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Quando e como a ANTAQ foi criada? A Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ foi criada pela Lei n° 10.233, de 5 de junho de 2001. Essa lei dispõe sobre a reestruturação do Ministério dos Transportes. Criou o CONIT, a ANTT, a ANTAQ e o DNIT, e extinguiu o DNER e o GEIPOT. A ANTAQ é uma agência reguladora, vinculada ao Ministério dos Transportes. É entidade integrante da Administração Federal indireta, submetida ao regime autárquico especial. Tem personalidade jurídica de direito público, independência administrativa, autonomia financeira e funcional e mandato fixo de seus dirigentes. Com sede e foro no Distrito Federal, pode instalar unidades administrativas regionais. Qual a finalidade da ANTAQ? Regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infra-estrutura portuária e aquaviária, harmonizando os interesses do usuário com os das empresas prestadoras de serviço, preservando o interesse público. Quais são os tipos de navegação? Navegação de cabotagem: é aquela realizada entre os portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou estas e as vias navegáveis interiores; Navegação de longo curso: navegação realizada entre portos brasileiros e estrangeiros; Navegação interior: é aquela realizada em hidrovias interiores, em percurso nacional ou internacional; Navegação de apoio marítimo: é a realizada para o apoio logístico a embarcações e instalações em águas territoriais nacionais e na Zona Econômica, que atuem nas atividades de pesquisa e lavra de minerais e hidrocarbonetos. Navegação de apoio portuário: realizada exclusivamente nos portos e terminais aquaviários, para atendimento a embarcações e instalações portuárias. Competências da ANTAQ A Antaq tem competência para a) produzir normas, desde que dentro do marco regulatório, b) fiscalizar c) aplicar sanções e multas até R$ 10 milhões; d) incentivar o diálogo entre os diversos atores; e) julgar conflitos e f) distribuir riqueza. Caso a Antaq não cumpra as suas funções, o usuário pode exigir que tais competências sejam cumpridas via processo judicial. A falta fiscalização permanente e eficaz do Congresso Nacional, inclusive na cobrança da implementação de instituições (CONIT, CAP), em parte causado pela ignorância das possibilidades de produção normativa pelos mesmos e regulados (indústria e usuários) e falta de critérios técnicos do Poder Executivo na indicação de Diretores (caso de técnico de basquete para a ANTT), fazem com que a participação do usuário seja mais importante. Essa agência deve garantir a movimentação de pessoas e bens, em cumprimento a padrões de eficiência, segurança, conforto, regularidade, pontualidade e modicidade nos fretes e tarifas e harmonizar, preservado o interesse público, os objetivos dos usuários, das empresas concessionárias e de entidades delegadas, por meio de fiscalização e aplicação de sanções. Ela deve fiscalizar os contratos de concessão e arrendamento portuários, bem como, com base nas diretrizes do poder concedente, elaborar os editais e realizar os procedimentos licitatórios. Nesse quadro, compete à Antaq a fiscalização das atividades desenvolvidas pelas administrações de portos organizados, pelos operadores portuários e pelas arrendatárias ou autorizatárias de instalações portuárias, observado o disposto na Lei n. 12.815/2013. A Antaq poderá disciplinar a utilização em caráter excepcional, por qualquer interessado, de instalações portuárias arrendadas ou exploradas pela concessionária, assegurada a remuneração adequada ao titular do contrato e adotará as medidas para assegurar o cumprimento dos cronogramas de investimento previstos nas autorizações e poderá exigir garantias ou aplicar sanções, inclusive a cassação da autorização A Antaq deverá celebrar os contratos de concessão e arrendamento e expedir as autorizações de instalação portuária, devendo a Antaq fiscalizá-los em conformidade com o disposto na Lei no 10.233/2001. e, de 5 de junho de 2001. Com a Nova Reforma, a autoridade portuária deverá reportar infrações e representar perante a Antaq, visando à instauração de processo administrativo e aplicação das penalidades previstas em lei, em regulamento e nos contratos. Além disso, as atividades do operador portuário estão sujeitas às normas estabelecidas pela Antaq. A Antaq deverá ser articular com órgãos e entidades da administração, para interfaces do transporte aquaviário com as outras modalidades de transporte, com a finalidade de promover a movimentação intermodal mais econômica e segura de pessoas e bens. Por sua vez, sem prejuízo de outras atribuições previstas na legislação específica, compete à Antaq: a) analisar as propostas de realização de investimentos não previstos nos contratos de concessão ou de arrendamento; b) arbitrar, na esfera administrativa, os conflitos de interesses e as controvérsias sobre os contratos não solucionados entre a administração do porto e a arrendatária e c) apurar, de ofício ou mediante provocação, práticas abusivas ou tratamentos discriminatórios, ressalvadas as competências previstas na Lei no 12.529, de 30 de novembro de 2011 (Nova Lei do Cade) . Instalação da ANTAQ A instalação da agência ocorreu em 17 de fevereiro de 2002 . O primeiro concurso público com vistas a prover cargos na ANTAQ ocorreu em 2003. Em seguida, foram realizados concursos em 2005 e 2009, além do concurso de 2014, em andamento. www.antaq.gov.br/ www.cespe.unb.br/Concursos/ANTAQ_14/
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