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CENTRO DE GESTÃO EMPREENDEDORA – FEAD
GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA - EAD
 
ESTRUTURA DO MERCADO DE CAPITAIS
FLAVIA C. S. SOUSA ( RA 462770)
KLEBER SUAÇUI CHAVES ( RA 619873)
PEDRO M. JUNIOR ( RA 939418)
BELO HORIONTE
2013
FLAVIA C. S. SOUSA ( RA 462770)
KLEBER SUAÇUI CHAVES ( RA 619873)
PEDRO M. JUNIOR ( RA 939418)
ESTRUTURA DO MERCADO DE CAPITAIS
Pesquisa de Graduação apresentada FEAD, para a obtenção de pontos relativos as atividade A3.
Tutora: Professora Marluza G. Coutinho
BELO HORIONTE
2013
SUMÁRIO
1.Introdução	4
1.1. Vi	6
1.2. O	6
1.3. Dir	6
2. Txxxxxxxx	6
3. Pxxxxxxx	7
4. pxxxxxxx	8
5. Qxxxxxxx	10
6. Mxxxxxxx	11
7. Conclusão	11
8. Referências Bibliográficas	12
�
 INTRODUÇÃO
A regulamentação do mercado financeiro e do mercado de capitais no Brasil é de competência de três instituições: o Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (Banco Central) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 
Conselho Monetário Nacional (CMN) É o órgão máximo do Sistema Financeiro Nacional, que é o principal responsável pela formulação de políticas monetárias e de crédito, visando à estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do país, além da supervisão das instituições financeiras. 
Constituído pelo Ministro das Finanças, o Ministro do Planejamento, 
Orçamento e Gestão e pelo presidente do Banco Central do Brasil, o conselho estabelece as regras e diretrizes que devem ser executadas tanto pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Sobre as atividades de fiscalização, controle e regulação das instituições financeiras operando no Brasil, e o mercado de capitais. 
Algumas características do CMN afetam diretamente a população. Este é o caso da instituição de tarifas bancárias, como forma de estimular a concorrência entre os bancos, a escolha das características das notas e moedas brasileiras e padarias loterias e autorização para atuar como banco correspondente. Outra função importante do CMN é a definição da taxa de inflação desejada a ser perseguida pelo Banco Central. 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil, o mercado de capital é monitorizado e regulado pela CVM. Entre suas principais tarefas é monitorar o mercado de balcão organizado (ativos negociados fora de bolsa), as empresas abertas, e bolsa de futuros mercados, fundos e gestores de ativos, entre outras funções. 
O comitê também avalia a regularidade da emissão de ações da BM & F Bovespa, a Bolsa de Valores brasileira. CVM tem o dever de proteger o interesse dos investidores e assegurar a divulgação de informações sobre os valores mobiliários negociados e as companhias que os emitiram. 
Quando uma empresa decide oferecer algumas de suas ações no mercado de ações é a Comissão de Valores Mobiliários autorizam a negociação pública de seu capital e a emissão de ações. No site da CVM (conteúdo) é possível acessar o manual de orientação para as empresas interessadas em abrir o capital e negociar publicamente suas ações na BM & F Bovespa. 
A existência do sistema financeiro possibilita o saneamento de imperfeições do mercado, que, de outro modo, impediriam o fluxo natural de crédito entre os agentes. Tais imperfeições centram-se no fato das operações de crédito apresentam, em geral, como operações de balcão, feitas sob medida para cada cliente. Há ainda as incompatibilidades de prazos e montantes. Tudo isso limita a capacidade de padronização de tais operações, padronização essa que, se ocorresse, diminuiria a importância e a necessidade do intermediário bancário.
Mercado de capitais
O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que tem o propósito de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições autorizadas.
Valores mobiliários são títulos emitidos pelas empresas do tipo sociedades anônimas, que representam para aqueles que os adquirem um investimento com determinado grau de risco. 
No mercado de capitais, os principais títulos negociados são os representativos do capital de empresas – as ações – ou de empréstimos tomados, via mercado, por empresas – debêntures – e commercial papers – que permitem a circulação de capital para custear o desenvolvimento econômico. O mercado de capitais abrange, ainda, as negociações com direitos e recibos de subscrição de valores mobiliários, certificado de depósitos de ações e demais derivativos autorizados à negociação.
Pelo próprio conceito econômico de capital, não se transacionam neste mercado direitos e obrigações financeiras. Transacionam-se “pedaços” das empresas, representados por cotas de participação no capital, ou adquirem-se títulos representativos de direito de crédito contra a empresa. Neste mercado compra-se participação no empreendimento, através da aquisição de títulos e valores mobiliários (ações, debêntures, etc.). Desta forma, a participação no mercado de capitais pressupõe risco.
