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MICROSCOPIA - VETERINÁRIA

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MICROSCOPIA 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A microscopia óptica ou de luz, como o próprio nome indica, possibilita o aumento de imagens 
através da luz que, após incidir sobre determinada amostra, passa por um conjunto de lentes. O avanço 
deste tipo de microscopia, portanto, ocorreu atrelado ao desenvolvimento da óptica, ou seja, o ramo da 
Física que estuda a luz e sua interação com distintos meios e materiais. 
Os primeiros microscópios foram criados a partir de 1590 e seus fabricantes foram Zacarias e 
Francis Janssen (que fabricavam óculos na Holanda). Vários cientistas contribuíram para o desenvolvimento 
desta área, dentre eles Galileu Galilei, Marcello Malpighi, Antoine van Leeuwenhoek e Robert Hooke. Este 
último popularizou o uso do microscópio entre os biologistas e foi o primeiro a usar o termo célula no estudo 
dos seres vivos. 
Além de ampliar a imagem de um objeto, o microscópio serve para aumentar o poder de resolução 
do olho humano. Poder de resolução é a capacidade de distinguir dois pontos muito próximos um do outro. 
Os microscópios ópticos têm um limite de resolução da ordem de 0,2 μm, ou seja, as lentes destes 
microscópios conseguem mostrar dois pontos distintos se estes estiverem separados por distâncias de pelo 
menos 0,2 μm. É importante lembrar que para uma estrutura ser observada através de um microscópio 
óptico, é necessário que ela seja suficientemente fina para deixar que os raios luminosos a atravessem, 
além de ter índices de refração ou coloração diferentes do meio que a circundam. 
 
 
2- PARTES COMPONENTES DO MICROSCÓPIO ÓPTICO 
 
 Pé: base do aparelho, suporta todas as outras partes. 
 Braço: preso ao pé, rígido ou articulado, suporta o canhão, a platina, o condensador e o espelho ou 
fonte luminosa. 
 Canhão: é o tubo onde se dispõem as partes óticas de ampliação, pode ser fixo ao braço ou possuir 
movimento vertical. 
 Revólver: é uma peça giratória onde se conectam as objetivas e que permite a instantânea 
mudança das mesmas. 
 Platina: é a mesa de trabalho, onde se coloca a preparação para exame, possui uma abertura 
central que dá passagem à luz proveniente da fonte, pode ser fixa ao braço, ou possuir movimento 
vertical. 
 Charriot: é um dispositivo preso à platina, dotado de movimento antero-posterior e lateral, 
destinado a movimentar a preparação. 
 Parafuso do Charriot: é um dispositivo destinado a dar deslocamentos ao Charriot ao longo do 
plano 
 Presilha: dispositivo para prender a lâmina a mesa. 
 Parafuso macrométrico: é um dispositivo destinado a dar grandes e rápidos deslocamentos 
verticais ao canhão ou à platina, serve para focalização grosseira. 
 Parafuso micrométrico: é um dispositivo destinado a dar pequenos e lentos deslocamentos ao 
canhão ou platina, serve para focalização fina. 
 Fonte de luz direta: preso à parte inferior do braço, refletindo ou projetando a luz para a parte 
inferior do condensador. 
 Diafragma ou íris: colocado sob o condensador, destinado a restringir o diâmetro de feixe 
luminoso. 
 Condensador: é um sistema ótico de refração, preso à parte inferior do braço sob a platina, 
podendo ou não possuir movimento vertical (e lateral para centralização), destinado a fazer 
convergir sobre a preparação a luz proveniente da fonte. 
 Objetivas: são lentes que projetam uma imagem aumentada e invertida do objeto nas oculares e 
inserem-se ao revólver, através de rosca. Toda objetiva traz gravado o número do aumento que 
proporciona. 
 Ocular: aumenta a imagem do objeto após o aumento já proporcionado pela objetiva. É através 
desta lente que o observador vê a imagem do objeto (daí o nome ocular, uma vez que o olho do 
observador está colocado à frente dela) como se ela estivesse situada a 25 cm da ocular. Toda 
ocular traz gravado o número de aumentos que proporciona. Par saber-se em que aumento se está 
observando um objeto ao microscópio, basta multiplicar o número do aumento dado pela objetiva 
pelo número do aumento dado pela ocular. Por exemplo, se a objetiva usada aumenta 5 vezes e a 
ocular aumenta 10 vezes, o objeto está sendo observado com um aumento total de 50 vezes. 
 
 
3- PROCEDIMENTO DA AULA 
 
Identifique as partes componentes do microscópio disposto sobre a bancada, a partir das explicações dadas 
e da descrição acima, e complete o esquema da figura. 
 
 
 
MICROSCÓPIO DE LUZ – M.O.C 
 
 
M.O.C. ► Formado por peças ópticas mecânicas. 
 
 
 
1) Parte óptica - 3 sistemas de lentes 
 
 
 
 A – condensador → Projeta um cone de luz sobre o objeto 
 
B – objetivas → Projeta uma imagem aumentada em direção à ocular 
 
 C – ocular → Novamente amplia a imagem e a projeta sobre a retina 
 
 
2) Parte Mecânica 
 
 
A – tubo ou canhão 
B – revolver 
C – platina ou mesa (com charriot) 
D – base ou pé 
E – braço ou estativo 
F – diafragma com filtro 
 
 
G – parafusos 
 
 
 
3) Fisiologia do M.O.C. 
 
