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APOSTILA Método Kabat

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KABAT
NILCE HELENA NASCIMENTO
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
Facilitação Neuromuscular
Proprioceptiva - Método Kabat
Conhecimento e bases do método
Ter elementos de trabalho
Facilitar e elaborar os programas de tratamento
Estabelecer plano de tratamento
OBJETIVOS DO CURSO
HISTÓRICO
1946 - 1951: Dr. Herman Kabat (conceitos de Sherrington)
Instituto Kabat-Kaiser Califórnia / Maggie Knott 
PRINCÍPIOS:
Facilitação neuromuscular proprioceptiva é mais do que uma técnica. É
uma filosofia de tratamento e a base desta filosofia esta no conceito de que
todo ser humano, incluindo aqueles portadores de deficiência, tem um
potencial ainda não explorado. Baseado nesta filosofia, certos princípios
são básicos para o método:
1. Dr. Kabat observou que qualquer ser vivo possui um potencial;
2. A única forma de desenvolver este potencial é oferecer uma demanda;
3. Cada indivíduo é considerado como um todo integrando estímulos
sensoriais, motores e psicológicos, assegurando que todo o tratamento deve
ser direcionado ao ser humano, e não a um problema específico;
4. Durante o tratamento a demanda sobre o paciente é orientada
funcionalmente;
5. O paciente tem sucesso e por isso acaba esforçando-se mais;
6. O tratamento é iniciado ao mesmo nível funcional do paciente,
progredindo para a atividade mais complexas;
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA
MÉTODO KABAT
7. São utilizadas atividades que acompanham a sequência do
desenvolvimento motor normal;
8. O ser humano não movimenta-se em plano reto, mas num movimento
tridimensional;
9. Respeitar o tempo normal do movimento
10. Atingir a resposta máxima é a forma mais eficaz de alcançar
consciência, força, coordenação e endurance;
11. A repetição da resposta é utilizada para aumentar ou promover e
manter a aprendizagem motora.
A técnica de FNP baseia-se principalmente na estimulação dos
proprioceptores para aumentar a demanda feita ao mecanismo
neuromuscular, para obter e simplificar suas respostas. O tratamento
através destas técnicas envolve a aplicação dos princípios de FNP em todos
os aspectos e em todas as fases de reabilitação.
Os padrões são de características em espiral e diagonal, e, através de
estudos da similaridade com o normal, foram notados padrões de
movimentos funcionais, estes padrões de movimentos vêm sendo usados
como meio de acelerar o processo de aprendizagem.
CONCEITO
Utilização de movimentos e posturas com fins terapêuticos, que procura
entender o movimento e a postura normal para realizar a aprendizagem ou
reaprendizagem quando estes movimentos ou postura estão alterados.
Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva é um método que promove e
acelera a resposta dos mecanismos neuromuscular através da estimulação
dos receptores do sistema nervoso.
Facilitação = tornar mais fácil
Neuromuscular = envolvimento de nervos e músculos
Proprioceptivo = receptores sensitivos que fornecem informações a
respeito de movimento e posicionamento corpóreo.
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
PADRÃO DE FACILITAÇÃO:
Didaticamente o método se divide em:
1 - PROCESSOS BÁSICOS:
Fornecem ao terapeuta ferramentas necessárias para ajudar seus pacientes
a atingir uma função motora eficiente. Essa eficiência não depende
necessariamente da colaboração do paciente e esses procedimentos são
usados para:
a) Aumentar a habilidade do paciente em mover-se e permanecer estável;
b) Guiar o movimento com a utilização de contatos manuais adequados e 
de resistência apropriada;
c) Ajudar o paciente a obter coordenação motora e sincronismo;
d) Aumentar a histamina do paciente e evitar a fadiga.
1.
É um tipo de movimento que escolheram os autores para provocar a
facilitação ou a inibição, é o movimento máximo para aproveitar a energia
nervosa. Esses movimentos são em massa e são realizados nos 3 planos do
espaço, através dos 3 eixos de movimentos. O componente fundamental é a
rotação. Os padrões são nomeados de acordo com o movimento que ocorre
sendo referentes à posição final. Quando o padrão é utilizado a resposta
muscular é mais fácil, mais coordenada e mais poderosa.
Percurso do Padrão: é o espaço ideal aonde o componente muscular
principal vai do seu máximo alongamento ao seu máximo encurtamento
(onde aproveitamos todas as unidades motoras).
 2. ESTÍMULOS DE ESTIRAMENTO
É a posição do começo do padrão, na qual são alongadas ao máximo todas
as estruturas musculares que intervém nesse padrão.
Alongando ao máximo o músculo, estamos estimulando os fusos
neuromusculares e facilitando o reflexo de estiramento.
O estímulo de estiramento é importante para se obter um bom início de
contração muscular.
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
 3. TRAÇÃO-APROXIMAÇÃO
São duas manobras opostas, em ambas vamos estimular os receptores
articulares que são: os corpúsculos de Golgi que estão localizados nos
planos de flexo-extensão das cápsulas articulares, corpúsculos de Ruffini
que estão localizados nas partes laterais.
Estes receptores articulares fazem parte do sistema sinestésico que vai dar
a sensibilidade profunda consciente, a sensação da posição do seguimento
no espaço.
Tração (separação das superfícies articulares) e a Aproximação
(compressão das superfícies articulares).
No tratamento, o uso da tração parece promover movimento, enquanto a
aproximação, estabilidade ou manutenção de postura.
Tração é usada para:
1) Facilitar os movimentos, especialmente os antigravitacionais;
2) Adicionar um alongamento ao tecido muscular quando o reflexo de
estiramento está sendo utilizado;
3) Resistir a alguma parte do movimento.
Em articulações dolorosas, a tração da parte afetada geralmente é benéfica.
Aproximação é utilizada para:
1) Promover a estabilização;
2) Resistir a algum componente do movimento.
Existem duas formas de aproximação:
a) Rápida: oferece ao paciente uma resposta postural e deve ser seguida de
uma aproximação.
b) Mantida: que irá ressaltar a estabilidade (manutenção) desta resposta
postural.
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
Sendo aplicada de forma gradual a aproximação pode ser eficaz no
tratamento das articulações instáveis.
Contraindicação: artrite, artrose, fratura intra-articular, osteoporose.
 4. REFLEXO DE ESTIRAMENTO
O reflexo pode ser provocado manualmente levando rapidamente à parte do
corpo mais adiante do ponto de tensão, tendo a certeza de que todos os
componentes estão estirados; especialmente de que a rotação está correta.
Exatamente, no mesmo instante em que se provoca o reflexo, o paciente
tenta executar o movimento. O comando preparatório é dado
imediatamente antes do reflexo. (agora-puxe)
O reflexo de estiramento pode ser usado para iniciar o movimento
voluntário, assim como para aumentar a força e intensificar uma resposta
mais rápida nos movimentos fracos.
Contraindicação: dor, articulações instáveis.
 5. CONTATOS MANUAIS
É o contato direto da mão do terapeuta nas zonas de propriocepção do
paciente. Para controlar o movimento e resistir a rotação, o terapeuta
utiliza-se de contato lumbrical.
Usa-se um contato manual distal e outro proximal. Não deve ser muito
suave, nem muito forte que provoque dor.
Iremos atuar sobre os esteroceptores, especialmente de pressão e cutâneo.
 6. COMANDO VERBAL
É a comunicação com o paciente para solicitar a atividade. É uma forma de
facilitação através da via auditiva. O comando verbal diz ao paciente o que
fazer e quando fazer. O comando dever ser dado para o paciente e não para
a parte do corpo que está sendo tratada. O volume no qual o comando é
dado pode afetar a força do resultado de contração muscular; o terapeuta
deve utilizar um comando mais alto quando uma contração muscular de 
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
maior intensidade é desejada e usar um tom mais calmo e tranquilo quando
o objetivo é o relaxamento ou alívio da dor.
O comando édividido em três partes:
1 - Preparação: prepara o paciente para a ação.
2 - Ação: diz ao paciente para começar a ação.
3 - Correção: orienta o paciente como corrigir ou modificar a ação.
 7. ESTÍMULO VISUAL
O paciente precisa ver onde está indo e entender o que é esperado dele. Os
olhos e a cabeça precisam acompanhar o movimento. É necessário olhar o
paciente e comunicar-se visualmente para observarmos se o paciente
entendeu o que você deseja e verificar também se ele expressa algum sinal
de dor. O feedback fornecido pelo sistema sensorial da visão pode promover
uma contração muscular mais potente.
 8. TIPOS DE CONTRAÇÃO
Teoricamente, a contração isotônica está relacionada com o movimento e a
isométrica com a postura.
As técnicas de FNP aplicam tanto contração isotônica como isométrica e,
na maioria dos exemplos, ambas são usadas.
1 - Isotônica (dinâmica) o paciente tem intenção de produzir movimento.
 a) Concêntrica: o encurtamento do agonista produz movimento.
 b) Excêntrica: uma força externa, gravidade ou resistência, produz o
movimento.
 c) Isotônica mantida: o paciente tem intenção de produzir movimento,
mas este é impedido por uma força externa (geralmente resistência).
2 - Isométrica (estática): a intenção de ambos, tanto o terapeuta quanto o
paciente é que nenhum movimento ocorra.
Indicação: melhorar a postura, equilíbrio.
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
 9. RESISTÊNCIA (ÓTIMA OU APROPRIADA)
A resistência é utilizada para:
1) Facilitar a habilidade do músculo em se contrair;
2) Aumentar o controle motor;
3) Ajudar o paciente a adquirir consciência dos movimentos;
4) Aumentar a força muscular.
O movimento é melhorado com o trabalho contra uma resistência. Essa
resistência vai atuar sobre os fusos neuromusculares, provocando estímulo
contínuo.
Tem que ser adequada à região a ser tratada, podendo ser manual ou
mecânica e oferecida a massa muscular agonista e, portanto, contrária ao
movimento que está sendo executado. Pela máxima resistência obtemos o
fenômeno de irradiação.
IRRADIAÇÃO E REFORÇO
A resistência aplicada de forma apropriada resulta em irradiação e reforço.
Irradiação pode ser definida como a deflagração da resposta ao estimulo,
esta resposta pode ser vista como aumento da facilitação (contração) ou
inibição (relaxamento) nos músculos sinérgicos e padrões de movimento.
A resistência ao movimento é responsável pela produção da irradiação.
Reforço “tornar mais fácil”, o terapeuta direciona o reforço pra os
músculos fracos pela quantidade de resistência aplicada nos músculos
fortes.
Exemplos:
1) resistir a contrações musculares em um membro sadio para produzir
contração dos músculos do membro contralateral imobilizado;
2) resistir a flexão do quadril pra produzir contração dos flexores do
tronco;
3) resistir a supinação do antebraço pra irradiar pra os rotadores externos
do ombro;
4) resistir ao padrão flexor-adução-rotação-externa para provocar a
contração dos dorsiflexores e dos inversores.
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
Primeira diagonal
Segunda diagonal
PADRÃO DE FLEXÃO DA PRIMEIRA DIAGONAL
Contraindicação: deficiência cardiorrespiratória
 10. SINCRONIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS
O movimento que vamos executar é de distal para proximal.
Nos padrões habituais normais, a maior amplitude começa distalmente,
porém não podemos permitir toda a amplitude distal até não começar
também a movimentação intermediária e proximal.
PADRÕES INDIVIDUAIS
MEMBRO SUPERIOR
Utilização:
a) Tratar disfunções por fraqueza muscular;
b) Incoordenação;
c) Limitações articulares;
d) Exercitar o tronco.
2 diagonais que não são simétricas entre si:
1.
 
