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Trabalho sobre África Austral

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INTRODUÇÃO
A África é um  continente com, aproximadamente, 30,27 milhões de quilómetros quadrados de terras. Estas se localizam parte no hemisfério norte e parte no sul. Ao norte é banhado pelo mar Mediterrâneo; ao leste pelas águas do Oceano Índico e a oeste pelo Oceano Atlântico. O Sul do continente africano é banhado pelo encontro das águas destes dois oceanos.
Informações importantes sobre o Continente Africano: 
- A África é o segundo continente mais populoso do mundo (fica atrás somente da Ásia). Possui, aproximadamente, 820 milhões de habitantes (estimativa 2011).
- É um continente basicamente agrário, pois cerca de 63% da população habitam o meio rural, enquanto somente 37 % moram em cidades.
- No geral, é um continente pobre e subdesenvolvido, apresentando baixos índices de desenvolvimento económico. A renda por capital, por exemplo, é de, aproximadamente, US$ 850,00. O PIB (Produto Interno Bruto) corresponde a apenas 1% do PIB mundial. Grande parte dos países possui parques industriais pouco desenvolvidos, enquanto outros nem se quer são industrializados, vivendo basicamente da agricultura.
- O principal bloco económico africano é o SADC (Southern Africa Development Community), formado por 15 países: África do Sul, Angola, Botswana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagascar, Malaui, Maurícia, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Seychelles, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue.
África Austral
A África Austral, também chamada de África Meridional ou Sul de África é a parte sul de África, banhada pelo Oceano Índico na sua costa oriental e pelo Atlântico na costa ocidental. Normalmente considera-se a África Austral formada pelos seguintes países:
África do Sul
Angola
Botswana
Congo Democrático
Congo Brazaville
Tanzânia 
Moçambique
Namíbia
Zâmbia
Zimbabwe
Estes países e ainda a República Democrática do Congo, a Tanzânia e as Seychelles (que são geralmente considerados parte da África Oriental) formam a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (ou SADC, do seu nome em inglês, “Southern Africa Development Community”). A maioria destes países é ainda membros da COMESA (“Common Market of Eastern and Southern Africa”).
Para o Departamento de Estatística da ONU, apenas a África do Sul e seus vizinhos imediatos são incluídos nesta sub-região (com sombreado escuro no mapa).
Lista de países por data de independência ou criação
Esta é uma lista de países actualmente independentes, ordenados inicialmente por continente e nome. Note-se que em muitos casos, devido às mudanças geográficas, sociais, étnicas e políticas que aconteceram ao longo da história, não é possível determinar com exactidão qual a data em que se pode considerar que determinado país surgiu ou se tornou independente.
	Continente
	País
	Criação/independência
	Independência de qual país
	África
	África do Sul
	31 de Março de 1910 (105 anos) — criação da União da África do Sul 
31 de Março de 1961 (54 anos) — deixa de ser um domínio
	 Reino Unido
	África
	 Angola
	11 de Novembro de 1975 (39 anos)
	 Portugal
	África
	Botswana
	30 de Setembro de 1966 (48 anos)
	 Reino Unido
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	África
	 República Democrática do Congo
	30 de Junho de 1960 (55 anos)
	 Bélgica
	África
	República do Congo
	15 de Agosto de 1960 (54 anos)
	 França
	África
	 Moçambique
	25 de Junho de 1975 (40 anos)
	 Portugal
	África
	Tanzânia
	9 de dezembro de 1961 (53 anos)
	 Reino Unido
	África
	 Zâmbia
	24 de outubro de 1964 (50 anos)
	 Reino Unido
	África
	 Zimbabwe
	18 de abril de 1980 (35 anos)
	Rodésia do Sul,  Reino Unido
	
	
	
	
África Negra
(colonização, escravidão e independência)
Principais países, líderes, movimentos
e partidos africanos (*)
	País
	Líder
	Movimento/Partido
	Data da Independência
	Angola
	Agostinho Neto
	Movimento p/libertação de Angola (MPLA)
	1975
	África do Sul
	Nelson Mandela
	African National Congress (ANC)
	1994
	Costa do Marfim
	Pelix Houphouet-Boigny
	Reunião democratica africana
	1957
	Ghana
	Kwame Nkrumah
	Convention Peopel’s Party
	1957
	Guiné
	Sekú Turé
	Partido Democrático da Guiné (PDG)
	1958
	Madagascar
	Tsiarana
	Movimento democrático da renovação malgache
	1960
	Malawi
	Hastings Kamuzu Banda
	Malawi Congress Party
	1961
	Moçambique
	Samora Machel
	Frente de libertação de Moçambique(FRELIMO)
	1975
	Nigéria
	Benjamin N. Azikiwé
	National Concil of Nigeria and Camerun
	1960
	Quênia
	Jomo Kenyatta
	Mau-mau/ Kenya central association
	1963
	Senegal
	Leopold Senghor
	Bloque democratique senegalien
	1948
	Tanzânia
	Julius Nyerere
	Tanganica African National Union/Zanzibar
	1964
	Zaire
	Joseph Kasavubu/Patrice Lumumba
	Movimento “Abako”
	1960
	Zimbawe
	Robert Mugabe
	Zimbawe African NationalUnion (ZANU)
	1980
(*) A África independente compõem-se de 48 países
 O Sistema Apartheid
O apartheid, termo africano que quer dizer separação, surgiu oficialmente na África do Sul em 1944, e serve para designar a política de segregação racial e de organização territorial aplicada de forma sistemática a aquele país, durou até 1990.
