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Gestão de Segurança da Informação

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Gestão da Segurança da informação prof. SERGIO RODRIGUES AFFONSO FRANCO 
Com a crescente utilização de tecnologias digitais, a interligação de sistemas e comunicação de pessoas por meios 
destas tecnologias, um grande volume de informações circula eletronicamente, muitas vezes sem a devida proteção 
capaz de garantir a integridade dos dados, o sigilo e a disponibilidade do acesso às informações somente por pessoas 
devidamente autorizadas. 
 A segurança da informação se faz não só por intermédio da tecnologia, mas também por procedimentos e padrões 
relativos à chamada “engenharia social”, isto é, conjunto de atitudes e procedimentos que permitem conhecer o 
inter-relacionamento entre pessoas de um determinado universo a partir do qual pode-se melhorar a segurança do 
acesso à informação, mas que também permite estabelecer falhas nesta segurança. 
 Em um contexto em que os processos de negócios das empresas dependem cada vez mais dos sistemas de 
informação, é crescente, portanto, a necessidade de se garantir a integridade, confidencialidade e disponibilidade 
dos ambientes corporativos e de toda a infraestrutura que suporta a informação. 
 Essa realidade aumenta a importância da disciplina de Gestão de Segurança da Informação na matriz curricular dos 
Cursos de Tecnologia da Informação. 
1 - Conhecer as necessidades de segurança do ambiente corporativo; 
 
2 - Identificar o valor da informação e conhecer o conceito de ativo; 
 
3 - Conceitos básicos de segurança. 
 
Para decidir sobre qualquer coisa, precisamos de informações, preferencialmente claras e oportunas. A informação 
é vital para o processo de tomada de decisão de qualquer corporação. Porém não basta produzir a informação no 
prazo previsto. É necessário disponibilizá-la para quem tem a real necessidade de conhecê-la. Além disso, é 
fundamental proteger o conhecimento gerado, quando este contiver aspectos estratégicos para a Organização que o 
gerou. 
Dados  Informação  Conhecimento 
 
 
 
O que é segurança? 
É estar livre de perigos e incertezas; 
É um estado ou condição que se aplica a tudo aquilo que tem valor para a organização que é chamado de ativo; 
 
 
 
 
CIA - Avaliability, integrity, COnfidentiality
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Compreendeu a necessidade de segurança nos ambientes corporativos. 
 Conheceu o valor da informação e o conceito de ativo. 
 Identificou os principais elementos de um sistema de segurança da informação. 
 
1. 
 Qual é o conceito de "ativo de informação”? 
 1) São aqueles que produzem, processam, transmitem ou armazenam informações. 
 2) São os equipamentos de redes. 
 3) São normas, procedimentos e a política de segurança. 
 4) Nenhuma das respostas acima. 
 1 
 2. 
 Quais são as três características consideradas os pilares da segurança da informação? 
 1) Não-repúdio, criptografia e autenticação. 
 2) confidencialidade, criptografia e integridade. 
 3) Confidencialidade, integridade e disponibilidade. 
 4) Criptografia, disponibilidade e não-repúdio. 
 3 
 3. 
 O conceito de segurança é estar livre de perigos e incertezas. É correto afirmar que segurança da informação visa a .. 
 1) Criação de política, normas e procedimentos. 
 2) Criação de mecanismos para não ser invadido. 
 3) Proteção de ativos que contêm informações. 
 4) Nenhuma das respostas acima. 
 3 
 4. 
 A ausência de mecanismo de proteção ou a falha em um mecanismo de proteção existente chamamos de: 
 1) Ameaça 
 2) Vulnerabilidade 
 3) Impacto 
 4) Risco 
 2 
 
Segurança 100% não existe. 
Todo ativo tem algum tipo de vulnerabilidade. Alguma ameaça. 
Procurar minimizar os Riscos 
1. Por que proteger a informação? 
 
2. Quando proteger a informação? 
 
3. O ciclo de vida da informação. 
Nesta aula vamos estudar a importância da informação, por que devemos protegê-la e seu ciclo de vida. 
O valor da informação para as empresas é considerado, na atualidade, como algo imensurável. Nos últimos anos, a 
demanda gradual por armazenamento de conhecimento tem levado à necessidade de administração desses dados 
de forma confiável. 
Para compreendermos melhor esta questão vamos ampliar nosso o conceito de dado e informação. 
Dados = É a coleta de matéria-prima bruta, dispersa nos documentos. 
Informação = É o tratamento do dado, transformado em Informação. Pressupõe uma estrutura de dados organizada 
e formal. As bases e bancos de dados, bem como as redes são sustentadas pela informação. 
Conhecimento = É o conteúdo informacional contido nos documentos, nas várias fontes de informação e na 
bagagem pessoa l de cada indivíduo. 
Inteligência = É a combinação destes três elementos resultante do processo de análise e validação por especialista. É 
a informação com valor agregado. 
Redução de custos, vantagem competitiva e diferenciação de Produtos e Processos. 
Percebe-se então certa hierarquia entre dado, informação e conhecimento, em que cada termo pode ser 
considerado como matéria-prima do termo seguinte, num crescente de agregação de valor.
 
Atualmente, a informação é considerada um recurso básico e essencial para todas as organizações, sendo gerada e 
utilizada em todas as suas etapas de produção pelos representantes dos diversos níveis hierárquicos, além de 
perpassar toda a cadeia de valor, envolvendo fornecedores, clientes e parceiros. 
 
 
 
Já que percebemos o quão valiosa é a informação para o negócio vamos estudar os aspectos ligados à segurança, as 
propriedades que devem ser preservadas e protegidas para que a informação esteja efetivamente sob controle, e 
principalmente, os momentos que fazem parte do seu ciclo de vida. 
Por que proteger a informação? 
 
Como qualquer bem ou recurso organizacional, a informação também possui seu conceito de valor. Apresentamos a 
seguir quatro tipos possíveis de valor da informação: 
 
 
 
 
 
ILM – Information Lifecicle management 
Esta classificação permite identificar o grau de relevância e prioridade que a informação exerce em cada nível da 
organização. 
Assim a aplicação do gerenciamento do ciclo de vida da informação traz uma série de benefícios à empresa: 
Retenção de despesas, Economia de recursos, segurança da informação e conscientização. 
Classificação da Informação: 
Existem quatro aspectos importantes para a classificação das informações. Cada tipo de informação deve ser 
examinado a partir desses aspectos: 
Confidencialidade: A informação só é acessada pelos indivíduos autorizados. 
Integridade: A informação é atual, completa e mantida por pessoas autorizadas. 
Disponibilidade: A informação está sempre disponível quando necessária às pessoas autorizadas. 
A informação tem um alto valor para a organização. 
Existem outros aspectos que também podem ser considerados: 
• Autenticidade – Garante que a informação ou o usuário da mesma é autêntico. Atesta com exatidão, a origem 
do dado ou informação; 
• Não repúdio – Não é possível negar (no sentido de dizer que não foi feito) uma operação ou serviço que 
modificou ou criou uma informação; Não é possível negar o envio ou recepção de uma informação ou dado. 
• Legalidade – É a aderência de um sistema à legislação. Garante a legalidade (jurídica) da informação. 
• Privacidade –Uma informação privada deve ser vista / lida / alterada somente pelo seu dono. É a capacidade 
de um usuário realizar ações em um sistema sem que seja identificado. 
• Auditoria – Rastreabilidade dos diversos passos que um negócio ou processo realizou ou que uma informação 
foi submetida, identificando os participantes, os locais e horários de cada etapa. 
Outro fator que deve ser considerado é o nível de ameaça conhecido que cada informação tem. Para isso devem ser 
respondidas questões como: 
Existem concorrentes buscando a informação? 
É uma informação fácil de perder a integridade, ficar desatualizada? 
É possível que ela fique indisponívele por qual motivo isso pode acontecer? 
Com base na análise dos parâmetros anteriores, podemos chegar ao nível de segurança da informação. Um 
nivelamento de segurança pode seguir, por exemplo, a seguinte classificação: 
 
Confidencial=Garantia de que os usuários autorizados obtém acesso à informação e aos ativos correspondentes 
sempre que necessários. 
Para podermos chegar nestes níveis de segurança podemos também considerar os seguintes aspectos:
 
 
 
 
Nesta aula, você aprendeu: 
 Compreendeu a importância e o valor da informação, seu ciclo de vida. 
 Conheceu o conceito de classificação da informação e os níveis de proteção. 
 Percebeu a necessidade da gestão do ciclo de vida da informação no contexto corporativo. 
 
1. 
 Quais as etapas do ciclo de vida da informação? 
 1) Manuseio, Armazenamento, Transporte e descarte; 
 2) Criação, armazenamento, manuseio e descarte; 
 3) Criação, armazenamento, transporte e remoção; 
 4) Criação, manuseio, transporte e descarte; 
 1 
 2. 
 O processo que consiste em identificar quais são os níveis de proteção que as informações demandam e estabelecer 
classes e formas de identificá-las, além de determinar os controles de proteção a cada uma delas. Estamos nos 
referindo ao conceito de: 
 1) organização da informação; 
 2) Classificação da informação; 
 3) otimização da informação; 
 4) randomização da informação; 
 2 
 3. 
 Quais são os quatro aspectos importantes que norteiam as ações de segurança em uma informação? 
 1) Criptografia, autenticação, valor e disponibilidade; 
 2) Confidencialidade, valor, integridade e criptografia; 
 3) Confidencialidade, valor, integridade e disponibilidade; 
 4) Confidencialidade, integridade, disponibilidade e criptografia; 
 3 
 
Nesta aula você irá Compreender o que é vulnerabilidade no contexto da segurança da Informação. 
 
