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3 AULA Os cinco elementos

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Os cinco elementos
 DOCENTE: Andréa Marinho
Uma das bases filosóficas da medicina chinesa prevê que os fenômenos do universo são produtos do movimento e da mutação dos cinco elementos: madeira, fogo, terra, metal e água. Os chineses antigos adquiriram conhecimento desses elementos por meio da longa observação da natureza, e atribuíram certos valores a cada um deles.
São encontrados registros da teoria dos cinco elementos na China que datam do período dos Reinos Combatentes (221 – 476 a.C.). Durante a dinastia Song (960 – 1279 d.C.), essa teoria se fundiu com a do yin yang e, juntas, elas se tornaram um importante pilar da fundamentação teórica da medicina tradicional chinesa.
A relação entre os elementos baseia-se em dois aspectos que se apoiam mutuamente para propiciar harmonia: o ciclo de geração e o ciclo de dominância (ou controle).
O ciclo de geração desencadeia uma sequência em que cada elemento é gerado pelo precedente e dá origem ao elemento seguinte. Desse modo, temos: a madeira gera o fogo (a madeira em combustão faz o fogo crescer); o fogo gera a terra (as cinzas originadas do fogo descem ao solo e são absorvidas pela terra, que se fortalece); a terra gera o metal (no interior do solo são produzidos os minérios que formam os metais); o metal gera a água (o metal, ao ser derretido, retorna à forma líquida) e a água gera a madeira (a agua é fundamental para o crescimento das árvores).
No ciclo de dominância, os elementos formam relações de controle e restrição uns sobre os outros. A madeira controla a terra (a madeira consome a terra), a terra controla a água (a terra limita o caminho da água), a água controla o fogo (a água apaga o fogo), o fogo controla o metal (o fogo derrete o metal) e o metal controla a madeira (o metal corta a madeira).
As relações de geração e dominância asseguram o equilíbrio entre os elementos e a normalidade de seus processos – no caso do corpo humano, o seu funcionamento fisiológico saudável. Como os cinco elementos demonstram estreita interdependência, o desequilíbrio de um repercutirá sobre todo o sistema.
OS CINCO ELEMENTOS TAMBÉM PODEM SER COMPREENDIDOS EM FUNÇÃO DAS ESTAÇÕES DO ANO.
A água é a fase associada ao inverno, em que prevalece a força yin, relacionada a um comportamento de introspecção. O inverno é tempo do descanso, da quietude, quando a energia deve ser poupada, recolhida, condensada, conservada e armazenada. Devemos “hibernar” para poder explorar as próximas estações.
A madeira está associada à primavera, estação em que as plantas florescem. A força yang, de expansão, prevalece nesse período. Trata-se de uma fase com energia quente, alegre, bem-humorada, colorida e explosiva. Está associada ao vigor, à juventude, ao crescimento e ao desenvolvimento.
Em seguida vem o verão, com energia similar à da primavera: expansiva e criativa, simbolizada pelo fogo, com a força yang em seu ápice. Essa energia está associada ao amor e à compaixão, à generosidade, à alegria e à abundância.
O final do verão traz um momento bastante peculiar no conceito da medicina tradicional chinesa. Trata-se do interlúdio, quando há um perfeito equilíbrio entre yin e yang, pois a intensidade do fogo diminui, transformando-se em energia da terra. Há sensação de bem-estar e plenitude.
No início do outono, a energia da terra transforma-se em metal. E, durante essa fase, começa novamente a condensar-se, a contrair-se, volta-se para dentro para se acumular e armazenar. É quando libertamos tudo que pode ser dispensável, da mesma forma que as árvores dispensam as folhas com o intuito de poupar sua essência. É necessário economizar forças nesse momento para atravessar o inverno, período de processar os aprendizados obtidos no verão.
Cada elemento também representa uma parte do corpo, em função de suas características. Esse entendimento fornece aos terapeutas em medicina tradicional chinesa (MTC) a compreensão tanto das doenças como de seu tratamento.