O objectivo do apartheid era separar as raças no terreno jurídico (brancos, asiáticos, mestiços ou coloured, bantus ou negros), estabelecendo uma hierarquia em que a raça branca dominava o resto da população e, no plano geográfico, mediante a criação forçada de territórios reservados: os Bantustanes.
Em 1959, com o ato de auto governo, o apartheid alcançou o sua plenitude quando sua população negra ficou relegada a pequenos territórios marginais, autónomos e privados da cidadania sul-africana.
Até aquele momento, a África do Sul com suas importantes riquezas minerais e sua situação geoestratégica, tinha se alienado do bloco ocidental. Contudo, o sistema racista fez com que, no momento em que se desenvolvia a descolonização, as pressões da comunidade internacional cresciam contra o governo de Pretória.
Em 1960, a África do Sul foi excluída da Commonwealth (Comunidade das Nações). A ONU aplicou sanções. Em 1972, a África do Sul foi excluída dos Jogos Olímpicos de Munique, perante a ameaça de boicote geral dos países africanos. Finalmente, em 1977, o regime sul africano foi oficialmente condenado pela comunidade ocidental e submetido a um embargo de armas e material militar. Em 1985, o Conselho de Segurança da ONU convocou seus Estados membros para adotar sanções econômicas.
Em todas estas condenações internacionais houve certa hipocrisia. Durante a Guerra Fria, o regime racista foi visto como um muro de contenção à expansão do comunismo na África. Moscou, pelo contrário, animou a luta contra o apartheid armando Angola e Moçambique, países cujos governos pró soviéticos se enfrentavam em guerrilhas patrocinadas pelo ocidente e apoiadas pela África do Sul.
O fim da Guerra Fria precipitou o fim do apartheid. O presidente Frederik de Klerk ,depois de várias negociações com os representantes das diversas comunidades étnicas do país, pôs fim ao regime racista em junho de 1991. Daí em diante, a população negra recuperou seus direitos civis e políticos.
O processo culminou com a chegada de Nelson Mandela, mítico militante anti-apartheid que tinha passado 27 anos na prisão, à presidência da República da África do Sul.
Problemas actuais da África Austral
Problemas Sociais
Um dos principais problemas sociais da África é fome. Várias regiões da África são assoladas com frequência por crises de falta de alimentos, principalmente nas zonas rurais. Destacam-se as zonas subárias do Sahell, desde a Mauritânia até o Corno de África, e as que se encontram à volta do Deserto  do Kalahari. Nestas áreas sucedem-se anos de seca, por vezes alternando com inundações que também destroem culturas, para além de obrigarem as populações a deslocar-se das suas zonas habituais.
Problemas Económicos
A África, como prova de seu subdesenvolvimento, tem sua base económica assentadana agropecuária de subsistência e no extrativismo mineral de exportação. A economia de mercado, característica dos países capitalistas, é muito pouco desenvolvida, já que as estruturas sociais, o baixo índice de industrialização e a quase inexistência de poder de consumo impedem um dinamismo económico interno. Em inúmeras regiões, ainda eminentemente tribais, predominam a propriedade colectiva da terra, o que não implica a igualdade social pois, em função da hierarquia tribal, os bens são distribuídos em porções muito diversas.
