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FARMACOLOGIA DOS ANTIPSICÓTICOS
ANTIPSICOTICOS
Denominações: Neurolépticos, drogas antiesquizofrenicas, tranquilizantes maiores.
USOS: Tratamento das psicoses como esquizofrenia e outros transtornos de pensamento.
Transtorno psicótico induzido por: Drogas, Esquizoafetivo, Delirante, Estado de mania delírios
PSICOSES
Características: Alterações de pensamento, comportamento, presença de alucinações e delírios.
Estado no qual o indivíduo perde o contato com a realidade
ESQUIZOFRENIA
Principal transtorno psicótico, afeta 1% da população, causas desconhecidas, fator hereditário importante.
Efeitos devastadores:
Inicio se dá na adolescência ou idade adulta, diminuição acentuada da qualidade de vida, tratamento medicamentoso a longo prazo , 10% morrem por suicídio, sobrecarga para família e sociedade
CARACTERIZADO
1- Perda de contato com a realidade.
2- Deterioração do nível de funcionamento na vida diária.
3- Desintegração que se manifesta como transtorno de sentimentos, pensamentos e conduta.
SINTOMAS POSITIVOS
1- Agitação, insônia
2- Alucinações
3- Delírios
4- Transtornos de pensamento
5- Desorganização do discurso
6- Desorganização do comportamento
SINTOMAS NEGATIVOS Redução ou perda das funções normais
1- Afastamento do contato social
2- Embotamento afetivo
3- Falta de iniciativa (diminuição na gama ou intensidade de expressão emocional)
4- Pobreza de linguagem
TEORIAS DA ESQUIZOFRENIA
Teoria neuroanatômica – Diminuição do córtex pré-frontal e hipocampo (diminuição do tamanho do neurônio)
HIPOTESE DA DOPAMINA
 A doença é causada por níveis elevados ou desregulados de neurotransmissão de dopamina no cérebro. Essa hipótese é sustentada por outras observações clínicas. 
1- Pacientes que fazem uso de substancias que aumentam os níveis de dopamina ou que ativam os receptores de dopamina (anfetamina e cocaína)
2- Densidade de receptores dopaminérgicos está aumentada em cérebros de esquizofrênicos não tratados
3- Tratamento com antipsicóticos – bloqueio de receptores de dopamina acompanhada de significativa melhora clínica dos sintomas esquizofrênicos.
ÁREAS NO SNC AFETADAS NA ESQUIZOFRENIA
VIA MESOCORTICAL (atenção, comportamento e planejamento) Redução da dopamina Sintomas negativos 
VIA MESOLIMBICA (Emoções e memória) Aumento da Dopamina Sinais positivos
HIPOTESE DA DOPAMINA
Hipofunção dopaminérgica na via mesocortical (sintomas negativos)
Hiperfunção na via mesolímbica (sintomas positivos)
ABORDAGEM SEROTONINÉRGICA
1- Observação dos efeitos alucinógenos do LSD 
2- Agonistas de receptores serotoninérgicos como 5-HT2A 
3- Ativação de receptores serotoninérgicos
4- Promove alucinações semelhantes as observadas nos pacientes esquizofrênicos
5- Antipsicóticos atípicos – Bloqueio 5-HT2A> D2
ABORDAGEM GLUTAMATÉRGICA
1- Fenilciclidina – Antagonista NMDA induz psicose semelhante a esquizofrenia.
2- Estudos pós-morte indicam a diminuição da concentração de glutamato no córtex frontal e hipocampo
3- Antagonista NMDA – Aumenta dopamina no córtex frontal e estruturas subcorticais
**Mesmo se essa hipótese for correta, não se dispõe de tratamentos uteis para esquizofrenia capazes de atuar como agonista dos receptores de Glutamato.
AGENTES FARMACOLOGICOS
Fisiopatologia controvérsia uma vez que vários fármacos são efetivos no tratamento.
Remissão da psicose e permite a integração do paciente na sociedade.
NEUROLÉPTICOS: Ações neurológicas que se manifestam como efeitos adversos (extrapiramidais) – Bloqueio de receptores de dopamina nos núcleos da base geram sintomas parkinsonianos de lentidão, rigidez e tremor.