1. Os conceitos básicos 
 
2. Os principais tipos de vulnerabilidades. 
 
3. As principais ferramentas para análise de vulnerabilidade de segurança. 
Aula 3: Vulnerabilidade de Segurança 
A todo instante os negócios, seus processo e ativos físicos, tecnológicos e humanos são alvos de investidas de 
ameaças de toda ordem, que buscam identificar um ponto fraco compatível, uma vulnerabilidade capaz de 
potencializar sua ação. Quando essas possibilidades aparecem, a quebra de segurança é consumada. 
As vulnerabilidades estão presentes no dia-a-dia das empresas e se apresentam nas mais diversas áreas de uma 
organização. 
Se partimos do princípio de que não existem ambientes totalmente seguros, podemos afirmar que todos os 
ambientes empresariais são vulneráveis e muitas vezes encontramos também vulnerabilidades nas medidas 
implementadas pela empresa. 
Mas, o que é vulnerabilidade? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os testes de vulnerabilidade consistem na determinação de que falhas de segurança podem ser aplicadas à máquina 
ou rede alvo. O objetivo do teste é a identificação nas máquinas da rede alvo de: 
As portas do protocolo TCP/IP que encontram-se desprotegida (abertas); 
Os sistemas operacionais utilizados; 
Patches e service packs (se for o caso) aplicados 
e os aplicativos instalados. 
Existem também diferentes tipos de vulnerabilidades que podem ser encontradas: 
Bugs específicos dos sistemas operacionais/ aplicativos; 
Fraqueza nas implementações de segurança dos sistemas operacionais/aplicativos; 
Falhas nos softwares dos equipamentos de comunicações; 
Fraquezas nas implementações de segurança dos equipamentos de comunicação; 
Fraqueza de segurança/falhas nos scripts que executam nos servidores web; 
Falhas nas implementações de segurança nos compartilhamentos de rede entre os sistemas e pastas de arquivos. 
 
O Nmap, é um software livre que realiza a coleta de informações sobre as portas do protocolo TCP/IP. É muito 
utilizado para avaliar a segurança dos computadores, para descobrir serviços ou servidores e determinar o layout 
de uma rede de computadores. Por já existir há muitos anos é provavelmente a ferramenta mais utilizada na coleta 
de informações. Para mais informações sobre o uso do Nmap, consulte o site oficial no seguinte endereço: 
http://www.insecure.org/ 
Uma outra ferramenta interessante é o Nessus, um programa de verificação de falhas/vulnerabilidades de 
segurança, sendo composto por cliente e servidor. Tem como grande vantagem ser atualizado com frequência e 
possuir um relatório bastante completo. Até bem pouco tempo só funcionava em Linux, mas recentemente foi 
lançada um versão para windows. É distribuído sob os termos da Licença Pública Geral GNU. 
Para mais informações sobre o Nessus, consulte o site oficial no endereço: 
http://www.nessus.org/ 
 
 
 
Nesta aula, você: 
 Compreendeu o conceito básico sobre vulnerabilidade. 
 Conheceu os principais tipos de vulnerabilidades. 
 Conheceu as principais ferramentas para análise de vulnerabilidade. 
Na próxima aula, aprenderemos o seguinte tema: Ameaça aos sistemas de informação 
 Assunto 1: Introdução às ameaças de segurança. 
 Assunto 2: Principais tipos de ameaças. 
 Assunto 3: Ameaças ativas x passivas. 
 
1. 
 O que a análise de vulnerabilidade envolve? 
 1) Pessoas, processos, tecnologia e ambiente; 
 2) Tecnologia, programas, aplicativos e testes; 
 3) Pessoas, vulnerabilidades, ameaças e tecnologia; 
 4) dado, informação, conhecimento, processo; 
 1 
 2. 
 São tipos de vulnerabilidades: 
 1) humana, hardware, software, natural; 
 2) pessoal, tecnológica, natural, social; 
 3) técnica, estratégica, operacional e administrativa; 
 4) baixa, média, alta e complexa; 
 1 
 3. 
 As vulnerabilidades por si só não provocam incidentes, pois são elementos passivos, necessitando para tanto de 
_________________ou uma condição favorável que são __________________. 
 1) um agente causador, as ameaças; 
 2) um software, falhas de segurança; 
 3) um elemento ativo, os exploits; 
 4) ameaças, falhas de segurança; 
 1 
Aula 4: Ameaças aos Sistemas de Informação 
Nesta aula você irá estudar sobre ameaças ao sistema de informação. 
 
1. Irá compreender o que são ameaças de segurança. 
2. Conhecer os principais tipos de ameaças. 
3. Identificar as diferenças entre ameaças passivas e ativas. 
Introdução às ameaças de segurança 
Os incidentes de segurança da informação vêm aumentando consideravelmente ao longo dos últimos anos 
motivados não só pela difusão da Internet, que cresceu de alguns milhares de usuários no início da década de 1980 
para centenas de milhões de usuários ao redor do globo nos dias de hoje, como também pela democratização da 
informação. A internet tornou-se um canal on-line para fazer negócios, porém viabilizou também a atuação dos 
ladrões do mundo digital, seja hackers ou leigos mal-intencionados. Proporcionou também a propagação de códigos 
maliciosos(vírus, worms, trojans), spam, e outros inúmeros inconvenientes que colocam em risco a segurança de 
uma corporação. 
Outros fatores também contribuíram para impulsionarem o crescimento dos incidentes de segurança, tais como: 
O aumento do número de vulnerabilidades nos sistemas existentes, como, por exemplo, as brechas de segurança 
nos sistemas operacionais utilizados em servidores e estações de trabalho. 
O processo de mitigar tais vulnerabilidades com a aplicação de correções do sistema, realizadas muitas vezes de 
forma manual e individual: de máquina em máquina. 
A complexidade e a sofisticação dos ataques, que assumem as formas mais variadas, como, por exemplo: infecção 
por vírus, acesso não autorizado, ataques denial of service contra redes e sistemas, furto de informação 
proprietária, invasão de sistemas, fraudes internas e externas, uso não autorizado de redes sem fio, entre outras. 
É a conjunção dessas condições que culmina na parada generalizada de sistemas e redescorporativas ao redor do 
mundo. 
Ameaça 
 
Segundo Marcos Sêmola, as ameaças são agentes ou condições que causam incidentes que comprometem as 
informações e seus ativos por meio da exploração de vulnerabilidades, provocando perdas de: 
Confiabilidade, Integridade e Disponibilidade causando impacto nos negócios. 
Quando classificadas quanto a sua intencionalidade as ameaças podem ser: 
 
Códigos maliciosos (Malware) 
Segundo o Wikipédia, o termo malware é proveniente do inglês malicious software; é um software destinado a se 
infiltrar em um sistema de computador alheio de forma ilícita, com o intuito de causar algum dano ou roubo de 
informações (confidenciais ou não). Vírus de computador, worms, trojan horses (cavalos de troia), backdoors, 
keyloggers, bots, rootkits e spywares são considerados malware. Também pode ser considerada malware uma 
aplicação legal que por uma falha de programação (intencional ou não) execute funções que se enquadrem na 
definição supra citada. 
Vírus 
O vírus é um programa ou parte de um programa de computador, normalmente malicioso, que se propaga 
infectando, isto é, inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos de um 
computador. Para se tornar ativo e dar continuidade no processo de infecção, o vírus depende da execução do 
programa ou arquivo hospedeiro .Normalmente o vírus tem controle total sobre o computador, podendo fazer de 
tudo, desde mostrar uma mensagem de “feliz aniversário”, até alterar ou destruir programas e arquivos do disco. 
Como uma máquina pode ser infectada? É preciso que um programa previamente infectado seja executado. Isto 
pode ocorrer de diversas maneiras, tais como: 
-Abrir arquivos anexados aos e-mails; 
-Abrir arquivos do Word, Excel, etc; 
-Abrir arquivos armazenados em outros computadores, através do compartilhamento de recursos; 
-Instalar programas de procedência duvidosa ou desconhecida, obtidos pela Internet, de disquetes,pen drives, CDs, 
DVDs, etc; 
-Ter alguma mídia removível (infectada) conectada ou inserida no computador, quando ele é ligado. 
Worms 
Programa capaz de se propagar automaticamente através de redes, enviando cópias de si mesmo de computador 
para computador. Diferente do vírus, o worm não embute cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos e 
não necessita ser explicitamente executado para se propagar. Sua propagação se dá através da exploração de 
vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados em computadores. 
Geralmente o worm não tem como consequência mesmos danos gerados por um vírus, mas são notadamente 
responsáveis por consumir muitos recursos. Degradam sensivelmente o desempenho de redes e podem lotar o disco 
rígido de computadores, devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam propagar. 
Cavalos de Tróia 
São programas que parecem úteis mas tem código destrutivo embutido. Além de executar funções para as quais foi 
projetado, também executa outras funções normalmente maliciosas e sem o conhecimento do usuário. 
Normalmente é um programa, normalmente recebido como um “presente”, que além de executar funções para as 
quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções normalmente maliciosas e sem o conhecimento 
do usuário. Algumas das funções maliciosas que podem ser executadas por um cavalo de tróia: 
•instalação keyloggers ou screenloggers; 
•furto de senhas e outras informações sensíveis, como números de cartões de crédito; 
•inclusão de backdoors, para permitir que um atacante tenha total controle sobre o computador; 
•alteração ou destruição de arquivos. 
Adware (Advertising software) 
É um tipo de software especificamente projetado para apresentar propagandas, seja através de um browser, seja 
através de algum outro programa instalado em um computador. Em muitos casos, os adwares têm sido incorporados 
a softwares e serviços, constituindo uma forma legítima de patrocínio ou de retorno financeiro para aqueles que 
desenvolvem software livre ou prestam serviços gratuitos. 
Spyware 
Termo utilizado para se referir a uma grande categoria de software que tem o objetivo de monitorar atividades de 
um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros. Existem adwares que também são considerados um 
tipo de spyware, pois são projetados para monitorar os hábitos do usuário durante a navegação na Internet, 
direcionando as propagandas que serão apresentadas. 
Os spywares, assim como os adwares, podem ser utilizados de forma legítima, mas, na maioria das vezes, são 
utilizados de forma dissimulada, não autorizada e maliciosa. 
Listamos abaixo algumas funcionalidades implementadas em spywares e podem ter relação com o uso legítimo ou 
malicioso: 
-Monitoramento de URLs acessadas enquanto o usuário navega na Internet; 
-Alteração da página inicial apresentada no browser do usuário; 
-Varredura dos arquivos armazenados no disco rígido do computador; 
-Monitoramento e captura de informações inseridas em outros programas, como processadores de texto; 
-Instalação de outros programas spyware; 
-Monitoramento de teclas digitadas pelo usuário ou regiões da tela próximas ao clique do mouse 
-Captura de senhas bancárias e números de cartões de crédito; 
-Captura de outras senhas usadas em sites de comércio eletrônico. 
É importante ressaltar que estes programas, na maioria das vezes, comprometem a privacidade do usuário e a 
segurança do computador do usuário, dependendo das ações realizadas pelo spyware no computador e de quais 
informações são monitoradas e enviadas para terceiros. 
Backdoors 
Nome dado a programas que permitem o retorno de um invasor a um computador comprometido utilizando 
serviços criados ou modificados para este fim sem precisar recorrer aos métodos utilizados na invasão. Na maioria 
dos casos, é intenção do atacante poder retornar ao computador comprometido sem ser notado. 
A forma usual de inclusão de um backdoor consiste na disponibilização de um novo serviço ou substituição de um 
determinado serviço por uma versão alterada, normalmente possuindo recursos que permitam acesso remoto 
(através da Internet). O backdoor pode ser incluído por um vírus, através de um cavalo de tróia ou pela 
a instalação de pacotes de software. 
Keyloggers 
Programa capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado de um computador. As 
informações capturadas podem ser desde o texto de um e-mail, até informações mais sensíveis, como senhas 
bancárias e números de cartões de crédito. Sua ativação está condicionada a uma ação prévia do usuário e 
normalmente contém mecanismos que permitem o envio automático das informações capturadas para terceiros 
(por exemplo, através de e-mails). A contaminação por Keylogger, geralmente vem acompanhada de uma infecção 
por outros tipos de vírus, em geral, os Trojans. 
 