A agropecuária: O território africano, cuja diversidade de climas e solos permite uma produção de vários bens agrícolas, é, entretanto, marcado por problemas climáticos, tais como aridez, secas ou chuvas regulares, que prejudicam as plantações. Deve-se ressaltar também que raros são os solos verdadeiramente férteis, que só existem na África Oriental, onde predominam rochas vulcânicas (as famosas “terras roxas”).
A agricultura na África Subsaariana é levada a efeito sob duas formas básicas: a de subsistência e a plantação. A primeira, realizada em solos pobres, cultiva mandioca, arroz, milho, banana, feijão, pimenta, sorgo, batata e inhame. Esse sistema agrícola, de carácter itinerante, apresenta baixa produtividade, consistindo em derrubada da vegetação, queimada e plantio; esgotado o solo de uma determinada área, o mesmo processo é repetido em outra. Calcula-se que a agricultura de subsistência concentra 80% da população activa do continente.
Problemas Ambientais
Na África uns dos principais problemas ambientais é a seca e o desmatamento.
Seca
Na África, morre uma criança a cada quinze segundos, porque não tem acesso à água potável e a seca está a agravar-se cada vez mais, especialmente no corno da África. A seca devastadora e, o que ela provocava, uma imensa quantidade de mortes devido à fome, começou a diminuir em meados do ano, ao mesmo tempo que chegavam toneladas de ajuda humanitária, e as primeiras chuvas em seis anos.
Desmatamento
A África é uma das regiões do globo terrestre mais atingida pelo desmatamento, devido principalmente ao corte de madeira para exploração, comércio que movimenta bilhões de dólares a cada ano. O continente africano foi responsável por 55% da perda total de florestas no mundo.
PROBLEMAS SOCIAIS
Informações importantes sobre o continente africano: 
- Os principais problemas africanos são: fome, epidemias (a AIDS é a principal) e os conflitos étnicos armados (alguns países vivem em processo de guerra civil). 
-A África é, sem dúvida, o continente que apresenta os piores indicadores sociais do mundo. 
-Os países africanos possuem as piores taxas de mortalidade (13,5%), além de apresentar elevada taxa de natalidade (35,2%) e o maior crescimento vegetativo do mundo (2,17%), mostrando que a qualidade de vida da população é decadente.  
- Os índices sociais africanos também não são bons. O analfabetismo, por exemplo, é de aproximadamente 40%.  
-África é um dos países com problemas sociais mais acentuados, senão vejamos: em África (a sul do Sara), 30% das crianças deixam de poder ter uma vida potencialmente saudável, morrendo ou adoecendo, devido a infecções respiratórias agudas que, em 60% dos casos, são causadas pela poluição, tanto no interior dos edifícios como na atmosfera.  
-Todos os anos, mais de onze milhões de crianças morrem antes de atingir os cinco anos de idade devido a doenças como a malária, o sarampo e a pneumonia (doenças que nos países desenvolvidos podem ser tratadas). 
No geral, é um continente pobre e subdesenvolvido, apresentando baixos índices de desenvolvimento económico. A renda per capital, por exemplo, é de, aproximadamente, US$ 850,00. O PIB(Produto Interno Bruto) corresponde a apenas 1% do PIB mundial. Grande parte dos países possui parques industriais pouco desenvolvidos, enquanto outros nem se quer são industrializados, vivendo basicamente da agricultura. 
AIDS: 
 Actualmente, é estimado que por volta de 60% da população da África esteja infectada com a AIDS, que é um número extremamente alto, sendo que a África é o continente mais populoso, isto deve-se à falta de campanhas eficazes preventivas contra a infecção, praticamente não há campanhas de prevenção no continente, faltam testes de HIV e não há medicamentos para tratar os doentes. A razão, segundo especialistas, é a falta de vontade política dos governos de lidar com a doença e de tocar em assuntos tabus para a maioria das culturas africanas, como sexo, homossexualismo e "camisinha", e por causa de sua ignorância e tabus da população o número de casos aumenta mais e mais. 
Muitos africanos ignoram o que seja AIDS. Eles acham que a doença é causada apenas pela pobreza, por bruxaria, inveja ou por maldição de espíritos antepassados. Esses mitos aumentam o estigma em torno da AIDS, mantida em segredo por doentes e familiares devido ao preconceito e ao isolamento a que são submetidos na comunidade. 