Estrutura do mercado de capitais
O Mercado de Capitais é constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. O mesmo é subdividido em Mercado Primário e o Mercado Secundário.
No Mercado Primário é onde se negocia a subscrição de novas ações ao público, isto é, onde os valores mobiliários circulam pela primeira vez e onde a empresa obtém o capital para seus empreendimentos, pois o dinheiro da venda vai para a empresa.
Já o Mercado Secundário são as demais negociações com esses títulos, como simples trocas de possuidores, pois a empresa emissora já não terá mais contato com o dinheiro proveniente dessas trocas. Esse último mercado se caracteriza também pelas negociações realizadas fora das bolsas, em negociações que denominamos como mercado de balcão, trazendo dessa forma mais liquidez para esses ativos financeiros.
Segundo Fortuna (2005) “Mercado de Balcão é um mercado sem local físico determinado para a realização das transações. Elas são realizadas por telefone, entre as instituições financeiras. Neste mercado, normalmente, são negociadas ações de empresas não registradas na BOVESPA, além de outras espécies de títulos. O mercado de balcão é dito organizado quando se estrutura como um sistema de negociações de títulos e valores mobiliários administrados por entidade autorizada pela CVM”.
Sistema Financeiro Nacional (SFN) 
O Sistema Financeiro Nacional é composto por um grupo de instituições financeiras públicas e privadas que têm como órgão máximo o Conselho Monetário Nacional. A estruturação básica do sistema ocorreu com a publicação da Lei nº. 4.595, de 31.12.1964, também conhecida como Lei da Reforma Bancária. 
Ao longo do tempo, e principalmente a partir de 1967, as instituições financeiras iniciaram um processo de concentração, via fusões. Hoje, o mais comum é o conglomerado financeiro, compreendendo instituições atuantes em todas as linhas de crédito e investimento no mercado (além de serviços de leasing, seguros, montepios, etc.). A instituição financeira independente passou a ser exceção. A conseqüência é o desaparecimento da especialização de funções e da separação crédito-investimento. Mais recentemente, surgiram os Bancos Múltiplos, com a idéia de fundir em uma só instituição (com personalidade jurídica própria) alguns componentes de um mesmo conglomerado. (Resolução C.M.N. nº 1 524, de 21.09.88). 
A Evoluçäo do Sistema Financeiro Nacional (SFN) 
O surgimento da intermediaçäo financeira no Brasil coincide com o término do período colonial, no decurso do qual prevaleceram idéias e procedimentos de política econômica mercantilista, que bloqueavam quaisquer iniciativas que promovessem o desenvolvimento da colônia, conforme os interesses da Coroa portuguesa. As grandes companhias de comércio dominavam o cenário econômicodo Brasil colonial, exercendo grande influência, não só na distribuição como no próprio financiamento da produção interna.
Com a transferência da família real para o Brasil, em 1808, criaram-se as pré-condiçöes necessárias para o surgimento da intermediaçäo financeira no país, mediante a constituição de bancos comerciais. Com a abertura dos portos, com a celebração de novos acordos comerciais e com a articulação de relações econômicas e financeiras com a Europa, as colônias africanas e asiáticas e diversos países sul-americanos, tornou-se necessária a implantação de um mercado financeiro capaz de dar assistência às atividades de importação e exportação.
Estabelecidas estas pré-condições, foi então criada, em outubro de 1808, a primeira instituiçäo financeira do país, o Banco do Brasil, cujas operaçöes seriam iniciadas só um ano depois, em 1809, devido, principalmente, às dificuldades de subscrição do capital mínimo requerido para o início de suas atividades. As operaçöes permitidas abrangiam, privilegiadamente, o desconto de letras de câmbio, o depósito de metais preciosos, papel-moeda e diamantes, a emissäo de notas bancárias, a captaçäo de depósitos a prazo, o monopólio da venda de diamantes, pau-brasil e marfim e o direito exclusivo das operaçöes financeiras do governo.
Devido ao fraco desempenho da economia de exportação no início do Império e ainda ao fato do Banco do Brasil converter-se em fornecedor de recursos não lastreados para o governo, a continuidade de suas operaçöes tornou-se insustentável com a volta de Dom Joäo VI a Portugal em 1821. Esse monarca teria recambiado para Portugal boa parte do lastro metálico depositado no banco, com o que se enfraqueceu a já abalada confiança nessa primeira instituição financeira no país. Oito anos depois, em 1829, após insustentável período crítico, seria autorizada a liquidaçäo do primeiro Banco do Brasil, cujas operaçöes se encerraram definitivamente em 1835, a despeito das muitas tentativas empreendidas para evitar sua extinçäo.