 
Screenloggers 
Formas mais avançadas de keyloggers que além de serem capazes de armazenar a posição do cursor e a tela 
apresentada no monitor, nos momentos em que o mouse é clicado, também são capazes de armazenar a 
região que circunda a posição onde o mouse é clicado. 
Rootkits 
Conjunto de programas que fornecem mecanismos para esconder e assegurar a presença de um invasor. O nome 
rootkit não indica que o conjunto de ferramentas que o compõem são usadas para obter acesso privilegiado (root 
ou Administrator) em um computador, mas sim para mantê-lo. Significa que o invasor, após instalar o rootkit, terá 
acesso privilegiado ao computador previamente comprometido, sem precisar recorrer novamente aos métodos 
utilizados na realização da invasão, e suas atividades serão escondidas do responsável e/ou dos usuários do 
computador. Um rootkit pode fornecer programas com as mais diversas funcionalidades: 
•programas para esconder atividades e informações deixadas pelo invasor (normalmente presentes em todos os 
rootkits), tais como arquivos,diretórios, processos, conexões de rede, etc; 
•backdoors, para assegurar o acesso futuro do invasor ao computador comprometido (presentes na maioria dos 
rootkits); 
• programas para capturar informações na rede onde o computador está localizado, como por exemplo senhas que 
estejam trafegando em claro, ou seja, sem qualquer método de criptografia; 
•programas para remoção de evidências em arquivos de logs; 
•programas para mapear potenciais vulnerabilidades em outros computadores; 
Bots e Botnets 
Segundo a wikipédia, uma botnet é uma coleção de agentes de software ou bots que executam autonomamente e 
automaticamente. O termo é geralmente associado com o uso de software malicioso, mas também pode se referir a 
uma rede de computadores utilizando software de computação distribuída. 
Potenciais atacantes: 
Existem controvérsias sobre o conceito e a nomenclatura dos possíveis atacantes. Para saber mais leia o 
artigo “Como funciona a cabeça de um hacker”. 
1.Hackers - Pessoa com amplo conhecimento de programação e noções de rede e internet. Não desenvolvem 
vulnerabilidade, apenas copiam vulnerabilidades publicadas em sites especializados; 
2.White-hats - Exploram os problemas de segurança para divulgá-los abertamente; 
Crackers - Pessoas que invadem sistemas em rede ou computadores apenas por desafio; 
3. Crackers - Pessoas que invadem sistemas em rede ou computadores apenas por desafio; 
4.Black-hats - Usam suas descobertas e habilidades em benefício próprio, extorsão, fraudes, etc. 
5.Pheakres - Pessoa que Interferem com o curso normal das centrais telefônicas, realizam chamadas sem ser 
detectados ou realizam chamadas sem tarifação; 
6.Wannabes - Ou script-kiddies são aqueles que acham que sabem, dizem para todos que sabem, se anunciam, 
divulgam abertamente suas façanhas e usam 99% dos casos de scripts conhecidos; 
7.Defacers - São organizados em grupo, usam seus conhecimentos para invadir servidores que possuam páginas web 
e modificá-las; 
Ameaças passivas x ativas: 
Nós vimos que as ameaças podem ser classificadas quanto a sua intencionalidade e podem ser classificadas quanto a 
sua origem: 
INTERNA ou EXTERNA 
Ela pode ser interna, pois nem sempre o principal “inimigo” está fora da nossa empresa, como um hacker ou um 
cracker, mas sim dentro dela, como um funcionário mal intencionado ou muito insatisfeito, que geralmente possui 
livre acesso aos recursos disponíveis e que podem comprometer a integridade e a privacidade de informações 
estratégicas da empresa. 
Segundo Stallings, na literatura os termos ameaças e ataque normalmente são usados para designar mais ou menos 
a mesma coisa:
 
 
Evitando Ameaças 
 
Ao final de nosso estudo podemos concluir que: 
A tendência é que as ameaças ou ataques à segurança continuem a crescer não apenas em ocorrência, mas também 
em velocidade, complexidade e alcance, tornando o processo de prevenção e de mitigação de incidentes cada vez 
mais difícil e sofisticado. Novas formas de infecção podem surgir. Portanto, é importante manter-se informado 
através de jornais, revistas e de sites sobre segurança e de fabricantes de antivírus. 
Leia a Cartilha de Segurança para Internet Parte VIII: Códigos Maliciosos (Malware) Para saber mais sobre os tópicos 
estudados nesta aula, Consulte o material didático Segurança em redes Privadas Virtuais – VPNs, Alexandre Guedes 
Guimarães, Raimundo Corrêa de Oliveira e Rafael Dueire Lins, páginas 11 a 18. 
Nesta aula, você: 
 Compreendeu o conceito de ameaça. 
 Estudou os principais tipos de ameaças. 
 Compreendeu a diferença entre ameaças ativas e passivas. 
Na próxima aula, aprenderemos o seguinte tema: Ataques à segurança 
 Assunto 1: O planejamento de um ataque 
 Assunto 2: Principais tipos de ataques 
 
1. 
 Como podemos conceituar um cavalo-de-tróia? 
 1) Programa que parece útil mas tem código destrutivo embutido; 
 2) Programa que fornece mecanismo para esconder e assegurar a presença de um invasor; 
 3) Software especificamente projetado para apresentar propagandas, seja através de um browser, seja através de 
algum outro programa instalado em um computador. 
 4) Software que tem o objetivo de monitorar atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para 
terceiros. 
 1 
 2. 
 Quais os princípios básicos de segurança que as ameaças normalmente afetam? 
 1) disponibilidade, integridade, confidencialidade; 
 2) disponibilidade, criptografia, autenticidade; 
 3) integridade, autenticidade, confidencialidade; 
 4) integridade, autenticidade,criptografia; 
 1 
 3. 
 Programa ou parte de um programa de computador que se propaga infectando, isto é, inserindo cópias de si mesmo e 
se tornando parte de outros programas e arquivos de um computador. 
 1) Vírus 
 2) Worm; 
 3) Rootkit; 
 4) Spyware; 
 1 
Aula 5: Ataques à Segurança 
1. O planejamento de um ataque; 2. Os principais tipos de ataques. 
Com o avanço das tecnologias e a valorização da informação nas organizações, o profissional da área de TI necessita 
atualmente além de ter conhecimento e entendimento profundo das características de funcionamento de sistemas 
de arquivos, programas de computador e padrões de comunicação em redes de computadores, noção sobre 
psicologia dos atacantes, seus perfis de comportamento e motivações que os levam a realizar um ataque. 
Deverá também ter familiaridade com as ferramentas, técnicas, estratégias e metodologias de ataques conhecidos 
para que possa desta forma contribuir com a definição correta de quais contramedidas deverão ser adotadas pela 
organização. 
Para que um ataque ocorra, normalmente o atacante irá seguir os seguintes passos: 
 
 
 
 
 
Principais tipos de ataque: 
Existem diferentes caminhos que um atacante pode seguir para obter acesso ao sistema. Normalmente o atacante 
irá explorar uma vulnerabilidade ou fraqueza do sistema. Estes ataques podem ser classificados como: 
Ataque para Obtenção de Informações: Neste tipo de ataque é possível obter informações sobre um endereço 
específico, sobre o sistema operacional, a arquitetura do sistema e os serviços que estão sendo executados em cada 
computador. 
Ataque aos Sistemas Operacionais: Os sistemas operacionais atuais apresentam uma natureza muito complexa 
devido a implementação de vários serviços, portas abertas por padrão, além de diversos programas instalados. 
Muitas vezes a aplicação de patches e hotfixes não é tarefa tão trivial devido a essa complexidade: dos sistemas , 
da rede de computadores ou ainda pela falta de conhecimento e perfil do profissional de TI. Consequentemente os 
atacantes procuram e exploram as vulnerabilidades existentes nos sistemas Operacionais para obter acesso para o 
sistema de rede da organização. 
Ataques à Aplicação: Na maioria das vezes para conseguir entregar os produtos no prazo acordado, os 
desenvolvedores de software tem um tempo de desenvolvimento do produto muito curto. Apesar de muitas 
organizações utilizarem metodologias baseadas na engenharia de software, as aplicações muitas vezes são 
desenvolvidas com um grande número de funcionalidades e Recursos, seja para cumprir prazos ou por falta de 
profissionais qualificados, não são realizados testes antes da liberaração dos produtos. 
 Além disso, normalmente as caracteristicas de segurança da aplicação são oferecidas posteriormente ou muitas das 
vezes como um componente “add-on”. A não existência de controles de erros nas aplicações podem levar a ataques 
por exemplo, de buffer overflow. 
 