O seminarista Togolês Pierre Avonyo, que trabalhou com seropositivos em seu país de origem, afirma que a violência sexual contra as mulheres por guerrilheiros e pelos próprios exércitos é a principal causa do aumento da incidência da AIDS. O Produto Interno Bruto (PIB) da África do Sul, por exemplo, será 17% menor em 10 anos por causa de AIDS. Empresas de vários países calculam perder entre 6% e 8% dos lucros em gastos com funcionários contaminados, incluindo o pagamento de funerais e medicamentos básicos. A seguir temos uma tabela e alguns dados sobre a AIDS/HIV no continente: 
Pobreza: 
-Causas naturais: 
A África passa por uma crise de pobreza e fome, onde que um das principais causas é a causa naturais que inclui a seca, clima, terramotos, inundações, pragas de insectos, falta de chuva e água, falta de semente e muitas outras causas que já deixaram muitos mortos.  
-Causas humanas: 
As causas humanas incluem conflitos civis, guerras que impedem a chegada de alimentos nas regiões, invasões, destruição de colheitas, distribuição ineficientes dos alimentos e muito mais. Com todas essas causas de pobreza e fome na África cerca de 20 milhões de pessoas falecem por ano e principalmente crianças, por causa da fome e pobreza que o país da África do sul enfrenta. E uma das principais causam da fome é a desigualdade social no país, fazendo com que apenas os mais ricos tenham acesso aos bens necessários de consumo primário.  
Educação: 
O número de crianças não escolarizadas é bem mais elevado na África subsaariana, se comparar com o resto do continente.  
“Cerca de uma criança em cada quatro com idade escolar nunca foi escolarizada ou deixou a escola sem terminar o programa primário. Portanto, a estagnação observada a nível mundial deve-se largamente à situação na África Subsahariana onde o número de crianças excluídas da escola aumentou, passando de 29 milhões, em 2008, para 31 milhões em 2010”, segundo o relatório e um estudo do Instituto de Estatísticas da UNESCO. 
A agência das Nações Unidas encarregada de promover a educação universal advertiu que a falta de financiamento adequado está minando os esforços dos países africanos para que 32 milhões de crianças, actualmente fora da escola, voltem às salas de aula. 
“A educação é o mais poderoso antídoto para a pobreza na África”, disse a Directora-Geral da UNESCO, Irina Bokova. “Os líderes devem aproveitar esta ocasião para fornecer seu apoio total, proporcionando às crianças da África uma educação de qualidade”. 
Há vários problemas que tornam a educação na África (Em geral) precária, um desses, em consequência dos problemas económicos, é que em muitas escolas há falta de água e poucos, ou nenhum, sanitários. Faltam livros didácticos e os professores têm pouco preparo. Além dos problemas económicos, existe uma grande incidência de gravidez entre as adolescentes, o que vem a ser a maior causa de evasão escolar. A Aids também causa um impacto negativo na frequência à escola. “O aumento de casos de Aids entre os adolescentes se deve a uma vida sexual activa precoce”, diz a ÁfricaNews. Por outro lado, há meninas que não contraíram Aids, mas que precisam ficar em casa para cuidar de parentes com a doença. O Dr. Edward Fiske, especialista em educação fundamental para a Unesco, disse: “Sem instrução escolar, o futuro da maioria dos países subsaarianos está ameaçado.”
Consequências dos problemas na África Austral
Consequência da Fome na África
A fome na África leva as pessoas sofrer muitas consequências, onde que uma delas são: desnutrição e principalmente em crianças com menos de 5 ano de idade, isso devido a falta de alimento nutritivos e energético.
Uma das consequências também causada pela fome é taxa de mortalidade, pois as vitimas não tem capacidade de combater as infecções, também sofre com a perda de peso, aparecimento de problemas gravíssimos e muitas crianças nascem com defeitos e doentes, devido a ma alimentação da mãe durante a gravidez.
Refugiados
Outra consequência dos conflitos é a expulsão de milhares de pessoas para campos de refugiados. Isso provoca, por sua vez, uma crise humanitária, com a proliferação de doenças e a fome que dizimam a população.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR, na sigla em inglês) calcula em 43,3 milhões o número de pessoas expulsas de seus países, em todo o mundo, sendo que 15,2 milhões delas têm o status de refugiados. Afeganistão e Iraque, países ocupados pelas forças americanas no começo deste século, possuem o maior número de refugiados, seguidos de Somália e Congo. O maior campo de refugiados no mundo fica no Quénia, com 292 mil pessoas.