O elemento água é representado pelos rins e bexiga; o elemento madeira pelo fígado e vesícula biliar; o elemento fogo pelo coração e intestino delgado; o elemento terra pelo baço, pâncreas e estômago e o elemento metal é representado pelo pulmão e intestino grosso.
Quando falamos nos cinco elementos, falamos também sobre os sentimentos ligados a eles.
Na MTC acredita-se que cinco emoções maiores originam as menores e, quando em excesso ou falta, podem afetar o funcionamento psíquico, fazendo com que surjam inúmeras síndromes energéticas e patologias. Essas cinco emoções são: o medo (ligado ao rim), a alegria (ligada ao coração), a tristeza (ligada ao pulmão), a preocupação (ligada ao estômago) e a raiva (ligada ao fígado).
É indiscutível que o medo é importante para a proteção do ser humano. Quando nos sentimos ameaçados, acuados, instintivamente corremos ou enfrentamos o que tenta nos agredir. Essas ações podem assegurar a sobrevivência. Por outro lado, o medo em excesso altera diretamente o rim. Passar por situações de medo constante, como aquele vivido diariamente por populações em zonas de conflito, prejudica não apenas o funcionamento do órgão, mas também o funcionamento psíquico e emocional da pessoa. O medo pode ainda afetar o coração e o shen (consciência), manifestando-se na forma de fobias e alterando a livre circulação do qi (energia) pelo corpo. Estando ligado à água, são comuns síndromes associadas à deficiência desse elemento no corpo humano causando, por exemplo, queda do cabelo, falta de energia e problemas nos ossos. Dois sintomas comuns dessa desordem incluem a incontinência urinária e fecal, resultado da liberação esfincteriana. Não é difícil imaginar uma pessoa que, ao vivenciar uma situação traumática, quando o medo é muito intenso, deixe escapar a urina, em função desse sentimento incontrolável.
A alegria pode ser sinônimo de satisfação e de felicidade, gerando um equilíbrio do shen e do coração. Em excesso, porém, pode criar um estado de grande excitação que consome o qi e afeta o coração. Como resultado, o shen perde a sua base, e a pessoa não consegue se concentrar, podendo alternar estados de euforia e depressão. Seria como receber uma notícia maravilhosa que trouxesse grande alegria, mas não ter condições para metabolizar a situação. Um excesso de notícias boas pode afetar o coração.
Como contraponto, quando situações de grande tristeza ou melancolia atingem uma pessoa, o funcionamento do pulmão pode ser comprometido, provocando alterações respiratórias (bronquite, rinite, sinusite, asma, falta de ar), problemas de pele e queda na imunidade.
A preocupação excessiva e o comportamento obsessivo alteram diretamente o baço, que é o órgão responsável pelo transporte e pela transformação do qi. Pessoas com desarmonia do elemento terra, que é o responsável por essa emoção, são ansiosas e frequentemente têm insônia. O desequilíbrio pode chegar a alterar a fisiologia natural da absorção dos nutrientes alimentares (dificuldade de assimilação e retenção da energia), favorecendo a obesidade. Seriam pessoas que, em momentos de grande tensão e preocupação, acabam “descontando” na comida e priorizando o consumo de alimentos de alto valor calórico e baixo valor nutricional.
A raiva leva à alteração do fígado e, como consequência, prejudica o fluxo do qi. Os sintomas associados a esse estado são a irritação, a opressão torácica (dor do peito), a distensão abdominal, além de síncopes. Talvez não seja coincidência que a personagem “Incrível Hulk”, cujo poder aumenta à medida que não consegue controlar a raiva, seja verde (personificando o elemento madeira).
Na Medicina Tradicional Chinesa, um assunto tão interessante quanto difícil e complicado, acredita-se que cada órgão tenha o seu próprio relógio, ou seja, uma hora em que ele está no seu máximo de funcionalidade. É propriamente naquela faixa horária que a energia (Chi) penetra e circula mais e melhor em determinado órgão.Ajuda a aliviar sintomas de estresse, dores de cabeça, tensão na nuca.

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