FLEXÃO - ABDUÇÃO - ROTAÇÃO EXTERNA
 
Componente muscular principal: 
Ombro: fibras médias deltóide, supra e infra espinhoso, redondo menor
Antebraço: supinador longo
Punho: extensor radial do carpo
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
Dedos: extensor comum dos dedos, extensor próprio do indicador,
interósseos dorsais e lumbricais.
Polegar: extensor longo e curto, abdutor longo.
Contato manual:
Distal: 4 dedos do terapeuta são colocados no dorso do lado radial e o
polegar no lado ulnar.
Proximal: apoia na face anterior do braço.
Comando verbal: levante os dedos e a mão, vire o polegar para cima e leve
o braço em direção a cabeça.
 2. PADRÃO DE EXTENSÃO DA PRIMEIRA DIAGONAL
EXTENSÃO - ADUÇÃO - ROTAÇÃO INTERNA
Componente muscular principal:
Ombro: subescapular, fibras externas peitoral maior
Antebraço: pronador redondo
Punho: palmar maior
Dedos: flexor comum superficial e profundo, lumbricais, interósseos
palmares.
Polegar: flexor longo e curto, oponente.
Contato manual:
Distal: os quatro dedos apoiados na palma da mão do lado radial e o
polegar apoia-se no lado ulnar.
Proximal: face anterior, terço médio do antebraço.
Comando verbal: Aperte minha mão, dobre o punho e leve em direção ao
quadril oposto.
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
PADRÃO DE FLEXÃO DA DIAGONAL FUNCIONAL
SEGUNDA DIAGONAL
1.
 
