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Aula 7 - Farmacologia do Sistema Cardiovascular

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@ajudauniversitario.com.br 
 
Farmacologia 
O Sistema Respiratório está 
intimamente ligado ao Sistema 
Cardiovascular, ou seja, a 
grande patologia das doenças 
que afligem o aparelho 
respiratório acaba 
sobrecarregando o coração e 
causando disfuncionalidades 
cardíacas (cardiopatia). 
O Sistema Cardiovascular é 
altamente relevante para a 
homeostase do organismo, 
responsável pela 
hemodinâmica (movimento do 
sangue dentro do 
compartimento orgânico) do 
mesmo, ditando pressão 
arterial, a frequência cardíaca, 
taxa de filtração glomerular, 
entre outros. 
Logo, quando temos uma 
depressão de tal sistema, 
onde o mesmo não possui 
capacidade de realizar sua 
tarefa primordial (manter o 
débito cardíaco), nada irá 
funcionar de maneira 
hemodinâmica. 
Consequentemente temos 
problemas secundários, como 
alterações renais. 
O Sistema Cardiovascular é 
formado por vasos 
sanguíneos, uma rede de 
tubos que transporta o 
sangue pelo corpo, 
responsável prioritariamente 
por carrear o sangue para o 
organismo para que todas as 
células do corpo sejam 
 Gabriela Maia 
Aula 7 (07/04) 
 @ajudauniversitario.com.br 
oxigenadas, recebendo enfim 
nutrientes. 
 
OBS: O tecido sanguíneo é 
considerado um tecido 
especializado, onde temos as 
células vermelhas (hemácias) 
acopladas a hemoglobina, 
responsáveis por transportar 
o oxigênio para os tecidos. 
Portanto, se tivermos uma 
baixa oxigenação (problemas 
respiratórios), também temos 
complicações no sistema 
cardiovascular, pois com a 
diminuição das hemoglobinas 
há menos oxigênio chegando 
a tecidos importantes (fígado, 
rim, baço e sistema nervoso). 
OBS: Os nutrientes não veem 
apenas através do oxigênio, 
apesar do mesmo ser um 
catalizador, fazendo parte de 
algumas reações bioquímicas. 
OBS: Redução de 
hemoglobina, pode carretar 
uma hipófise tecidual do 
musculo cardíaco., ou seja, 
uma hipófise no miocárdio 
significa morte celular 
(necrose). 
O coração é o protagonista 
do sistema cardiovascular, 
sendo ele um orgão muscular 
cavitário dividido em quatro 
estruturas superiores (átrio 
direito e esquerdo) e 
inferiores (ventrículo direito e 
esquerdo), cuja 
responsabilidade é bombear o 
sangue para todo o corpo, 
nutrindo e oxigenando os 
demais tecidos. 
 @ajudauniversitario.com.br 
OBS: Se uma destas cavidade 
está comprometida por uma 
insuficiência cardíaca, seja por 
aumento de um dos átrios, 
aumento de um dos 
ventrículos ou aumento global 
do coração, há um 
comprometimento do débito 
cardíaco. Uma vez que uma 
das câmaras esta ampliada 
temos o refluxo de sangue, 
faltando sangue na pequena 
ou na grande circulação. 
O coração é composto de 
células especializadas capazes 
de disparar o impulso elétrico 
(este impulso nasce no nodo 
sinusal e se ramifica por todo 
tecido cardíaco) através da 
polarização e despolarização 
das membranas gerando a 
contração e distensão do 
miocárdio realizando então o 
ciclo cardíaco. 
OBS: Qualquer célula 
especializada do miocárdio 
pode disparar este impulso 
elétrico para fazer com que 
haja a contração e 
relaxamento, mas o ideal é o 
mesmo seja criado pelo nodo 
sinusal e ganhe todo o tecido 
cardíaco, gerando o ritmo 
sinusal (onda cardíaca perfeita). 
Quando há o estimulo por 
qualquer outra célula que não 
seja o nodo sinusal, temos o 
estímulo ectópico, por ser 
deflagrado fora do local de 
 @ajudauniversitario.com.br 
origem pode causar 
desfibrilação do coração (bate 
completamente arrítmico), 
incidindo no débito cardíaco 
(função sistólica e diastólica). 
OBS: Um coração altamente 
distendido, quadro de 
macrocardia, o estímulo não 
alcança os tecidos periféricos, 
levando a uma disfunção 
cardíaca, sintase ou diástase 
(relaxamento ou 
estreitamento das fibras). 