 
Limite de resolução → Menor distancia que deve existir entre dois pontos para que apareçam 
individualizados 
 
Ex: Abertura numérica (AN), gravada nas objetivas (fabricante) 
 
 
LR = Onde K = 0,61 e λ = 0,55 
 
 
 
LR = LR = 0,51 μm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0,65 
0,61 x 0,55 
AN 
K(constante) x λ 
Condensador 
Objetivas 
Ocular 
 – Macrométrico 
– Micrométrico 
- Condensador 
AN 
OBJETIVAS 
 
4x 
 
10x 
 
40x 
 
100x 
OCULARES 
 
 
 
 
 
 
AUMENTOS 
 
40x 
 
100x 
 
400x 
 
 1000x (imersão) 
 
 
4) Etapas básicas de focalização 
 
SEMPRE INICIAR A FOCALIZAÇÃO COM A OBJETIVA DE MENOR AUMENTO 
 
1 – Abaixar totalmente a mesa 
 
2 – posicionar a objetiva de menor aumento 
 
3 – Inserir a lâmina na presilha 
 
4 – posicionar o objeto sobre o centro da mesa (furo) 
 
5 – ligar o M.O.C. 
 
6 – Levantar totalmente a mesa, aproximando a lâmina da objetiva. 
 
7 – Girar lentamente o parafuso macrométrico até conseguir ver alguma imagem 
 
8 – Corrigir o foco com o auxilio do parafuso micrométrico. 
 
5) Medida de campo 
 
 
As dimensões das estruturas biológicas podem agrupar-se em dois grandes grupos, macroscópicas, isto é, 
visível ao olho humano e microscópicas, invisíveis ao olho humano. As unidades de medidas utilizadas 
nessas dimensões estão, assim, adaptadas sendo mais frequentemente o micrômetro (μm) para 
microscopia óptica e nanômetro (nm) e angstrôn (A
0
) para microscopia de eletrônica. A sua relação com a 
unidade fundamental do sistema métrico, o metro (m) e com o milímitro (mm) é a seguinte: 
 
 
1 μm = 10-6 m = 10-3 mm = (0,001mm) 
1 nm = 10-9 m = 10-6 mm = (0,000001mm) 
1 A0 = 10-10 m = 10-7 mm = (0,0000001mm) 
 
 
 
1 micrômetro é a milésima parte de 1 milímetro 
 
 1,0mm 
 = 1 μm 
 1000 
 
 
10x 
Logo : 1,0mm = 1000 μm 
 
 
 
 
 1,0 mm ------- 1000 μm 
 1,5mm -----------X μm logo X= 1500 μm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VEJA COMO SE FAZ 
1,5mm 
campo 
O campo observado equivale a 1500 μm 
A. Coloque em posição a objetiva de 10x 
B. Calcule o aumento total, multiplicando o aumento da ocular pelo aumento da objetiva. 
 Por exemplo, se na ocular estiver gravado10 x e na objetiva 10x , a ampliação será 10 x 10 = 100 
vezes. Isto equivale a dizer que a imagem obtida com essas lentes é 100 vezes maior do que o tamanho 
real do objeto. 
C. Meça o "tamanho do campo" colocando uma régua de plástico transparente sobre a platina de modo 
que suas divisões apareçam ao longo do diâmetro do campo visual. Anote o númerode milímetros que 
aparecem no campo e exprima essa medida em micrômetros. 
O mícrômetro (µm) equivale à milésima parte do milímetro: 
1µm = 0,001 mm = 10
-3
 mm, ou 1 000 µm =1 mm. 
Suponha, por exemplo, que, para o aumento total de 100x, fiquem visíveis 1,5mm de régua ao longo do 
diâmetro do campo, você escreverá: diâmetro do campo = 1500µm. 
D. Coloque agora sobre a platina um objeto qualquer ou uma lâmina preparada e examine-o com esse 
mesmo aumento (100 x). Suponha que você queira saber o tamanho real do objeto que está observando 
ou de algum detalhe de preparação. Você deverá avaliar de maneira aproximada o tamanho do objeto em 
comparação com o diâmetro do campo. Por exemplo, se você avaliar que o objeto ocupa 1/4 do diâmetro 
do campo, então, seu tamanho real é 375µm ou 0,375 mm. 
E. Se você não quiser usar o menor aumento, mas outro qualquer (400x , por exemplo), poderá repetir o 
procedimento anterior, mas nem sempre isso será possível, pois, para aumentos grandes, o "tamanho do 
campo" torna-se menor do que a menor divisão da escala da régua. Nesse caso, calcule o diâmetro do 
campo tomando por base o diâmetro obtido com o menor aumento e lembrando que o diâmetro do campo 
é inversamente proporcional ao aumento. Em outras palavras: se você passa de um aumento de 100x 
para um de 400x, isto é, se você duplica o aumento, o diâmetro do campo fica reduzido à metade. No 
exemplo em questão, você teria: 
 
Com aumento de 100x sabemos que o diâmetro do campo = 1500µm 
 
Com aumento de 400x o diâmetro do campo será = 1500µm ÷ 4 = 375µm 
 
Com o aumento de 1000x o diâmetro do campo será = 1500µm ÷ 10 = 150 µm

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