Ataques de códigos pré-fabricados (Shrink wrap code): Por que reinventar a roda se existem uma série de exemplos 
de códigos já prontos para serem executados? Quando um administrador de sistemas instala um sistema 
operacional ou uma aplicação, normalmente já existem uma série de scripts prontos, que acompanham a instalação 
e que tornam o trabalho dosadministradores mais fácil e mais ágil. 
Normalmente o problema na utilização destes scripts, é que não passaram por um processo de refinamento e 
customização quanto as reais necessidades de cada administrador e quando utilizado em sua versão padrão 
podem então conduzir a um ataque do tipo shrink wrap code, ou seja o atacante utiliza possível falhas de segurança 
nestes scripts para realizar o ataque. 
Ataques de configuração mal feita(misconfiguration): Muitos sistemas que deveriam estar fortemente seguros, 
podem apresentam vulnerabilidades caso não tenham sido configurados adequadamente. Com a complexidade dos 
sistemas atuais os administradores podem não ter os conhecimentos e recursos necessários para corrigir ou 
perceber um problema de segurança. Normalmente para agilizar e simplificar o trabalho, os administradores criam 
configurações simples. Para aumentar a probabilidade de configurar um sistema adequadamente os 
administradores devem remover qualquer serviço ou software que não sejam requeridos pelo sistema operacional, 
evitando que algum serviço ou software não necessário possa ser explorado. 
Principais tipos de ataque: 
Packet Sniffing - Consiste na captura de informações valiosas diretamente pelo fluxo de pacotes transmitido na rede. 
Este tipo de ataque também é conhecido como espionagem passiva e sua utilização diminuiu muito com a 
utilização de switches no lugar dos hubs. 
 
Port Scanning - Ocorre na camada de transporte do modelo OSI. É realizado um mapeamento das portas do 
protocolos TCP e UDP abertas em um determinado host, e partir daí, o atacante poderá deduzir quais os serviços 
estão ativos em cada porta. 
A utilização de firewalls contribui muito para evitar esse tipo de ataque. Pois além de limitar as portas que poderão 
ser acessadas, podemos definir os estados das conexões tcp que serão aceitos. Podemos, por exemplo, definir que 
para a porta 21, somente o endereço IP xpto.xpto.xpto.xpto poderá acessar. 
 
Como funciona o Port Scanning ? Um dos métodos de se implementar um port scanning é a partir do protocolo TCP 
e através da primitiva connect() onde a system call connect() é utilizada para abrir uma conexão nas portas do alvo. 
Se a porta estiver aberta, a system call retornará com sucesso. 
Scanning de vulnerabilidades 
Após mapear os sistemas que podem ser atacados e os serviços que são executados, o atacante irá mapear as 
vulnerabilidades específicas para cada serviço através da utilização de um software de scanning de vulnerabilidades. 
Estes softwares possuem diversos padrões e testes para detectar vulnerabilidades. Seu principal alvo são aplicativos 
desatualizados, por exemplo: A versão de algum software utilizado na sua organização na qual foram achadas falhas 
críticas de segurança mas que a equipe técnica, por não saber dessas falhas não atualizou a versão do mesmo. 
 
 
Ip Spoofing - Nesta técnica o endereço IP real do atacante é alterado, evitando assim que ele seja encontrado. 
Sistemas que possuem a segurança baseada em lista de endereço IP são o principal alvo desse tipo de ataque, onde 
o atacante se passa por um usuário legítimo. 
A melhor forma de tentar se proteger desse tipo de ataque é com a aplicação de filtros, de acordo com as interfaces 
de rede onde os IPs são validados e as interfaces de rede por onde trafegam também. 
SYN Flooding - Este tipo de ataque explora a metodologia de estabelecimento de conexões do protocoloTCP, 
baseado no three-way-handshake. Desta forma um grande número de requisições de conexão (pacotes SYN) é 
enviando, de tal maneira que o servidor não seja capaz de responder a todas elas. A pilha de memória sofre então 
um overflow e as requisições de conexões de usuários legítimos são, desta forma, desprezadas, prejudicando a 
disponibilidade do sistema. 
Para relembrar: 
Three-way-handshake 
O protocolo TCP é um protocolo confiável, pertencente a pilha de protocolos TCP/IP. Para que ocorra troca de 
dados entre dois computadores é necessário que as duas máquinas estabeleçam uma conexão. Essa conexão é 
virtual e é conhecida como uma sessão e ocorre através de um processo chamado handshake de três vias, pois 
ocorre em três etapas. Esse processo sincroniza os números de seqüência e fornece outras informações necessárias 
para estabelecer a sessão: 
 
Fragmentação de pacotes IP 
Os pacotes do protocolo TCP/IP possuem um campo MTU (maximum transfer unit) que especifica a quantidade 
máxima de dados que podem passar em um pacote por um meio físico da rede. Este tipo de ataque utiliza-se dessa 
característica devido ao modo como a fragmentação e o reagrupamento são implementados. Os sistemas não 
tentam processar o pacote até que todos os fragmentos sejam recebidos e reagrupados, isso cria a possibilidade de 
ocorrer um overflow na pilha do protocolo TCP quando há o reagrupamento dos pacotes. 
 
 
Smurf - O ataque smurf é idêntico ao ataque Fraggle, alterando apenas o fato que utiliza-se de pacotes do protocolo 
UDP. 
 
SQL Injection - um tipo de ameaça que se aproveita de falhas em sistemas que interagem com bases de dados 
através da utilização de SQL. A injeção de SQL ocorre quando o atacante consegue inserir uma série de instruções 
SQL dentro de uma consulta (query) através da manipulação das entrada de dados de uma aplicação. 
Buffer Overflow - Consequência direta de péssimos hábitos de programação. Consiste em enviar para um programa 
que espera por uma entrada de dados qualquer, informações inconsistentes ou que não estão de acordo com o 
padrão de entrada de dados. 
Ataque físico 
Muitas vezes as organizações investem em equipamentos do tipo firewalls e anti-vírus e pensam que estão 
protegidos e esquecem que os ataque não ocorrem somente pela rede de computadores. As salas aonde ficam os 
servidores e os equipamentos de rede devem ter um controle rígido de acesso, assim como os arquivos com dados 
sigilosos ou sensíveis. Um ataque físico também pode ocorrer em instâncias menores como roubo da fita magnética 
de backup, através da conexão de dispositivos USB, ou ainda por acesso as informações sigilosas. 
 
Dumpster diving ou trashing 
Consiste na verificação do lixo em busca de informações que possam facilitar o ataque. É uma técnica eficiente e 
muito utilizada e que pode ser considerada legal visto que não existem leis a respeito dos lixos. Neste caso é 
interessante que as informações críticas da organização (planilhas de custos, senhas e outros dados 
importantes) sejam triturados ou destruídos de alguma forma. 
Engenharia Social 
Método de ataque, onde alguém faz uso da persuasão, muitas vezes abusando da ingenuidade ou confiança do 
usuário, para obter informações que podem ser utilizadas para ter acesso não autorizado a computadores ou 
informações. É um dos meios mais utilizados de obtenção de informações sigilosas e importantes. 
Isso ocorre pois a maioria da empresas não possui métodos que protejam seus funcionários das armadilhas de 
engenharia social. Para atingir seu objetivo o atacante pode se passar por outra pessoa, assumir outra 
personalidade, fingir que é um profissional de determinada área, etc. Os ataques de engenharia social são muito 
freqüentes, não só na Internet, mas no dia-a-dia das pessoas. 
Phishing Scam 
Phishing, também conhecido como phishing scam ou phishing/scam, é um método de ataque que se dá através do 
envio de mensagem não solicitada com o intuito de induzir o acesso a páginas fraudulentas, projetadas para furtar 
dados pessoais e financeiros da vítima ou ainda o preenchimento de formulários e envio de dados pessoais e 
financeiros. Normalmente as mensagens enviadas se passam por comunicação de uma instituição conhecida, como 
um banco, empresa ou site popular. 
 