OBS: Existem patologias que 
podem comprometer 
deflagração do estímulo. 
O ritmo sinusal refere se a 
presença obrigatória das 
ondas P, Q, R, S e T, 
promovidas pelo estímulo 
gerado pelo nodo sinusal 
(local correto), cobrindo 
completamente a área do 
miocárdio fazendo com que o 
impulso cardíaco ocorra e o 
coração funcione. 
A onda P é a primeira a ser 
despolarizada, ou seja, são os 
átrios os primeiros a serem 
despolarizados, sendo que 
esta mecânica sofre influência 
da bomba de cálcio e potássio. 
Por último temos a contração 
dos ventrículos esquerdo e 
direito que se manifestam pela 
onda T, sendo ela a onda 
responsável pela 
repolarização, onde as fibras 
ventriculares começam a 
relaxar, havendo o final do 
ciclo e o retorno ao início 
(onda P). 
 @ajudauniversitario.com.br 
OBS: Em uma leitura de um 
eletrocardiograma, se não há 
a presença da onda T, pode 
ser interpretado como 
alongamento da onda R ou o 
complexo RS (positiva ou 
negativa) pode apresentar 
uma falta de sódio, potássio, 
eletrólitos ou cloro. 
OBS: A onda T precisa estar 
presente no 
eletrocardiograma, se a 
mesma não existir o coração 
não está repolarizando, ou 
seja, o coração está parado. 
OBS: Ondas muito esticadas 
entre si, pode significar uma 
arritmia ou aumento dos átrios 
ou ventrículos. 
Portanto, o ciclo cardíaco inicia 
com a contração atrial, seria 
quando o átrio estiver 
preenchido com 70% de 
sangue, deste modo, ele irá 
contrair de forma 
isovolumétrica, ou seja, a 
contração não é de uma vez 
só, ela ocorre aos poucos, 
visando puxar o restante de 
sangue (30%) para chegar a 
100%. 
Depois de obter a quantidade 
de sangue necessário, a 
válvula atrás dele irá se 
fechar, resultando na primeira 
bulha, logo a 1° bulha seria o 
som da válvula se fechando 
atrás do átrio. 
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A fase de ejeção é quando 
sangue é eliminado, onde os 
músculos irão relaxar 
lentamente (relaxamento 
volumétrico) até a pressão se 
equalizar, ou seja, quando a 
pressão de saída do sangue 
seja a mesma de entrada. 
Uma vez equilibrada teremos 
a segunda bulha, abertura da 
válvula. 
OBS: As bulhas representam 
o batimento cardíaco. 
A fase de enchimento é a 
fase de repolarização, 
portanto, onda T, 
recomeçando seu ciclo 
cardíaco novamente. 
OBS: Certas patologias irão 
incidir na contração atrial, 
outras na contração 
isovolumétrica, fase de ejeção 
e fase de relaxamento 
volumétrico, complicando o 
trabalho do coração, não 
efetuando suas funções com 
a presença de tais disfunções. 
 
Conceitos 
Hemodinâmicos 
Para melhor entendimento 
sobre o ciclo cardíaco e o 
trabalho do coração, o 
conceito de débito cardíaco e 
conceitos hemodinâmicos 
precisam ser definidos. 
Os conceitos hemodinâmicos 
seriam o ramo que estuda o 
movimento do sangue dentro 
do compartimento orgânico. 
O débito cardíaco é a função 
do coração, é o volume de 
sangue ejetado por minuto. 
O DC (débito cardíaco) irá 
incidir na pré-carga e pós-
carga. Entretanto, esses 
fatores, junto a função 
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sistólica, também podem 
alterar o débito cardíaco. 
 PRÉ-CARGA: seria o 
grau de estreitamento da fibra 
do miocárdio determinado 
pelo retorno venoso 
OBS: Uma vez que sangue 
entrar, o músculo só irá 
relaxar totalmente quando a 
pressão for equalizada. 
 PÓS-CARGA: seria a 
resistência que o sistema 
arterial oferece ao sangue no 
momento da sua ejeção pelo 
coração. 
OBS: Ao sair, a artéria 
apresenta uma resistência 
periférica para o sangue 
poder passar. 
