Prévia do material em texto
RADIOLOGIA MSc Pillar Gomide do Valle Doenças Metabólicas Osteoporose Conceito radiográfico: Perda da radiopacidade. Conceito patológico: Doença metabólica generalizada que se caracteriza por diminuição óssea. Insuficiência de osteoblasto na síntese de matriz osteóide. h tt p :/ /w w w .c o le g io w e b .c o m .b r/ s a u d e /o s te o p o ro s e -e -f a lt a -d e -s a u d e -d o s -o s s o s .h tm l Osteoporose Etiologia: Fatores hormonais: GH, TH, HS – (estimulam osteoblastos). Fatores nutricionais: Proteínas, vitamina C, cobre. Drogas http://www.medicinadoquadril.com.br/osteoporose.php A matéria orgânica dos ossos consiste principalmente de colágeno; zinco, cobre, beta caroteno e vitamina C; são todos importantes para a formação e manutenção do colágeno no organismo. Sinais Radiográficos: Diminuição generalizada da radiopacidade. Corticais finas. Canal medular alargado. Microradiopacidade normal. *Radiolucência: osteopenia; Osteoporose ou osteomalácia? Osteoporose J. KEVIN KEALY, HESTER MCALLISTER, JOHN P. GRAHAM; Radiologia e Ultrassonografia do Cão e do Gato. Osteoporose Localizada Osteoporose Generalizada Visível acima de 30% Comparar com regiões análogas Visível acima de 30% Sinais: diminuição localizada da radiopacidade. Sinais: diminuição generalizada da radiopacidade; corticais finas e canal medular alargada; microradiopacidade normal. Desmineralização em áreas localizadas – perda da radiopacidade Causas: Infecciosas, traumáticas, imobilizações. Insuficiência de osteoblasto na síntese de matriz óssea. Causas: fatores hormonais (GH, TH, HS); fatores nutricionais (proteína, vit.c e cobre) Diferenciar Osteoporose Radiográfica Localizada de Generalizada Raquitismo e Osteomalácia Conceito: Doença óssea metabólica generalizada que se caracteriza por menor mineralização da matriz osteóide. Raquitismo – animal jovem (placa de crescimento aberta) Ca e P fecha antes da hora. Osteomalácia – animal velho. http://www.saudeanimal.com.br/deficiencia_calcio.htm Raquitismo e Osteomalácia Etiologia: Primária: Deficiência de Ca e P na dieta. Secundária: Deficiência de vitamina D; • Enteropatias Crônicas; hepatopatia, IRC, anticonvulsivantes. • Quelatos: Oxalato Ca; Fitato P • Alumínio e flúor (inibe mineralização). Google imagens Sinais Radiográficos Raquitismo: Diminuição generalizada da radiopacidade; Alargamento das fises ósseas; Rosário raquítico (art.costocondrais); Ossos curtos e tortos Osteomalácia: Diminuição generalizada da radiopacidade. Raquitismo e Osteomalácia Radiolucência: osteopenia; Osteoporose ou osteomalácia? h tt p :/ /p o rt a is .u fg .b r/ u p /6 6 /o /E s q u e le to _ A 1 .p d f Raquitismo e Osteomalácia Radiolucência: osteopenia; Osteoporose ou osteomalácia (raquitismo)? h tt p :/ /p o rt a is .u fg .b r/ u p /6 6 /o /E s q u e le to _ A 1 .p d f h tt p :/ /p o rt a is .u fg .b r/ u p /6 6 /o /E s q u e le to _ A 1 .p d f Tratamento Suplementação de cálcio, fósforo e vitamina D; Alimentação rica em cálcio e em vitamina D; Exposição solar de 15 minutos no início da manhã. ?????? Cães e gatos fazem fotossíntese cutânea como o homem? Raquitismo e Osteomalácia Google imagens Osteodistrofia Fibrosa Generalizada Conceito: Doença metabólica generalizada que se caracteriza por maior reabsorção óssea. Sempre secundária ao hiperparatireoidismo: Hiperparatireoidismo Primário: Tumor ativo da paratireoide (adenoma). Hiperparatireoidismo Secundário: Nutricional ou Renal. Osteodistrofia Fibrosa Generalizada Hiperparatireoidismo Secundário Nutricional: Deficiência de Ca e/ou excesso de P na dieta hipocalcemia estímulo de produção de PTH pela paratireoide