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Anotações_DIREITO PENAL 1

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DIREITO PENAL 1
AV1
Aula 1: 03/08/2015
Professor : Luciano Filizola
Direito Penal
1 – Princípios/Norma Penal/Teoria do Delito
2 – Concurso de Agentes/Concurso de Crime/Teoria da Pena/Medida de Segurança/Punibilidade
3 – PG até 120
4 – PE / Leis Especiais 121-310
Fazer Criminologia.
Ler:
Luiz Regis Prado 
Rogerio Greco (Baixado)
Guilherme de Souza Nucci (Baixado)
Cezar Roberto Bitencourt
Fernando Capes
Francisco de Assis Toledo
Celso Delmanto
Pena criminal: é a sanção imposta a quem comete os crimes previstos em nosso ordenamento jurídico. São elas: privativas de liberdade (reclusão e detenção), restritivas de direito (ex.: prestação pecuniária, limitação de fim de semana, prestação de serviços à comunidade) e multa.
Medida de segurança: é a sanção imposta aos inimputáveis (art. 26 do CP). As medidas de segurança são de internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou de sujeição a tratamento ambulatorial.
Direito público: Direito concernente às relações jurídicas de natureza pública.
Aula 2: 10/08/2015
O Direito Penal
O direito penal pertence ao direito público, pois seu objeto refere-se primordialmente às relações do Estado com particulares em razão de seu poder soberano, atuando na tutela do bem-estar coletivo.
No garantismo, o Direito Penal tem como fim limitar o poder punitivo do Estado e garantir que o cidadão não sofra arbitrariedades por parte do Estado, o qual sempre deverá agir segundo a lei.
Descrição
Objeto de estudo do Direito Penal é a infração penal.
Infração Penal
 - Contravenção (Decreto Lei 3.688/41 o LCP) 
Não será estudado, pois a maior parte das contravenções que eram de maior importância se tornaram crime, ou foram revogadas.
 - Crimes
O objeto que será estudado.
Crime
Todo crime é uma conduta ilícita, mas nem todo ilícito é crime.
Crime é toda conduta ilícita sancionada com uma pena.
Função do Direito Penal
Tutelar e proteger bens jurídicos, que são valores presentes na sociedade que o Estado reconhece a relevância e as acolhe passando a protegê-los por meio das normas jurídicas.
Bens jurídicos
São valores presentes na sociedade que o Estado reconhece e acolhe através de suas normas. 
Como reconhecendo a relevância de um Bem jurídico o Direito penal o protege?
Isso se dá no momento que o Direito penal criminaliza condutas lesivas a esses bens, implicitamente está criado um mandamento que visa proibir, coibir a conduta lesiva de forma intimidativa através das normas. 
Garantismo (Luigi Ferrajoli)
O movimento capitaneado por Luigi Ferrajoli, que diz que o Direito penal visa substituir a vingança privada limitando o poder punitivo do Estado.
O penalista e criminólogo argentino, Zaffaroni, um garantista, compara o Direito Penal com uma represa, que necessita de pontos de escoamento para aliviar a pressão na represa.
Direito Penal mínimo, aplicado nos casos mais graves.
Ler “Dos delitos e das penas.” 
Ler “Em busca das penas perdidas.” Autor: Zaffaroni
Fontes do Direito Penal
Fontes materiais
Indicam o órgão encarregado da produção do direito penal. Em nosso ordenamento jurídico, somente a União possui competência legislativa para criar normas penais (CF/88, art. 22, I).
Os estados e municípios não podem legislar matéria criminal.
Fontes formais
Se subdividem-se em:
Imediatas: Somente a lei pode servir como fonte primária e imediata do direito penal, porquanto não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal (CF, art. 5º, XXXIX, e CP, art. 1º). Apenas leis Federias strictu sensu, afastando assim: portarias e medidas provisórias, pois só se admite quando emanadas do congresso nacional.
Mediatas: fontes secundárias ou mediatas: são os costumes (“conjunto de normas de comportamento a que pessoas obedecem de maneira uniforme e constante pela convicção de sua obrigatoriedade” — Damásio de Jesus, Direito penal: parte geral, v. 1, p. 27) e os princípios gerais de direito (“premissas éticas que são extraídas, mediante indução, do material legislativo” — idem, p. 29). Tais fontes formais sofrem importante limitação como decorrência do princípio da legalidade (CF, art. 5º, XXXIX, e CP, art. 1º). Não se admite que de seu emprego resulte o surgimento de crimes não previstos em lei ou, ainda, a agravação da punibilidade de delitos já existentes.
Dogmática penal
Criminologia tradicional
Política criminal
Os costumes isoladamente não podem fundamentar uma condenação criminal, tendo em vista a necessidade da presença de uma lei.
Movimento Pós-positivismo. Antes de aplicar a lei deve ser feita a justiça. Aplicar uma lei levando a um prejuízo maior que sua não aplicação, então não se aplica a lei.
Princípios limitadores
- Princípio da legalidade: Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal (CF, art. 5º, XXXIX, e CP, art. 1º).
 - Principio da máxima taxatividade: a lei ao descrever a conduta deve ser precisa, não podendo se utilizar de expressões vagas e indeterminadas.
Analise formal: é da forma, se ela obedeceu aos requisitos de produção, a lei existe formalmente.
Analise material: é do seu conteúdo, a analise do que a lei criminaliza.