ANTIPSICÓTICOS: Capacidade desses fármacos de abolir a psicose e aliviar a desorganização do processo mental nos pacientes esquizofrênicos.
MECANISMO DE AÇÃO DOS FARMACOS ANTIPSICOTICOS 
1- Bloquear receptores de dopamina Todos os antipsicóticos
2- Alguns agem bloqueando receptores de serotonina 
3- Efeitos adversos podem ser gerados ao se inibir outros receptores como histamina, alfa-adrenérgicos e colinérgicos.
FARMACOS ANTIPSICOTICOS
 A Clorpromazina foi o primeiro antipsicotico desenvolvido.
 Antipsicoticos devem ser desenvolvidos em típicos e Atípicos.
 Típicos - são mais antigos e com ação proeminente no receptor D2.
 Atípicos - fazem parte de uma nova geração com antagonismo em D2 mais proeminente e com menos efeitos extrapiramidais.
TÍPICOS
1- Fenotiazinicos – Alifáticos (clorpromazina, levomepromazina), Piperidínicos (tioridazina, pipotiazina)
2- Tioxantenos (Zuclopentixol)
3- Butirofenonas (Haloperidol)
ATIPICOS
FARMACOCINÉTICA
 Administração é oral mas pode ser feita via intramuscular, efeito clínicos dos antipsicóticos é muito variável e a dose precisa ser ajustada na base da tentativa e erro. A maioria dos esquizofrênicos não segue estritamente a terapia e a metabolização é inteiramente hepática.
MECANISMO DE AÇÃO
Bloqueio de todos os receptores D2 em todas as vias dopaminérgicas do SNC.
Ação antipsicótica Antagonismo dos receptores D2 pós sinápticos.
mesolímbicos visto que são mais eficientes no tratamento dos sintomas positivos.
Bloqueia outros receptores, especialmente a-adrenérgicos, muscarinisco, HI, 5-HT2 e dopaminérgicos de outras vias.
EFEITOS ADVERSOS
 Depende da potencia do fármaco
São altamente Lipofílicos
Metabolizados no fígado
Alta ligação às PTN Plasmáticas e alto metabolismo de primeira passagem
Fármacos antiparkinsonianos promovem aumento da dopamina e assim, por conseguinte geram agravamento dos sintomas.
1- Alta potencia ( menos hipotensão postural, sedação e mais efeitos extrapiramidais) AFINIDADE ALTA POR D2.
2- Baixa potencia ( Menos efeitos extrapiramidais e Mais efeitos anticolinérgicos e antiadrenérgicos) AFINIDADE BAIXA POR D2 SE LIGA AOS DEMAIS RECEPTORES.
 Bloqueio de outras vias dopaminérgicas –
 Inibição dos receptores dopaminérgicos da via tuberoinfundibular – aumento da secreção de prolactina, aumento de tamanho e sensibilidade das mamas, diminuição da libido, amenorreia, galactorreia
Inibição dos receptores dopaminérgicos da via nigroestriatal Efeitos extrapiramidais. Tratamento: Fármacos não dopaminérgicos( Amantadina e Anticolinérgicos) Não utilizar fármacos dopaminérgicos para síndrome Extrapiramidal.
Inibição dos receptores dopaminérgicos da via mesocortical Piora dos sintomas negativos porque o hipofuncionamento da via mesocortical é a via responsável pelos sintomas negativos
 Bloqueio de outros receptores
1- Antagonismo em outros receptores
2- Antagonismo das vias muscarinicas periféricas – Provoca efeitos anticolinérgicos, incluindo boca seca, obstipação, dificuldade na micção e perda da acomodação visual.
3- Antagonismo a-adrenérgico- hipotensão ortostática e ausência de ejaculação
ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS
Fármacos mais efetivos no tratamento dos sintomas negativos
Afinidade relativamente baixa pelos receptores D2
Pequena propensão a produzir efeitos extrapiramidais
Eficazes em paciente resistente aos antipsicotico típicos 
· Clozapina – apontado como causa de leucopenia
· Olozapina, Clozapina e risperidona – aumento de apetite e ganho de peso
· Olozapina e Clozapina – Indução de diabetes

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