 FUNÇÃO SISTÓLICA: se 
divide em força de contração 
(força que o coração possui 
para se contrair) e força de 
contratilidade (capacidade que 
o coração desenvolve para se 
contrair). Ela também irá incidir 
na pré-carga e pós-carga. 
 
Insuficiência 
Cardíaca 
É caracterizado como uma 
doença cardíaca qualquer 
condição que impeça o 
coração de realizar suas 
funções fisiológicas, 
principalmente intervir no DC. 
Tais problemáticas podem ser 
originadas desde a 
modificação do orgão 
cardíaco á patologias 
adquiridas. 
As cardiopatias podem ser 
divididas em doença primária 
ou secundária e congênitas (o 
paciente já nasce com elas) 
ouadquiridas (devido a 
medicamentos, parasitas, 
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idade, degeneração de válvula, 
entre outros.). 
CONGÊNITAS 
Persistência do ducto 
arterioso 
Defeito do septo 
interventricular 
Estenose pulmonar 
Estenose aórtica 
Tetralogia de Fallot 
OBS: Endocardiose de mitral 
seria o não fechamento da 
válvula devido ao 
fibrosamento ou quando a 
mesma já está afuncional. 
OBS: Insuficiências cardíacas 
devido a obstrução de 
válvulas, veias ou artérias 
serão consideradas cianóticas, 
pois levam a baixa da 
perfusão sanguínea, 
dificultando a oxigenação dos 
tecidos e levando a cianose 
(paciente roxo). 
Ex: Pug, por conta da sua 
anatomia (focinho achatado e 
palato alongado), atrapalha a 
respiração, levando menos ar 
para o pulmão, 
sobrecarregando o coração 
(hipertrofiar). 
OBS: Defeito do septo 
interventricular, o coração é 
dividido em quatro câmaras e 
cada uma delas apresenta 
uma ligação (septo 
intraventricular). Na fase fetal o 
septo não existe, pois a 
circulação do sangue é 
materno-fetal. Porém, à 
medida que o feto evolui o 
septo intraventricular começa 
a aparecer, se houver um 
defeito nele acarreta a mistura 
de sangue venoso e arterial 
nas câmaras, baixa de 
oxigenação e cianose. 
OBS: O septo intraventricular 
tem como função manter o 
sangue venoso e arterial 
separados. 
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OBS: Estenose pulmonar, as 
veias pulmonares se 
encontram estenosadas, 
dificultando a passagem de ar, 
diminuindo a concentração de 
oxigênio (volume residual, 
volume total e volume 
corrente), aumentando o 
coração do paciente. 
OBS: Estenose aórtica, em 
dado momento a aorta se 
encontra estenosada, com o 
calibre dela diminuído há uma 
dificuldade da passagem de 
oxigênio para as grandes e 
pequenas circulações, e com 
a queda de oxigenação 
também pode levar o 
paciente a cianose. 
OBS: Tetralogia de Fallot seria 
três/quatro doenças em um 
só coração, como a 
dextroposição da aorta 
(angulação mais para a direita), 
persistência do septo 
intraventricular, aumento de 
câmaras e estenose das vias 
aéreas. 
OBS: Tetralogia de Fallot é 
incompatível com a vida, ou 
seja, não há muito o que se 
fazer, sendo apenas uma 
questão de tempo. Pode 
apenas compensar o paciente 
e fornecer uma qualidade de 
vida agradável. 
ADQUIRIDAS 
Endocardiose de mitral 
Cardiomiopatia dilatada 
Cardiomiopatia hipertrófica 
Cor pulmonale 
ICC 
OBS: Endocardiose de mitral é 
a degeneração da válvula 
mitral, ela não irá fechar, 
permitindo que o sangue volte 
a cavidade, tendo a presente 
de volume residual na câmara. 
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OBS: Cardiomiopatia dilatada é 
quando o coração é 
aumentado globalmente. 
OBS: Cardiomiopatia 
hipertrófica, apenas 
desenvolvida em felinos, seria 
quando o coração cresce de 
forma excêntrica (dentro para 
fora), extinguindo as cavidades 
com músculos, logo, 
diminuindo o aporte 
sanguíneo, causando a 
hipotensão e cianose. 
 
MECANISMO 
COMPENSATÓRIO DA IC 
Uma vez que a pressão e 
oxigenação estão baixas, o 
organismo interpreta que há 
uma hipovolemia (pouco 
sangue) que leva a uma 
hipotensão ou vasodilatação. 
