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Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico www.bioaula.com.br 
 
 
 
 
Anatomia e Fisiologia Humana 
 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
E 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1ª edição – novembro/2006 
 
 
Para aquisição somente no site www.bioaula.com.br . Direitos autorais reservados. Permitido o uso somente pelo adquirente. 
 
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Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico www.bioaula.com.br 
 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL E SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
Sistema Nervoso ....................................................................................................... 04
Organização do Sistema Nervoso ............................................................................ 05
Sistema Nervoso Central .......................................................................................... 06
Medula espinhal ........................................................................................................... 07
Tronco encefálico ......................................................................................................... 07
Cérebro ......................................................................................................................... 07
Cerebelo ....................................................................................................................... 07
Meninges ...................................................................................................................... 07
Organização geral da medula espinhal ........................................................................ 08
Organização geral do tronco encefálico ....................................................................... 09
Organização do cérebro e cerebelo ............................................................................. 09
Sistema Nervoso Periférico ...................................................................................... 10
Nervos Espinhais .......................................................................................................... 10
Trajeto dos nervos espinhais ........................................................................................ 11
Dermátomo ................................................................................................................... 12
Relação metamérica entre a medula e a coluna vertebral ........................................... 12
Unidades funcionais dos nervos espinhais .................................................................. 12
Unidade motora, unidade sensitiva e respectivos terminais ........................................ 13
Nervos cranianos .......................................................................................................... 13
Glossário de Termos Anatômicos ............................................................................. 15
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1ª edição – novembro/2006 
 
 
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SISTEMA NERVOSO 
 
 
 Durante a evolução dos metazoários surgiram dois sistemas de integração para 
coordenar as funções dos vários órgãos especializados que apareceram nesses animais: os 
sistemas nervoso e endócrino. O sistema nervoso (SN), em associação com o sistema 
endócrino, não somente cria um conhecimento do meio ambiente, mas torna-o possível para 
que o corpo responda às mudanças ambientais com a necessária precisão. 
Quanto mais distante é o grau de parentesco filogenético entre as espécies, maior será 
a diversidade em torno do plano de organização morfofuncional do sistema nervoso. Compare 
o sistema nervoso de duas espécies de vertebrados (um mamífero e um anfíbio). Note como os 
dois sistemas parecem ser muito diferentes. No entanto, ambos possuem um padrão básico e 
comum de organização, ou seja, possuem estruturas homólogas como o encéfalo, a medula 
e os nervos. Os mamíferos surgiram bem depois dos anfíbios, mas, ao longo da evolução dos 
vertebrados a medula tendeu a ser conservada e o encéfalo, por sua vez, sofreu consideráveis 
mudanças especialmente aumento de tamanho. 
 
 As referências anatômicas e topográficas são extremantes úteis para conhecermos 
a organização do sistema nervoso. Nos animais de simetria bilateral, podemos fazer amplas 
generalizações. Imagine uma linha longitudinal passando bem no centro do corpo de um rato: a 
direção que aponta o nariz é denominada anterior ou rostral e a que aponta para a cauda, 
posterior ou caudal. Uma linha perpendicular apontando para as costas do rato indica a 
porção dorsal e para a barriga, a porção ventral. O ser humano, mesmo tendo herdado a 
postura bípede conservou a simetria bilateral e longitudinal do corpo, sendo que denominamos 
as estruturas da porção mais rostral de superior e da parte mais caudal, de inferior. 
 
 
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 As estruturas anatômicas que estão perto da linha longitudinal média são chamadas 
mediais (ou proximais) e as mais afastadas laterais (ou distais). Estruturas que estão no 
mesmo lado são referidas como ipsilaterais (ou homolaterais) e, em lados opostos, de 
contralaterais. Para compreendermos a organização interna do corpo é muito útil, cortar um 
órgão em fatias ou secções. Usualmente três planos são utilizados: o sagital, o coronal e o 
transverso. 
 