FLEXÃO - ADUÇÃO - ROTAÇÃO EXTERNA
Componente muscular principal:
Ombro: fibras claviculares do peitoral maior, fibras anteriores do deltóide,
coracobraquial, porção larga do bíceps.
Antebraço: supinador curto.
Punho: palmar maior e menor.
Dedos: flexor comum superficial e profundo, flexor curto do 5dedo,
interósseos palmares, lumbricais.
Polegar: flexor próprio largo e curto, adutor do polegar.
- Padrão começa com tração.
Contato manual:
Distal: quatro dedos de estimulação apoia-se do lado ulnar, e o polegar no
bordo radial.
Proximal: apoia-se na face anterior do terço médio do antebraço.
Terapeuta: coloca-se na frente em direção ao pé e vai virando para a
cabeça.
Comando verbal: Aperte minha mão, dobre o punho e leve para cima em
direção ao seu rosto.
O padrão começa com a mão abaixo do plano do divã.
 2. PADRÃO DE EXTENSÃO DA SEGUNDA DIAGONAL
EXTENSÃO - ABDUÇÃO - ROTAÇÃO INTERNA
Componente muscular principal:
Ombro: grande dorsal, redondo maior, fibras posteriores do deltóide, tríceps
em seu componente de extensão de ombro.
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
POSTERO-ELEVAÇÃO
Antebraço: pronador quadrado.
Dedos: extensor comum dos dedos, extensor comum do dedo
mínimo, abdutor do 5 dedo.
Polegar: abdutor curto, extensor largo.
- Padrão ideal para se trabalhar o tríceps.
- Começa com tração.
Contato manual: 
Distal: quatro dedos da propriocepção apoia-se no dorso da mão do lado
ulnar e o polegar na borda radial.
Proximal: na face posterior do terço médio do antebraço.
Comando verbal: Levante os dedos e a mão, empurre para baixo e para
mim.
PADRÃO DE ESCÁPULA
Utilização:
1) Melhora da função de tronco e extremidades;
2) Melhorar a qualidade de movimento, coordenação, ritmo, força muscular
e amplitude de movimento;
3) Melhora da marcha.
1.
Componente muscular principal: trapézio, elevador da escapula.
- Paciente em decúbito lateral, terapeuta atrás do paciente.
Contato manual: uma mão sobre a outra e apoio sobre a fossa espinhosa.
Comando verbal: leve o ombro para nuca, ou leve o ombro para trás. -
irradia para os espinhais.
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
 2. PADRÃO ANTAGONISTA - ANTERO-DEPRESSÃO
Componente muscular principal: romboide, serrátil anterior, peitoral
maior e menor.
- Posição do terapeuta atrás do paciente, paciente em lateral.
Contato manual: uma mão sobre a outra e apoio sobre a face anterior nas
axilas e a ponta dos dedos na direção do umbigo.
Comando verbal: Puxe a escapula para baixo em direção ao umbigo.
Irradia para os abdominais.
 3. ÂNTERO-ELEVAÇÃO
Componente muscular principal: elevador da escapula, rombóides, serrátil
anterior.
Contato manual: mãos na face anterior da articulação glenoumeral e no
acrômio com os dedos em conchas. Contatos com os dedos e não com a
palma da mão.
Comando verbal: eleve o seu ombro em direção ao nariz.
 4. POSTERO-DEPRESSÃO
Componente muscularprincipal: serrátil anterior (porção inferior),
romboide e grande dorsal.
Contato manual: mãos ao longo da borda vertebral da escapula do
paciente.
Comando verbal: Empurre sua escapula para baixo na minha direção.
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
ANTERO-ELEVAÇÃO
PADRÕES PÉLVICOS
 
