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Aula 10 – As reformas religiosas.

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HISTÓRIA MODERNA: DA TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO ÀS REFORMAS RELIGIOSAS
Aula 10 – As reformas religiosas.
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Tema da Apresentação
AULA 10- AS REFORMAS RELIGIOSAS. 
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HISTÓRIA MODERNA: Da transição do feudalismo às reformas religiosas
O QUE VAMOS VER HOJE?
Analisaremos a reforma protestante no conjunto de transformações da idade moderna. 
Identificaremos o movimento reformista como fruto de seu tempo.
Distinguiremos as diferenças entre os diversos movimentos (Reforma e Contrarreforma) 
 
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Reforma Protestante
Tema da Apresentação
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A Europa da Reforma- século XVI
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HISTÓRIA MODERNA: Da transição do feudalismo às reformas religiosas
Refletindo sobre a influência da Igreja na modernidade
De que forma as reformas religiosas influenciaram o homem moderno?
Como o poder da Igreja articulava-se com as necessidades dos recentes Estados Nacionais?
	
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Tema da Apresentação
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Relações de poder da Igreja Católica...
 
Durante nosso curso, podemos perceber que a Igreja não se mantém inerte ao conjunto de transformações sociopolíticas no mundo que a cerca, mas se adapta e cria novos mecanismos para sobreviver e manter seu poder.
Na Idade Média o catolicismo constituía o instrumento de unidade em uma realidade fragmentada, no entanto com a formação dos Estados, a Igreja remodela suas estratégias, reconfigurando sua relação de poder frente a um novo processo: A Reforma Protestante.
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Lutero
Tema da Apresentação
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Relembrando algumas mudanças na modernidade..... 
 
Para falar de reforma, temos que, antes de tudo, falar das transformações políticas e econômicas do Estado moderno.
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Três Estados
Relações de poder
Relações de poder
clero
nobreza
Povo+ burguesia
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As reformas religiosas......
 
Após essa breve análise, podemos considerar que a reforma ocorre não só devido a um contexto político econômico, mas também espiritual. É a ascensão burguesa, o renascimento comercial e a  centralização dos Estados que criam as condições para que ela ocorra e se propague. 
As críticas ao modo de proceder da Igreja Católica não começam com os grandes reformistas como Lutero e Calvino. Suas doutrinas ganharam destaque e adeptos porque ocorreram em uma conjuntura propícia. Entretanto, a contestação ao catolicismo não era nova. 
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A difusão da imprensa: As críticas à igreja 
 A circulação de conhecimento,a partir da imprensa, reacende e intensifica críticas ao modelo de atuação da igreja. 
 Críticas aos abusos do papado, ao luxo da Igreja e ao estilo de vida do clero que vivia de forma opulenta com o dinheiro dos pobres.
 Críticas a venda de indulgências 
 Estas críticas encontraram eco no sacro Império Romano Germânico que por sua vez tinha relações intrínsecas com a Igreja.
A bíblia é traduzida para diversas línguas....
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 Os reformistas não eram pensadores laicos. Ao contrário, normalmente eram membros da Igreja, teólogos, professores das universidades, pensadores que estavam ligados ao catolicismo e conheciam a fundo seus dogmas. 
 É o caso de Martinho Lutero. Teólogo que vivia no Sacro Império Romano germânico (Região onde Igreja e Estado se confundiam). 
 No sacro Império, portanto, o luteranismo criou um impasse. Enquanto o imperador o condenava, diversos príncipes o estimulavam e incentivavam. Em 1555, concedeu-se autonomia a cada príncipe para adotar sua própria religião em seus domínios. Esse documento(Dieta de Augsburgo) foi considerado central na reforma luterana.
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O impasse no Sacro Império Romano Germânico
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 Além de perceber as contradições no seio da Igreja, Lutero se concentrou nos ensinamentos bíblicos de Paulo, no Novo testamento e na obra de Santo Agostinho. Ele parte de um princípio que é parte integral do ensinamento bíblico, a salvação pela fé.
 As ideias de Lutero se espalharam como um incêndio pela Europa. Surgiram outros reformadores da fé católica. Aproximadamente em 1534, o francês João Calvino, a partir da reforma luterana, estabeleceu sua própria doutrina, o Calvinismo. Simplificando o culto e a arquitetura dos templos.
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A reforma luterana
95 teses de Lutero
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 A reação da Igreja Católica contra a reforma não tardou e a religião perdia adeptos a cada dia, especialmente entre a classe burguesa.
 Os burgueses estavam interessados nas novas doutrinas que se espalhavam pela Europa. Aderindo assim, ao protestantismo, mais afinado ao modo de vida burguês (não condenavam o lucro, nem o comércio). 
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A “resposta” ao movimento reformista:A Contrarreforma
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O Concílio de Trento: A remodelação das estratégias de atuação da Igreja
 No século XVI ocorreu o Concílio de Trento que, na prática, estabelecia as estratégias de reação católicas. Reafirmando:
A importância da missa e do celibato eclesiástico.
A transubstanciação do pão e vinho no corpo e sangue da missa, no sacramento da comunhão, 
A hierarquia da Igreja e o culto aos santos. 
 