 
 
ORGANIZAÇAO GERAL DO SISTEMA 
NERVOSO 
 
O SN é constituído de duas partes: 
Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema 
Nervoso Periférico (SNP). O SNC está 
protegido por um arcabouço ósseo: o encéfalo 
que é a porção mais superior está encerrado 
dentro do crânio e a medula, mais inferior, 
alongada e cilíndrica fica dentro da coluna 
vertebral. Os nervos cranianos e espinhais 
emergem dos forames ósseos. 
O encéfalo é subdividido em três 
estruturas anatômicas: o cérebro (telencéfalo e 
o diencéfalo), cerebelo e o tronco encefálico. 
O tronco encefálico está situado entre a 
medula e o diencéfalo e é subdividido, no 
sentido rostro-caudal, em mesencéfalo, ponte 
e bulbo. O SNP é formado pelos nervosespinhais e cranianos, gânglios, terminais 
sensitivos e motores cujas fibras nervosas, 
respectivamente, colhem informações sensoriais 
para o SNC e a partir deste, enviam mensagens aos órgãos efetuadores. 
 
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ENCÉFALO 
MEDULA 
Telencéfalo (Hemisférios Cerebrais, Núcleos Basais) 
Diencéfalo (Tálamo, Hipotálamo) 
CÉREBRO
CEREBELO
Bulbo
Ponte
Mesencéfalo
TRONCO 
ENCEFÁLICO 
SNC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOMÁTICAS (Músculos esqueléticos) 
SOMÁTICAS (Somestesia) 
VISCERAIS (Sentido visceral) FIBRAS 
AFERENTES 
(Sensitivas) 
FIBRAS 
EFERENTES 
(Motoras) VISCERAIS (Músculos lisos, cardíacos e glândulas) 
SNP 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
 
 
 
 
 
 
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MEDULA ESPINHAL 
É funcionalmente um conduíte de informações que se originam da pele, articulações e 
dos músculos para o cérebro e vice-versa. Na medula estão situados circuitos básicos de 
integração sensorial e motora denominados arcos reflexos. Lesões na medula causam perda 
de percepção da sensibilidade e paralisia muscular das regiões inervadas por nervos situados 
abaixo da lesão: os músculos continuam a funcionar, mas não podem mais ser controlados 
pelo cérebro. 
 
TRONCO ENCEFÁLICO: 
Trata-se de uma haste em que o cérebro e o cerebelo se apóiam; possui uma 
complexa rede de neurônios que em parte servem de estações de retransmissão do cérebro 
para o cerebelo e medula e vice-versa. 
A substância branca do tronco encefálico inclui tratos que recebem e enviam 
informações motoras e sensitivas para o cérebro e também as provenientes dele. Dispersas na 
substância branca do tronco encefálico encontram-se núcleos, que exercem efeitos intensos 
sobre funções como pressão sangüínea e a respiração. 
É constituído por mesencéfalo, ponte e bulbo. 
O mesencéfalo se estende da porção inferior do diencéfalo até a ponte. Como o resto 
das estruturas do tronco encefálico, o mesencéfalo recebe e envia informações motoras e 
sensitivas. O mesencéfalo também contém núcleos que funcionam como centros reflexos para 
a visão e para a audição. 
A ponte se estende do mesencéfalo até o bulbo, sendo composta principalmente por 
tratos que atuam como uma ponte para informações que chega e sai das diversas formações 
importantes do encéfalo. A ponte também tem papel importante na regulação do padrão e ritmo 
respiratórios. Lesões nessa estrutura podem causar graves distúrbios no ritmo respiratório. 
O bulbo conecta a medula espinhal com a ponte. Contém vários tratos que atuam 
recebendo e enviando as informações motoras e sensitivas. Muitos núcleos importantes estão 
situados no interior do bulbo, controlando o ritmo cardíaco, a pressão sangüínea e a 
respiração. Em razão se sua importância com relação às funções vitais, o bulbo é muitas vezes 
chamado de centro vital. Pelo fato de essas funções serem fundamentais para o organismo, 
você pode compreender a seriedade de uma fratura na base do crânio. O bulbo é também 
extremamente sensível a certas drogas, especialmente os narcóticos. Uma dose excessiva de 
um narcótico causa depressão do bulbo e morte porque a pessoa pára de respirar. 
 
CÉREBRO 
É porção anterior e principal do encéfalo que é formada de dois hemisférios; de um 
modo geral, o cérebro direito recebe informações sensoriais e controla os movimentos do lado 
esquerdo do corpo e o mesmo acontece em relação ao cérebro direito. 
 
CEREBELO 
Também possui dois hemisférios: está relacionado primariamente com a motricidade, 
possuindo extensas conexões com o cérebro e a medula. Ao contrário do cérebro, cada 
hemisfério está mais relacionado com o mesmo lado do corpo. 
Lesões do cerebelo produzem movimentos musculares convulsivos, andar 
cambaleante e dificuldade em manter o equilíbrio. 
 