A captação de recursos e os empréstimos concedidos pelos bancos comerciais elevaram-se de forma consistente durante todo o período, não obstante a interrupção (não muito acentuada) nos anos da Grande Depressão.
O período que se estende de 1945 a 1964 é geralmente considerado como de transição entre a estrutura ainda simples de intermediação financeira que se firmou ao longo da primeira metade do século e a complexa estrutura montada a partir das reformas institucionais de 1964-65. Nesses vinte anos de transiçäo, em paralelo às mudanças que se observaram em toda a estrutura da economia do país, o sistema financeiro nacional foi objeto de marcantes transformaçöes. 
O Conselho Monetário Nacional
Como órgão normativo, por excelência, não lhe cabem funções executivas, sendo o responsável pela fixação das diretrizes da política monetária, creditícia e cambial do País. Pelo envolvimento destas políticas no cenário econômico nacional, o CMN acaba transformando-se num conselho de política econômica. 
Ao longo da sua existência, o CMN teve diferentes constituições de membros, de acordo com as exigências políticas e econômicas de cada momento, desde quatro membros, no governo Costa e Silva, até 15 membros, no governo Sarney. A Medida Provisória no. 542, de 30.06.94, que editou o Plano Real, simplificou a composição do CMN, caracterizando seu perfil monetário, que passou a ser integrado pelos seguintes membros:
Ministro da Fazenda (Presidente), 
Ministro de Planejamento, Orçamento e Gestão, 
Presidente do Banco Central.
O CMN é a entidade superior do sistema financeiro, sendo sua competência:
Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia nacional e ao seu processo de desenvolvimento; regular o valor interno da moeda, prevenindo ou corrigindo os surtos inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa; regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos do país; orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras públicas ou privadas, de forma a garantir condições favoráveis ao desenvolvimento equilibrado da economia nacional; propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, de forma a tornar mais eficiente o sistema de pagamento e mobilização de recursos; zelar pela liquidez e pela solvência das instituições financeiras; coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública interna e externa; eestabelecer a meta de inflação.
A Comissäo de Valores Mobiliários
Foi criada como órgão da administração indireta do país, sob a forma de autarquia, ligada ao Ministério da Fazenda. Está diretamente vinculada ao poder Executivo, uma vez que sua administração é exercida por um presidente e quatro diretores nomeados pelo Presidente da República. A CVM fiscaliza e regulamenta principalmente o mercado de títulos de renda variável, porém, segundo o artigo 4º da Lei nº 6.385, de 07.12.1976, que a criou, tem ainda outras atribuições.
A Lei 10.303, mais popularmente conhecida como a Nova Lei das S.A., editada em 30/01/2001 consolidou e alterou os dispositivos da Lei 6.404, de 15/12/1976, Lei das Sociedades Anônimas, da Lei da CVM e das pequenas modificações em ambas introduzidas, anteriormente, pela Lei 9.457, de 15/05/1997.
Os poderes fiscalizatório e disciplinador da CVM foram ampliados para incluir as Bolsas de Mercadorias e Futuros, as entidades do mercado de balcão organizado e as entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários que, da mesma forma que a Bolsa de Valores, funcionam como órgãos auxiliares da Comissão de Valores Mobiliários.
Elas operam com autonomia administrativa, financeira e patrimonial e responsabilidade de fiscalização direta de seus respectivos membros e das operações com valores mobiliários que nelas realizadas, mas, sempre, sob a supervisão da CVM.
Bolsa de valores
A bolsa de valores é o mercado organizado onde se negociam ações de capital aberto (públicas ou privadas) e outros instrumentos financeiros como ação .
Pode ser na forma de uma associação civil sem fins lucrativos, que mantém o local ou o sistema de negociação eletrônico adequado à realização de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários, mas, o mais usual hoje em dia e que as Bolsas de Valores atuem como S/A`s visando lucro através de seus serviços. Seu patrimônio, no caso das associações civis, é representado por títulos pertencentes às sociedades corretoras que a compõem; no caso das S/A's este patrimônio é composto por ações. A bolsa deve preservar elevados padrões éticos de negociação, divulgando - com rapidez, amplitude e detalhes - as operações executadas.
