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Espondilite Anquilosante 16.06

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ESPONDILITE ANQUILOSANTE
Definição:
Deriva do grego – ankilos, que significa fusão articular, e spondylos, que significa vértebra. 
Definição:
A espondilite anquilosante é um tipo de inflamação que afeta os tecidos conjuntivos, caracterizando-se pela inflamação das articulações da coluna e das grandes articulações, como quadris, ombros e outras regiões. Embora não exista cura para a doença, o tratamento precoce e adequado consegue tratar os sintomas - inflamação e dor –, estacionar a progressão da doença, manter a mobilidade das articulações acometidas e manter uma postura ereta.
Epidemiologia:
Pode ocorrer em qualquer idade;
Se manifesta mais freqüentemente no sexo masculino;
 Normalmente os pacientes desenvolvem os primeiros sintomas no final da adolescência ou no início da idade adulta (17 aos 35 anos);
Incidência no Brasil: a proporção entre homens e mulheres é de 10:1.
Etiologia:
Causa desconhecida.
A doença é cerca de 300 vezes mais frequente em pessoas que herdam um determinado grupo sanguíneo dos glóbulos brancos, quando comparadas com aquelas que não possuem esse marcador genético, denominado HLA-B27.
Cerca de 90% dos pacientes brancos com espondilite anquilosante são HLA-B27 positivos.
Não é transmitida por contágio ou por transfusão sanguínea.
Quadro clínico:
Dor nas articulações sacroilíacas;
Dor na coluna associadas à rigidez matinal (+ 3m)
Dor em glúteos irradiada para parte posterior da coxa;
Acometimento articular periférico nas grandes articulações (coxofemorais, nos joelhos, nos ombros e nos tornozelos);
Acometimento da coluna dorsal e cervical, costovertebral e esterno-costal associado ao comprometimento da musculatura, levam a restrição respiratória;
Quadro clínico:
Fusão das vértebras e calcificação dos ligamentos espinais;
 
Alguns pacientes se sentem doentes de uma forma geral - sentem-se cansados, perdem apetite e peso e podem ter anemia.
Osteoporose;
Quadro clínico: Postura do “esquiador”
Quadro clínico:
Outros órgãos afetados pela EA:
Olhos;
Coração;
Pulmão;
SNC;
Pele;
Intestino.
DIAGNÓSTICO/EXAMES:
O diagnóstico da doença é baseado no conjunto de sintomas e no raio X da coluna e das articulações afetadas. 
Critérios de avaliação do diagnóstico:
1.Dor lombar, com mais de três meses de duração, não aliviada com o repouso;
2.Dor e rigidez na região torácica;
3.Limitação da expansibilidade torácica;
4.Limitação de movimento (flexão) da coluna lombar;
5.Historia ou evidencia de irite ou suas seqüelas.
6.Sacroileíte bilateral, característica da espondilite anquilosante.
Raio x, tomografia computadorizada,
ressonância magnética e a cintilografia.
DIAGNÓSTICO/EXAMES:
Testes específicos que auxiliam no diagnóstico:
Distância mão-chão.
DIAGNÓSTICO/EXAMES:
Testes específicos que auxiliam no diagnóstico:
Sinal de Schöeber;
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO:
Antiinflamatórios;
drogas anti-reumáticas: metatrexate e sufassalazina.
TRATAMENTO Cirúrgico:
Realizado em casos como:
Fratura da coluna vertebral;
Deformidade progressiva;
Instabilidade de rotação;
Estenose espinhal.
Tratamento fisioterapêutico:
Objetivos:
Minimizar e evitar deformidades e incapacidades;
Manter e aumentar a mobilidade do tronco e das articulações periféricas;
Aumentar a força dos músculos do tronco e dos membros;
Melhorar ou manter as condições respiratórias e o condicionamento físico;
Melhorar a postura;
Manter o melhor nível de capacidade funcional e psicossocial;
Educar e orientar o paciente;
Melhorar a qualidade de vida.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Avaliação Física:
Mobilidade da coluna;
Envolvimento de articulações periféricas;
Expansibilidade torácica;
Avaliação Funcional:
Transferências;
Deambulação;
Vestuário e higiene;
Atividades do trabalho.
Recursos terapêuticos:
Termoterapia superficial;
Eletroterapia;
 Massoterapia;
Hidroterapia;
Pompagem;
Cinesioterapia: Exercícios Ativo, alongamento, exercícios de fortalecimento e resistência, exercícios respiratórios e conscientização postural.
Recursos terapêuticos:
Orientações:
Comunicar a família e o paciente sobre a natureza e a evolução crônica da doença;
Comunicar sobre a importância do aquecimento matinal e dos exercícios diários;
Orientar o paciente a utilizar colchão firme e travesseiro baixo;
Alertar sobre o hábito de fumar;
Orientar sobre a importância de evitar posições viciosas e sobre a postura no trabalho;
Aconselhar o paciente a evitar a obesidade;
Orientar sobre as atividades esportivas;
Alertar sobre a importância de proteger-se do frio e da umidade;

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