MENINGES: 
São três camadas de tecido conjuntivo que envolvem o encéfalo e a medula espinhal. 
A camada mais externa de tecido conjuntivo é espessa e robusta, a dura-máter. Internamente 
no crânio, essa membrana se divide para formar os seios da dura-máter, que são preenchidos 
com sangue. Sob a dura-máter há um pequeno espaço denominado espaço subdural. A 
camada intermediária é a aracnóide, assim denominada em razão de sua semelhança com 
uma teia de aranha. A pia-máter é a camada mais interna. É uma membrana bastante delgada 
que contém vários vasos sangüíneos e repousa delicadamente sobre o encéfalo e a medula 
espinhal. A maior parte do suprimento sangüíneo do encéfalo é proveniente dos vasos 
sangüíneos da pia-máter. Entre a aracnóide e a pia-máter, encontra-se o espaço 
subaracnóideo, onde circula um fluido chamado líquor, que atua como um amortecedor ao 
redor do encéfalo e da medula espinhal. 
 
 
 
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Organização Geral da Medula Espinhal 
 
A medula tem a forma de um cilindro com uma coluna central de substância cinzenta 
em forma de H envolta por uma massa de substância branca. A substância branca 
corresponde a feixes de axônios mielinizados que trafegam ascendente e descendentemente, 
integrando funcionalmente a medula e o encéfalo. A substância cinzenta é formada por 
corpos de neurônios e fibras axonais sem bainha de mielina e está funcionalmente organizada 
em áreas sensoriais, associativas e motoras. Na substância cinzenta estão os circuitos de 
neurônios que processam os sinais nervosos. 
A substância branca da medula também apresenta organização funcional de modo que 
as fibras descendentes e ascendentes trafegam em colunas distintas (tratos, funículos) 
veiculando informações relacionadas. 
 
 
 Divisão da Substância Cinzenta Divisão Funcional 
 
 
 
 
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Organização Geral do Tronco Encefálico 
 
No tronco encefálico além de substância branca, há os núcleos motores sensoriais e 
motores dos nervos cranianos e muitos outros núcleos integrativos, incluindo a formação 
reticular. 
À semelhança da medula possui também uma massa cinzenta interiorizada envolvida 
pela substância branca. O bulbo segue o padrão básico de organização da medula, mas na 
ponte e no mesencéfalo a massa cinzenta fragmenta-se em vários núcleos dispersos. No 
tronco estão os núcleos sensoriais e motores dos nervos cranianos (10 dos 12 pares), assim 
como, os núcleos associativos circunscritos e difusos como a formação reticular. É um 
importante sítio de controle das funções vitais como respiração, estado de consciência, ciclo 
sono-vigília, controle cardiovascular, etc. Apesar de ser bastante primitivo sob o ponto de vista 
da evolução, é o mais importante. Se houver lesões no cérebro ou cerebelo é possível 
sobreviver, mas no tronco, são fatais. 
 
 
Organização Geral do Cérebro e do Cerebelo 
 
O cérebro é formado pelo telencéfalo e o diencéfalo. Os dois hemisférios encefálicos 
estão separados pela fissura sagital. O cérebro está recoberto superficialmentepelo córtex 
cerebral que é bastante invaginado (formando os sulcos e giros) e, mais profundamente, em 
meio à massa branca, apresenta uma grande massa de núcleos denominados núcleos da 
base. 
A superfície cortical é subdividida em lobos conforme a relação topográfica com os 
ossos do crânio (lobos frontal, parietal, occipital, temporal) e apresenta áreas especificamente 
associadas a determinadas funções sensoriais, motoras ou associativas como na medula e no 
tronco. A integridade funcional do córtex é essencial para a realização de funções conscientes 
e associativas complexas. No cérebro (e também no cerebelo) a principal formação de 
edula e do tronco encefálico. 
substância cinzenta fica por fora, ao contrário da m
 
 
 
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O cerebelo, como o cérebro, apresenta um córtex cerebelar bastante invaginado 
(formando lóbulos e folhas) que envolve um centro de substância branca onde estão 
profundamente situados os núcleos cerebelares. Mas difere muito da função cerebral, pois 
sempre trabalha em nível involuntário e inconsciente e com desempenho exclusivamente 
motor. 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
 