Ataque de negação de serviço (DoS) Denial os Service 
Um ataque de negação de serviço (também conhecido como DoS é uma tentativa em tornar os recursos de umsistema indisponíveis para seus utilizadores. Normalmente tem como objetivo atingir máquinas servidoras da WEB 
de forma a tornar as páginas hospedadas nestes servidores indisponíveis. Neste tipo de ataque não ocorre uma 
invasão no sistema mas a sua invalidação por sobrecarga. Estes tipos de ataques podem ser realizados de duas 
formas: 
-Forçando o sistema alvo a reinicializar ou consumir todos os seus recursos (como memória ou processamento) de 
forma a não poder mais fornecer seu serviço. 
-Obstruindo a mídia de comunicação entre os clientes e o sistema alvo de forma a não comunicarem-se 
adequadamente. 
Ataques coordenados (DDoS) 
Semelhante ao ataque DoS, porém ocorre de forma distribuída. Neste tipo de ataque distribuído de negação de 
serviço, também conhecido como DDoS, um computador mestre (denominado "Master") pode ter sob seu comando 
até milhares de computadores ("Zombies" - zumbis) que terão a tarefa de ataque de negação de serviço. 
Como o ataque funciona? 
-Consiste em fazer com que os Zumbis se preparem para acessar um determinado recurso em um determinado 
servidor em uma mesma hora de uma mesma data. 
-Passada essa fase, na determinada hora, todos os zumbis (ligados e conectados à rede) acessarão ao mesmo 
recurso do mesmo servidor. 
-Como servidores web possuem um número limitado de usuários que pode atender simultaneamente, o grande e 
repentino número de requisições de acesso faz com que o servidor não seja capaz de atender a mais nenhum 
pedido. Dependendo do recurso atacado, o servidor pode chegar a reiniciar ou até mesmo ficar travado. 
Existem uma série de vírus e ferramentas que foram criadas para a distribuição de rotinas de ataque de negação de 
serviço: 
 
Sequestros de conexões 
As conexões do protocolo TCP são definidas por quatro informações essenciais: 
-endereço IP de origem; 
-porta TCP de origem; 
-endereço IP do destino; 
-porta TCP do destino. 
Todo byte enviado por um host é identificado com um número de sequência que é conhecido pelo receptor. O 
número de sequência do primeiro byte é definido durante a abertura da conexão e é diferente para cada uma delas. 
Neste tipo de ataque um terceiro host, do atacante, cria os pacotes com números de sequências válidos, colocando-
se entre os dois hosts e enviando os pacotes válidos para ambos. 
Foram realizadas implementações no protocolo TCP/IP que praticamente inviabilizou esse tipo de ataque, que se 
tornou famoso por ter sido utilizado pelo Mitnick em conjunto com outras técnicas. 
Source Routing 
Mecanismo legítimo que foi especificado para o protocolo IP, mas que pode ser explorado de forma ilícita. Neste 
tipo de ataque define-se uma rota reversa para o tráfego de resposta, em vez de utilizar algum protocolo de 
roteamento padrão. 
 
Nesta aula, você: 
 Compreendeu o que são ataques à segurança da Informação e sua importância. 
 Estudou as etapas de planejamento de um ataque. 
 Conheceu os principais tipos de ataques. 
Na próxima aula, aprenderemos o seguinte tema: Gestão de Riscos em Segurança da Informação 
 O estabelecimento do contexto e as etapas da gestão do risco; 
 Análise e avaliação do risco; 
 Tratamento, aceitação e comunicação do risco; 
 Monitoramento e revisão dos riscos. 
 
1. 
 O que é o ataque denominado engenharia social? 
 1) Consistem em utilizar a persuasão, para obter informações que podem ser utilizadas para ter acesso não 
autorizado a computadores ou informações. 
 2) Consiste em tornar os recursos de um sistema indisponíveis para seus utilizadores. 
 3) Consiste na verificação do lixo em busca de informações que possam facilitar o ataque; 
 4) Consiste na captura de informações valiosas diretamente pelo fluxo de pacotes transmitido na rede. 
 1 
 2. 
 O que é o ataque denominado DdoS? 
 1) tenta tornar os recursos de um sistema indisponíveis para seus utilizadores, porém de forma distribuída. 
 2) Explora a metodologia de estabelecimento de conexões do protocoloTCP, baseado no three-way-handshake. 
 3) Tenta tornar os recursos de um sistema indisponíveis para seus utilizadores. 
 4) Mapeia as portas do protocolos TCP e UDP abertas em um determinado host. 
 1 
 3. 
 Quais as etapas, em ordem cronológica, de um planejamento de ataque? 
 1) Levantamento das informações, Exploração das informações (scanning), Obtenção do acesso, Manutenção do 
acesso, Camuflagem das evidências; 
 2) Exploração das informações (scanning), Levantamento das informações, Obtenção do acesso, Manutenção do 
acesso, Camuflagem das evidências; 
 3) Obtenção do acesso, Levantamento das informações, Exploração das informações (scanning), Manutenção do 
acesso, Camuflagem das evidências; 
 4) Obtenção do acesso, Levantamento das informações, Manutenção do acesso, Exploração das informações 
(scanning), Camuflagem das evidências; 
 1 
 
 
Aula 6: Gestão de Riscos em Segurança da Informação 
Nesta aula você irá compreender a Gestão de Riscos em Segurança da Informação: 
 
1. Os conceitos básicos; 2. Como estabelecer o contexto do risco. 
3. As etapas da gestão de risco; 4. A Análise e avaliação do risco. 
5. O Tratamento dos riscos; 6. A Aceitação e comunicação do risco. 
7. O monitoramento e revisão dos riscos; 8. Os Riscos, medidas de segurança e o ciclo de segurança. 
 
 
Risco 
Segundo o Guia de orientação para Gerenciamento de Riscos Corporativos do IBGC, o risco é inerente a qualquer 
atividade, na vida pessoal, profissional ou nas organizações e pode envolver perdas e oportunidades.Instituto 
Brasileiro de Governança Corporativa. 
Segundo a norma ABNT NBR ISO 31000:2009- Gestão de Risco, Princípios e Diretrizes, as organizações de todos os 
tipos e tamanhos enfrentam influências e fatores internos e externos que tomam incerto se e quando elas atingirão 
seus objetivos. O efeito que essa incerteza tem sobre os objetivos da organização é chamado de “risco”. 
Ainda segundo a norma, todas as atividades de uma organização envolvem risco. As organizações devem gerenciar o 
risco, identificando-o, analisando-o, e em seguida, avaliando se o risco deve ser modificado pelo tratamento do risco 
a fim de atender a seus critérios de risco. 
Ao longo de todo esse processo, elas comunicam e consultam as partes interessadas e monitoram e analisam 
criticamente o risco e os controles que o modificam, a fim de assegurar que nenhum tratamento de risco adicional 
seja requerido.” 
Como estabelecer o contexto do risco 
Segundo Beal, os termos e definições do ISO guide 73, dizem respeito a todo e qualquer tipo de situação (ou evento) 
que constitui oportunidade de favorecer ou prejudicar o sucesso de um empreendimento. Como ele está 
estruturado de uma forma genérica e básico para o entendimento comum a organizações de diversos países, é 
necessário algumas adaptações para atender às necessidades dentro de um domínio específico. 
Por exemplo, para as empresas do ramo do comércio/indústria, o risco é visto como a exposição às perdas baseada 
nas freqüências estimadas e custo de concorrência. Já em um organização da área de saúde, segundo a resolução 
CNS 196/96, o risco é visto como a possibilidade de danos à dimensão física, psíquica, moral, intelectual, social, 
cultural. 
Diante de tantos cenários diferentes de aplicação da gestão de risco, é importante promover ajustes na terminologia 
adotada, alterando-a e expandindo-a na medida do necessário para tratar a questão dentro do escopo que está 
sendo estudada. 
Alguns termos e definições: 
Ativo: Tudo aquilo que tenha valor e que necessita de algum tipo de proteção ou cuidado. 
Escopo: Conjunto de ativos que será coberto pelo processo de gestão de risco. 
Parte envolvida: Indivíduos, grupos ou organizações que são afetados diretamente por um determinado risco. 
Ameaça: Tudo aquilo que tem potencial de causar algum tipo de dano aos ativos. Podem ser: Ambiental ou humana. 
Incidente: Quandouma ameaça se concretiza. 
Vulnerabilidades: Criam situações que podem ser exploradas por uma ameaça, acarretando prejuízo. 
Análise de vulnerabilidades: Processo de identificar as proteções existentes e ausentes, identificar falhas nas 
existentes e levantar dados que possam prever a efetividade desse conjunto de proteções. 
Avaliação das vulnerabilidades: quando esses dados são combinados com uma lista de possíveis ameaças, gerando 
dados que indiquem a real probabilidade de uma ameaça se concretizar explorando as vulnerabilidades existentes. 
Risco 
 
Probabilidade de uma ameaça explorar uma (ou várias) vulnerabilidades causando prejuízos. Os riscos estão sempre 
associados à ocorrência de algum incidente. 
Sua escala é dada por dois fatores: 
Probabilidade de ocorrência da ameaça medida através da combinação da sua freqüência com a avaliação das 
vulnerabilidades; 
Consequências trazidas pela ocorrência do incidente (impacto); 
Ameaça é um elemento do risco ao qual se pode associar uma probabilidade de manifestação, cujo valor compõe o 
cálculo da estimativa do risco. Em muitos casos, a probabilidade associada a uma ameaça é calculada com base na 
frequência de ocorrência ; em outros, quando dados de frequência não estão disponíveis, a probabilidade pode ser 
estimada com base no grau de confiança atribuído a ocorrência. 
Os risco não podem ser completamente eliminados e a porção do risco existente após todas as medidas de 
tratamento terem sido tomadas é chamada de risco residual. 
 
As medidas de proteção também chamada de controles, servem para elimar ou reduzir o risco, reduzindo a 
probabilidade de concretização de uma ameaça, as vulnerabilidades que podem ser exploradas por essa ameaça ou 
os impactos advindos de incidentes que venham a se concretizar. 
Risco percebido: forma como um risco é visto por uma parte envolvida. Pode variar em virtude de critérios, valores, 
interesses e prioridades. 
 
