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08/04/13 * Disciplina: Bioestatística Prof. Dra. Maria Helena Jacob Aula 4 08/04/13 * Distribuição Qui-Quadrado (x2) * Karl Pearson, 1899 *Técnica estatística adequada para variáveis QUALITATIVAS com 2 ou + categorias * Medir o grau de DISCREPÂNCIA entre as frequências OBSERVADAS e as frequências ESPERADAS segundo determinada HIPÓTESE 08/04/13 * Distribuição Qui-Quadrado (x2) (Resolve vários problemas, entre eles:) a) Verifica se uma distribuição OBSERVADA de dados ajusta-se a uma distribuição ESPERADA (de aderência ou de ajustamento) 08/04/13 * Distribuição Qui-Quadrado (x2) (Resolve vários problemas, entre eles:) b) Compara 2 ou + populações com relação a uma variável categórica (de comparação de proporções ou de heterogeneidade) 08/04/13 * Distribuição Qui-Quadrado (x2) (Resolve vários problemas, entre eles:) c) Verifica a existência (ou não) de associação entre 2 variáveis qualitativas (de associação ou de independência) 08/04/13 * X2: Medir o grau de discrepância entre um conj de F(O) e conj F(E) Presença de antígenos “R” e “S”: histocompatibilidade … transfusões e transplantes R e S CO-DOMINANTES Genótipos RR, RS e SS (¼, ½, ¼ respect) 1a Lei de Medel: F(E) 08/04/13 * X2: Medir o grau de discrepância entre um conj de F(O) e conj F(E) 24 filhos de RS x RS Presença de antígenos “R” e “S”: F(O): 6 R + 15 RS + 3 S F(E): 6 R (¼ de 24)+12 RS (½ de 24)+ 6S(¼ de 24) 08/04/13 * X2: Medir o grau de discrepância entre um conj de F(O) e conj F(E) Até que ponto as diferenças podem ser atribuídas ao acaso? MEDIDA F(O) x F(E) Fórmula X2: (O – E)2 E 08/04/13 * 08/04/13 * X2: 2,25 Diferença geral entre os números O e os que deveriam ser obtidos se a herança dos tipos R, RS e S fosse CO-DOMINANTE 08/04/13 * Decidir-se por uma das conclusões: (a) As diferenças entre FO e FE são casuais e pode-se dizer que R, RS e S são determinados por genes co-dominantes; ou (b) As diferenças entre FO e FE não são casuais, tendo ocorrido porque R, RS e S não são determinados da maneira suposta 08/04/13 * X2: zero: sem diferença entre números O e E, ficando maior a medida que aumentam discrepâncias entre O e E; Diferenças grandes são pouco prováveis quando hipótese que norteou a obtenção de E for verdadeira (X2 alto: dados não apoiarem H) 08/04/13 * Distribuição x2 Depende do número de categorias compõem a variável QUALITATIVA Número de categorias determinam o número de graus de liberdade (gl) gl= número de categorias – 1 (simples) O valor crítico de x2 deve ser procurado na TABELA conforme o nível de significância desejado e o número de gl 08/04/13 * 08/04/13 * Distribuição Qui-Quadrado (x2) a)De aderência ou de ajustamento Exemplo antígenos R e S (1) H0: O = E ou Ha: O ≠ E (2) Nível de Significância: p=0.05 (3) Valor crítico teste: gl= 3 – 1= 2; então x2 0,05;2= 5,99 (pela tabela) SÓ o SPSS ou o MINITAB fazem o qui-quadrado 08/04/13 * Fórmula X2: (O – E)2 E = 2,25 DECISÃO: Como o valor encontrado (2,25) é menor que o valor tabela (5,99), não se rejeita H0. 08/04/13 * CONCLUSÃO: A distribuição das FO não difere da distribuição das FE: as diferenças observadas foram CASUAIS. Não há evidências que contradigam a Hipótese de que o mecanismo genético que determina R, RS e S é o de herança simples com co-dominância 08/04/13 * Distribuição Qui-Quadrado (x2) b) De comparação de proporções ou de heterogeneidade: Compara 2 ou + populações quanto a uma variável qualitativa; Dados em tabelas: linhas com várias amostras e colunas com as categorias da variável (ou vice-versa) n=fixo (pesquisador decide) 08/04/13 * Distribuição Qui-Quadrado (x2) b) De comparação de proporções ou de heterogeneidade: A hipótese que se deseja verificar é a de que a proporção de indivíduos em cada categoria é a mesma nas diferentes populações amostradas, isto é, as populações não diferem com relação à variável estudada 08/04/13 * a 08/04/13 * b) De comparação de proporções ou de heterogeneidade: O cálculo das FE parte da pressuposição de que não existe diferença entre LOCALIDADES (Poa, São Leo e Caxias) quanto às frequências dos padrões dos élitros 08/04/13 * Ho: as proporções relativas aos três padrões (claro, intermediário e escuro ) são as mesmas nas três populações (Poa, São Leo e Caxias) (não diferem entre si) 08/04/13 * Considerando verdadeira a H de que as populações não diferem... Cálculos: Regra 3 242 (total élitros) ------ 161 (total élitros claros) 91 (Total élitros Poa) --- E (élitros claros Poa) E= (60,5) Após, fazer Fórmula X2: (O – E)2 E 08/04/13 * H0: O = E , a proporção de élitros nos três padrões é a mesma nas três cidades ou Ha: O ≠ E 08/04/13 * 08/04/13 * Escolher o Nível de Significância: α=0.05; O gl nas tabelas de contingência é dado por gl = (L-1) (C-1) isto é (3-1) (3-1)= 4 onde L=categorias linhas (3 cidades) e C=categorias colunas (3 padrões élitros) Valor Crítico do teste ------ x2 0,05; 4 = 9,49 (tabela) 08/04/13 * Fórmula X2: (O – E)2 E = 12,500 DECISÃO: Como o valor encontrado (12,5) é maior que o valor tabela (9,49), se rejeita H0. 08/04/13 * CONCLUSÃO: A distribuição das FO difere significativamente da distribuição das FE dos padrões nos élitros. Portanto, as três populações de Chauliognathus flavipes diferem quanto a esta característica 08/04/13 * Distribuição Qui-Quadrado (x2) c) De associação ou de independência Verifica a existência (ou não) de associação entre 2 variáveis qualitativas x2 associação Coeficiente r Quali Quanti 08/04/13 * 08/04/13 * Fórmula E= (Total Coluna – Total Linha) Total Geral E = (197 – 228) 384 E = 117,1 Com os números E, calcula-se X2: (O – E)2 E e gl = (L-1) (C-1) 08/04/13 * Fórmula X2: (O – E)2 E = 30,439 (calculado) e gl= (2-1)(4-1)=3 DECISÃO: Como o valor encontrado (30,439) é maior que o valor tabela (entre 7,81 e 16,27), se rejeita H0. 08/04/13 * CONCLUSÃO: Rejeita-se H0 e conclui-se que existe associação entre o tipo de pneumopatia e a ocorrência de eosinófilos no escarro * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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