 
A medula e o encéfalo comunicam-se com 
resto do corpo, respectivamente, através dos 
nervos espinhais e dos nervos cranianos. Todos 
os elementos nervosos localizados fora do SNC 
pertencem ao que coletivamente denominamos 
Sistema Nervoso Periférico (SNP), sendo este 
funcionalmente dividido em somático e visceral. 
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Nervos são cordões esbranquiçados que 
contêm fibras nervosas e são reforçados por tecido 
conjuntivo. Cada fibra nervosa (axônio) possui um 
envoltório denominado endoneuro e o conjunto de 
fibras nervosas forma o fascículo que é envolvido 
pelo perineuro. Todos os fascículos nervosos são 
envolvidos pelo epineuro que é ricamente 
vascularizado. 
À medida que um nervo se distancia de sua 
origem, isto é do SNC, os fascículos abandonam o 
nervo e penetram no território de inervação 
tornando-se finos. Imediatamente no local de 
inervação, tanto as terminações sensitivas como as 
motoras perdem os envoltórios. 
 
 
Nervos espinhais 
 
Da medula emergem 31 pares de nervos que inervam o tronco, os membros e partes 
da cabeça sendo 8 pares de nervos cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 par 
coccígeo. 
 
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Um nervo espinhal é formado pela 
união das raízes dorsais sensitivas e 
raízes ventrais motoras. Cada nervo 
espinhal é funcionalmente misto contendo 
fibras sensoriais e motoras. A união das 
raízes ventrais e sensoriais de um mesmo 
segmento é denominada de tronco do 
nervo espinhal. 
Junto às raízes dorsais estão os 
gânglios sensitivos em cuja formação 
anatômica estão os corpos dos neurônios 
sensitivos periféricos. Para cada nervo 
espinhal há um gânglio da raiz dorsal. Já 
os corpos celulares dos neurônios motores 
somáticos e viscerais estão localizados 
dentro da medula. 
 
 
 
 
Trajeto dos nervos espinhais 
 
 O tronco do nervo espinhal deixa a medula pelo forame intervertebral e se divide em 
um ramo dorsal e um ventral. Os ramos dorsais inervam a pele e os músculos da região 
dorsal do tronco, da nuca e da região occipital. Os ramos ventrais seguem para a região da 
musculatura, pele, ossos e vasos dos membros assim como para a região ântero-lateral do 
pescoço e tronco. Os ra o perdem a 
metameria mesmo no in
ramos ventrais dos dema
plexo antes de chegar a
plexos são então chama
medula. Há quatro plexo
que é de origem plurisse
 
 
 
 
 
 
 
Nervo intercostal é 
unissegmentar 
 
Nervo mediano é 
plurissegmentar 
 
 
 
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mos ventrais dos nervos torácicos (nervos intercostais) nã
divíduo adulto e são chamados de unissegmentares. Entretanto, os 
is nervos formam uma intrincada rede de fibras nervosas denominada 
os respectivos territórios de inervação. Os nervos originados desses 
dos plurissegmentares, possuindo origem em vários segmentos da 
s: cervical, braquial, lombar e o sacral. Compare o nervo mediano 
gmentar e um nervo intercostal que é unissegmentar. 
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Dermátomo 
 
O território de inervação 
cutânea por fibras de uma única 
raiz dorsal é chamado 
dermátomo e recebe o nome da 
raiz correspondente. Conhecer a 
topografia dos dermátomos é 
muito importante, pois auxilia na 
localização de lesões radiculares 
ou medulares. No embrião, a 
representação dos dermátomos 
sucede a mesma seqüência das 
raízes; no adulto, com o 
crescimento dos membros 
anteriores e superiores a 
disposição dos dermátomos 
torna-se bastante irregular. O 
nervo mediano que é 
plurissegmentar tem fibras 
sensitivas correspondentes em 
vários dermátomos (C6, C7, C8 e 
parte de T1). 
 
 
Relação Metamérica entre a Medula e a Coluna Vertebral 
 
 Se prestarmos bem a atenção na figura acima, verificamos que a medula termina ao 
nível da 2ª vértebra lombar, isto é, ela é mais curta do que a coluna vertebral. Como os nervos 
espinhais mantêm a relação metamérica com os elementos vertebrais, os nervos que vão 
emergir nos forames correspondentes formam um feixe de fibras denominado cauda eqüina. 
Isso acontece porque a coluna cresce mais do que a medula. Esse conhecimento é muito 
importante, pois as lesões na cauda eqüina (SNP) apresentam sinais e sintomas diferentes das 
lesões nos segmentos medulares correspondentes (SNC). 
 
