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PSICOLOGIA JURÍDICA(2).pptx

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PSICOLOGIA JURÍDICA
Psicologia Jurídica
Direito
Busca compreender e explicar a conduta humana
Prevê e regula determinados tipos de comportamento com o objetivo de estabelecer um contrato social de convivência
Constitui-se de um campo de investigação psicológico especializado, cuja a finalidade é o estudo do comportamento dos atores jurídicos no âmbito do Direito, da lei e da justiça
Psicologia
A Psicologia Jurídica, também denominada Psicologia Forense, tem tido foco no meio devido principalmente à importância das decisões judiciais que incidem sobremaneira na vida do indivíduo, promovendo alterações na sua vida social, no seu patrimônio e no seu comportamento.
Psicologia forense está voltada quase que exclusivamente, para as situações que envolvem julgamentos, testemunhos, etc. e tem lugar nos fóruns e tribunais de justiça. Assim, a Psicologia denominada Jurídica tem um leque amplo, indo desde a pesquisa acadêmica e produção de conhecimento teórico até a intervenção e trato com infratores, detentos, vítimas, etc.
O que é Psicologia Jurídica?
Entre as funções do psicólogo jurídico, destacam-se:
a avaliação e o diagnóstico das condições psicológicas dos atores jurídicos;
a assessoria, como perito, aos órgãos judiciais relativamente a questões próprias da sua área;
a concepção e a realização de programas para a prevenção, o tratamento, a reabilitação e a integração dos atores jurídicos na comunidade ou no meio penitenciário;
a formação de profissionais do sistema legal em conteúdos e técnicas psicológicas úteis ao seu trabalho;
apresentar soluções negociadas aos conflitos jurídicos por meio da intervenção mediadora as campanhas de prevenção social contra a criminalidade;
a assistência às vítimas para melhorar a sua qualidade de vida.
Os locais de trabalho onde o psicólogo jurídico pode atuar podem ser:
ligado ao poder executivo, tais como o ministério público, as prisões, os hospitais de custódia, as delegacias;
ONGs
 Associações, Institutos, Entidades sem fins lucrativos, Tribunal Justiça, Ministério Público, entre outros.
Para o exercício de sua funções não é exigido nenhum traje especifico, porem é recomendado que se use de bom senso e roupas apropriadas de acordo com o local. Em determinados locais como em fóruns é proibido entrar trajando calção, short, bermuda, camiseta regata, minissaia, miniblusa, "blusa com decote acentuado", chapéus e bonés. Em caso de dúvidas melhor estar atento ao que é dito no Código de Ética de psicologia que está:
“Utilizar vestuário adequado à situação de testagem, evitando o uso de quaisquer estímulos que possam interferir na concentração do candidato”.
 As oportunidade no mercado está se ampliando, com o aumento de causas situações de cunho psicológico, como a doença mental na justiça, passando assim a existir maior procura por profissionais especializados.
 A sociedade com a crescente inquietação com a violência na sociedade, principalmente em países violentos como o Brasil, é cada vez maior a busca de respostas através de estudos interdisciplinares como Direito, Sociologia, Antropologia e Filosofia que se juntam à Psiquiatria e à Psicologia para tentar explicar a gênese da violência e buscar formas de combatê-la, especialista em Psicologia Jurídica atua no âmbito da Justiça, nas instituições governamentais e não-governamentais, colaborando no planejamento e execução de políticas de cidadania, direitos humanos e prevenção da violência.
Para a psicologia jurídica, podemos dizer que o salário representa uma faixa intermediária de ganhos, que variam entre 4 a 6 mil reais.
De acordo com o CRP-MG não há piso salarial, mas a FENAPSI( Federação Nacional dos Psicólogos) tem como referência 4 salários mínimos para 20 horas semanais e 6 salários mínimos para 30 horas semanais. Portanto o salário pode variar de acordo com os locais de trabalho e atuação.
TJ - SP oferece 256 vagas para Psicólogo Judiciário em diversas cidades
A remuneração mensal é de R$ 4.567,44 em jornada de 40 horas semanais e para concorrer o candidato deverá ter idade mínima de 18 anos, estar quite com a Justiça Eleitoral, estar em dia com as obrigações do Serviço Militar (para homens) e ter concluído o curso superior de Psicologia com diploma registrado no órgão competente com registro no conselho profissional.
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Os aspectos positivos da psicologia jurídica é justamente tudo aquilo que ela propõe em fazer orientações e acompanhamentos, contribuir para políticas preventivas, estudar os efeitos do jurídico sobre a subjetividade do indivíduo, auxiliar o direito, tendo em vista o objeto de estudo em comum, que é o homem, em sua complexidade e seus conflitos, colaborando no planejamento e execução de políticas de cidadania, direitos humanos e prevenção da violência. A junção de todos esses aspectos contribui para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. 