“Nullum crimen, nula poena sine lege.”
- Princípio da lesividade ou ofensividade: Só pode ser definida como crime uma conduta que leciona ou coloca em perigo um bem jurídico relevante.
- Princípio da subsidiariedade ou fragmetariedade ou intervenção mínima: “Ultima ratio” Significa que o Direito Penal só deve ser aplicado em ultimo caso, quando se verificar que os demais ramos do direito não são coercitivos o suficiente para determinado caso.
Aula 3: 17/08/2015
- Princípio da insignificância ou bagatela: Tendo em vista a drasticidade do Direito Penal este não pode ser aplicado aquelas lesões de pequena monta.
Agressão culposa cabe este principio se houver dolo não.
- Princípio da adequação social: Não será crime aquela conduta que num determinado contexto venha a ser tolerada pela sociedade.
- Princípio da culpabilidade: Só pode ser definida como crime uma conduta se houver dolo ou culpa, afastando assim a responsabilidade objetiva, a qual não precisa nem de dolo e nem de culpa como se verifica no Direito administrativo e no Direito do consumidor.
Influenciado pelo Finalismo o dolo e a culpa não é mais estudado dentro da culpabilidade, mas dentro do fato típico. Porém o principio da culpabilidade ainda traz em sua definição que só há crime se há dolo ou culpa.
Dolo: Existe a intenção.
Culpa: falta de cuidado que gera um resultado previsível. 
Norma Penal
É o conjunto de normas incriminadoras, bem como princípios e regras e aplicação do Direito Penal.
Espécies 
- Incriminadora: Descreve a conduta que se pretende coibir e define a pena a ser aplicada (tipo penal). Normal incriminadora só aparece na parte especial. 
Via de regra esse é o modelo:
Art. Preceito primário. Tem a descrição da conduta.
Pena. Preceito secundário. A definição da pena.
Ex. art. 171 e art. 213 do CP
Norma Penal em branco: É uma normal incriminadora incompleta ou lacunosa que necessita de outra ato normativo para sua integração
Ex. art. 236, 237, 269 do CP Lei 11343/06 art. 33
- Permissiva: É aquela que autoriza uma conduta ou permite a não aplicação da pena.
Ex. art. 22, 25, 26, 107 e 128 do CP
- Complementares ou explicativas: São aquelas que definem conceitos e regras de aplicação do Direito Penal.
Ex. art. 2º, 5º, 33, 59 e 327 do CP
Analogia no Direito penal (AnalogiaIn bonam partem): Tendo em vista o principio da legalidade não é possível o uso da analogia, salvo quando for para beneficiar o réu.
Analogia – In bonam partem
é diferente de
Interpretação analógica
Interpretação analógica: É possível quando a norma través de uma formula casuística venha a permitir sua aplicação a casos semelhantes.
Ex. art. 147 do CP
Conflito aparente de normas (Principio do “ne bis in idem”):Ocorre quando duas ou mais normas são aparentemente aplicáveis a um mesmo fato, porém apenas uma delas terá real incidência, tendo em vista o principio do ne bis in idem. Segundo o qual ninguém pode ser punido duas vezes com base no mesmo fato.
Qual norma afastar e qual norma usar?
Principio da especialidade: A norma é especial com relação a geral, quando trouxer os mesmo elementos desta e mais alguns, chamado especializantes, fazendo que a norma geral seja afastada.
Ex. art. 121 e 123 do CP 
Principio da subsidiariedade: A norma é subsidiaria, também chamada de exercito de reserva, nunca é utilizada quando presente alguma norma principal que defina o fato como um crime mais grave .
Ex. art. 132 e 146 do CP 
Principio da consunção: Não se pune o delito quando for fase normal de preparação ou execução de outro crime, fazendo que o crime fim absorva o crime meio.
Ex. art. 121 do CP
Principio da alternatividade : Em um tipo penal de ação múltipla ou de núcleo variado se o agente preticar mais de uma das condutas, porem num mesmo contexto, responderá por um só delito.
Ex. art. 180 do CP
Diversos são os princípios de Direito Penal que estão assegurados na Constituição. Vejamos:
- Princípio da dignidade da pessoa humana:
- Princípio da legalidade:
Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal (CF, art. 5º, XXXIX, e CP, art. 1º).
- Princípio da anterioridade da lei penal:
A lei penal não retroagirá, salvo para benefi ciar o réu (CF, art. 5º, XL, e CP, art. 2º).
- Princípio do ne bis in idem:
- Princípio da insignificância ou da bagatela:
- Princípio da alteridade ou da transcendentalidade:
- Princípio da ofensividade:
- Princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos (ou princípio
do fato):
- Princípio da intervenção mínima:
- Princípio da fragmentariedade:
- Princípio da adequação social:
- Princípio da humanidade:
As normas penais devem sempre dispensar tratamento humanizado aos sujeitos ativos de infrações penais, vedando-se a tortura, o tratamento desumano ou degradante (CF, art. 5º, III), penas de morte, de caráter perpétuo, cruéis, de banimento ou de trabalhos forçados (CF, art. 5º, XLVII).
- Princípio da proporcionalidade:
- Princípio da autorresponsabilidade ou das ações a próprio risco:
- Princípio da confiança:
- Princípio do estado de inocência ou presunção de não culpabilidade.
“Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória” (CF, art. 5º, LVII).
- Princípio da culpabilidade:
Aula 24: 17/08/2015

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