Unidades Funcionais dos Nervos Espinhais 
 
Todos os nervos espinhais possuem os seguintes tipos de fibras nervosas: 
1) Fibras aferentes: estão ligadas a receptores sensoriais e conduzem os impulsos nervosos 
da periferia para a medula. Entre as fibras aferentes distinguimos as fibras aferentes 
viscerais cujos impulsos nervosos originam-se de receptores situados em órgãos viscerais e 
fibras aferentes somáticas, cujos receptores estão situados nos músculos esqueléticos, pele, 
etc. 
 
2) Fibras eferentes: conduzem os impulsos nervosos da medula para os órgãos efetuadores. 
Essas fibras são também de dois tipos: as fibras eferentes somáticas que inervam a 
musculatura esquelética e as fibras eferentes viscerais (ou autonômicas) que inervam a 
musculatura lisa, cardíaca ou glândulas. Repare que os órgãos viscerais são inervados por 
uma cadeia de dois neurônios (neurônios pré e pós ganglionares) e os músculos esqueléticos 
por um único neurônio (neurônio motor somático). 
 
 
 
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Unidade Motora, Unidade Sensitiva e os Respectivos Terminais 
 
 
Unidade motora refere-se ao 
neurônio motor somático e às fibras 
musculares por ele inervadas. Um 
músculo esquelético possui de algumas 
dezenas a milhares de fibras musculares 
e como cada neurônio motor inerva uma 
determinada quantidade de fibras 
musculares significa que um mesmo 
músculo possui muitas unidades 
motoras. 
Ao se aproximardo território de 
inervação, o axônio subdivide-se e 
termina em vários botões, cujo destino 
final são regiões especializadas das 
fibras musculares chamadas placas 
motoras. Nesse ponto ocorre e a 
comunicação neuro-muscular. 
 
Unidade Sensitiva refere-se ao neurônio sensitivo e ao conjunto de receptores sensoriais 
associados a esse neurônio. Receptores sensoriais são estruturas nervosas especializadas em 
detectar e decodificar os estímulos físicos e químicos do ambiente. Graças à existência de 
vários tipos de receptores e de vias sensoriais especificas é que podemos perceber diferentes 
aspectos do meio ambiente (enxergar, cheirar, degustar, tatear, ouvir, etc). 
 
 
Nervos Cranianos 
 
Além dos nervos espinhais, há 12 pares de nervos cranianos que inervam 
principalmente a cabeça. Os nervos cranianos são muito peculiares quanto ao seu padrão de 
organização morfofuncional: há nervos estritamente sensoriais e motores bem como os mistos. 
Do tro o encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo), emergem 10 pares de nervos cranianos; os 
 
Para aqu
 
nc
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nervos ópticos (I) e olfatórios (II) ligam-se diretamente ao telencéfalo e ao diencéfalo, 
respectivamente. 
 
Devemos tecer algumas considerações embriológicas antes de identificar os tipos de 
fibras nervosas que formam os nervos cranianos. A musculatura estriada tem duas origens: 
ƒ Músculos estriados miotômicos (a maioria) derivaram-se dos miótomos de somitos e 
constituem a maioria das fibras musculares esqueléticas (músculo estriado miotômico). 
ƒ Músculos estriados branquioméricos derivados do mesoderma e que estão associados 
aos arcos branquiais. Como estão associados às funções viscerais são chamados de 
músculos viscerais especiais (ou músculo estriado branquiomérico) para se diferenciar da 
musculatura visceral geral (lisa e cardíaca). 
 
Disto resultou uma nomenclatura especifica para os componentes funcionais dos 
nervos cranianos. 
 
