, tapetes de EVA, ou mesmo um gramado, e execute alguns movimentos para eles repetirem: a t rajetória da ginasta romena Na dia Cornaneci, urna referência mundial. ~· · "·} EDUCAÇÃO FÍSICA ~ ........ · Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD •••••••• • • • • . ., Em pé ou sentado, eleve o pescoço para frente, para trás e para os lados. Depois, gire o pescoço sobre os ombros de forma lenta e o mais acentuado possível, invertendo os sentidos. ........... .. ~ Em pé ou sentado, cruze um • • • • • • • • • •• dos braços à frente do tórax e pressione o cotovelo junto ao peito. Repita com o outro braço. • Eleve um dos braços na lateral da cabeça e segure-o na região do cotovelo. Repita o • •• exercício com o outro braço . ~·· ••••••••• •• Deitado de costas, com .j os joelhos flexionados Deitado de bruços, flexione os cotovelos e apoie as mãos no chão. Com as pernas estendjdas, eleve o tronco, flexionando a lombar. • • • • e os pés no chão, levante o quadril lentamente até apoiar o corpo nos ombros . ~ Sentado, com a coluna ereta, pernas afastadas e esticadas • • • • • • • • • • f.(;·~1 ~_,C::d/J~ ,&ill Sugira um tempo de 1 O segundos para cada alongamento. • • • • • • • Deitado ~ de costas e com e calcanhares no solo, abra bem os braços e gire o tronco para a direita até a mão esquerda alcançar o pé direito. Fique nessa posição por alguns segundos. Volte à posição irucial e, então, repita com o outro lado. • • • os joelhos flexionados, levante somente a perna direita . Entrelace as • • • • mãos atrás da coxa, eleve o tronco em ~=---r-~~-::::;;f direção à perna e vá "escalando" até alcançar o tornozelo. Repita com // a outra perna. EDUCAÇÃO FÍSICA • 61 ••••••• •• • ··::···················· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Para auxiliá-lo nas atividades a serem desenvolvidas e também para ampliar o seu conhecimento sobre a Ginástica para Todos, acesse: <https:// tvescola .org.br/tve/ vídeo ?idltem=469>. Acesso em: 21 nov. 2017. Na sequência, organize as crianças para que possam realizar os mo- vimentos mais elaborados como giros, deslocamentos, rolamentos (cam- balhot as) vela, espacate, entre outros. Se for necessário demonstrar como se faz, coloque-as sentadas em círculo, posicione-se no centro e escolha uma delas para realizar alguns dos movimentos, com sua orientação e seu apoio. Veja, a seguir, como propiciar a vivência desses movimentos com a turma. Deslocarnentos Disponha as crianças em coluna, em cima de uma das linhas da qua- d ra, de bancos, muretinhas ou em outro espaço que você t iver na escola, e solicite que façam os seguintes movimentos: • andar est icado para frente e para trás; • corridinha para frente, para trás e para os lados, com as pern as e braços est icados; • salt itas para frente (t ambém conhecidos como skip ou "passeio no bosque"), com elevação de joelhos, braço para frente contrário ao joelho que sobe. Equilíbrios Um dos t ipos de equilíbrio bastante empregado na ginástica é denominado "avião" . Para isso, as crianças ficarão em pé, com os dois pés unidos. Então, de- verão estender os braços para os lados e, lentamente, elevar uma das pernas, e estenden- do-a para trás, ao mesmo tempo q ue inclinam o tronco para frente, permanecendo imóveis nessa posição horizontal. Caso tenham dif iculdade, você precisará auxiliá-las, segurando com uma de suas mãos na pern a q ue está estendida para trás e a outra no abdômen. ~·· ) EDUCAÇÃO FÍSICA ~ ....... Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Vela Solicite que os alunos fiquem deitados de costas para o chão e, na sequência, elevem o quadril e as pern as estendidas para cima, permanecendo na posição em equilíbrio. Depois poderão afastar as pernas. Ainda nessa posição, afastarão as pern as, flexionando (~)V J1 uma delas e fazendo o movimento do "4" . )~ Espacate Trata-se de movimento muito desafiador. Os alunos, principal- mente as meninas, estão sempre tentando fazê-lo com perfeição. É importante você mostrar a eles q ue todas as pessoas têm a possibilidade de executá-lo, meninos ou meninas, basta ter treinamento. Oriente-os a ficarem sentados, com o tronco ereto, e afastarem as pernas o máximo possível, tentando encostar a parte interna das coxas no chão. Uma das maneiras de treinarem é ficar de frente para uma parede e ir aproximando-se dela com o tronco. Rolamentos (cambalhotas) Existem vários t ipos de rolamentos: para frente grupado, afastado, carpado; para trás grupado, afastado, carpado. Vamos iniciar com o mais simples: • Rolamento para frente grupado: Para esse movimento, é