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Valor nutritivo das plantas forrageiras

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Valor nutritivo 
↪Concentração de nutrientes e energia digestível e 
sua eficiência de utilização; 
↪Digestibilidade de nutrientes e natureza dos produtos 
finais da digestão; 
↪Qualidade da forragem tem relação direta com o 
desempenho animal nas diferentes espécies e 
categorias; 
↪Para a forragicultura o valor nutritivo das plantas 
forrageiras tem dimensão considerável, frente à 
quantidade de fontes forrageiras existentes, bem como 
dos fatores influenciadores do crescimento das plantas. 
↪Fatores influenciadores: 
↳Inerentes à forragem – químicos e características 
estruturais; 
↳Potencial animal: idade, sexo, raça, estado fisiológico; 
↳Aspectos sanitários – doenças e parasitas; 
↳Clima: temperatura, precipitação pluvial, radiação solar; 
↳Suplementação alimentar – todo alimento que será 
ofertado adicionalmente à oferta de forragem, podendo 
ser suplementação volumosa ou concentrada. 
Valor nutritivo vs Qualidade da 
forragem 
Valor nutritivo: Capacidade do alimento prover 
nutrientes ao animal, sendo determinado pela 
composição química (concentração de nutrientes) e 
digestibilidade (disponibilidade dos nutrientes) da 
forragem. 
Qualidade da forragem: Também chamada de valor 
alimentar, está diretamente relacionada ao desempenho 
animal, sendo o produto da digestibilidade da forragem, 
 
 
 
 do consumo e da eficiência de utilização dos nutrientes 
digeridos. A qualidade pode ser classificada pela 
interação entre o valor nutritivo da forragem e o 
consumo animal. 
Figura 1 – Esquema de determinação da composição 
bromatológica pelos sistemas de Van Soest e Weend 
↪A interação entre o valor nutritivo e a digestibilidade 
da forragem, associados à estrutura do pasto, 
determinam o consumo ou a ingestão de forragem 
pelos animais em pastejo; 
↪Consumo ou ingestão voluntária: 
↳Fase ascendente da curva – Fatores não nutricionais; 
↳Fase assintótica da curva – Fatores nutricionais. 
Figura 2 – Consumo forrageiro em condições de 
pastejo 
 
 
 
 
Valor nutritivo das plantas forrageiras 
Características da fração fibrosa 
Digestibilidade 
Tempo de retenção da dieta no 
sistema digestório; 
Concentração de produtos 
metabólicos. 
Componentes do valor nutritvo 
 
Matéria seca 
↪Representa toda a fração da forragem excluindo-se o 
quantitativo de água da amostra; 
↪Em função da grande variação do teor de água nas 
plantas forrageiras, torna-se necessário determinar a 
matéria seca para se permitir a comparação entre as 
forrageiras. 
Figura 3 – Particionamento das frações de carboidratos 
em plantas forrageiras 
Figura 4 – Relações entre FDN, FDN fisicamente 
efetiva, e FDN efetivo. Adaptado de Mertens (2001) 
↪Consumo ou à ingestão de forragem pelo animal 
(disponibilidade, velocidade de passagem da digesta pelo 
trato digestório do animal) e por características que 
determinam o potencial do animal (raça, idade, tamanho, 
sexo, potencial genético). 
↪Problema da lignina : 
↳A lignina é um composto fenólico que compõe a 
parede celular e é indigestível para o animal. 
 
Extrato etéro 
↪Fração lipídica da amostra de forragem; 
↪Para a determinação, a amostra é solubilizada em 
éter etílico; 
↪No processo, além de solubilizar lipídeos, também são 
solubilizados compostos não lipídicos (clorofila, 
carotenoides, saponinas, ceras de baixo peso molecular, 
óleos essenciais e compostos fenólicos de baixo peso 
molecular). 
↪Fração nitrogenada e proteína bruta 
↳Calculando o teor de nitrogênio (N) da forragem e 
multiplicando por 6,25, obtemos o teor de PB; 
↳Os métodos mais comuns para análise de nitrogênio 
incluem macro e micro Kjeldahs e o método de 
combustão de Dumas; 
↳Frações da proteína bruta: proteína verdadeira, PIDN, 
PIDA, NNP. 
Figura 5 – Esquema de N dietético segundo o modelo 
de Cornell 
 
Digestibilidade 
↪A digestibiliade indica a fração da forragem que é 
aproveitada pelos animais: 
↪Incubação in situ: são inseridos sacos porosos de 
nylon com a forragem no rúmen do animal para 
observar o desaparecimento das frações proporcionado 
por condições reais do rúmen; 
↪Incubação in vitro: a forragem é colocada em contato 
com o conteúdo ruminal, e as condições do rúmen são 
reproduzidas no laboratório; 
↪Digestão enzimática: esse método não depende de 
animais, mas não consegue atingir todos os aspectos da 
digestão real; 
↪Produção de gás: é feita uma estimativa da 
digestibilidade por produtos da fermentação. 
↪As diferenças no valor nutritivo entre gramíneas 
tropicais e leguminosas pode ser explicada pelas 
diferenças anatômicas e fisiológicas das plantas: 
↳Forrageiras C4 têm em sua anatomia foliar bainhas do 
feixe vascular que compõem boa parte da folha e têm 
reduzida digestibilidade; 
↳Bainhas dos feixes vasculares contêm a maior parte 
do nitrogênio solúvel da lâmina foliar, dificultando o 
acesso de microrganismos ruminais e seu 
aproveitamento pelo animal; 
↳Forrageiras C3 têm maior proporção de tecidos 
digestíveis, como mesófilio e floema, em comparação 
com tecidos de baixa digestibilidade (bainhas do feixe 
vascular e esclerênquima); 
↳O colmo de gramíneas tropicais possui cutícula 
espessa e epiderme lignificada, e os feixes vasculares se 
encontram distribuídos ao longo de toda a seção 
transversal do colmo; 
↳Com o avanço da maturidade, células do parênquima 
próximas à borda vão se espessando e se associando 
aos feixes vascular lignificados, formando uma estrutura 
denominada anel esclerenquimático, que dificulta a 
colonização microbiana ruminal; 
↳Em colmo de leguminosas, os feixes vasculares são 
encontrados somente na borda do colmo intercalados 
ao mesófilo, facilitando acesso de microorganismos 
ruminais durante a digestão; 
↳Leguminosas são mais digestíveis que gramíneas. 
Figura 6 – Digestibilidade in vitro da folha, colmo e caule 
da alfafa (leguminosa) e Bromegrass em três períodos 
do ano, Ontario EUA 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7 – Digestibilidade da MS de gramíneas tropicais 
C4 e espécies de clima temperado C3 
 
Figura 8 – Correlação entre a temperatura do 
ambiente e a digestibilidade de plantas forrageiras 
 
 
 
Figura 9 – Correlação entre digestibilidade e latitude 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10 – Curva padrao de produção sazonal e valor 
nutritivo de forragens tropicais e temperadas

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