Embora existam entidades que só operam com 
As bolsas têm o dever de repassar aos investidores (através de boletins e meios eletrônicos) informações sobre seus negócios diários, comunicados relevantes de empresas abertas, dados de mercado e tudo o mais que contribua para a transparência das operações. No Brasil, a atividade das bolsas é fiscalizada pela comissão de valores (CVM). Bolsa de Valores: é uma entidade formada pelas próprias corretoras, para facilitar o encontro entre compradores e vendedores de ações e, assim, promover a liquidez das ações e uma adequada formação de preços.
A principal bolsa do Brasil é a Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) que dispõe de um pregão físico, onde as ofertas de compra e venda são apregoadas a viva voz, e um sistema eletrônico de negociação chamado MEGABOLSA, onde as ofertas são inseridas em terminais remotos nas corretoras para serem vistas por todos.
O pregão e o MEGABOLSA fazem parte de um sistema de negociações desenvolvido pela BOVESPA, de tal modo que as ofertas existentes em cada um desses ambientes podem interferir no fechamento de qualquer negócio.
Ações
É a fração negociável em que se divide o capital social de uma sociedade anônima, representativa dos direitos e obrigações do acionista. Parauma ação ser negociada em bolsa, a empresa necessita de registro de companhia aberta, concedido pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, tornando-se assim uma sociedade anônima de capital aberto.
-Quanto à espécie, as ações podem ser:
. Ordinárias; 
. Preferenciais. 
Ação Ordinária: tem por principal característica conferir o direito de voto a seu titular;
Ação Preferencial: não dá direito de voto nas Assembléias, apresentando, entretanto, salvo raras exceções, outras vantagens, como:
Prioridade na distribuição dos dividendos (característica principal), o que significa que não podem ser pagos dividendos às ações ordinárias sem que se pague dividendos às ações preferenciais; 
Prioridade no reembolso do capital, o que significa que, no caso de liquidação da companhia, depois de pagos os credores, os recursos que sobrarem serão destinados primeiramente ao resgate das ações preferenciais. 
COMO NEGOCIAR COM AÇÕES
Os investidores devem comprar ou vender ações de companhias abertas através das sociedades corretoras. Para isso, emitem ordens de compra ou venda e as corretoras se encarregam de executá-las no pregão da Bolsa de Valores.
Os investidores também podem comprar ou vender ações através das sociedades distribuidoras que irão operar por intermédio de sociedades corretoras.
Mercado de Opções
No mercado de opções são negociados direitos de comprar ou vender, por um preço pré estabelecido, uma certa quantidade de uma determinada ação, ou de índices, em data previamente fixada pela BOVESPA. Para encerrar uma posição (que é um conjunto de direitos e obrigações) é necessário que o investidor realize uma operação inversa à original, apurando lucro ou prejuízo (diferença entre os preços pagos e recebidos nas negociações).
Existem dois tipos de opções nesse mercado:
- Opção de compra onde o "Titular" (comprador de opção) tem o direito de comprar do "Lançador" (vendedor da opção), obrigando que este lhe venda a quantidade correspondente de ações ao preço previamente estipulado, até a data prefixada; 
- Opção de venda onde o "Titular" (comprador da opção) tem o direito de vender ao "Lançador" (vendedor da opção), exigindo que este lhe compre a quantidade de determinada ação ao preço previamente estipulado. 
No mercado de opções, o que se negocia diariamente na bolsa é o preço de cada opção. Este preço se chama PRÊMIO.
O comprador de uma determinada opção de compra, paga à vista o prêmio, adquirindo o direito de comprar no futuro a ação-objeto ou índice, pelo preço de exercício fixado, até a data de vencimento da opção. O vendedor da opção de compra, recebe à vista o prêmio correspondente à venda da opção, ficando obrigado a vender a ação-objeto pelo preço de exercício fixado, desde que o comprador exerça o seu direito de compra dessas ações até a data de vencimento da opção. 
Quando o comprador da opção não vier a exercer o seu direito de compra, o que ocorre sempre que o preço da ação no mercado à vista fica abaixo do preço do exercício fixado, ele perde o prêmio anteriormente pago, ficando o vendedor da opção com esta importância, sem qualquer compromisso adicional.
Nas opções de venda o comprador da opção paga à vista o prêmio, adquirindo o direito de vender futuramente as ações-objeto ou índice, correspondentes, pelo preço de exercício, na data do vencimento da opção, e o vendedor da opção de venda recebe o prêmio, ficando obrigado a comprar as ações-objeto ou índice, pelo preço de exercício fixado, na data de vencimento, se o comprador das opções de venda quiser vendê-las. Até o vencimento, todas as opções são liquidadas ou pelo exercício por parte dos titulares, ou pelo não exercício por parte dos mesmos.