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O Concílio de Trento: A remodelação das estratégias de atuação da Igreja
 Instituiu-se o Index Proibithorum, uma lista de livros proibidos e cuja posse e leitura constituíram uma heresia. 
 A ideia de heresia ganha contornos muito amplos. 
 
Ultrapassando à prática de doutrinas que fossem opostas à Igreja Católica. Bastava a posse de um livro proibido para ser considerado heresia.
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A companhia de Jesus: missionários em ação...
 É fundada a Companhia de Jesus, também conhecida como ordem jesuíta. Com a missão de levar a fé católica aos povos pagãos, especialmente no projeto de expansão do Império Português. 
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“Será nossa obrigação executar sem desculpas tudo o que Sua Santidade nos ordenar para o bem das almas ou a propagação da fé, quer ele nos envie junto aos turcos, ao novo mundo, junto aos Luteranos ou quaisquer outros fiéis ou infiéis(...)Esse voto pode nos dispersar em diversas partes do mundo.”
 					(LACOUTURE, 1994, p. 110)
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Os tribuinais da inquisição
 Os tribunais do Santo Ofício da Inquisição fortaleciam os preceitos da Igreja. Processos, julgamentos e confiscos cresciam vertiginosamente, instaurando o terror no homem moderno.
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“Estando a vivência da fé profundamente relacionada com a ordem social, a Inquisição se torna um sinal da aliança entre o poder eclesiástico e o poder civil na perseguição aos hereges(...) de tal modo que o Estado
via nos movimentos heréticos um berço de traidores em potencial, que poderiam minar a fé da Cristandade e, consequentemente, a ordem social.
  					(BINGEMER, 2001. p. 161)
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Os contornos de uma modernidade....
 As mudanças nas mentalidades costumam ser fenômenos de longa duração. Não foi este o caso da reforma. As mudanças provocadas foram tão intensas e profundas que ultrapassaram oceanos, chegaram à América e à Ásia e alteraram completamente o panorama do mundo moderno. 
 Restringir as reformas religiosas ao campo de uma mudança ideológica ou no plano das ideias seria simplificá-las, assim como vê-las como fruto da necessidade de uma nova classe social. Todos os fatores atuaram para que a reforma fosse definitiva e a fé na modernidade adquirisse novas práticas e novas representações.
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AGORA É COM VOCÊ……
SUGESTÕES DE LEITURA:
BINGEMER, M. C. L. Violência e Religião – Cristianismo, Islamismo, Judaísmo: Três religiões em confronto e diálogo. Rio de Janeiro: Ed. PUC – Rio; São Paulo: Loyola, 2001.
BURKE, Peter. Linguagens e comunidades nos primórdios da Europa Moderna. São Paulo: Editora UNESP, 2010
FEBVRE, Lucien. Martinho Lutero, um destino. São Paulo: Três Estrelas,2012.
LACOUTURE, Jean. Os Jesuítas: Os conquistadores. Porto Alegre:LPM, 1994.
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O QUE VIMOS NA AULA 10:
 Identificamos o processo histórico que originou à Reforma Protestante.
Avaliamos o impacto destes movimentos no cotidiano da Europa Moderna.
Analisamos a reação católica e o significado da contrareforma para os países católicos e suas possessões. 
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