1.
Músculos principais: oblíquo interno e externo do abdômen.
Contato manual: crista ilíaca
Comando verbal: eleve sua pelve
 2. POSTERO-DEPRESSÃO
Músculos principais: quadrado lombar contralateral, íliocostal lombar
Contato manual: tuberosidade isquiática
Comando verbal: Sente-se na minha mão.
 3. ANTERO-DEPRESSÃO
Músculos principais: oblíquos interno e externo contralaterais do abdômen
Contato manual: tuberosidade isquiática
Comando verbal: puxe para baixo e para frente.
4. POSTERO-ELEVAÇÃO
Músculos principais: quadrado lombar, ipsilateral, grande dorsal
ipsilateral, íliocostal lombar.
Contato manual: palma das mãos sobre a crista ilíaca, sem contatos dos
dedos.
Comando verbal: empurre para cima e para trás
TRABALHO SIMÉTRICO, RECÍPROCO E ASSIMÉTRICO
Consiste na combinação dos padrões escapulares e pélvicos, estando apenas
limitados pelas habilidades do paciente.
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
PADRÃO DE FLEXÃO COM ROTAÇÃO À DIREITA
PADRÃO DE CABEÇA E PESCOÇO
 
1.
Componente muscular: reto anterior maior e menor da cabeça, longo do
pescoço, escaleno, esternocleido, supra e infra hioideos (todos do lado D);
reto lateral da cabeça, esternocleido do lado esquerdo quando a cabeça
passa da linha média.
Contato manual: paciente em decúbito dorsal, a cabeça fora do divã,
terapeuta atrás.
- Distal: região supra hióide do lado da rotação.
- Proximal: occipto parietal oposto.
Comando verbal: levante a cabeça, gire o queixo para o peito.
 
 2. PADRÃO ANTAGONISTA EXTENSÃO COM ROTAÇÃO À
ESQUERDA
Componente muscular: reto posterior maior e menor da cabeça obliquo
superior e inferior da cabeça, esplênio do pescoço, fibras superiores do
trapézio (todos do lado E).
Contato manual: 
- Distal: borda radial do polegar apoia-se na face anterior do corpo do
maxilar inferior.
- Proximal: Quatro dedos apoia-se na região occipto-mastoidea do lado da
rotação.
Comando verbal: levante o queixo para trás e traga a cabeça para mim.
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
Sustentação do peso;
Equilíbrio;
Locomoção.
PADRÃO DE FLEXÃO DA SEGUNDA DIAGONAL
MEMBROS INFERIORES
 
Os membros inferiores possuem 3 funções básicas:
1.
2.
3.
Possuem 2 diagonais que não são simétricas entre si, cujo eixo de
movimento está no quadril.
1.
 
FLEXÃO - ADUÇÃO - ROTAÇÃO EXTERNA
Componente muscular principal:
Quadril: psoas ilíaco, pectíneo, obturador externo, reto interno, adutor
médio e maior, sartório, reto anterior do quadríceps em seu componente do
quadril.
Tornozelo e Pé: extensor comum dos dedos, extensor longo do hálux, tibial
anterior, extensor curto, abdutor do hálux, interósseos dorsais e lumbricais.
Contato manual: 
Distal: os 4 dedos da propriocepção apoia-se no dorso do pé no lado tibial, e
o polegar do lado fibular.
Proximal: com todos os dedos juntos apoia-se no lado ântero interno da
coxa imediatamente a cima da patela.
Comando verbal: levante os dedos e o pé, gire o calcanhar para longe de
mim e leve em direção ao ombro oposto.
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
1.1 PRIMEIRA VARIANTE DA SEGUNDA DIAGONAL DO MEMBRO
INFERIOR - COM FLEXÃO DE JOELHO
 
FLEXÃO - ADUÇÃO - ROTAÇÃO EXTERNA COM FLEXÃO DE JOELHO
Componente muscular:
Quadril: mesmo que o padrão base menos o reto anterior
Joelho: semitendinoso, semimembranoso, sartório, reto interno
Contato manual: mesmo que o padrão base.
Comando verbal: levante os dedos e o pé, leve o calcanhar para longe de
mim, dobre o joelho levando ao ombro oposto.
- A flexão de joelho é de aproximadamente 90º
1.2 SEGUNDA VARIANTE - COM EXTENSÃO DE JOELHO
FLEXÃO - ADUÇÃO - ROTAÇÃO EXTERNA COM JOELHO EM
EXTENSÃO
 