Mesmo com a ajuda humanitária, os países em guerra não conseguem se reconstruir. Ao final dos combates, a pouca infra-estrutura existente e serviços foram devastados, atrasando ainda mais o progresso económico. Teme-se que a guerra em Mali componha a mesma narrativa.
CONCLUSÃO
África 
Desde as suas independências, os Estados africanos se defrontaram com grandes dificuldades, principalmente depois da emergência do conflito Leste/Oeste que opôs os países chamados ocidentais ou capitalistas aos países socialistas/comunismo. Durante este conflito, os países menos desenvolvidos decidiram afastar-se e manter uma atitude de neutralidade, criando o Grupo dos Países Não Alinhados.
A verdade é que as consequências do conflito, Guerra-Fria, não deixavam alternativas e os Estados tinham que optar por uma das ideologias defendidas pelos dois blocos em conflito. Por um lado estava o capitalismo que privilegia a livre concorrência e o papel quase de espectador do Estado, dando ao privado, consequentemente aos mais ricos, a possibilidade de aumentar o seu capital em detrimento da maioria. Mas por outro lado aparecia o socialismo, para muitos, comunista, que dava a probabilidade de se fazer reformas e ajustes na redistribuição da riqueza nacionais, tentando conciliar a liberdade com a igualdade.
A África Austral é que compõe os países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC). Apesar de estes Estados viverem num clima de cooperação e desenvolvimento no âmbito da organização que os congrega, durante longos anos a região foi uma das mais tensas do continente. Este facto deve-se, sobretudo, ao regime do apartheid instituído na África do Sul desde 1948. Este regime, com a adopção da chamada estratégia total, efectuou vários bombardeamentos em Moçambique, Angola, Lesoto, Botsuana, Zâmbia e Zimbabué cujas consequências resultaram em milhões de mortos e estima-se que os danos causados alcançam os US$60 biliões só no período de 1980 a 1998 (Adekeye Adebajo et al 2007).
Para fazer frente ao regime do apartheid, os Estados da África Austral fundaram o Grupo de Países da Linha da Frente cujos objectivos principais eram a resolução pacífica de conflitos; a harmonização de acções de cooperação internacional num quadro de estratégia e libertação económica da região; o fortalecimento dos laços destinados a criar uma genuína e equitativa cooperação regional e; a redução da dependência económica da África do Sul, que na altura se encontrava sob o regime racista do apartheid.
Angola foi o Estado que esteve sempre à frente do grupo de países que se solidarizou com os povos oprimidos da região Austral e do continente de forma geral. Por este facto também foi alvo da fúria do regime do apartheid que não só ajudou a destruir o país, mas também fomentou o conflito entre os angolanos. Deste modo, Angola sempre foi o opositor mais forte e determinado das tendências expansionistas e subjugadoras do regime do apartheid, tendo-se afirmado como trincheira firme da revolução em África. Angola contribuiu de forma significativa na independência da Namíbia, do Zimbabué e para o fim do apartheid na R. da África do Sul e a sua consequente democratização.
BIBLIOGRAFIA
http://berlarminovandunem.blogspot.com/2009/05/conflitos-na-africa-austral-de-1975.html, acesso em 25 de Julho de 2015.
http://www.suapesquisa.com/geografia/continente_africano.htm, acesso em 25 de Julho de 2015
http://africa-terceiro-ano.blogspot.com/2012/09/problemas-sociais.html, acesso em 26 de Julho de 2015
http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/africa-continente-possui-maior-numero-de-conflitos-armados.htm, acesso em 27 de Julho de 2015
Paidós, Buenos Aires, 1968
Ferro, Marc - História das Colonizações - Companhia das letras, São Paulo, 1996
Fieldhouse, David K. - Los imperios coloniales desde el siglo XVIII - Siglo XXI, México, 1984, 2ª ed.
Fontes, M - Evan-Pritcherd, E.E. - Sistemas políticos africanos - Fundação Caloustre Gulbenkian, Lisboa, 1981
Freitas, Décio - Escravos e senhores-de-escravos, Universidade de Caxias do Sul- Escola Superior S.Lourenço de Brindes, 1977
Genovese, Eugene - A economia política da escravidão - Pallas, editora, Rio de Janeiro, 1976
Gorender, Jacob - O escravismo colonial - Editora Ática, São Paulo, 1978
Hochschild, Adam - King Leopold’s Ghost - Houghton Mifflin co. Boston,1998

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