Nervos eferentes (motores) 
1) Fibras eferentes somáticas (músculo estriado miotômico). 
2) Fibras eferentes viscerais ge
3) Fibras eferentes viscerais es
Nervos aferentes (sensitivos) 
4) Fibras aferentes somáticas g
5) Fibras aferentes viscerais ge
6) Fibras aferentes somáticas e
7) Fibras aferentes viscerais es
 
Os nervos cranianos recebe
dados e as principais funções. Note
sensoriais ou motores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quais são os nervos cranian
1o arco branquial (V par) 
2o arco branquial (VII par) 
3o arco branquial (IX par) 
4o e 5o arcos branquiais (X par)
 
 
 
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rais (músculo liso, cardíaco e glândulas). 
peciais (músculo estriado branquiomérico). 
erais. 
rais. 
speciais. 
peciais. 
m um número e um nome; a tabela abaixo resume esses 
 que há nervos mistos assim como nervos exclusivamente 
os associados aos músculos branquioméricos? 
Musculatura da mastigação e ventre anterior do digástrico. 
Musculatura mímica e ventre posterior do digástrico. 
M. estilo-faríngeo e constritor superior da faringe. 
 Esfíncter médio e inferior da faringe e músculo da faringe. 
No Nome do nervo Emergência Principal função 
I Olfatório Telencéfalo Sentido especial (Olfação) 
II Óptico Diencéfalo Sentido especial (Visão) 
III Óculo-motor Mesencéfalo Motricidade somática 
IV Trocelar Mesencéfalo Motricidade somática 
V Trigêmeo Ponte Sensibilidade somática e motricidade somática 
VI Abducente Bulbo/ponte Motricidade somática 
VII Facial Bulbo/ponte Motricidade somática e sentido especial (gustação) 
VIII Acústico-vestibular Bulbo Sentido especial (Audição/Equilíbrio) 
IX Glossofaríngeo Bulbo Sensibilidade somática e motricidade somática 
X Vago Bulbo Sensibilidade visceral e motricidade visceral 
XI Acessório Bulbo e medula Motricidade somática 
XII Hipoglosso Bulbo Motricidade somática 
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Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico www.bioaula.com.br 
 
 
 
 
Gerais (Somestesia) 
Especiais (Visão, Audição e Equilíbrio) 
Gerais 
Especiais (Olfação e Gustação) 
 
AFERENTES 
(Sensitivos) 
Somáticos 
Viscerais 
Somáticos (Músculos estriados) 
Viscerais especiais (branquioméricos) 
Viscerais gerais (musculatura lisa e cardíaca, 
glândulas)
Somáticos 
Viscerais 
Somáticos (Músculos estriados) 
Viscerais gerais (musculatura lisa e cardíaca, 
glândulas) 
EFERENTES 
(Motores) 
NERVOS 
CRANIANOS 
AFERENTES 
(Sensitivos) 
 
 
 
NERVOS 
ESPINHAIS 
 
 
 EFERENTES 
(Motores) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glossário de Termos Anatômicos 
 
Substancia Branca: regiões da medula e do encéfalo ocupadas por fibras com axônios 
mielinizados. 
 
Substancia Cinzenta: regiões da medula e do encéfalo ocupadas por corpos neuronais, fibras 
nervosas sem mielina e neuróglia. 
 
Núcleos (por exemplo, núcleos da base, núcleo do trato solitário, núcleo vestibular, etc.): 
agrupamento de corpos neuronais funcionalmente relacionados. 
 
Córtex: constitui a substância cinzenta dispost érebro e o 
cerebelo. 
 
Gânglios (por exemplo, gânglios sensitivos, g de corpos 
neuronais fora do SNC. 
 
Formação Reticular: formação anatômica de neurônios de maneira bem difusa. Seus axônios 
são longos e projetam-se rostralmente para o cérebro e caudalmente para a medula. 
 
Substância: grupo de neurônios relacionados, menos distintos do que os núcleos (por 
exemplo, substância negra, substância gelatinosa). Locus: termi
e restrito grupo de neurônios (locus coeruleus). 
 
Enquanto os feixes de axônios do SNP são denominados de ne
SNC, a coleções de fibras mielinizadas recebem outras denomina
Tratos e fascículos (tratos mais densos), lemniscos (feixe que
impulsos nervosos para o tálamo); decussação (formação an
obliquamente a linha média e que tem a mesma direção). São t
que são coleções de fibras que caminham juntos e não necessari
e destino. Já uma comissura é uma coleção de axônios que c
linha média e tem direções diametralmente opos ula, 
conecta o cérebro e o tronco encefálico. 
 
 
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nologia para um bem definido 
a numa fina camada que recobre o c
ânglios autonômicos): agrupamento 
rvo, na substancia branca do 
ções: 
 se parece uma fita e conduz 
atômica cujas fibras cruzam 
ambém denominados feixes, 
amente, tem a mesma origem 
onecta perpendicularmente a 
uma coleção de axônios que 
tas e cáps
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