Por outro lado, No Brasil, as formas de atuação do psicólogo jurídico ainda não são tão conhecidas e se dão através de programas não-sistematizados, não há uma coordenação nacional, faltam psicólogos e feedback dos trabalhos desenvolvidos. A falta de interação entre psicologia e direito é um dos grandes problemas da prova pericial psicológica: uma vez que as pessoas buscam uma solução mágica e pronta do juiz, e o psicólogo atua no sentido de fazê-las buscar essa solução internamente, questionando os objetivos do processo e analisando a atual situação.
Hoje no Brasil os estágios de psicologia juridica só contempla profissionais, estudantes de direito. Isso deixa a desejar. Porque são estagiários ainda e tem um olhar muito jurídico, o que é complicado para você ter uma boa mediação, uma boa conciliação, você tem somente esse olhar jurídico.  
Curiosidades sobre os métodos utilizados:
Polígrafo: popularmente conhecido como ‘detector de mentiras’, é um instrumento de medição de respostas fisiológicas como pulsação, ‘arrepio’, pressão arterial e respiração. Alicerça-se no princípio de que mentir gera mais atividade do sistema nervoso central, fato involuntário e que não pode ser verificado a olho nu, mas que apareceria em aparelhos de alta sensibilidade. Nos Estados Unidos é frequentemente utilizado nos procedimentos judiciais e a admissão final dos seus resultados está submetida à análise do juiz.
Hipnose: tal procedimento consiste em sugestionar o hipnotizado a estados de relaxamento profundo para que sua memória seja mais bem eliciada. Estas técnicas se tornaram conhecidas no mundo ocidental a partir das descobertas da Psicanálise, sendo que permitem que certas lembranças burlem a autocensura que o sujeito se impõe. Geralmente é uma técnica que é mais usada em vítimas e testemunhas do que em acusados. A crítica que se faz a tal procedimento é que, indiretamente, é uma técnica manipulativa, assim, poderia induzir ao exagero ou mesmo à inconsistência de alguns dados. Nos Estados Unidos seu emprego é rigidamente regulamentado e as declarações feitas sob hipnose devem ser gravadas em vídeo para ulteriores exames críticos por parte dos juizados.
Análise do Conteúdo: esse método diz respeito à análise de entrevistas transcritas. Fundamenta-se em dezenove indicadores de realidade estabelecidos por Steller e Kohenken (apud Vitacco e Rogers, 2001) – estrutura lógica, elaboração desestruturada ou não, quantidade de detalhes, articulação contextual, descrição das interações, reprodução de diálogos, contradições, apresentação de elementos não usuais, apresentação de elementos supérfluos, detalhes incompreensíveis, associação do fato com eventos externos, descrição de estados mentais subjetivos, descrição do estado mental do autor do delito, autocorreções espontâneas, aceitação da ausência de memória sobre certos episódios, dúvidas sobre o próprio testemunho, autodesaprovação, comiseração ao autor do crime, detalhes sobre a ofensa. Tal conjunto de quesitos surgiu na Alemanha nos anos 1950 e tinha como objetivo estrito
a verificação da fidedignidade dos relatos de crianças abusadas sexualmente. A crítica que sofre é que muitos critérios não seriam quantificáveis (como ‘medir’, por exemplo, o índice de ‘afeto’ ao acusado?), ficando sujeitos à subjetividade do profissional forense.
Indicadores Comportamentais da Mentira: essa estratégia consiste na observação de aspectos verbais e não-verbais da conduta. Isso quer dizer que alguns estereótipos comuns na opinião de advogados e de delegados sobre alguém que está mentindo, na verdade, têm alguma pertinência. Raskin (1994), enuncia que os traços mais comuns daqueles que enganam seriam o aumento da atividade corpórea repetitiva (virar de um lado para o outro, por exemplo), os chamados tiques e a filtragem das emoções através do discurso (por exemplo, a pessoa começa a usar nós ao invés de eu, evita olhar nos olhos do indagador, etc.). Além disso, outras manifestações típicas seriam a demora nas respostas, a dilatação pupilar, a pouca espontaneidade dos gestos, a tosse seca, a mudança no tom de voz, pigarros, etc. Isso tudo corrobora as teorias antropológicas que asseveram ser o corpo uma fonte de informações, rica tanto quanto o rosto, para se detectar o embuste.
O tribunal que tem o maior número de psicólogos e assistentes sociais trabalhando com isso é o Tribunal de Justiça de São Paulo, que tem 190 profissionais ou 200 profissionais atualmente.
Uma das mais famosas é a da UERJ, no Rio de Janeiro. Lá tem até mestrado também em psicologia jurídica. Em Brasília também tem, não é exatamente psicologia jurídica que chama, mas dentro da psicologia clínica, dentro do mestrado em Psicologia Clínica, em Brasília, tem uma área jurídica
Investimento:
Bibliografia
Fonte: https://psicologado.com/atuacao/psicologia-juridica/a-psicologia-juridica-uma-area-em-expansao ©
http://www.psicologiananet.com.br/
http://www.crpmg.org.br/
http://www.psikeba.com.ar/articulos2/MAF_psicologia_juridica_psicologia_forense.htm
http://site.cfp.org.br/

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