 
 
Gestão de risco 
Uma das premissas básicas da segurança é o fato de que não existe segurança total ou completa. O que torna algo 
seguro ou não, está muito mais ligado à gerência de uma série de fatores do que à compra ou implementação de 
uma solução de software ou hardware definitiva. No âmbito da segurança da informação, a gestão de riscos é 
utilizada com o intuito de prevenir incidentes e melhorar o nível de segurança das informações sob o escopo do 
Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI), sendo um dos componentes mais importantes. É por meio 
deste processo que os riscos são identificados e tratados de forma sistemática e contínua. 
Entender os riscos associados com o negócio e a gestão da informação. 
Melhorar a efetividade das decisões para controlar riscos nos processos internos e externos e suas interações. 
Melhorar a eficácia no controle de riscos 
Manter a reputação e imagem da organização. 
Melhorar a eficácia do cumprimento com os requisitos legais e regulatórios 
Minimizar as possibilidades de furto de informação e maximizar a proteção de dados. 
É essencial determinar o propósito da gestão de riscos a ser implementada na organização, pois ele afeta o processo 
em geral e a definição do contexto em particular. Esse propósito pode ser: 
Suporte a um Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI); 
Conformidade legal e a evidência da realização dos procedimentos corretos; 
Preparação de um plano de continuidade de negócios; 
Preparação de um plano de resposta a incidentes; 
Descrição dos requisitos de segurança da informação para um produto, um serviço ou um mecanismo. 
Segundo a norma AS/NZS 4360, podemos definir a gestão de risco como: 
 “Cultura, estruturas e processos voltados ao reconhecimento de oportunidades potenciais concomitantemente ao 
gerenciamento de seus efeitos adversos.” 
 E segundo a norma NBR ISO 27002: 
 “Conjunto de práticas, procedimentos e elementos de suporte que utilizamos para gerenciar o risco”. 
Primeira norma do mundo sobre Gestão de Riscos: AS/NZS 4360:2004 
Etapas da Gestão de Risco 
A gestão de riscos contempla uma série de atividades relacionadas à forma como uma organização lida com o risco e 
utiliza o ciclo do PDCA, que nos permite entender a gestão do Risco como um processo contínuo: 
 
 
Uma forma mais detalhada e que facilita a análise do processo de gestão de risco é apresentada a seguir, 
cobrindo todo o ciclo de vida do risco, desde a sua identificação até a sua comunicação às partes envolvidas: 
 
Análise e avaliação dos riscos 
Cobre todo o processo de identificação das ameaças e estimativa de risco. Inicia-se com a identificação dos riscos e 
seus elementos, já estudados anteriormente: 
 
A decomposição do risco (na figura anterior) e seus componentes e a posterior avaliação da “características 
mensuráveis” desses componentes levam a uma estimativa do valor do risco, que pode depois ser comparado com 
uma referência para que sua relevância seja determinada, possibilitando a tomada de decisão quanto a aceitá-lo ou 
tratá-lo. 
Existem várias metodologias desenvolvidas para a realização de análise e avaliação do risco, que costumam ser 
classificadas como : Quantitativa e Qualitativa. 
Método Quantitativo: 
A métrica é feita através de uma metodologia na qual tentamos quantificar em termos numéricos os componentes 
associados ao risco.O risco é representando em termos de possíveis perdas financeiras. 
Os métodos quantitativos costuma ser vistos com cautela pelos estudiosos devido à dificuldade de obtenção de 
resultados representativos e pela sua complexidade. 
Método Qualitativo: 
 Em vez de usarmos valores numéricos para estimar os componentes do risco, trabalhamos com menções mais 
subjetivas como alto, médio e baixo. O que torna o processo mais rápido. Os resultados dependem muito do 
conhecimento do profissional que atribuiu notas aos componentes do risco que foram levantados. Vários métodos 
de avaliação qualitativa do risco utilizam questionários e matrizes de risco como a apresentada ao lado: 
 
Tratamento dos riscos 
Fase em que selecionamos e implementamos medidas de forma a reduzir os riscos que foram previamente 
identificados. Existem várias classificações disponíveis para as medidas de proteção. Segundo Beal, uma classificação 
possível é: 
 
 
Comunicação do risco 
Divulgação de informações sobre os riscos que foram identificados, tenham eles sido tratados ou não, a todas as 
partes envolvidas que precisem ter conhecimento a respeito deles. Uma das melhores formas de se comunicar os 
riscos de maneira genérica, com o intuito de notificar os colaboradores a respeito deles, é desenvolver e manter 
campanha de conscientização de segurança. 
 
Riscos, medidas de segurança e o ciclo de segurança 
Segundo Sêmola, para um melhor entendimento da amplitude e complexidade da segurança, é comum estudarmos 
os desafios em camadas ou fases para tornar mais claro o entendimento de cada uma delas. Estas fases são 
chamadas de barreiras e foram divididas em seis. Cada uma delas tem uma participação importante no objetivo 
maior de reduzir os riscos, e por isso, deve ser dimensionada adequadamente para proporcionar a mais perfeita 
integração e interação: 
 
Barreira1: Desencorajar 
Esta é a primeira das cinco barreiras de segurança e cumpre o papel importante de desencorajar as ameaças. Estas, 
por sua vez, podem ser desmotivadas ou podem perder o interesse e o estímulo pela tentativa de quebra de 
segurança por efeito de mecanismos físicos, tecnológicos ou humanos. A simples presença de uma câmara de vídeo, 
mesmo falsa, de um aviso de existência de alarmes, já são efetivos nesta fase. 
Barreira 02: Dificultar 
O papel desta barreira é complementar à anterior através da adoção efetiva dos controles que irão dificultar o 
acesso indevido. Podemos citar os dispositivos de autenticação para acesso físico, por exemplo. 
Barreira 03: Discriminar 
Aqui o importante é se cercar derecursos que permitam identificar e gerir os acessos, definindo perfis e autorizando 
permissões. Os sistemas são largamente empregados para monitorar e estabelecer limites de acesso aos serviços de 
telefonia, perímetros físicos, aplicações de computador e banco de dados. 
Barreira 04: Detectar 
Esta barreira deve munir a solução de segurança de dispositivos que sinalizem , alertem e instrumentem os gestores 
da segurança na detecção de situações de risco. Seja uma tentativa de invasão ou por uma possível contaminação 
por vírus, por exemplo. 
Barreira 05: Deter 
Esta barreira representa o objetivo de impedir que a ameaça atinja os ativos que suportam o negócio. O 
acionamento desta barreira, ativando seus mecanismos de controle, é um sinal de que as barreiras anteriores não 
foram suficientes para conter a ação da ameaça. Neste momento, medidas de detenção, como ações 
administrativas, punitivas e bloqueio de acessos físicos e lógicos, são bons exemplos. 
Barreira 06: Diagnosticar 
Apesar de representar a última barreira no diagrama, esta fase tem um sentido especial de representar a 
continuidade do processo de gestão de segurança da informação. Cria o elo de ligação com a primeira barreira, 
criando um movimento cíclico e contínuo. Devido a estes fatores é a barreira de maior importância. Deve ser 
conduzida por atividades de análise de risco que consideram tanto os aspectos tecnológicos quanto os físicos e 
humanos. 
 
Equação do risco 
Cada negócio, independente de seu segmento de mercado possui dezenas ou centenas de variáveis que se 
relacionam direta e indiretamente com a definição de seu nível de risco. 
 O risco é a probabilidade de que agentes, que são as ameaças, explorem vulnerabilidades, expondo os ativos a 
perdas de confidencialidade, integridade e disponibilidade, e causando impacto nos negócios. 
Estes impactos são limitados por medidas de segurança que protegem os ativos, impedindo que as ameaças 
explorem as vulnerabilidades, diminuindo , assim o risco. 
 
Por melhor que estejam protegidos os ativos, novas tecnologias, mudanças organizacionais e novos processos 
podem criar vulnerabilidades ou identificar e chamar a tenção para as já existentes. Além disso, novas ameaças 
podem surgir e aumentar significativamente a possibilidade de impactos no negócio. 
É fundamental que todos tenhamos a consciência de não existe segurança total, e por isso, devemos estar bem 
estruturado para suportar mudanças nas variáveis da equação, reagindo com velocidade e ajustando o risco 
novamente aos padrões pré-especificados como ideal para o negócio e lembrando que sempre será necessário 
avaliar o nível de segurança apropriado para cada momento vivido pela empresa. 
Nesta aula, você: 
 Aprendeu sobre a Gestão de Riscos em Segurança da Informação. 
 Estudou os conceitos básicos e como estabelecer o contexto do risco. 
 Compreendeu as etapas da gestão de risco (análise, tratamento, aceitação, comunicação, monitoramento e 
revisão do risco). 
 Conhecemos as barreiras de segurança e a equação do risco. 
1. 
O que é analise de risco? 
1) Pessoas, processos, tecnologia e ambiente; 
2) Tecnologia, programas, aplicativos e testes; 
3) Pessoas, vulnerabilidades, ameaças e tecnologia; 
4) dado, informação, conhecimento, processo; 
 1 
2. 
Os riscos não podem ser completamente eliminados e a porção do risco existente 
após todas as medidas de tratamento terem sido tomadas, chama-se? 
1) Risco de transação; 
2) Risco residual 
3) Risco analítico 
4) Risco estrutural 
 2 
3. 
A gestão de riscos contempla uma série de atividades relacionadas à forma como uma 
organização lida com o risco. Baseado no ciclo de vida da gestão de risco, quais são as 
quatros atividades principais: 
1) Avaliação do Risco, Tratamento do Risco, Aceitação do Risco, Comunicação do Risco; 
2) Avaliação do Risco, Aceitação do Risco, Tratamento do Risco, Comunicação do Risco; 
3) Comunicação do Risco, Aceitação do Risco, Tratamento do Risco, Avaliação do Risco; 
4) 
 1 
 
