Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* Universidade Estácio de Sá Professora : Thelma Mary * PSICOLOGIA E SAÚDE "A Psicologia de Saúde é o agregado de contribuições educacionais, científicas e profissionais específicas da Psicologia à promoção e à manutenção da saúde, à prevenção e ao tratamento da doença, à identificação de correlatos etiológicos e diagnósticos da saúde e da doença e respectivas disfunções. Ela visa ainda a análise e o progresso do sistema de assistência à saúde e o desenvolvimento da política sanitária" (Matarazzo) * Nunes (1996) descreveu que o termo Saúde Coletiva passou a ser utilizado, no Brasil, em 1979, quando um grupo de profissionais, oriundos da saúde pública e da medicina preventiva e social procuraram fundar um campo científico com uma orientação teórica, metodológica e política que privilegiava o social como categoria analítica. Agudelo e Nunes (1991), ainda que reconhecendo o papel decisivo do movimento da saúde coletiva no Brasil e em outros países da América do Sul, na incorporação do social à temática da saúde, não deixaram de apontar que tampouco esta expressão tem podido resolver totalmente a insuficiência das denominações em questão. * A psicologia foi uma das últimas profissões a se inserirem no campo da saúde em nosso país. Somente a partir do início década de 1980 é que houve uma inserção dos psicólogos nas Unidades Básicas de Saúde. Os primeiros trabalhos acadêmicos, contudo, somente seriam produzidos no final daquele período. A inserção da psicologia no sistema público de saúde como as seguintes: inserção incipiente (1955-1984), transição da inserção (1985-1994) e inserção plena (1995-).O que poderia o psicólogo oferecer à saúde pública? Estes autores parecem defender o ponto de vista que a maior contribuição da psicologia é o exame dos mecanismos ligando comportamento e saúde. As características do comportamento saudável, a manutenção da saúde, as mudanças de estilo de vida são questões que podem ser abrangidas pelos princípios gerais de comportamento, que constituem o âmago da psicologia. * Uma das grandes dificuldades que as práticas em psicologia, no campo da saúde, enfrentam é o rompimento com o modelo clínico tradicional, ou seja, a possibilidade de atuar a partir de um modelo teórico que não esteja centrado apenas no indivíduo e nem na clássica dicotomia saúde/doença. Essa dificuldade esta relacionada com o fato de que grande parte dos conceitos de saúde está intimamente associada às noções de indivíduos, corpos e mentes. E a medicina tem sido oficialmente a ciência do campo da saúde e da doença. Mas, se por um lado nos distanciamos da medicina clínica tradicional, por outro nos aproximamos da saúde coletiva, já que, esta também prioriza a dinâmica das relações sociais. A saúde coletiva surge como uma perspectiva crítica que demarca suas fronteiras com a saúde pública e critica as influências que o positivismo, o modelo biomédico e o tecnocientífico têm sobre os estudos em saúde pública (Campos, 2000). Assim, a saúde coletiva inaugura uma perspectiva teórica, metodológica e política na medicina cujo foco principal é o social. Nesse sentido, é possível observar aproximações entre a saúde coletiva e a psicologia social, já que a segunda também privilegia o social como categoria analítica e isso exige uma postura teórica, metodológica e política muito diversa da psicologia tradicional. * O serviço de psicologia em UBS busca atender a todos indistintamente. Para Antônio Ivo de Carvalho (1996) a saúde coletiva nasceu da crítica ao positivismo e... à saúde pública tradicional, constituída à imagem e semelhança da tecno-ciência e do modelo biomédico. Pois bem, apesar dessa origem, nota-se o recrudescer de um certo neopositivismo, advogando-se como método de trabalho, versões mais ou menos sofisticadas da teoria de sistemas (OPAS, 1992; Barata, R & Barreto, M, 1996). * Amarante (1996) sintetizou bem a perspectiva metodológica com que Basaglia trabalhou: Se a doença é colocada entre parênteses, o olhar deixa de ser exclusivamente técnico, exclusivamente clínico. Então, é o doente, é a pessoa o objetivo do trabalho, e não a doença. Desta forma a ênfase não é mais colocada no processo de cura, mas no processo de invenção da saúde e de reprodução social do paciente. Assim: Crianças , adolescentes e adultos que necessitem de ajuda PÚBLICO ALVO: * Localização * No atendimento psicológico. Percebemos muitos ganhos secundários com a doença (benefício do INSS, atenção, diminuição da responsabilidade), mas também um sofrimento consciente enorme. Muitas vezes privadas de uma vida normal, faziam as tarefas domésticas sentindo inúmeras dores, dores que nunca cessavam. Tinham a auto-estima diminuída por uma vergonha de mostrar o corpo, as feridas, um sentimento de desvalorização, de estar sobrecarregando os outros. Muitas se apegavam na fé para negar essa realidade, fazendo da Igreja sua única vida social, dizendo que Deus iria ajudá-las e que “cristão não pode ficar triste”, por isso procuravam sorrir mesmo nos momentos mais difíceis, como se chorar fosse um desafio a Deus. * A CONSTRUÇÃO DE NOVOS SUJEITOS E PRÁTICAS EM SAÚDE: EM QUESTÃO O COMPROMISSO SOCIAL No lugar deste risco que deve ser corrido (a existência humana é um risco) e que também caracteriza a coragem do compromisso, a alienação estimula o formalismo, que funciona como uma espécie de cinto de segurança (Freire, 1998, p. 25). O SUS pode ser considerado uma das principais inovações da reforma do Estado Brasileiro. É fruto de um amplo processo de discussão em relação à situação de saúde do país, o qual envolveu o Governo, profissionais de saúde progressistas e a população. A VIII Conferência Nacional de Saúde, ocorrida em 1986, representa um marco na luta pela melhoria do sistema de atenção à saúde no Brasil ,na medida em que se constituiu como o espaço de negociação e definição do SUS enquanto política nacional. * A dor * A loucura * Podem ser minimizados a partir do atendimento ambulatorial
Compartilhar