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Espécies de Impostos - • Impostos Federais: Os Impostos federais são responsáveis por cerca de 60% (sessenta por cento) do total das arrecadações de impostos no país, sendo os que existem em maior quantidade e também são os mais reconhecidos por suas siglas. Em geral seu destino é a manutenção do Governo Federal. São eles: • II: Imposto sobre importação, para mercadorias vindas de fora do país. • IOF: Imposto sobre operações financeiras, para empréstimos, ações e demais ações financeiras. • IPI: Imposto sobre produtos industrializados, para a indústria. • IRPF: Imposto de Renda Pessoa Física, sobre a renda do cidadão. • IRPJ: Imposto de Renda Pessoa Jurídica, sobre a renda de CNPJs. • COFINS: Contribuição de financiamento da seguridade social. • PIS: Programa de Integração Social. • CSLL: Contribuição social sobre lucro líquido. • INSS: Instituto Nacional do Seguro Social. Sujeito ativo II: A União, essa pessoa jurídica de direito privado figura no polo ativo da relação jurídica tributária, detendo o direito de perceber a quantia devida a titulo de tributo. Portanto, o sujeito ativo, é a pessoa que, mediante lei, institui o Imposto de Importação. Sujeito Passivo II: Como regra, tem-se que o sujeito passivo do Imposto de Importação é o importador, ou seja, pessoa que provoca a entrada de mercadoria estrangeira ou desnacionalizada no território brasileiro, assumindo assim, a posição de contribuinte. Fato Gerador: O fato gerador do imposto de importação é a entrada de mercadoria estrangeira no país. Base de Cálculo: Quando a alíquota for ad valorem (percentual), o valor aduaneiro apurado segundo as normas do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio – GATT (1994); e quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria expressa na unidade de medida estabelecida. Alíquota: Pode variar de 0 a 35%. É preciso consultar a TEC para saber qual será aplicada ao seu caso. Uma questão importante no cálculo do II é que um mero decreto do Poder Executivo pode alterar essa alíquota. Ou seja, ela pode mudar constantemente. Sujeito Ativo IOF: Sujeito Ativo é a União (responsável-BC, instituições financeiras) Sujeito Passivo IOF: São os tomadores de crédito. https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/irpj-imposto-de-renda-pessoa-juridica/ https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/pessoa-juridica/ Fato Gerador: É a entrega do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado. Base de Cálculo: Será sempre o valor das operações de crédito, câmbio e seguro ou relativas a títulos ou valores mobiliários, o valor cobrado varia de acordo com o tipo da operação e, também, é proporcional ao valor que está sendo movimentado. Alíquota: Alíquota diária do IOF com aumento de 36%, para pessoas jurídicas, a alíquota diária de 0,0041% (referente à anual de 1,50%) passou a ser de 0,00559% (anual de 2,04%). Para pessoas físicas, a alíquota diária de 0,0082% (alíquota anual de 3,0%) passou para 0,01118% (anual de 4,08%). Sujeito Ativo IPI: A União, ente competente para instituir este tributo. Sujeito Passivo IPI: No que diz respeito ao critério pessoal, o sujeito passivo do IPI-importação é o importador ou quem a lei a ele equiparar, nos termos do art. 51, I, do CTN. Fato Gerador: São duas as principais hipóteses de ocorrência do fato gerador do IPI, Na importação: o desembaraço aduaneiro de produtos de procedência estrangeira. Na operação interna: a saída de produto de estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. Base de Cálculo: Será o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial, conforme estabelece o art. 131 do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 4.544/2002. Alíquota: Serão tributados independentemente sua forma de apresentação, acondicionamento estado ou peso: à alíquota de 10%, os produtos dos códigos 2309.90.0501 e 2309.90.0503 da TIPI; à alíquota zero, os demais produtos do código 2309.90 da TIPI art.11, I,II L7798. Sujeito Ativo IRPF: A União, ente