Na próxima aula você irá estudar sobre os assuntos seguintes: 
Tema: Segurança da Informação Segundo a NBR ISO/IEC 27002 (antiga ISO 17799) 
 Assunto 1: Conceitos de segurança da informação 
 Assunto 2: Normas de segurança da Informação 
 Assunto 3: Gestão de Riscos segundo a NBR 27001 
 Assunto 4: Política de segurança 
 Assunto 5: Segurança Organizacional 
 Assunto 6: Classificação e controle dos ativos 
 Assunto 7: Segurança em pessoas 
 Assunto 8: Segurança física e do ambiente 
 Assunto 9: Gerenciamento das operações e comunicações 
 Assunto 10: Controle de Acesso 
 Assunto 11: Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas 
 Assunto 12: Gestão de incidentes de segurança da informação 
 Assunto 13: Gestão da Continuidade do Negócio 
 Assunto 14:Conformidade 
 
 
 
 
 
Aula 7: Segurança da Informação Segundo a NBR ISO/IEC 27002 (antiga ISO 
17799) 
Nesta aula, você irá: 
Compreender a norma NBR ISO/IEC 27002 
1. Conhecer os Conceitos de Segurança da Informação. 
2. 7.2.Normas de Segurança da Informação. 
3. 7.3.Gestão de Riscos segundo a NBR 27001. 
4. 7.4.Política de segurança. 
5. 7.5.Segurança Organizacional. 
6. 7.6.Classificação e controle dos ativos. 
7. 7.7.Segurança em pessoas. 
8. 7.8.Segurança física e do ambiente. 
9. 7.9.Gerenciamento das operações e comunicações. 
10. 7.10.Controle de Acesso. 
11. 7.11.Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas. 
12. 7.12.Gestão de incidentes de segurança da informação. 
13. 7.13.Gestão da Continuidade do Negócio. 
14. 7.14.Conformidade. 
 
ISO é uma palavra derivada do grego isos (igual), que aparece como prefixo em termos tais como: isometria 
(qualidade de medidas e dimensões), isonomia (igualdade das pessoas perante à lei). Por decorrência, 
associa-se iso (igual) a "padrão", o que levou a uma linha de pensamento que redundou na escolha de ISO 
como identificação mundial da International Organization for Standardization, para evitar a infinidade de 
siglas resultantes da tradução em diversas línguas dessa Organização Não Governamental criada em 1947 e 
sediada em Genebra, na Suíça. 
Para que a ISO represente o consenso de diferentes países é necessário que haja participação destes países 
nas discussões e decisões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Internamente x Externamente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Validação dos dados de entrada 
 
Controle do processamento interno 
 
Validação dos dados de saída 
 
 
 
 
 
 
Nesta aula, você: 
 Compreendeu a importância da utilização padrões. 
 Conheceu as família ISO/IEC 27000. 
 Estudou os principais itens da norma ISO/IEC 27001. 
Na próxima aula, aprenderemos o seguinte tema: Gestão de Segurança da Informação Segundo a NBR 
ISO/IEC 27001 
 Assunto 1: Objetivo 
 Assunto 2: Abordagem de processo de gestão do SGSI 
 Assunto 3: Aplicação da norma 
 Assunto 4: Sistema de gestão de segurança da informação (SGSI) 
 Assunto 5: Responsabilidades da direção 
 Assunto 6: Auditorias internas do SGSI 
 Assunto 7: Análise crítica do SGSI pela direção 
 Assunto 8: Melhoria do SGSI 
 
 
 
 
1. 
 Sobre a Norma ISO/IEC 27001 podemos afirma que: 
 1) Apresenta os requisitos para a implementação de um Sistema de Gestão de Segurança da Informação; 
 2) Tem como objetivo tratar a gestão de risco da informação; 
 3) Tem como objetivo tratar a recuperação e continuidade de negócios; 
 4) É um código de melhores práticas de segurança da informação; 
 1 
2. 
 Sobre a Norma ISO/IEC 27005 podemos afirma que: 
 1) Tem como objetivo a certificação do sistema de gestão de segurança da informação; 
 2) Tem como objetivo tratar a gestão de risco da informação; 
 3) Tem como objetivo tratar a recuperação e continuidadede negócios; 
 4) É um código de melhores práticas de segurança da informação; 
 2 
3. 
 Sobre a Norma ISO/IEC 27002 podemos afirma que: 
 1) Tem como objetivo a certificação do sistema de gestão de segurança da informação; 
 2) Tem como objetivo tratar a gestão de risco da informação; 
 3) Tem como objetivo tratar a recuperação e continuidade de negócios; 
 4) É um código de melhores práticas de segurança da informação; 
 4 
Aula 8: Gestão de Segurança da Informação segundo a NBR ISO/IEC 27001 
Conhecer a norma que trata da implementação da Gestão de Segurança da Informação - NBR ISO/IEC 27001 
Objetivo. 2. Abordagem de processo de gestão do SGSI. 3. Aplicação da norma. 4. Sistema de gestão de segurança 
da informação (SGSI). 5. Responsabilidades da direção. 6. Auditorias internas do SGSI. 7. Análise crítica do SGSI 
pela direção. 8. Melhoria do SGSI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta aula, você: 
 Conheceu o objetivo e a aplicação da norma NBR ISO/IEC 27001 e a sua abordagem do processo de gestão 
do SGSI. 
 Estudou as recomendações para a implementação de um Sistema de gestão de segurança da informação 
(SGSI). 
 Compreendeu o conceito da Responsabilidades da direção dentro do contexto de um SGSI; a importância 
das Auditorias internas, da análise crítica e melhoria do SGSI. 
Na próxima aula, você irá estudar os seguintes assuntos: 
Tema: Gestão da Conformidade do Negócio Segundo a NBR ISO/IEC 15999 
 Objetivo e escopo 
 Termos e definições 
 Visão geral da gestão da continuidade de negócios (GCN) 
 Elementos do ciclo de vida da gestão da continuidade de negócios 
 
1. 
 Sobre a Norma ISO/IEC 27001 podemos afirma que: 
 1) Apresenta os requisitos para a implementação de um Sistema de Gestão de Segurança da Informação; 
 2) Tem como objetivo tratar a gestão de risco da informação; 
 3) Tem como objetivo tratar a recuperação e continuidade de negócios; 
 4) É um código de melhores práticas de segurança da informação; 
 1 
 2. 
 O que é a declaração de aplicabilidade? 
 1) A relação de quais controles são aplicáveis e as justificativas dos que não são aplicáveis ao seu SGSI; 
 2) Os pontos específicos que definem o que deve ser feito para assegurar aquele item; 
 3) A política do Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI); 
 4) O resultado da avaliação de risco; 
 1 
 3. 
 Para estabelecer um Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI) documentado e dentro do contexto das 
atividades de negócio da organização e dos riscos que ela enfrenta, a norma ISO/IEC 27001 utiliza uma abordagem: 
 1) de processo; 
 2) de risco; 
 3) de controle; 
 4) de negócio; 
 1 
Aula 9: Gestão da Conformidade do Negócio Segundo a NBR ISO/IEC 15999 
Compreender Gestão da Continuidade do Negócio Segundo a NBR ISO/IEC 15999 
1. Objetivo e escopo. 
2. Termos e definições. 
3. Visão geral da gestão da continuidade de negócios (GCN). 
4. Elementos do ciclo de vida da gestão da continuidade de negócios. 
Os desastres são eventos de grande magnitude em termos de prejuízo, porém, com probabilidade muito baixa de 
ocorrência. Um desastre é sempre um incidente, mas só podemos definir se um incidente se tornou um desastre 
depois de avaliarmos suas consequências. 
A diferença entre estes termos é que o incidente é um evento imprevisto e indesejável que poderia ter resultado em 
algum tipo de dano à pessoa, ao patrimônio ou ainda algum tipo de impacto ao meio ambiente, mas não resultou. O 
desastre é um evento que efetivamente gerou danos humanos, materiais e ambientais. 
As características desse tipo de evento, o desastre, fazem com que as organizações tenham a necessidade de 
implantar planos abrangentes de continuidade de negócio, visando a preservação da integridade física dos 
colaboradores da organização, bem como proteções adequadas que garantam o funcionamento dos processos e 
informações no menor espaço de tempo possível que, caso sejam seriamente afetados, possam comprometer a 
própria existência da organização. 
 