necessário que o aluno fique agachado, com as d uas mãos no chão e o queixo no peito. Na sequência, ele deve elevar o q uadril para cima, dar um pequeno impulso a fim de encostar a nuca e as costas no chão. Então, deve rolar até que os pés toquem o chão e, fazendo força, tentar subir e ficar em pé. EDUCAÇÃO FÍSICA • 63 ••••••• •• • ··::···················· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD É muito importante a sua ajuda para as crianças q ue não sabem exe- cutar o movimento, pois traz segurança a elas e evita que se machuquem. Para apoiar, você deverá coloca r uma mão na nuca da criança e a outra na parte posterior da coxa. Acompanhe todo o movimento, não permit indo que ela encoste a cabeça ou o pescoço no chão ou que ele role para o lado. Se apresentarem muita dificuldade, tente partir p rimeiramente de um plano inclinado. Solicite q ue o aluno coloque as mãos no chão, enquanto você o segura pelos tornozelos, elevando as pern as dele para cima. Solicite q ue ele tente colocar o queixo no peito, aí você rola o aluno com cuidado, soltando as pernas dele. É possível, também, colocar uma tábua apoiada num degrau ou usar o banco sueco inclinado, com um colchão fino em cima. • Rolamento para frente afastado: o rolamento é realizado da mesma maneira q ue o grupado; a diferença é que o aluno chega com as pernas afastadas e estendidas. • Rolamento para frente carpado: o rolamento é realizado da mesma maneira q ue o grupado; a diferença é que o aluno chega com as pernas unidas e estendidas. • Rolamento para trás grupado: Você deve orientar o aluno que primeiramente fique em pé, para em seguida agachar-se, colocar as mãos próximo às orelhas e encostar o q ueixo no peito. ~·· "·} EDUCAÇÃO FÍSICA ~ ....... ·· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Na sequência, com um impulso para trás, ele rola e mantém os joe- lhos flexionados até os pés tocarem o chão. Então sobe, posicionando-se novamente em pé. Para ajudar na realização desse rolamento, vocêdeve colocar uma das mãos na nuca e a outra na parte posterior da coxa da criança. Acompanhe toda a execução, auxiliando-a para que mantenha os joelhos flexionados até o fim do movimento. • Rolamento para trás afastado: o rolamento é realizado da mesma maneira que o g rupado; a diferença é que o aluno chega com as pern as afastadas e estendidas. • Rolamento para trás carpado: o rolamento é realizado da mesma maneira que o grupado; a diferença é que o aluno chega com as pern as unidas e estendidas. Roda (estrela) Para fazer a roda, também chamada de estrela, o aluno deverá estar em pé, com os braços elevados acima da cabeça. Depois, posiciona uma perna à frente e projeta o corpo em direção ao chão, colocando uma das mãos no solo e, na sequência, a outra mão. Nesse momento, precisa elevar uma per- na estendida e depois a outra, ficando em uma posição invertida, com ex- tensão total de b raços e pernas. Em seguida, apoia uma das pernas no chão e depois a ou- tra, ret irando as mãos alternadamente e retor- nando à posição em pé. EDUCAÇÃO FÍSICA • 65 ••••••• •• • ··::···················· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Para auxiliar nesse movimento, você ficará em pé, j unto da criança, do lado contrário à perna de impulsão dela. Quando ela se mover, faça o apoio, segurando-a pelo quadril, mantendo-a na posição invertida até q ue termine a roda. Havendo alunos com mais dificuldade, você poderá utilizar um banco. Então oriente-os a apoiar as d uas mãos sobre esse assento, à medida que irão passando de um lado para o outro, com os dois pés unidos, e elevan- do o quadril. A seguir, devem repet ir o movimento com as pern as unidas, dando uma " tesourada" no ar. Depois, sugerimos q ue você coloque uma corda no chão e solicite que eles passem de um lado para outro, usando a mesma dinâmica que usaram para o banco. Rodante O rodante é semelhante à roda, porém o aluno deve unir as pernas quando estiver na posição vertical e mantê-las unidas quando est iver dando um ligeiro salto . O seu apoio é semelhante ao da roda. Ponte " ~ Em um colchão, colchonete ou tapete de EVA, solicite que o aluno fique deitado em decúbito dorsal (de costas), apoiando as mãos no solo à largura dos ombros, próximo às orelhas, e fazendo a extensão completa dos braços, elevando o quadril. O olhar deve estar voltado para frente e ~·· não para cima. "·} EDUCAÇÃO FÍSICA ~ ....... ·· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD ~·· ... l]Jvivência corporal .~.~~·~·i·~~.~ ... i.~~~.~~~~ .. ~ .. ~.~~~.~~.