Quando na verdade o sangue 
está parado em algum local, 
não atingindo os tecidos 
necessários. 
Logo, os receptores do 
coração sinalizam para o 
aparelho justaglomerular, após 
receber a sinalização começa 
a liberar a renina (hormônio 
liberado pelo rim). A renina irá 
dar início ao ciclo 
angiotensinogênio, que seria 
um potente vaso constritor 
lançado pelo próprio 
organismo visando corrigir a 
hipotensão e hipovolemia 
através do eixo angiotensina. 
O angiotensinogênio é 
transformado em angiotensina 
1, e o pulmão em angiotensina 
2. Ela terá como função a 
vaso constrição. 
Para melhorar a situação de 
hipovolemia é necessário a 
retenção de água, por isso, 
em certo momento o ADH 
(hormônio antidiurético) vai ser 
disparado, poupando o líquido 
do organismo para aumentar 
o volume sanguíneo. 
 @ajudauniversitario.com.br 
A primeira classe de fármaco 
que iremos utilizar em caso 
de doenças cardíacas são os 
inibidores da ECA (enzima 
conversora de angiotensina). 
Elas vão estabilizar o ciclo da 
angiotensina, parando a vaso 
constrição, pois não existe 
hipovolemia ou hipotensão no 
organismo, o sangue está 
estagnado em algum lugar, 
fazendo com que o 
organismo interprete errado a 
condição do animal. 
Portanto, os fármacos 
inibidores da enzima de 
angiotensina visam parar este 
dinamismo compensatório, 
pois a medida que ele for 
acionado o ADH será liberado 
tornando se deletério ao 
paciente, havendo aumento 
de pressão e volemia 
desnecessários, mesmo sendo 
um mecanismo de defesa. 
Ex: Benazepril; Captopril; 
Enalapril; Fortekor. 
OBS: Caso não usemos os 
ECA, o paciente hipotenso, o 
ADH é liberado, gerando 
edemas. Logo, é necessário 
prescrever um diurético. 
 
Fármacos do Sist. 
Cardiovascular 
Para os fármacos que atuam 
neste sistema é necessário 
um protocolo terapêutico 
específico para sintomatologia 
específica, ou seja, o 
diagnóstico da doença 
cardíaca é extremamente 
relevante, para que possamos 
instituir o tratamento correto. 
OBS: Há certa classe 
farmacológica que quando 
utilizada fora de seus limites 
de atuação leva o animal a 
óbito. 
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As classes de fármacos 
utilizadas para quadros de 
insuficiência cardíaca, visando 
compensar o sistema 
cardiovascular, serão os ECA, 
inotrópicos positivos, 
vasodilatadores e os diuréticos. 
 INOTRÓPICOS 
POSITIVOS = os utilizamos 
quando temos o aumento 
atrial, ventricular, ou seja, 
quando o coração está 
grande, não permitindo uma 
contração total do orgão, pois 
os inotrópicos positivos 
promoverão a contração 
muscular adequada. 
O mesmo age 
proporcionando um aumento 
da força de contração através 
da inibição do potássio da 
bomba de sódio e potássio, 
tendo uma diminuição da 
deflagração do estímulo, com 
isso os canais de cálcio se 
abrem e o cálcio sérico 
aumenta, assim como a 
contração muscular. 
Isso acontece, pois, cada uma 
das fibras possui sarcômeros 
que irão deslizar uma sobre as 
outras nas junções de 
enzimas devido a presença de 
troponina, miosina e 
tropomiosina, resultando no 
relaxamento e contração do 
músculo. Logo, quando se 
aumenta o cálcio, 
aumentamos a contração 
muscular. 
Ex: Digoxina; Digitoxina; 
Pimobendam. 
Ambos fármacos acima são 
tóxicos, possuindo uma dose 
bem baixa já que a sua janela 
terapêutica é muito pequena. 
Onde a diferença entre estes 
dois medicamentos seria a 
excreção, um é apenas 50% 
excretado (Benazepril) pelo 
rim e o outro é 100% 
(Enalapril). 
 @ajudauniversitario.com.br 
Tais fármacos trabalham 
diminuindo o potássio e seu 
mecanismo de ação 
funcionará em função do 
potássio, ou seja, se temos 
uma alta concentração de 
potássio teremos uma baixa 
absorção medicamentosa, e 
se tivermos uma baixa de 
potássio, teremos uma alta 
absorção. 