competente para instituir este tributo. Sujeito Passivo IRPF: Contribuinte,( pessoa física ou jurídica) que realizou o fato gerador); Responsável (pessoa física ou jurídica que a lei obriga a reter o IR na fonte) Fato Gerador: É portanto, a aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica, que independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. Base de Cálculo: É o salário bruto menos o desconto da contribuição previdenciária, valores de pensão alimentícia e dedução por número de dependentes. Base IRRF: Salário Bruto – Contribuição Previdenciária – Pensão Alimentícia (Se houver) – (Nº de Dependentes x 189,59)O valor do IRRF na folha de pagamento dependerá do salário mensal do colaborador. Assim, quanto maior o salário, mais elevado será o valor retido. Alíquota: É a porcentagem cobrada em cada faixa de rendimentos, ou seja, a alíquota indica a porcentagem que cada contribuinte precisa destinar à Receita de acordo com a renda. É importante observar que a alíquota é progressiva. Isso quer dizer que quanto maior a renda (base de cálculo), maior a alíquota. Sujeito Ativo IRPJ: É a União Federal. Sujeito Passivo IRPJ: O contribuinte, ou seja, a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no Brasil independentemente de sua nacionalidade, titular da disponibilidade econômica de renda. Fato Gerador: É a aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou de proventos de qualquer natureza não incluídos no conceito de renda. Base de Cálculo: A base de cálculo do imposto sobre a renda é o montante real, presumido ou arbitrado da renda ou proventos tributáveis auferidos pelas pessoas jurídicas brasileiras. Alíquota: Para o IRPJ, a alíquota é de 15% para todo lucro até R$ 20.000,00 por mês e 10% para todo lucro que passar esse limite. E para a CSLL, a alíquota é sempre 9% sobre a base de cálculo. Sujeito Ativo COFINS: A União. Sujeito Passivo COFINS: Pessoas jurídicas de direito privado e equiparadas pela legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no regime do lucro presumido ou arbitrado. Fato Gerador: O fato gerador desses tributos é a própria receita, que essas empresas auferem mensalmente. Base de Cálculo: A base de cálculo é a receita operacional bruta da pessoa jurídica, sem deduções em relação a custos, despesas e encargos. Alíquota: Como regra, COFINS é tributo não cumulativo, conforme estabelecem as Leis no 10.637/02 e nº10.833/03. Para os contribuintes submetidos à apuração não cumulativa, a alíquota da contribuição da COFINS é de 7,6%. Sujeito Ativo PIS: A União. Sujeito Passivo PIS: Pessoas jurídicas de direito privado e equiparadas pela legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no regime do lucro presumido ou arbitrado. Fato Gerador: O faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. Art 1. L10.637/2002. Base de Cálculo: Base total da receita de faturamento (lucro) da pessoa jurídica. Alíquota: No regime de incidência não-cumulativa acontece a apropriação de créditos em relação a custos, despesas e encargos da empresa. As organizações enquadradas neste regime são aquelas que apuram o imposto de renda com base no Lucro Real – observadas algumas exceções. Pis: 1,65%. Sujeito Ativo CSLL: A secretaria da Receita Federal (Lei 11.457/2007) Sujeito Passivo CSLL: Pessoas jurídicas empregadoras, que auferem lucro. Fato Gerador: O fato gerador da CSLL é a apuração de lucro líquido, a partir do lucro contábil, com as adições e exclusões estabelecidas pela legislação tributária. Base de Cálculo: São os lucros da empresa, no caso das empresas enquadradasno Lucro Real, a CSLL deve ser calculada com base no lucro líquido. Alíquotas: As alíquotas aplicáveis da CSLL são: (a) 9% como regra geral; (b) 15% no caso de pessoas jurídicas de seguros privados e de capitalização, distribuidoras de valores mobiliários, corretoras de câmbio e de valores mobiliários, sociedades de crédito, financiamento e investimentos, sociedades de crédito imobiliário. Sujeito Ativo INSS: Aquele que recebe o crédito corresponde à União, ao