Os preços das opções são, em geral, muito mais voláteis do que os das ações. Por isso, o investidor que negocia pela Internet deve tomar um grande cuidado com esses produtos, em função do risco envolvido, dado que no atual estágio tecnológico as conexões pela Internet são lentas demais para acompanhar a rapidez do mercado de derivativos.
Periodicamente a Bolsa de Valores de São Paulo seleciona ações, pelo critério de liquidez e presença em pregão sobre as quais a BOVESPA abre opções.
As negociações em bolsas brasileiras são constantemente monitoradas pelos seus respectivos departamentos de acompanhamento de mercado. Além disso, a CVM também supervisiona essas negociações assim como as realizadas no mercado de balcão, tendo acesso, sempre que necessário à identidade do intermediário e do comitente da operação.
 Sistema de Garantias, Proteção a Clientes e Acompanhamento de Mercado
O acompanhamento de mercado pela CVM é realizado on-line e off-line. O monitoramento on-line ocorre durante as sessões de negociação, quando o comportamento dos papéis é acompanhado em face de parâmetros de preços e quantidades previamente definidos. O acompanhamento off-line ocorre todas as noites após o encerramento dos negócios e visa identificar as causas para variações que não observem os referidos parâmetros.
Outras regras de pregão e negociação eletrônica, impostas pelos regulamentos das próprias bolsas, são acompanhadas por equipes localizadas no próprio pregão e em salas especiais, onde meios eletrônicos são utilizados para acompanhamento. A qualquer momento, corretoras e distribuidoras podem ser convocadas a identificar os comitentes de suas operações. É fiscalizada também a divulgação, pelas companhias abertas listadas, dos fatos relevantes que possam afetar a formação de preços. Possíveis privilégios no uso dessas informações são analisados à luz de variações nos preços e estratégias dos investidores. Além disso, tanto as bolsas quanto a CVM realizam, periodicamente, auditorias nas corretoras.
Os mecanismos de garantia são administrados pelas câmaras de compensação, configurando-se do seguinte modo:
- as margens e garantias depositadas por clientes; 
- as garantias do agente de compensação; 
- o fundo de garantia da câmara de compensação; e 
- o patrimônio da câmara de compensação. 
As câmaras de compensação impõem limites operacionais para os agentes de compensação que atuam em seu âmbito. Liquidação e custódia se configuram como atividades complementares ao acompanhamento de mercado, pois o monitoramento dos negócios está presente em todas essas atividades.
CONCLUSÃO
O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o objetivo de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. O regular funcionamento do Mercado de Capitais depende, também, da existência de um sistema financeiro eficiente. O Sistema Financeiro Nacional é composto por um conjunto de instituições e instrumentos que tratam da transferência de recursos entre aqueles que possuem recursos em excesso (superávit) e aqueles que necessitam desses recursos para seus gastos e investimentos, normalmente as empresas. Cuida, portanto, de toda a cadeia que envolve, desde o acúmulo de poupança, por parte de alguns, e a necessidade destes recursos por parte daqueles que desejam consumir ou investir, e necessitam dos recursos de terceiros. Em síntese, deve maximizar a circulação e utilização dos recursos financeiros.
Em razão de haver interesse público no bom funcionamento do Mercado de Capitais, há necessidade de uma eficaz fiscalização da atuação de todos os entes que o compõe, para que tal mercado seja sólido, confiável e transparente, punindo-se aqueles que atuarem em desacordo com as regras de conduta, garantindo-se proteção ao investidor. Este controle está a cargo do Estado, cujo órgão fiscalizador é a Comissão de Valores Mobiliários, tendo as Bolsas de Valores, como auxiliares. A CVM, além de supervisionar permanentemente o mercado, veicula as informações sobre as ocorrências atinentes ao mercado, possuindo competência para examinar livros e documentos, exigir informações, entre outros, promovendo portanto, o funcionamento harmônico do Mercado de Capitais.
 
BIBLIOGRAFIA
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro.São Paulo: Atlas, 2003. 
CERVO, Amando Luiz & BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 4ª ed. São Paulo: MAKRON, 1996.
FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 2005. 
LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 3ª ed, 1991.
MUNDIM, Rita. A estrutura do mercado de capitais. GALVÃO, Alexandre [et al.]. Mercado financeiro: uma abordagem prática dos principais produtos e serviços. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 
Assaf Neto, A. Mercado Financeiro. São Paulo: Atlas, 2009.
 Lima, G. A. S. F.; Lima, I. S.; Pimentel, R. C. Curso de Mercado Financeiro. São Paulo: Atlas,2006.
 http://www.bmfbovespa.com.br/home.aspx?idioma=pt-br Acesso em 30/04/2013

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