~~~ .. :······················· ············· ············· ·····) Existem diversas cantigas infantis populares cuja forma de brincar está atrelada aos movimentos sugeridos pela própria letra. Assim como nas outras brincadeiras ca ntadas, use sempre como ponto de partida as cantigas que os alunos conhecem, bem como suas variações, e amplie o acervo deles apresentando outras composições. Como não há uma for- mação própria para as brincadei ras, você poderá realizá-las em roda, em fileiras, sentados, em pé, espalhados pelo ambiente, em pequenos grupos, entre outras formas. Fui ao mercado Essa at ividade permite que o aluno desenvolva sua capacidade de percepção, sentindo seu corpo e suas partes, de forma a identificar suas possibilidades e limitações. Primeiramente, escolha uma formação para as crianças (em roda, es- palhados, etc.), então ensine a cantiga ou coloque-a para toca r. Observe se as crianças conhecem os movimentos; caso contrário, criem juntos a maneira de dançar. Os movimentos podem ser isolados a cada estrofe ou ir somando-se aos outros a cada estrofe cantada. Fui ao mercado comprar café E a formiguinha subiu no meu pé Apontar para o pé. Eu sacudi, sacudi, s acudi Movimentar os pés, como se estivesse sacudindo-os. Mas a formiguinha não parava de subir Fui ao mercado comprar batata roxa E a formiguinha subiu na minha coxa Colocar as mãos nas coxas. Eu sacudi, sacudi, s acudi Movimentar as coxas. Mas a formiguinha não parava de subir Fui ao mercado comprar limão E a formiguinha subiu na minha mão Apontar uma mão com a outra. Eu sacudi, sacudi, s acudi Movimentar as duas mãos, sacudindo-as. Mas a formiguinha não parava de subir ~ ~ ....... ) EDUCAÇÃO FÍSICA Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Fui ao mercado comprar jerimum E a formiguinha subiu no meu bumbum Virar e colocar as mãos no bumbum. Eu sacudi, sacudi, sacudi Balançar o bumbum. Mas a formiguinha não parava de subir Além dessa versão, algumas cantigas acrescentam esta estrofe : Fui ao mercado comprar um giz E a formiguinha subiu no meu nariz Colocar as mãos no nariz. Eu sacudi, sacudi, sacudi Mexer o nariz. Mas a formiguinha não parava de subir A dona aranha A atividade estimula o desenvolvimento tanto da linguagem oral como da corporal, fazendo com q ue as crianças se expressem ao se comunicar, cantar, dançar e brincar. Escolha junto com elas uma formação (por exemplo: em roda, espa- lhados ou em filei ras). Invest igue se conhecem os movimentos executa - dos nessa cantiga e solicite q ue vivenciem. Ajude-as com as sugestões a seguir: A dona aranha Subiu pela parede Veio a chuva forte Movimentar as mãos como se estivesse subindo numa parede. 1 E a derrubou Nesse momento, os alunos caem no chão. Já passou a chuva O sol já vem surgindo E a dona aranha Continua a subir Ela é teimosa Desobediente Movimentar as mãos, como se estivesse subindo numa parede. Sobe, sobe, sobe Nunca está contente EDUCAÇÃO FÍSICA • 91 ••••••• •• • ··::···················· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD ReinventandO Q Faça uma coletâneP de músicas infantis des- se estilo, solicitando aos alunos que tragam-nas de casa em CDs ou pen drives. Após, selecio - ne com eles algumas que ainda não foram contempladas em aula e criem juntos a movi- mentação corporal para cada música escolhida. Na página 74 há indica- ção de sites nos quais é possível encontrar d iversas cantigas. Fui morar numa casinha Essa at ividade permite que os alunos identifiquem os sons emit idos pela boca e também reconheçam os sons produzidos à sua volta. Investigue se eles conhecem a cantiga. Se não souberem, mostre a letra e possíveis versões e gestos para dançar: Fui morar numa casinha-nha Gesto com as mãos em formato de casinha. Infestada-da de cupim-pim-pim Abre e fecha as pontas dos dedos. 1 Saiu de lá-lá-lá Gesto com as mãos, apontando para algum lugar. Uma lagartixa-xa Gesto com uma das mãos, ondulando. Olhou pra mim Gesto com as mãos nos olhos. Olhou pra mim e fez assim: Mostrar a língua. Fui morar numa casinha-nha Infestada-da de florzinha-nha Saiu de lá-lá-lá Gesto com os dedos para cima, girando a mão. Uma princesinha-nha Olhou pra mim Olhou pra mim Passar as mãos no rosto delicadamente e simular um cumprimento, flexionando as pernas. e fez assim: Mandar um beijo. LJ Sistematizando o conhecimento Sugerimos que os alunos elaborem um livro de Brincadeiras cantadas. Você poderá iniciar essa composição logo que começar a trabalhar com "Rodas e brincadeiras cantadas ". Então explique que eles irão compor um livro de brincadei ras cantadas e de cantigas de roda. Para tanto, após cada brincadeira realizada em aula, irão reproduzi-las por meio de um desenho. Para o 2.0 ano, eles poderão iniciardesenhando e colocando o nome da brincadei ra e, à medida que forem alfabetizados, incluir a letra das can- t igas. Ao final, você montará o livro, grampeando as atividades. Também é possível entregar para cada aluno um livrinho montado com folhas em branco, dobradas e grampeadas, e solicitar q ue retratem as brincadei ras cantadas de que mais gostaram. ~·· ... .. j EDUCAÇÃO FÍSICA ~ ....... Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD ESPORTES « Para onde vamos? iJ Com esse trabalho seus alunos poderão: 1) Experimentar e fru ir, prezando pelo trabalho colet ivo e pelo protago- nismo, a prát ica de esportes de marca e de precisão, identificando os elementos comuns a esses esportes. 2) Discutir a importância da observação das normas e regras dos es- portes de marca e de precisão para assegurar a integridade própria e as dos demais participantes. Os esportes são manifestações da cultura corporal muito conhecidas e apreciadas por diversos grupos sociais na contemporaneidade. Isso se deve à sua grande divulgação pela mídia, entendida como um meio de comunicação de massa que engloba rádio, televisão, jornais, revistas, bem como as novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), mediante o uso de redes de computadores e equipamentos. Caracterizam-se por adotarem regras de caráter oficial e compet it i- vo, organizadas e inst itucionalizadas por associações, federações e con- federações esportivas. Se aceitamos o esporte como fenômeno social, essas característ icas podem ser quest ionadas, reorganizadas, adaptadas à realidade da comunidade q ue o pratica, cria e recria, principalmente no contexto de lazer, saúde e educação. Na escola, principalmente nos anos iniciais, o esporte deve ser vivido com prazer e, mesmo sem descartar a ideia da competição, deverá estar desvinculado do vencer a q ualquer "preço" e do individualismo exacer- bado, adaptando-se às característ icas dos participantes, do espaço onde será realizado, do número de alunos, dos materiais disponíveis, entre outros critérios. Nesse sentido, o esporte deve ser abordado pedagogicamente, visan- do atender às necessidades dos alunos, bem como ser analisado, discutido, vivido e recriado, tornando-se mais atrat ivo e divertido para as crianças. O conceito de esporte, visto pelo olhar de uma criança, pode ampliar a visão dos educadores com relação ao q ue se pode realizar dentro da escola, a fim de que seja significat ivo para os alunos. O t exto a seguir é apresentado com vistas nesse enfoque. Sugestão de 1 Leitur4 F I N CK, S i lv i a Christin a Madri d. A Educação Física e o esporte na escola . Curit iba: lntersaberes, 2012. • 93 ••••••• EDUCAÇÃO FÍSICA •• • ··::···················· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD ~··· .. ~ ······· ) EDUCAÇÃO FÍSICA Esporte é legal e bom ... E as crianças brincam de esportes! Compreendemos que existe uma polissemia do conceito de esporte expresso pelas crianças; que tanto pode significar a sua prática institucionalizada (por exemplo, o futebol, o voleibol), como também atividades de lazer (entre elas andar de bicicleta e passear com o cachorro), e ainda algumas brincadeiras e jogos. Neste sentido, o esporte polissêmico, como variante de manifestações da cultura lúdica, explica o grande interesse e gosto infantil por esta atividade. Afinal, as crianças também brincam de esporte! E a brincadeira como atividade lúdica é um traço fundamental da cultura infantil, sendo condição de aprendizagem e recriação do mundo a sua volta (SARMENTO, 2004). O esporte, assim, é muitas vezes integrado ao universo lúdico das crianças, ou seja, às estruturas e esquemas constituintes de sua cultura lúdica, possibilitando a brincadeira. Contudo, brincadeira esta não isenta de diferentes dinâmicas, permeável a interferências, e passível de contradições e conflitos, expressos principalmente pela colonização do mundo vivido infantil pelos códigos e sentidos do esporte de rendimento e da mídia!TV. Isto porque o modelo esportivo hegemônico está estruturado no princípio do rendimento e da competição, difundido principalmente pelos meios de comunicação de massa, e tornando-se uma cultura mundializada, produto da Indústria Cultural. Porém, mesmo o esporte vindo a se tornar uma brincadeira que recebe ressignificações pelas crianças por conta de sua cultura lúdica, é importante destacar que algumas representações produzidas sobre este assunto vão ao encontro de uma visão "positivo-funcional" do esporte, que expressa, entre outros, a competitividade e o individualismo. [ ... ]é importante dizer que também existem momentos em que as dinâmicas e os esquemas de brincadeiras da cultura infantil das crianças são capazes de ressignificar o conteúdo esportivo a partir dos interesses dos sujeitos envolvidos que, em grande parte, buscam através do seu se-movimentar interagir com as possibilidades do outro, do brinquedo, e do contexto em que se encontram. Sendo o esporte, assim, transformado em um jogo/brincadeira da cultura lúdica, produzindo representações de diversão, alegria, amizade, interação, lazer. Em um mundo estruturado por inúmeras representações, principalmente dos adultos, as crianças agem criando e recriando, a partir de suas mediações, significados próprios e/ou reproducionistas. Especialmente sobre o esporte, que ocupa grande espaço do discurso midiático em uma pátria que veste chuteiras regularmente para acompanhar sua seleção. A inquestionável positividade do esporte ~ Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD como remédio para quase todos os males sociais constitui poderoso discurso junto às crianças que, negando as contradições, ideologias, e interesses, presentes na cultura esportiva contemporânea, produz outras representações que servem à semicultura esportiva (PfRES, 2002) como: "esporte é saúde", "o esporte salva", "o esporte é corpo em forma". Quinte Matiello Jr. (apud PIRES, 2002) apontam como consequência deste quadro o exercício físico/esporte sendo consumido pela sociedade como remédio amargo induzido pela "cultura do medo e da culpa" contra o perigo e a dor de serem diferentes ou sem saúde, não levando em conta a complexidade de ação nesta área. Considerando esse jogo de fragilidades e resistências apresentado pelas crianças sobre as representações esportivas e o discurso midiático, verificamos ainda que existem significativas diferenças na constituição da cultura esportiva entre os meninos e as meninas, chegando a produzir separações entre esportes/atividades de homens (futebol) e esportes/ atividades de mulheres (vôlei). LISBOA, Mariana Mendonça. Representações do esporte-da-mídia na cultura lúdica de crianças. Resumo da d issertação (Mestrado em Educação Física) PPGEF/UFSC, 2.007. Disponível em: <http://www.cbce.org.br/docs/cd/resumos/OSS.pdf>. Acesso em: 13 dez. 2017. No 1.0 e no 2.0 ano serão contempladas as seguintes categorias de esportes: Marca: são aqueles em que o resultado da ação motora comparado é um registro quantitat ivo de tempo (horas, minutos, segundos), distância (metros, centímetros) ou peso (quilos, gramas). Precisão: referem-se àqueles em que o resultado da ação motora comparado é a eficiência e a eficácia de aproximar um objeto ou at ingir um alvo. Caracterizam-se por lançar ou arremessar determinado objeto, procurando acertar um alvo fixo ou móvel. As at ividades motoras, em geral, e os esportes, em particular, têm sido objeto de diversas classificações. As orientações aqui apresentadas para classificar o esporte privilegiam as ações motoras intrínsecas, reunindo esportes q ue apresentam exigências motrizes semelhantesem suas prát i- cas, ou seja, ações motoras parecidas. Um exemplo está nos esportes de precisão, que requerem capacidade de fazer com que um objeto at inja um alvo, mesmo com regras e objetos diferenciados para cada esporte. Bocha, beliche, t iro com arco, todos estes exigem o lançar ou arremes- sar com precisão, e não com força, para alcançar a maior distância, como é o caso dos arremessos e lançamentos no atlet ismo, que é um esporte de marca. EDUCAÇÃO FÍSICA • 95 ••••••• •• • ··::···················· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD LJ Conversa com os alunos Sugerimos q ue nesse momento você realize um "varal de ideias" com seus alunos. Para tanto, selecione previamente um varal de barbante ou fio de nylon, prendedores de roupas e pequenos papéis em branco. Quest ione-os sobre quais esportes conhecem (se já viram, se já tiveram acesso por meio da mídia - rádio, 1V, celular, etc. - e quais prat icam). À medida que forem surgindo as respostas, anote nos papéis e pendure-os no varal. Depois, converse com eles a respeito do fato de q ue nem todas as at ividades físicas são esportes e que, para ser considerado esporte, o jogo deve ter regras universalmente inst itucionalizadas. Então, vá retirando do varal o que não for caracterizado como esporte. A seguir, explique que os papéis que sobraram no varal correspondem aos esportes, e que eles irão prat icar alguns deles de maneira diferente de como os at letas fazem. Para que isso aconteça, certas regras precisam ser adaptadas. Antes de iniciar as vivências práticas, procure na internet e mostre-lhes alguns vídeos dos esportes q ue serão realizados -como at let ismo, beliche, bocha e t iro com arco-, a fim de que possam perceber suas regras. LJ Vivência corporal .