Estado, Município e ao DF. Sujeito Passivo INSS: Corresponde a empresa. Fato Gerador: O fato gerador das contribuições previdenciárias consiste na prestação remunerada de serviços, com ou sem vínculo de emprego, e em algumas situações, no recebimento de receita ou faturamento. Base de Cálculo: No cálculo considera-se como base o salário de contribuição do trabalhador. Este valor inclui o salário bruto, o valor registrado em carteira, e outros proventos tributáveis, como horas extras e adicionais. Alíquotas: 7,5% para quem ganha um salário mínimo (R$ 1.212) 9% para quem ganha entre R$ 1.212,01 e R$ 2.427,35. 12% para quem ganha entre R$ 2.427,36 e R$ 3.641,03. 14% para quem ganha entre R$ 3.641,04 e R$ 7.087,22. • Impostos Estaduais: os impostos estaduais são destinados a manutenção da administração do Governo Estadual, bem como a financiamento de serviços públicos do estado e investimentos em infraestrutura a nível estadual (escolas e faculdades estaduais, rodovias estaduais, etc.) São responsáveis por cerca de 28% (vinte e oito por cento) da arrecadação total. São eles: • ICMS: Impostos sobre circulação de mercadorias e serviços. • IPVA: Imposto sobre a propriedade de motores automotores. • ITCMD: Imposto de transmissão causa mortis e doação. Sujeito Ativo ICMS: É o ente da Federação credor da Obrigação Tributária. Sujeito Passivo ICMS: É a pessoa obrigada ao pagamento da Obrigação Tributária, isto é o devedor da obrigação. Fato Gerador: É o momento da saída da mercadoria da empresa ou o início da prestação do serviço. Base de Cálculo: A base de cálculo do ICMS é o montante da operação, incluindo o frete e despesas acessórias cobradas do adquirente/consumidor. Sobre a respectiva base de cálculo se aplicará a alíquota do ICMS respectiva. Alíquota: A alíquota geral do ICMS varia de 17% a 18% nas operações internas, conforme definição estadual. Sujeito Ativo IPVA: Sujeito ativo do IPVA é o Estado (ou Distrito Federal) indicado pelo critério espacial que designa o local jurídico de realização do fato gerador. Sujeito Passivo IPVA: Sujeito passivo é o contribuinte do IPVA, ou seja, as pessoas físicas ou jurídicas proprietárias de veículo automotor, presumindo- se a propriedade no caso daquele cujo nome o veículo está licenciado na repartição competente Fato Gerador: O fato gerador do IPVA é a propriedade de veículo automotor de qualquer espécie. Veículo automotor significa veículo autopropulsionado, ou seja, aquele que se locomove com seus próprios meios, o que envolve as aeronaves e as embarcações marítimas, além dos veículos terrestres. Base de Cálculo: A base de cálculo é o valor venal do veículo. Alíquota: A alíquota do IPVA é um valor percentual, que pode ser diferente de acordo com cada estado e costuma variar de 1% a 4%. Sujeito Ativo ITCMD: O sujeito ativo é o Estado ou o Distrito Federal, autoridade competente para instituir o imposto. No caso da transmissão causa mortis, o contribuinte é o herdeiro ou o legatário (art. 7º, inciso I, da Lei nº 10.705/2000); no caso de doação, a lei pode optar entre o doador ou o donatário. Sujeito Passivo ITCMD: Os sujeitos passivos do ITCMD são: os herdeiros ou legatários (nas transmissões causa mortis e quaisquer das partes adstritas à doação (doação ou donatário), na forma da lei. Ao legislador estadual é concedida a faculdade de eleger o responsável tributário. Fato Gerador: O fato gerador é a transmissão causa mortis de imóveis e a doação de quaisquer bens ou direitos, conforme Constituição Federal - artigo 155, I e § 1º; CTN: artigos 35 a 42. Base de Cálculo: A base de cálculo do ITCMD está definida na Lei 10.705/2000 como o valor venal dos bens, assim entendido como o valor de mercado. O valor venal do imóvel é aquele pelo qual ele será transacionado em uma situação de compra e venda no mercado Alíquota: A Constituição Federal impõe ao Senado a competência para fixar as alíquotas máximas do ITCMD. Nesse sentido, a Resolução nº 9/1992, do Senado, fixa em 8% a alíquota máxima do imposto, possibilitando que se tenha alíquotas