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Psicologia Aplicada ao Direito
Aline Bispo Ferreira
201202113443
Pensar no diálogo entre Direito e campo da psicologia é sem dúvida pensar muitas vezes nos limites que constroem uma ética possível, levando em conta que todo fazer do campo da psicologia se inscreve em dados de realidade que necessariamente desembocarão naquilo que existe enquanto leis que regulam as atividades humanas, afinal para isso elas são construídas, para traçar aquilo que se constrói no que denominamos como cultura. As relações humanas são orientadas e formuladas a partir das construções sociais de sua época, essas sublinhadas, ou pelo menos assim deveriam ser, pela legislação vigente.
O Direito e a Psicologia possuem caminhos em comum, ambos tratam do comportamento humano. Sendo o Direito o conjunto de regras para o comportamento humano descrevendo a conduta e forma de solucionar conflitos, enquanto a psicologia tenta compreender as reações biológicas, comportamentais e de processos mentais. O Direito regula as relações, como as pessoas devem agir umas com as outras, e a psicologia um meio de analisar as distorções e o porque de certas pessoas não segem um padrão pré determinado, o que levaria essas pessoas a agirem de forma diferente das outras. Na cooperação entre essas duas ciências vemos que é importante entender todo um conjunto de fatores comportamentais, sociais, individuais e analisar os aspéctos legais, para então ser classificada e julgada, uma determinada conduta, pelo aparelho jurídico.
Quando Psicologia e Direito se unem, independente da nomenclatura existente, seja psicologia jurídica, ou mesmo, Psicologia Forense, surge uma área que possui uma perspectiva que resulta num conhecimento específico, com o olhar e análise por todo conhecimento produzido pela ciência psicológica, tem como finalidade aplicar os conhecimentos oriundos da Psicologia no campo jurídico com o intuito de estudar o comportamento humano no âmbito das relações das pessoas com a Justiça. 
A Psicologia Jurídica se utiliza dos princípios e métodos da Psicologia para auxiliar nas decisões judiciais, bem como na avaliação de perfis e conduta humana, no interesse pelos fenômenos psicológicos no que diz respeito ao comportamento do sujeito no contexto jurídico ela também pode se referir aos procedimentos que acontecem nos Tribunais, que auxiliam nas decisões judiciais, em assuntos de cunho jurídico ou do Direito. 
A Psicologia Forense, também chamada de Psicologia Criminal, se aplica de forma exclusiva ao poder judiciário, o papel do psicólogo forense é de auxiliar no sistema legal, é utilizada em todos os casos psicológicos que podem surgir nos tribunais, os psicólogos tentam clinicamente, construir o percurso de vida do indivíduo criminoso e todos os processos psicológicos que o possam ter conduzido à criminalidade, tentando descobrir a raiz do problema.
O termo psicologia jurídica é o mais utilizado no Brasil, visto que engloba maiores possibilidades teóricas e técnicas a serem desenvolvidas no âmbito jurídico.
O trabalho dos psicólogos no campo jurídico compreende a investigação, em diferentes níveis de complexidade, dos fenômenos psicológicos no âmbito da Justiça e dos exercícios do Direito, prestando serviços de assessoramento direto e indireto às organizações de Justiça e as instituições que cuidam dos direitos dos cidadãos, na contemporaneidade a Psicologia Jurídica não se restringe na elaboração de psicodiagnóstico, está presente em quase todos os Tribunais de Justiça do país incluindo organizações que integram os poderes Judiciário, Executivo e o Ministério Público, em várias áreas de atuação: Varas de Família, Infância e Juventude, Práticas de adoção, Conselhos Tutelares, prisões, abrigos, unidades de internação, entre outras. 
Vejamos alguns exemplos em que a Psicologia Jurídica é essencial:
Nas questões de família: separação, divórcio, regulamentação de visitas, guarda e a adoção, e logo veremos o manancial de problemas emocionais, tais como a raiva, o ciúme e medo de perder o objeto amado, o ódio, a retaliação ou a vingança de um cônjuge contra o outro: a Síndrome de Alienação Parental (SAP)
No direito penal. A começar pelo crime e suas motivações. Todo crime é o resultado grave de uma alteração do comportamento humano.
O depoimento sem dano crianças e adolescentes são ouvidos de modo diferenciado para reduzir os efeitos negativos do depoimento judicial .
No Direito do Consumidor nas hipóteses do dano moral e do dano psicológico.
No modelo da Proteção Integral proposta pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
Nos delitos sexuais, nas personalidades perversas, na pedofilia, nos crimes perpetrados por sádicos e masoquistas.
Esses são apenas alguns exemplos.
A Psicologia aplicada ao direito é muito importânte pois, com a contribuição de psicólogos, dentre outras atividades, são resolvidos conflitos familiares, realizadas adoções, solucionadas disputas de guarda, regulamentadas visitas de pais e avós, interditadas pessoas que não tem capacidade de gerir seus bens, atendidos adolescentes em conflitos com a lei, acompanhadas execuções de penas, propostas no regime penal dos sentenciados, se não houvesse profissionais adequados muitos erros seriam cometidos, como enviar para a cadeia uma pessoa que necessita de tratamento psicológico.
A Psicologia é fundamental ao Direito e, bem mais que isso, essencial para a Justiça. 
Bibliografia:
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOLOGIA JURÍDICA
www.sbpj.org
INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA (IBAP)
 http://www.ibapnet.org.br/

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