aumenta a reabsorção óssea (osteólise osteocística) = Osteodistrofia Fibrosa. Ca no sangue Ca nos ossos Hiperparatireoidismo Secundário Renal: IRC deficiência de ativação da vitamina D associado a não excreção de fosfato hipocalcemia estímulo de produção de PTH pela paratireóide aumenta a reabsorção óssea (osteólise osteocística) = Osteodistrofia Fibrosa. Osteodistrofia Fibrosa Generalizada Ca no sangue Ca nos ossos Sinais Radiográficos Diminuição generalizada da radiopacidade; Radiolucência do osso alveolar achado precoce. Perda dos contornos ósseos; Fraturasem“galhoverde”. Osteodistrofia Fibrosa Generalizada http://www.fea.br/Arquivos/Revista%20Cientifica/Volume%2009%202013/HIPERPARATIREOIDISMO%20RENAL%20SECUNDARIO%20EM%20CADELA.pdf “Cachorrinha SRD, 4 meses; prostrada, mal alimentada, com ecto e endoparasitas. Não sabe se foi atropelada, mas apresenta ossos muito fracos com consequente fratura de fêmur. Pelo RX, podemos notar que sofre de hiperparatireoidismo nutricional secundário, aquela doença chamada erroneamente de raquitismo.” http://mundovet.zip.net/arch2009-06-01_2009-06-30.html Relato de Caso Osteodistrofia Fibrosa Generalizada Pode acometer equinos em todas as idades e pode ser prevenida com manejo nutricional adequado dos animais. Deve-se buscar a correta mineralização dos animais e ter cuidado no fornecimento de alimentos concentrados, em função da grande desproporção Ca:P que estes apresentam. http://www.unicruz.edu.br/15_seminario/seminario_2010/CCS/OSTEODISTROFIA%20FIBROSA%20EM%20EQUINOS.pdf Shih-tzu, macho, 5 anos, apático, poliúria e polidipsia. Exame físico: discreta taquicardia, palidez de mucosas e desidratação, boca entreaberta, desvio de eixo ósseo em hemimandíbula esquerda, intensa dor à palpação mandibular e “mandíbuladeborracha”. Exames laboratoriais: anemia não regenerativa, azotemia, hiperfosfatemia e isostenúria. http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:L9UFWoFHMCkJ:https://www.anclivepa2014.com.br/353/214. pdf+&cd=2&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br Relato de Caso Avaliação radiográfica: acentuada diminuição da opacidade dos ossos do crânio, perda do padrão trabecular ósseo e irregularidade da abóbada craniana, adelgaçamento da mandíbula e maxila com perdadalâminadura(aspectode“dentesflutuantes”)elinhade fratura patológica em ramo mandibular esquerdo. Exame ultrassonográfico: foram observadas alterações compatíveis com hipoplasia renal. Diagnostico hiperparatireoidismo secundário à DRC. Relato de Caso Relato de Caso Hipoplasia Renal Cadela cocker, 4 anos de idade, 13,3 kg, apresentando “cara inchada” há 2 meses, halitose, vômito e anorexia há 2 dias. Ao exame físico apatia, deformidade facial caracterizada por “mandíbula de borracha”, dor à palpação da região abdominal correspondente aos rins e mucosas cianóticas. http://www.fea.br/Arquivos/Revista%20Cientifica/Volume%2009%202013/HIPERPARATIREOIDISMO%20RENAL%20SECUNDARIO%20EM%2 0CADELA.pdf http://www.fea.br/Arquivos/Revista%20Cientifica/Volume%2009%202013/HIPERPARATIREO IDISMO%20RENAL%20SECUNDARIO%20EM%20CADELA.pdf Relato de Caso Exame radiográfico do crânio: observados diminuição generalizada da radiopacidade dos ossos da face, maxila e mandíbula com comprometimento da inserção dentária em geral, sendo tais alterações sugestivas de osteodistrofia. Exames laboratoriais revelaram anemia não regenerativa, azotemia. As dosagens séricas de íons indicaram normocalcemia, normofosfatemia e normocalemia. A urinálise revelou bacteriúria e hematúria, compatível com infecção urinária. http://www.fea.br/Arquivos/Revista%20Cientifica/Volume%2009%202013/HIPERPARATIREOIDISMO%20RENAL%20SECUNDARIO%20EM%2 0CADELA.pdf Relato de Caso http://www.fea.br/Arquivos/Revista%20Cientifica/Volume%2009%202013/HIPERPARATIREOIDISMO%20RENAL%20SECUNDARIO%20EM%20CADELA.pdf Caso Clínico 2 – Osteodistrofia Fibrosa Generalizada Doenças de Crescimentos dos Ossos Doenças de Crescimentos dos Ossos Hiperpituitarismo: Tumor da adenohipófise (produz GH) 1. Gigantismo: GH produzido antes do fechamento das placas. 