~~.P~~~~~ .. ~~ .. ~~~~~ ... ~·· ·· ··· ··· ··············· ··· ··· ·· ····· ····· · ·· ··· ·· ····· · ·· ··· ·· ····· · ·· ··· ·· · -> No conjunto dos esportes de marca encontramos o at letismo, o remo, o ciclismo, o levantamento de peso, a patinação de velocidade, entre outros. No âmbito escolar, o mais comum é se trabalhar o atletismo, q ue abrange diversos movimentos corporais culturalmente elaborados pelo ser humano como: correr o mais rápido possível uma distância curta e também adequando a velocidade à distância q ue deverá percorrer numa prova de resistência; saltar o mais alto ou mais longe que puder, con- trariando a força da gravidade, e arremessar ou lançar o mais distante possível um objeto. Converse com os alunos, contando que o at letismo é um dos espor- tes mais antigos, sendo realizado desde a Grécia Antiga, em 776 a.C, nos primeiros Jogos Olímpicos, com o objet ivo de selecionar os homens mais rápidos e mais fortes. O corpo belo e at lético era o ideal da sociedade vigente na época. Explique, resumidamente, que esse esporte é composto ~·· ... .. j EDUCAÇÃO FÍSICA ~ ....... Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD de várias provas: corridas de velocidade (distâncias curtas) e de resistência (distâncias mais longas); corridas de revezamento; salto em altura (para cima) e em distância (para frente); arremesso de peso; lançamento de dardo, de disco e de martelo. Para realizar algumas provas de atlet ismo com os alunos, estas deverão ser adaptadas às condições das crianças, ao espaço e aos materiais dispo- níveis na escola, encurtando distâncias, adaptando o peso (do arremesso), usando cordas para delimitar a altura e a distância dos saltos, promovendo mais a colet ividade e a ludicidade. O objet ivo é tornar o esporte dentro da escola uma prát ica acessível e prazerosa para as crianças, inclusive as com deficiência (conforme inc. XV, art. 28 da Lei n. 13.146/2015). Além disso, devemos deixar claro que a Educação Física escolar não visa à formação de atletas, mas possibilita que todos possam conhecer os esportes, para serem prat icantes ou es- pectadores, bem como vivenciar as at ividades - por isso a adaptação de provas e modalidades. A adequação vai acontecendo de acordo com a necessidade de cada aluno, por exemplo, um deficiente visual poderá realizar uma corrida com um colega o acompanhando, assim como existem os guias no at let ismo paralímpico, sob administração do Comitê Paralímpico Brasileiro . Os jogos paralímpicos reúnem compet ições esportivas em várias modalidades para pessoas com deficiências de locomoção, cegos, surdos, amputados e paralisados. Um guia na corrida item a função de orientar o at let a em relação às delimitações da pista, estando ambos ligados por uma corda. Corrida com estafetas Uma maneira bem lúdica de realizar corridas com os alunos é usando como estratégia a brincadei ra de estafetas, na q ual duas ou mais equipes, dispostas em colunas, têm uma mesma tarefa. Cada criança q ue cumpri-la encosta na mão do próximo colega da coluna e vai para o final da fila. Segue a brincadei ra até que todos cumpram a tarefa e vence a equipe que terminar antes. O rganize os alunos em d uas ou mais colunas e delimite uma distância de mais ou menos uns 20 metros. Então, coloque um cone ou qualquer outro objeto para realizar a marcação e explique como devem ser feitas as tarefas: 1) Correr, passar por trás do objeto de marcação e voltar correndo; 2) Correr, carregando uma bola (ou um bastão), passar por trás do objeto de marcação, voltar correndo e entregar o objeto para o próximo da coluna; Como subsídio para essa modalidade de esporte, seguem algumas indicações que poderão auxiliá- lo nesse trabalho. Confederação Brasileira de Atletismo: <http:// www.cbat.org.br/ a ti e tismo/categorias_ oficiais .asp>; Comitê Paralímpico Brasileiro: <http:/ / www.cpb.org.br/ modalidades/ atletismo>. Sobre os atletas-guia: <http:// agen ci abrasil. ebc.com.br/ rio-2016/ noticia/2016-09/ atletas-guia-se- su peram-pa ra- acompan h ar-ritmo- de-campeoes- paralimpicos>. Rede Nacional de Esportes: <http:// www.brasil2016.gov.br/ pt-br /megaeventos/ paraolimpiadas/ modalidades/ atletismo>. Acesso em: 13 dez. 2017. • 97 ••••••• EDUCAÇÃO FÍSICA •• • ··::···················· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD :3- e -8 e .. ::;; ~ e ~ > ~ 'º ~ ª 3) Correr, fazendo zigue-zague por entre alguns marcadores colocados à frente das colunas, passar por trás do objeto de marcação e voltar em zigue-zague; 4) Em dupla, correr de mãos dadas, passar por trás do objeto de mar- cação e voltar correndo; 5) Correr, passar por dentro de um arco- que estará no 1 ugar do objeto de marcação - e voltar correndo. Na brincadei ra de estafeta, muitas outras tarefas poderão ser realizadas e criadas pelos alunos, com ênfase na corrida. , f!) ~ ~ 4~ ~·· ... .. ..... .... ;i .... ~ !JJL. ' , ' ' ' , .... / .... ..... / - - - Corrida de velocidade Para a criança, o simples fato de correr já é uma brincadei ra e, quando ela é desafiada a mot ivação aumenta ainda mais. Portanto, posicione os alunos um ao lado do outro para q ue, ao seu comando, todos corram até uma distância previamente determinada. É importante deixar claro que o objetivo da at ividade é que todos cheguem até o ponto combinado, e não a disputa pelo primeiro lugar, ou Corrida de revezamento seja, não é uma compet ição com vistas a identificar q uem chega antes, mas q uem consegue at ingir a marca combinada, a fim de q ue nenhum aluno se sinta excluído. Antes de p romover a corrida de revezamento, informe aos alunos que, de acordo com alguns histo riadores, essa modalidade teve origem nos cor- reios da Pérsia e do Egito. Nas estradas dessas regiões foram construídas cavalariças (lugar onde se alojam cavalos), coma finalidade de receber mais rapidamente as correspondências. Então, os mensageiros iam se revezando nas cavalariças e diminuindo o tempo de viagem, que durava dias. ~ ....... j EDUCAÇÃO FÍSICA Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Na sequência, organize-os em q uatro equipes, de modo que fo r- mem uma cruz. Cada equipe ficará em fileira, um sentado ao lado do lado do outro no chão ou em bancos. As crianças (uma de cada equipe) que sentarem-se nas extremidades estarão segurando um bastão, q ue pode ser um pedaço de madeira ou uma bandeirinha de cor diferente, identificando a equipe. Ao seu sinal, essas crianças passam a correr no sentido anti-ho rário, por exemplo, em volt a de todos nas fileiras, até chegar à sua equipe, onde entregará o bastão para o próximo colega - q ue era anterior- mente o penúlt imo - e posiciona-se no início da fileira. Assim segue a brincadei ra até q ue todos tenham corrido, vencendo a equipe q ue terminar primeiro . Salto ern distância A ideia dessa at ividade é q ue a criança estabeleça um desaf io com ela mesma, a f im de descobrir at é onde pode ir. O local mais adequado para realizá-la é um terreno com areia, mas poderá ser feita em outro espaço. O rganize os alunos em duplas e entregue-lhes um marcador, q ue poderá ser um giz, uma corda, ou q ualquer objeto similar, a fim de sinali- zarem a marca alcançada pelo salto. Uma das crianças corre, saltando para cima, impulsionando-se para frente e batendo com um dos pés no chão. Nesse momento, a outra marcará no chão a dist ância at ingida pelo colega, exatamente no local da "queda" . Na sequência, quem saltou realizará mais dois saltos, tentando au- mentar a distância e superar sua própria marca. Depois, o mesmo processo será feito pelo outro colega. No site do Portal Domínio Público você pode acessar o vídeo int itulado "O esporte ao longo da vida" (Série Esporte na escola, da TV Escola), de autoria do Ministério da Educação, que está disponível em: <http:// www.dominiopublico. gov.br/pesquisa/ OetalheObraForm. do?select_ action=&co_ obra=50454>. Acesso em: 13 dez. 2017. • 99 ••••••• EDUCAÇÃO FÍSICA •• • ··::···················· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD ~·· ... Salto ern distância cooperativo Salto ern altura Forme d uas equipes, dispostas em colunas. Os primeiros alunos de cada coluna realizarão um salto em distân- cia e os próximos saltarão partindo exatamente do ponto em que seus colegas atingiram. Assim segue, até que todos tenham saltado, e vence a equipe q ue marcar a maior distância. Para essa atividade, selecione um espaço da escola que tenha areia ou gramado. Se for utilizar uma quadra ou um terreno com chão cimentado, é importante colocar colchões, colchonetes, t atame ou EVA embaixo da corda, para q ue as crianças não se machuquem. Amarre uma corda grande em duas extremidades, como postes, co- lunas ou árvores, numa altura bem próxima ao chão. Você pode t ambém amarrar uma extremidade e segurar na outra, ou mesmo