progressivas, em função do quinhão que cada herdeiro vier efetivamente a receber. • Impostos Municipais: são de ordem do município e destinados a manutenção da administração pública local, serviços, investimentos e manutenções locais. São destinados para escolas municipais, unidades de pronto atendimento, etc. São responsáveis por cerca de 5,5% (cinco e meio por cento) da arrecadação total do país. • IPTU: Imposto sobre propriedade territorial urbana • ISS: Imposto sobre serviços • ITBI: Imposto de transmissão de bens imóveis Sujeito Ativo IPTU : Os municípios e o DF são competentes para instituir e cobrar o IPTU. O município onde o imóvel está localizado, dentro sua zona urbana, é competente a instituir e cobrar o IPTU referente a este imóvel. Sujeito passivo IPTU: Art. 34 do CTN atribui a condição de sujeito passivo do IPTU ao proprietário, ao titular do domínio útil ou ao possuidor do imóvel a qualquer título, de modo que cabe, ao município, optar entre o titular do domínio (nome constante do Registro de Imóveis) e o efetivo possuidor do bem, para fins de lançamento do tributo. Fato Gerador: O fato gerador do IPTU consiste na propriedade, no domínio útil ou na posse de bem imóvel localizado em zona urbana municipal. A definição da zona urbana se dá em lei municipal. Base de Cálculo: A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, pela legislação, o valor venal é o valor pelo qual o bem é comercializado, com pagamento à vista em condições normais de mercado. Alíquota: A alíquota varia de um Município para outro, sendo admissível sua progressividade após a edição da Emenda Constitucional 29/2000. O § 1 do artigo 7º do Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001) estipula que a alíquota máxima a ser aplicada para cobrança do IPTU progressivo no tempo é de 15%. Sujeito Ativo ISS: Sujeito Ativo do ISS, ou seja, a entidade tributante que tem competência para exigi-lo é o município do local do estabelecimento prestador dos serviços, exceto no caso de serviços de construção civil, em que o sujeito ativo será o município do local da obra. Sujeito Passivo ISS: O Contribuinte do imposto (sujeito passivo) é o prestador do serviço, de acordo com o artigo 5º da Lei 13.701/2003. Fato Gerador: O fato gerador do Imposto sobre Serviços é a prestação por pessoa física ou jurídica, com ou sem estabelecimento fixo, de serviço não compreendido na competência da União ou dos Estados e, especificamente, a prestação dos serviços constantes da relação do artigo 1º da Lei 13.701/2003. Base de Cálculo: A base de cálculo do ISS é o preço do serviço, que corresponde à receita bruta com ele obtida, sem nenhuma dedução, excetuados os descontos ou abatimentos concedidos independentemente de qualquer condição (artigo 17 do Decreto 53.151/2012) Alíquota: A alíquota do ISS é estabelecida pelo município e pode variar de 2% a 5%, dependendo do enquadramento da empresa e do tipo de serviço prestado. Além disto, podem variar, dependendo do município em que ocorre o fato gerador. Sujeito Ativo ITBI: O sujeito ativo do ITBI é o município, conforme previsto no caput do artigo 156 do CTN. Sujeito Passivo ITBI:O sujeito passivo será instituído através de lei, isto é, a lei elege qual das partes será o sujeito passivo, segundo artigo 42 do CTN. Art. 42. Fato Gerador: Fato gerador do ITBI é a efetiva transferência da propriedadeimobiliária. Na aquisição de bens imóveis, além do pagamento do valor acordado pelo bem, também é necessário o recolhimento aos cofres municipais do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis. Base de Cálculo: Art. 38 do Código Tributário Nacional (CTN) estabelece que a base de cálculo do ITBI deve ser o valor venal dos bens e direitos transmitidos. Alíquota: A alíquota do imposto definido pelo seu município que varia entre 2% e 3%. Centro Universitário Estacio da Amazônia Jaciane Eduarda Nascimento da Silva Prof. Rozinara Barreto Turma: 2001/Tarde Direito Tributário Espécies de Impostos Boa Vista,RR 2022
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