Desse modo, se há um 
quadro de insuficiência 
cardíaca onde usamos 
Digoxina ou Digitoxina e 
temos o mecanismo de 
defesa angiotensina acionado 
junto a ADH segurando água, 
ou seja, poupando potássio, 
há uma baixa absorção. 
OBS: O que pode ser ideal, 
visto que não permite a 
intoxicação do paciente. 
Mas se utilizarmos um 
antidiurético (Furosemida), 
eliminando o potássio, tem se 
uma alta absorção do 
fármaco. Podendo ocorrer a 
intoxicação do fármaco. 
OBS: Antes de administrar tais 
medicamentos, é 
recomendado fazer a 
dosagem sérica do potássio 
(exame de sangue), para que 
precise determinar a utilização 
do diurético ou não. 
O Pimobendam age 
aumentando a contratilidade, 
havendo a manutenção da 
função sistólica, ou seja, 
contração do coração. Em 
seu mecanismo de ação ele 
inibe o potássio, aumentando 
a concentração de cálcio, 
ampliando a força contrátil 
sem causar arritmias, ele 
também tem efeito 
vasodilatador. 
OBS: Se o paciente tiver uma 
insuficiência cardíacaonde 
temos o comprometimento 
 @ajudauniversitario.com.br 
de vias pulmonares, usa se 
Pimobendam. 
Aminas Simpatomiméticas, 
como Dobutamina/Dopamina, 
irão imitar a noradrenalina e 
epinefrina (substâncias 
liberadas normalmente nas 
fibras adrenérgicas). Ambas 
são inotrópicas positivas, que 
irão aumentar a força de 
contração do coração sem 
aumentar o débito cardíaco e 
pressão arterial, trabalhando 
somente no β1 e β2. 
Ademias, elas apresentam o 
mecanismo dual, ou seja, ela é 
considerada inotrópico positivo 
quando utilizada em certa 
dose. E quando administrada 
com outra dose já é 
considerada vaso ativa (vaso 
constringir). 
Sendo assim, seu mecanismo 
de ação temos o acréscimo 
de força contrátil ao se ligar 
com o receptor β1 
adrenérgico de ação direta, 
por isso a sua estabilidade 
cardiovascular. Também torna 
se alternativa para 
tratamentos refratários, ou 
seja, em caso de 
Pimobendam, Enalapril ou 
Benazepril não surtirem efeito, 
pode se utilizar 
Dobutamina/Dopamina como 
último recurso. 
OBS: Os inotrópicos negativos 
(beta bloqueador, Propranalol.) 
farão com que haja a 
diminuição da força de 
contratilidade, muito utilizados 
quando o orgão se encontra 
muito distendido. 
 VASODILATADORES = 
atuam reduzindo a pré e a 
pós carga consequentemente 
aumentado o débito cardíaco, 
prevenindo os efeitos 
deletérios da vasoconstrição. 
A pré-carga e pós-carga 
estão relacionas a resistência 
 @ajudauniversitario.com.br 
vascular da aorta e das fibras, 
tanto no retorno quanto na 
saída do sangue, sendo a 
força que estes vasos 
apresentam para a entrada e 
expulsão do sangue. Tratando 
se de vasodilatadores estamos 
nos referindo aos receptores 
α1 e α2. 
Como exemplos de nitratos, 
temos: Nitroglicerina, 
Nitroprussiato de sódio, 
Hidralazina, Anlodipino, 
Sidenafila e inibidores da ECA 
Onde todos eles buscam a 
estabilidade cardiovascular do 
paciente. 
Os inibidores da ECA irão inibir 
a angiotensina permitindo a 
vasodilatação, se ligando 
diretamente a α1 e α2. 
A Sidenafila é exatamente 
vasodilatadora, muito utilizado 
em caso de hipertensão 
pulmonar e em qualquer 
insuficiência cardíaca que leve 
a congestão pulmonar. 
O Anlodipino é raramente 
usado na medicina veterinária, 
assim como a Hidralazina. 
O Nitroprussiato de sódio por 
ser um sal, ele irá puxar a 
água para o vaso sanguíneo e 
enfim causando a 
vasodilatação. 
A Dobutamina e Dopamina 
também são vasodilatadores, 
vimos que, dependendo da 
sua dose ela irá vaso dilatar 
essas vias. Trabalhando 
diretamente em α1 e α2.

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