solicitar ajuda de algum aluno para segurar numa das pontas e você, na outra. Eles deverão estar posicionados em coluna, a uma boa distância da corda, pois irão correr e salt ar por cima da corda. Após todos saltarem, vá aumentando a altura gradat ivamente, até que nenhum aluno consiga mais ultrapassar a corda (chegando ao desafio máximo de cada um). Depois, volte a diminuir a altura até que todos possam executar o salto novamente. Permita, inclusive, q ue executem o salto da maneira como se senti- rem mais seguros, sem imposição de técnicas ou est ilo de salto (tesoura, f/op), podendo cada um arriscar novos desafios mot ivados pelo salto dos próprios colegas. ·. - , j EOUCAÇAO FISICA ~ ....... Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD Arremesso de peso ~~ Os alunos deverão est ar dispostos em colunas (quatro, cinco ou seis, dependendo do número de alunos e do material que t iver à sua disposição). O objet ivo é arremessar as bolas, em linha reta, o mais distante possível. Para que a ~~.~ Sm ~--- ~ atividade seja mais dinâmica, aumente o número de colunas. 1 O m ------_:_______ f Marque no chão algumas linhas à frente com distâncias de 5 m, 10 m e 20 m, por exemplo, e também onde os alunos deverão ficar. Na sequência, 20 m -------------------- solicite que um de cada vez na coluna arremesse diversos t ipos de bolas (de meia, de borracha, de medicinebol, de handebol, etc.), para q ue percebam a força empregada para arremessá-las. Depois, proponha uma partida entre equipes. Escolha, junto com os alunos, a bola q ue será utilizada ou use a pelota (bola pequena usada em compet ições na categoria p ré-mirim, em subst itu ição ao peso), se você a t iver na escola. Então um aluno deverá lançá-la, e a distância será marcada e somada aos demais arremessos dos colegas da equipe. O vencedor será o gru po que somar a maior distância. Lançamento de dardo Há uma diferença entre lançar e arremessar. No lançamento, os objetos são at irados; no arremesso, são empurrados. Ao realizar a prova de lançamento de dardo, é preciso adaptar o material para as crianças. Você poderá utilizar pedaços de canos de PVC, cabos de vassoura, bastões de ginást ica ou con- feccionar um dardo com material alternativo. Dardo feito com "espaguete de natação" Materiais: um espaguete de natação pequeno, dois pedaços de TNT, um lacre plástico, fita adesiva, tesoura sem ponta, uma bolinha de tênis ou similar. Como fazer: 1.0 Posicionar a bolinha na ponta do espaguete e cobri-la com o TNT. 2.° Colocar o lacre plástico bem apertado, logo após o final da bolinha, e cobri-lo com fita adesiva . 3.0 Passar a fita adesiva no TNT, em volta do espaguete, cortando a sobra e dando o acabamento. 4.0 Pegar o outro pedaço de TNT e fazer um rolinho, deixando um pedaço sem dobrar. 5.0 Usar a tesoura, fazer pequenos cortes no rolinho, a uma distância de mais ou menos um dedo. 6.0 Abrir o TNT e fixá-lo com fita adesiva na outra extremidade do bastão. :;: • 101 ••••••• •• • EDUCAÇÃO FÍSICA ··::···················· Material de Divulgação da Editora Terra Sul: Não contêm correção das falhas pontuais solicitadas na avaliação - versão final no Guia do PNLD ~einventandq Q Desafie seus alunos ~ montarem um circuito de at let ismo, em que cada estação será uma prova . Um circuito é caracterizado por uma ordem sucess iva de ati- vidades, de estágios e de provas realizadas em locais definidos, chama- dos de estações. Solicite que escolham em qual local será fe ita cada es- tação (prova), numeran- do-as em sequência. Forme pequenos gru- pos (um respo nsáve l para cad a estação) e ajude-os a montar o cir- cuito com os materiais necessários para cada prova: • Corda ou cones para de lim ita r o traje to nas corridas; • Corda longa, colcho- netes o u colchões para salto em altura; • Espaço de are ia ou colcho ne te s e fita métrica para o salto em distância; • Bola ou pelota para o a rre messo de peso; • Fita métrica, dardos e discos confeccio- nados com materia l a lternativo para os lançamentos. Na seq uê ncia, eles vão passando pelas es- tações até que todos ten ham p e rcorrido o circuito. ~·· ... Após, demarque algumas linhas no chão, com distâncias variadas, e organize os alunos em uma única fileira, atrás da primeira linha demarcada no chão. Solicite que abram os braços para se distanciarem uns dos outros. Ao seu sinal, cada um lançará seu dardo adaptado para frente, o mais longe possível, tentando fazer com que este chegue à linha mais distante. Perceba q ue as at ividades sugeridas são pos-
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