 
NBR ISO/IEC 15999:1 
Objetivo e Escopo 
A norma NBR ISSO/IEC 15999:1 orienta as organizações na estruturação e implementação da continuidade de 
negócio. Foi elaborada para fornecer um sistema baseado nas boas práticas de gestão da continuidade de 
negócios. Serve como referência única para a maior parte das situações que envolve a continuidade de negócio, 
podendo ser usada por organizações de grande, médio e pequeno portes, nos setores industriais, comerciais, 
públicos e de caráter voluntário. 
Termos e Definições 
A norma NBR ISSO/IEC 15999:1 estabelece alguns termos e definições: 
Alta Direção: Pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla um organização em seu nível mais alto. 
Continuidade de negócios: Capacidade estratégica e tática da organização de se planejar e responder a incidentes e 
interrupções de negócios, para conseguir continuar suas operações em um nível aceitável previamente definido. 
Estratégia de continuidade de negócio: abordagem de um organização que garante a sua recuperação e 
continuidade, ao se defrontar com um desastre, ou outro incidente maior ou interrupção de negócios. 
Impacto: consequência avaliada de um evento em particular. 
Incidente: situação que pode representar ou levar a uma interrupção de negócios, perdas, emergências ou crises. 
Interrupção: evento, seja previsto (por exemplo, uma greve ou furação) ou não (por exemplo, um blecaute ou 
terremoto) que cause desvio negativo imprevisto na entrega e execução de produtos ou serviços da organização de 
acordo com seus objetivos. 
Período máximo de interrupção tolerável: Duração a partir da qual a viabilidade de uma organização será ameaçada 
de forma inevitável, caso a entrega de produtos ou serviços não possa ser reiniciada. 
Planejamento de emergência: desenvolvimento e manutenção de procedimentos acordado de forma a prevenir, 
reduzir, controlar, mitigar e escolher ações a serem tomadas no caso de uma emergência civil. 
Plano de continuidade de negócio(PCN): Documentação de procedimentos e informações desenvolvidas e mantida 
de forma que esteja pronta para uso caso ocorra um incidente, de forma a permitir que a organização mantenha 
suas atividades críticas em um nível aceitável previamente definido. 
Plano de gerenciamento de incidentes: Plano de ação claramente definido e documentado, para ser usado quando 
ocorrer um incidente que basicamente cubra as principais pessoas, recursos, serviços e outras ações que sejam 
necessárias para implementar o processo de gerenciamento de incidentes. 
Programa de gestão de continuidade de negócio: Processos contínuos de gestão e governança que são suportados 
pela alta direção e que recebem os recursos apropriados para garantir que os passos necessários estão sendo 
tomados de forma a identificar o impacto de perdas em potencial, manter estratégias e planos de recuperação 
viáveis e garantir a continuidade de fornecimento de produtos e serviços por meio de treinamentos, testes, 
manutenção e análise críticas. 
Resiliência: capacidade de uma organização de resistir aos efeitos de um incidente. 
Visão geral da Gestão da Continuidade de Negócios (GCN) 
A gestão de continuidade de negócio permite uma visão total da organização e facilita o relacionamento com as 
diversas áreas. É um processo da organização que estabelece uma estrutura estratégica e operacional adequada 
para: 
Melhorar pro ativamente a resiliência da organização contra possíveis interrupções de sua capacidade em atingir 
seus objetivos; Prover uma prática para restabelecer a capacidade de uma organização fornecer seus principais 
produtos e serviços, em um nível previamente acordado, dentro de um tempo previamente determinado após uma 
interrupção; Obter reconhecida capacidade de gerenciar uma interrupção no negócio, de forma a proteger a marca e 
reputação da organização. 
É importante que a GCN esteja nonível mais alto da organização para garantir que as metas e objetivos definidos 
não sejam comprometidos por interrupções inesperadas, que podem ter consequências tanto para a reputação da 
organização como até mesmo sua sobrevivência. Além disso a GCN deve ser vista como uma complementação à 
estrutura da gestão de risco que busca entender os riscos das operações e negócios e suas consequências. Neste 
caso a GCN irá identificar os produtos e serviços dos quais a organização depende para sobreviver e será capaz de 
identificar o que é necessário para que a organização continue cumprindo suas obrigações. 
Elementos do ciclo de vida da Gestão da Continuidade de Negócios 
O ciclo de vida da Gestão de continuidade de negócios é composto por seis elementos obrigatórios e que podem ser 
implementados em todos os tipos de organizações de diferentes tamanhos e setores. Cada organização ao 
implementar a gestão da continuidade de negócios deverá adaptar as suas necessidades: o escopo, a estrutura do 
programa de GCN e o esforço gasto. 
 
Para o estabelecimento do programa de GCN é necessário entender a organização para definir a priorização dos 
produtos e serviços da organização e a urgência das atividades que são necessárias para fornecê-los. 
A determinação da estratégia de continuidade de negócio permite que uma resposta apropriada seja escolhida para 
cada produto ou serviço, de modo que a organização possa continuar fornecendo seus produtos e serviços em um 
nível operacional e quantidade de tempo aceitável durante e logo após uma interrupção. 
O desenvolvimento e implementação de uma resposta de GCN resulta na criação de uma estrutura de gestão e uma 
estrutura de gerenciamento de incidentes, continuidade de negócios e planos de recuperação que irão detalhar os 
passos a serem tomados durante e após um incidente , para manter ou restaurar as operações. 
A organização precisa verificar se suas estratégicas e planos estão completos, atualizados e precisos. O GCN deverá 
ser testado, mantido, analisado criticamente, auditado e ainda identificada as oportunidades de melhorias possíveis. 
Para que às partes interessadas tenham confiança quanto à capacidade da organização de sobreviver a 
interrupções, a Gestão de continuidade de negócio deverá torna-se parte dos valores da organização, através da sua 
inclusão na cultura da empresa. 
Gestão do programa de GCN 
Para que um programa de GCN seja implementado nas organizações e alcance os objetivos definidos na Política de 
Continuidade de Negócios a gestão deste programa deverá envolver as seguintes atividades: 
 
Atribuição de responsabilidades 
A organização deverá nomear um ou mais pessoas para implementar ou manter o programa de GCN e documentar 
os papéis e responsabilidades nas descrições de trabalho e grupos de habilidades da organização. A documentação 
de um GCN deverá incluir os seguintes documentos: 
-Política de GCN: declaração de escopo e termos de referência ; 
-Análise de impacto danos negócios (BIA); 
-Avaliação de riscos e ameaças; 
-Estratégias de GCN; 
-Programa de conscientização; 
-Programa de treinamento; 
-Planos de gerenciamento de incidentes; 
-Planos de continuidade de negócio; 
-Planos de recuperação de negócios; 
-Agenda de testes e relatórios; 
-Contratos e acordos de níveis de serviço. 
Implementação da continuidade de negócios na organização 
A implementação da continuidade de negócio nas organizações incluem as fases de : planejamento, 
desenvolvimento e implementação do programa. Nesta fase é importante que a organização comunique as partes 
interessadas de forma que todos os envolvidos tenham acesso as informações sintam-se envolvidos pelo 
processo. Realize capacitação da equipe envolvida e ainda teste a capacidade de continuidade de negócios da 
organização. 
Gestão contínua da continuidade de negócios 
Esta atividade deve assegurar que a continuidade de negócios seja incorporada na cultura e atividade da 
organização. O processo se dá através da realização da análise crítica, do exercício e da atualização de cada 
componente envolvido neste processo. 
Para que seja realizada a manutenção continua e independentemente de como sejam alocados os recursos para a 
continuidade de negócio na organização, algumas atividades desse ser executadas: 
-Definição dos escopo, papéis e responsabilidades; 
-Nomeação de uma ou mais pessoas para gerenciar o GCN; 
-Manutenção do programa de GCN através da implementação das melhores práticas utilizadas; 
-Promoção da continuidade de negócios por toda a organização de forma ampla; 
-Administração do programa de testes. 
-Análise crítica e atualização da capacidade de continuidade de negócios, análise de riscos e análise de impacto de 
negócio (BIA); 
-Manutenção da documentação do GCN; 
-Gerenciamento dos custos associados à GCN; 
-Estabelecimento e monitoramento do gerenciamento de mudanças; 
Política de gestão da continuidade de negócios 
Segundo a norma NBR ISO/IEC 15999 os propósitos de se estabelecer uma política de continuidade de negócio são: 
Garantir que todas as atividades de GCN sejam conduzidas e implementadas de modo controlado e conforme o 
combinado; Alcançar uma capacidade de continuidade de negócios que vá ao encontro das necessidades do negócio 
e que seja apropriada ao tamanho, complexidade e natureza da organização; e implementar uma estrutura 
claramente definida para a capacidade contínua de GCN. 
 
Análise do Impacto do negócio (BIA) 
É imprescindível que a equipe responsável pela elaboração e implementação da continuidade de negócio defina e 
documente o impacto das atividades que suportam seus produtos e serviços. A esse processo damos o nome de 
análise de impacto nos negócios e que é conhecido mundialmente por BIA(Business Impact Analysis). A análise do 
impacto dos negócios é fundamental para fornecer informações para o perfeito dimensionamento das demais fases 
de elaboração do plano de continuidade de negócio. 
 
O objetivo desta análise é levantar o grau de relevância dos processos ou atividades que compõe a entrega de 
produtos e serviços fundamentais para a organização e dentro do escopo do programa de GCN. Deve ser mapeado 
os ativos físicos, tecnológicos e humanos, assim como quaisquer atividades interdependentes que também precisem 
ser mantidos continuamente ou recuperados ao longo do tempo de cada processo ou atividade, para então apurar 
os impactos quantitativos que poderiam ser gerados com a sua paralisação total ou parcial. 
É possível neste momento, estabelecer o período máximo de interrupção tolerável de cada atividade através da 
relação entre o:
 
Quando falamos de impacto estamos nos referindo aos impactos que a organização considere que estejam 
relacionados com os seus objetivos de negócio. Eles podem ser: 
 
Identificação das atividades críticas 
Após a realização do levantamento e da análise do impacto do negócio, a organização deve categorizar suas 
atividades de acordo com suas prioridades recuperação. 
Mas como classificar as atividades? 
Atividades cuja perda, baseado no resultado do BIA, teriam o maior impacto no menor tempo e que necessitem 
ser recuperadas mais rapidamente devem ser chamadas de atividades críticas. 
A organização deve considerar também que existem outras não consideradas críticas mas que devem ser 
recuperadas dentro do seu período máximo de interrupção tolerável. 
 
O período de tempo máximo para a restauração das atividades pode variar entre segundos e meses, dependendo da 
natureza da atividade. 
organização deverá estimar os recursos que cada atividade necessitará durante sua recuperação : 
 
 
Identificação das ameaças das atividades críticas 
A organização deverá no contexto da GCN entender os nível do risco no que diz respeito às atividades críticas da 
organização e aos riscos de uma interrupção destas. Desta forma é importante que a organização entenda as 
ameaças

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