2. Acromegalia: GH produzido após o fechamento das placas do crescimento. – Aumento do volume das extremidades do esqueleto. 3. Acromicria (“osteoporose”): hormônio do crescimento produzido após o fechamento das placas. Não conhecida em animais domésticos e pouco no homem. Pituitária Google imagens Doenças de Crescimentos dos Ossos Pituitária Google imagens Hipopituitarismo 1. Nanismo Pituitário a) Aplasia da Adenohipófise em bovinos: _ Animais inviáveis (natimortos) _Gestação prolongada – não desenvolvimento da Adenohipófise. _ Causa hereditária Pituitária Doenças de Crescimentos dos Ossos http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-736X2011000900003 Hipopituitarismo 1. Nanismo Pituitário b) Nanismo Pituitário nos cães: _ Principalmente em Pastor Alemão _ Causado por um cisto pituitário congênito. _ Anão bem pequeno, porém proporcional. _ Pelos de filhote persistem, orelhas não levantam. _ Parada de crescimento. _ Animal viável (2 anos) muito problema de pele. Pituitária Doenças de Crescimentos dos Ossos http://www.pastoresalemaes.com/pastor-alemao-com-nanismo-e-tao-fofo/ Hipotireoidismo Tipo de nanismo; mas não fica um cão muito pequeno. 1. Cretinismo: Ausência de HT atrasa amadurecimento cerebral. Induzido no útero. Esporádico – aplasia ou hipoplasia da tireoide Endêmico – bócio congênito por iodo da mãe. Tireoide Doenças de Crescimentos dos Ossos http://skonbull.blogspot.com.br/2011/08/hipotireoidismo-bulldog-frances-nanismo.html Hipotireoidismo 2. Mixedema • Adquirido • Causas: Deficiência proteica - energética • Tratamento: aporte proteico – energético melhora e o animal volta a crescer. • Crescimento em escala. Hipertireoidismo: não é conhecido doenças no esqueleto em animais domésticos. Tireoide http://www.fisioanimal.com/tag/obesidade-cao/ Hipergonadismo das raças miniaturas: Hormônios sexuais: Na placa de crescimento fechamento precoce. Na cortical estimula aposição óssea (ossos + espessos). Gônadas Doenças de Crescimentos dos Ossos Google imagens Hiperadrenocorticismo (Síndrome de Cushing): Corticóides aumentam a gliconeogênese: Desvia proteínas e lipídeos para o fígado. Deficiência na síntese de colágeno. Diabetes – hiperglicemia. Leva a osteoporose Adrenais Doenças de Crescimentos dos Ossos http://www.revistaveterinaria.com.br/2012/02/06/saiba-o-que-e-hiperadrenocorticismo-canino/ Outras Doenças Ósseas Outras Doenças Ósseas Vitamina A: Deprime atividade osteoblástica periosteal. - Osteoporose Inibe a síntese de colágeno. Reduz proliferação dos condrócitos nas epífises. Retarda o crescimento longitudinal dos ossos Estimula reabsorção óssea Hipervitaminose A Google imagens Desequilíbrio Ca/P: Agravante de reabsorção óssea. Mesmo se Ca e P estiver em equilíbrio, mas houver excesso de vitamina A, ocorrerá a absorção óssea Hipervitaminose A Outras Doenças Ósseas http://www.marcosbritto.com/2008/01/tendinite-calcarea.html Comum em felinos (Osteodistrofia felina) alimentados exclusivamente com fígado (reservatório de vitamina A). Sinais clínicos: depressão, irritabilidade, sensibilidade a palpação do dorso e pescoço, pelagem mal cuidada (redução da auto-higiene), postura de “canguru”. Hipervitaminose A Outras Doenças Ósseas http://www.caesegatos.com.br/doenca-renal-cronica/ Sinais radiográficos: Osteoporose; Neoformações ósseas nas articulações; Calcificação de tecidos moles intra-articulares; Anquilose (fusão da articulação); Exostose de vértebras cervicais; Espondilose cervical deformante. Hipervitaminose A Outras Doenças Ósseas http://agroevento.com/agenda/curso-radiologia-pequenos-animais-ead/ Hipervitaminose A http://agroevento.com/agenda/curso-radiologia-pequenos-animais-ead/ Doença caracterizada por neoformações ósseas ao redor das diáfises dos ossos longos. Começa nas extremidades e vai “subindo”. Osteopatia Hipertrófica Outras Doenças Ósseas http://www.pvb.com.br/pdf_artigos/23-05-2012_16-48Vet%201159_2592%20PA.pdf Osteopatia Hipertrófica Outras Doenças Ósseas http://www.pvb.com.br/pdf_artigos/23-05-2012_16-48Vet%201159_2592%20PA.pdf Etiologia: - Desconhecida 2° a doenças torácicas crônicas (neoplasias pulmonares primárias ou metastáticas, infecções, parasitas ou abscessos). Também reportada em associação com tumores da bexiga, fígado e ovário, sem envolvimento torácico. Osteopatia Hipertrófica Outras Doenças Ósseas Osteopatia hipertrófica em pastor belga com carcinoma mamário. Etiologia: Teoria mais aceita: Aparentemente associada com distúrbios circulatórios associado com hiperestimulação do N. vago vasodilatação periférica mais aporte sanguíneo no periósteo > neoformação óssea. Osteopatia Hipertrófica Outras Doenças Ósseas Sinais Clínicos Aumento de volume nos membros; Edema; Claudicação; Osteopatia Hipertrófica http://petcare.com.br/blog/osteopatia-hipertrofica/ Sinais radiográficos: Neoformações ósseas periostiais do tipo pariçada acompanhando as diáfises dos ossos longos – nova cortical e nova medular. Alterações iniciais são vistas nos metacarpos e metatarsos. Lesões regridem com o tratamento da lesão primária. Osteopatia Hipertrófica h tt p :/ /p e tc a re .c o m .b r/ b lo g /o s te o p a ti a -h ip e rt ro fi c a / Osteopatia Hipertrófica h tt p :/ /p e tc a re .c o m .b r/ b lo g /o s te o p a ti a -h ip e rt ro fi c a / Neoformações ósseas na mandíbula e articulação temporomandibular. Osteopetrose generalizada: mais evidente na mandíbula. Acomete cães miniaturas: West Highland Whit Terrier. Osteopatia Craniomandibular Outras Doenças Ósseas Google imagens Lesões ocorrem entre 6 meses a 1 ano de idade. Ligada a ação de Hormônios Sexuais. Doença auto-limitante, geralmente no arco da mandíbula: atingindo a maturidade os sintomas desaparecem (se o animal não morrer antes, pois se ocorrer na articulação têmporo- mandibular ocorrerá anquilose). Controle sintomático. Osteopatia Craniomandibular Outras Doenças Ósseas Causa: Hipergonadismo excesso de HS estimulam aposição óssea mandíbula Osteopatia crânio mandibular. Hipergonadismo excesso de HS estimulam aposição óssea cabeça do fêmur necrose asséptica da cabeça do fêmur. Osteopatia Craniomandibular Outras Doenças Ósseas Sinais Clínicos o Dor; o Aumento do volume da mandíbula; o Dificuldade na apreensão e mastigação do alimento (óbito). o Pirexia a cada 10 a 14 dias. Osteopatia Craniomandibular Outras Doenças Ósseas Sinais Clínicos Osso denso e espesso, Superfície irregular. Osteopatia Craniomandibular Outras Doenças Ósseas https://www.equalis.com.br/arquivos_fck_editor/Osteopatia%20Craniomandibular.pdf Aumento da atividade osteoblástica periosteal. Também possui caráter genético Comum em filhotes superalimentados (agrava a predisposição genética); dietas com alta densidade de proteína, energia e cálcio. Começa a aparecer na metáfise distal do rádio e ulna. Osteodistrofia Hipertrófica Outras Doenças Ósseas Google imagens Início dos sintomas com 2 – 8 meses: Placas abertas (maior atividade osteoblástica e condroblástica) estímulo excessivo para aposição óssea. Excesso de GH ↑HT ↑ calcitonina reabsorção óssea = Petrose estímulo excessivo para crescimento da placa pH Hipóxia necroseneoformação óssea (osteófito). Osteodistrofia Hipertrófica Outras Doenças Ósseas Osteopetrose: ↑ GH ↑ HT ↑ Calcitonina reabsorção óssea Osteodistrofia Hipertrófica Outras Doenças Ósseas Sinais Clínicos Claudicação Aumento de volume das regiões de metáfise; Dor; Inapetência; Pirexia Lesões simétricas com membros anteriores mais frequentemente acometidos; Perda de inserção óssea dos tendões – sapateiro (andar plantígrado); Autolimitante. Osteodistrofia Hipertrófica http://vanguardiaveterinaria.com.mx/blog/osteodistrofia-hipertrofica/ Sinais Radiográficos o Áreas radioluscentes transversais nas metáfises, paralelas e adjacentes as fises (áreas de necrose). o Melhor observadas nas metáfises distais de rádio e ulna. o Dupla placa de crescimento. o Neoformações ósseas paralelas nas regiões de metáfises. o Pode-se estender para as diáfises em cães gravemente afetados. Osteodistrofia Hipertrófica Outras Doenças Ósseas http://vanguardiaveterinaria.com.mx/blog/osteodistrofia-hipertrofica/ Osteodistrofia Hipertrófica http://vanguardiaveterinaria.com.mx/blog/osteodistrofia-hipertrofica/ Doença auto-limitante que afeta ossos longos caracterizada por crescimento ósseo endosteal (diáfise). Trabéculas ósseas no canal medular. Aposição óssea acelerada e remodelação óssea retardada. Termo errôneo não há evidencia de lesões inflamatórias mas sim aumento da atividade osteoblástica endosteal. Panosteíte Eosinofílica Outras Doenças Ósseas Acomete cães jovens: 5 -10 m cura em torno de 10 meses. Grande porte: Pastor alemão. Machos são 4 vezes mais afetados que as fêmeas. Lesões podem ser: Solitárias Afetar múltiplos locais em um osso. Multifocais em múltiplos ossos (mais comum por ser uma doença metabólica). Panosteíte Eosinofílica Outras Doenças Ósseas Sinais Radiográficos Corticais pouco definidas Radiopacidade de canal medular Panosteíte Eosinofílica Outras Doenças Ósseas h tt p :/ /d ic a s p e lu d a s .b lo g s p o t. c o m .b r/ 2 0 1 2 /0 8 /p a n o s te it e -d e - d o e n c a -d o s -o s s o s -l o n g o s .h tm l h tt p :/ /d ic a s p e lu d a s .b lo g s p o t. c o m .b r/ 2 0 1 2 /0 8 /p a n o s te it e -d e -d o e n c a -d o s - o s s o s -l o n g o s .h tm l Conceito: Condição patológica das cartilagens de crescimento que se caracteriza por espaçamentos focais da cartilagem que resultam em falhas no processo de ossificação endocondral. Aparece durante a fase de crescimento. Espécies acometidas: Todas (principalmente cães de grande porte). Osteocondrose Outras Doenças Ósseas Características: Hereditária A cartilagem fica muito espessa não consegue se nutrir necrose favorece a ruptura da cartilagem: Fise separa a epífise da metáfise (epifisiólise): cabeça do fêmur, crista da tíbia, cotovelo (+ comum). Complexo de cartilagem articular epifisário: forma flaps (osteocondrite dissecante) - menor incidência. Osteocondrose Outras Doenças Ósseas Osteocondrose http://geralmedicinaveterinaria.blogspot.com.br/2012/02/epifisiolise.html http://clinicapequenosanimais.blogspot.com.br/2012/05/ortopedia-em- pequenos-animais.html Etiologia: Causas de espaçamento da cartilagem: Isquemia (provocada por trombos, má formação vascular na região da placa). Hereditariedade e crescimento rápido. Dietas ricas em energia. Cálcio e hipercalcitonismo ( calcitonina). Osteocondrose Outras Doenças Ósseas Osteocondrose Outras Doenças Ósseas Manifestações Químicas: Osteocondrite dissecante Não união do processo ancôneo. Fragmentação do processo coronóide. Quando ocorre no processo cartilagem articular epifisário: Flap solto: Osteocondrite dissecante (tem sintomas). Flap ainda não soltou: Osteocondrose (sem sintoma). Osteocondrose Outras Doenças Ósseas http://www.bullmountain.com.br/site/faladoutora_detalhe.php?cdTexto=43 http://www.apro.com.br/teste/artigos/24.asp Displasia Coxofemoral http://www.pastorescue.com/site/saude/54-displasia.html Doença mais frequente e mais estudada. Diagnosticada em todas as raças de cães, mais comum em médios e grande portes; 1° relato 1935. Diagnosticada em diversas espécies; gatos, bovinos, humanos e vários animais silvestres. A displasia também cursa com osteopetrose. Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas Etiologia: 1. Origem Genética: Herança poligênica quantitativa = 20 genes. Multifatorial Herdabilidade média – alta _ fatores externos tem grande influência. Não se comporta de acordo com a lei Mendeliana básica. Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas 2. Alterações Hormonais: Estrógeno Testosterona GH Corticosteroides: estimula glioneogênese síntese de colágeno nesses tecidos. Relaxina: passa da mãe para o filhote no parto e esse fica com as articulações frouxas. Insulina: determinante para massa muscular pélvica deficiência de consumo de glicose pelas céls. atrofia celular sustentabilidade articulação instável. Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas ↑aposiçãoóssea 3. Dietas de alta densidade energética: Provocam alterações ósseas e articulares. Hipercalcitonismo nutricional. Fechamento parcial do ângulo entre a cabeça e a bainha do fêmur. Cabeça do fêmur pequena. Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas 4. Massa Muscular Pélvica: Quanto menor a massa, maior o risco de displasia. INMMP = peso dos mm pélvicos (kg) x 100 Peso do cão Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas INNP = índice de massa muscular pélvica < 9 desenvolverão doença (Riser e Shirer). 5. Músculo Pectíneo: Músculo que aduz o fêmur. Quando muito curto aproxima o corpo e afasta a cabeça do fêmur do acetábulo. Hipotrofia das miofibras do músculo pectíneo (instabilidade articular). Pectinotomia: _Filhotes de 2m: Graus III / IV para I / II. Graus I / II para normal. Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas 6. Biomecânica: Ângulo de inclinação a cabeça do fêmur. Articulação permite rotação interna, externa, adução, abdução = 360°. Forças musculares que atuam na ajudam a manter a cabeça encaixada com o acetábulo. Redução, eliminação , ou exaustão das forças musculares levam a uma instabilidade na articulação e subluxação. Crescimento do esqueleto em disparidade com o crescimento muscular também induz o aparecimento da DCF Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas 7. Vitamina C: Prolina -----Vit C---Hidroxiprolina Colágeno (glicina, prolina, hidroxiprolina e arginina) tendões, ligamentos e cartilagens. Cão sintetiza sua própria vitamina C, mas talvez não o suficiente. Tratamento com vitamina C – diminui o aparecimento de displasia. Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas 8. Instabilidade Articular: Aumento do líquido sinovial. Aumento do ligamento redondo. Alterações da cápsula articular. Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas h tt p :/ /w w w .c a n ilz a b o a n g a .c o m /d is p la s ia / Manifestações Clínicas o Nem sempre os sinais clínicos são compativeis com os sinais radiográficos. o Não apoia o membro. o Claudicação intermitente ou permanente. o Pode haver luxação coxofemoral ou displasia grave. o Dorso arqueado. o Musculatura torácica mais forte.o Arrasta unhas no chão. o Dificuldade de deitar, levantar e subir escadas. Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas http://canildapraiaitanhaem.blogspot.com.br/2012_03_01_archive.html Manifestações Clínicas o Paresia voluntária para de andar. o Andar galopante o Protuberância na região do trocanter maior do fêmur. o Jarretes juntos (‘varus”) o Tornozelos e pés distantes (“valgus”) Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas http://www.saudeanimal.com.br/conheca2.htm o Idade: Se tem sintomas – qualquer idade. Se não tem sintomas – crescimento completo (acima 12 meses). o Idade para laudo: o Pastor alemão: 12 meses – 80% dos casos. 18 meses 90% de chance de acerto no diagnóstico. Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas Google imagens Posição Radiográfica Posição ventro dorsal. Fêmures paralelos. Patela sobre a tróclea. Simetria dos forames ovais. Tuberosidades isquiádicas simétricas. Radiografia deve abranger dos ossos íleos a patelas. Sedação ou anestesia geral. Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas http://www.scielo.br/pdf/abmvz/v62n5/12.pdf Métodos de Avaliação Método de Norberg: Coloca-se a escala sobre a cabeça do fêmur. Coincidir um dos círculos com a superfície articular. Marcar centro das 2 cabeças e unir com traço. Coincidir a escala de Norberg com o traço. O ângulo deve ser maior ou igual 105° = normal. Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas http://www.goldens.com.br/displasia.htm 1. Animal normal (HD-): Cabeça do fêmur e acetábulo congruentes. Espaço articular fechado e regular. Ângulo de Norberg maior ou igual a 105°. Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas http://ortopedia-veterinaria.com/displasia-coxofemoral 2. Animal Suspeito (HD +/-): Cabeça do fêmur e acetábulo pouco incongruentes. Ausência de alteração osteoartrótica. Aumento do espaço articular. Ângulo de Norberg < 105° (max. 103°) ou maior ou igual a 105°. Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas http://ortopedia-veterinaria.com/displasia-coxofemoral 3. Displasia Leve (HD+) Grau I: Cabeça do fêmur e acetábulo incongruentes. Acetábulo discretamente aberto. Início de alterações osteoartróticas (linha radiopaca na inserção da cápsula articular). Aumento do espaço articular. Ângulo de Norberg > 100° e <105°. Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas http://ortopedia-veterinaria.com/displasia-coxofemoral 4. Displasia Moderada(HD++) Grau II: Cabeça do fêmur e acetábulo com incongruência nítida (subluxação). Sinais osteoartróticas. Ângulo de Norberg entre 90° e 100°. Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas http://ortopedia-veterinaria.com/displasia-coxofemoral 5. Displasia Moderada(HD+++) Grau III: Subluxação ou luxação. Sinais osteoartróticas severas. Ângulo de Norberg < 90°. Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas http://ortopedia-veterinaria.com/displasia-coxofemoral Sinais osteoartróticos: 1. Linha de Morgan (aparece no grau I). 2. Achatamento e deformação da cabeça do fêmur. 3. Encurtamento do colo do fêmur. 4. Arrasamento do acetábulo. 5. Formação de osteófitos 6. Calcificação subcondral Displasia Coxo Femoral Outras Doenças Ósseas http://www.studyblue.com/notes/note/n/exam-1bone/deck/3962919 Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas http://pt.slideshare.net/raytostes/aula-de-patologia-do-sistema-locomotor Tratamento: Conservativo: Fisioterapia (natação). Condroprotetores. AINES. Cirúrgico. Displasia Coxofemoral Outras Doenças Ósseas http://www.cachorroverde.com.br/index.php/displasia-coxofemoral/ Doenças do Desenvolvimento Sinonímias: Necrose Isquêmica da Cabeça do Fêmur Legg – Perthes Ocorrências e manifestações: Comum em cães de raças pequenas. Início dos sintomas: 3-10meses. Apresentação mais frequente: unilateral. Doenças do Desenvolvimento Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur Google imagens Fisiopatogenia: Alteração do fluxo sanguíneo Isquemia e necrose Etiologia Principal: Hipergonadismo das raças miniaturas ↑HS(puberdade) ↑aposiçãoóssea=osteopetrosemaisacentuadana cabeça do fêmur (genética) espaçamento das trabéculas ósseas compressão dos vasos sanguíneos isquemia Necrose. Doenças do Desenvolvimento Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur http://www.medicinageriatrica.com.br/2008/11/23/estudo-de-caso-16/ Sinais Radiológicos Alterações iniciais: Áreas irregulares na cabeça do fêmur (osteólise). Alterações tardias: Achatamento da cabeça do fêmur. Superfície articular irregular. Osteófitos. Reabsorção e/ou separação completa da cabeça do fêmur (epifisiólise). Doenças do Desenvolvimento Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur http://fisiozanola.blogspot.com.br/ Tratamento: Conservativo: Condroprotetores, AINES. Cirúrgico: amputa a cabeça do fêmur. Doenças do Desenvolvimento Necrose Asséptica da Cabeça do Fêmur h tt p :/ /o rt o p e d ia -v e te ri n a ri a .c o m /f ra tu ra s ? p a g e = 2 Google imagens Luxação = perda de contato entre 2 superfícies articulares. Varia de luxação completa e irredutível a discreta instabilidade sem sinais clínicos associados. Uni ou bilateral. Luxação de Patela https://sites.google.com/site/saudecanina/artigos-uteis-aos-leigos-e-aos-veterinarios/luxacao-medial-e-lateral-da-patela-deslocamento-de- rotula Ocorrência: Comum em raças caninas de pequeno porte. Principalmente medial. Ocorre em gatos com menor frequência. Causas: Hereditárias: • Mal formação dos côndilos. • Instabilidade articular entre fêmur e tíbia. Traumática Luxação de Patela Sinais clínicos: • Variam de acordo com o grau de luxação. • Grau I: Patela pode ser luxada medialmente com o joelho em completa extensão. Não há crepitação ou formação óssea. Sinais clínicos ausentes ou infrequentes. Forço a patela para sair do sulco e quando tiro a pressão ela volta. Doenças do Desenvolvimento Luxação de Patela http://petshopportal.com/caes-mancando • Grau II: Claudicação ocorre com a saída da patela do sulco (luxação espontânea e intermitente). Sem sinais de dor. Pode desenvolver deformidades discretas (rotação da tíbia: 15 a 30°). Doenças do Desenvolvimento Luxação de Patela • Grau III: Patela permanentemente luxada, porém pode ser reduzia manualmente medialmente com o joelho em completa extensão. Forço a patela para voltar ao sulco e quando tiro a pressão ela sai. Deformidades ósseas mais severas presentes, incluindo marcada rotação interna da tíbia (30 a 60°).; e o fêmur distal juntamente com a tíbia proximal se apresentam em forma de “S”. Pode-se palpar um sulco troclear raso. O animal frequentemente usa o membro flexionado e rotacionado medialmente. Doenças do Desenvolvimento Luxação de Patela • Grau IV: Luxação severa e irredutível. Tíbia rotacionada de 60ª 90° relativo ao plano sagital. Se não corrigido rapidamente, severas deformidades ósseas e de ligamentos se desenvolvem e frequentemente não são recuperados. Doenças do Desenvolvimento Luxação de Patela http://petcare.com.br/blog/luxacao-de-patela/ Sinais Radiográficos I. Ausente II. Vejo o sulco III. Luxação severa IV. Luxação severa Tratamento Conservativo ou cirúrgico. Doenças do Desenvolvimento Luxação de Patela http://www.unipetveterinaria.com.br/unipet/index.php/dicas-e-informacoes/8-dicas-informacoes/27-luxacao-de-patela-do-diagnostico-ao-tratamento