Componente muscular:
Joelho: vasto interno, fibras internas do reto anterior.
Contato manual: o mesmo do padrão base, porém o terapeuta fica na lateral
do paciente, porque é um padrão de chutar e deve-se virar no momento que
vai se estender o joelho.
Comando verbal: levante os dedos e o pé leve o calcanhar para cima e
estenda o joelho.
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
Padrão que começa com aproximação;
Padrão importante para manter o equilíbrio da pelves no plano
transverso e na marcha, para a projeção da pelves para frente da linha
da gravidade.
Sempre a flexão do quadril vai acompanhar a eversão;
Padrão que começa com tração;
Padrão pouco usado com extensão de joelho.
2. PADRÃO DE EXTENSÃO DA SEGUNDA DIAGONAL
 
EXTENSÃO - ABDUÇÃO - ROTAÇÃO INTERNA
 
Componente muscular: 
Quadril: glúteo médio e mínimo, bíceps em seu componente de extensão do
quadril.
Dedos e Pés: gêmeo externo, fibras externa do sóleo, fibular longo, flexor
longo comum dos dedos, flexor curto plantar, interósseo plantar
Contato manual:
Distal: todos os dedos juntos apoia-se na planta do pé fazendo pressão
sobre o lado tibial.
Proximal: com o polegar separado apoio na fase póstero externa da coxa.
Comando verbal: abaixo os dedos e o pé, gire o calcanhar para mim e
empurre o pé para baixo e para fora com toda a perna.
3. PADRÃO DE FLEXÃO DA PRIMEIRA DIAGONAL DE MEMBRO
INFERIOR
FLEXÃO - ABDUÇÃO - ROTAÇÃO INTERNA
 
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
Padrão que começa com aproximação;
Em relação ao seu componente muscular é o padrão mais forte de
membro inferior.
Componente muscular:
Quadril: tensor da fáscia lata, fibras externas do reto anterior.
Pé e Dedos: extensor comum dos dedos, perônio, abdutor do 5 dedo,
interósseos dorsais e lumbricais.
Contato manual:
Distal: os 4 dedos da propriocepção apoia-se no dorso do pé do lado do
perônio, e o polegar apoia-se no hálux.
Proximal: com o polegar separado apoio na fase ântero superior externa
logo acima da patela.
Comando verbal: levante os dedos e o pé, gire o calcanhar para mim, venha
para cima e para mim com toda a perna.
4. PADRÃO DE EXTENSÃO DA PRIMEIRA DIAGONAL
EXTENSÃO - ADUÇÃO - ROTAÇÃO EXTERNA
Componente muscular:
Quadril: glúteo máximo, obturador interno, gêmeo, adutor maior,
semimembranoso e semitendinoso
Pé e Dedos: gêmeos interno, fibras interna do sóleo, tibial posterior, flexor
comum dos dedos, interósseos plantais e lumbricais.
Contato manual:
Distal: todos os dedos juntos apoia-se sobre a planta do pé, fazendo pressão
para o lado externo. 
Proximal: apoia-se na face póstero-interna da coxa por cima do bordo
poplíteo ou também pode ser por baixo do bordo poplíteo
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
Para este padrão temos que começar com os membros inferiores fora
da mesa, paciente deitado em decúbito dorsal.
Comando verbal: abaixo os dedos e o pé gire o calcanhar para longe de
mim, leve para baixo junto com a outra perna.
5. PRIMEIRA VARIANTE DO PADRÃO DE FLEXÃO DA PRIMEIRA
DIAGONAL - COM FLEXÃO DE JOELHO
Componente muscular:
Joelho: bíceps
Contato manual: mesmo do padrão base, o contato distal vai resistir a
flexão do joelho.
Comando verbal: levante os dedos e o pé, traga o calcanhar para mim,
dobre o joelho e venha para cima e para mim.
6. SEGUNDA VARIANTE DO PADRÃO DE FLEXÃO DA DIAGONAL -
COM EXTENSÃO DO JOELHO
Componente muscular:
Joelho: vasto externo
Contato manual: o mesmo do padrão base
Comando verbal: levante os dedos e o pé, traga o calcanhar para mim,
estenda o joelho traga para cima e para mim.
Obs: outra variante é o paciente sentado no divã, pernas para fora,
trabalha-se só extensão de joelho para Vasto Interno, Semitendinoso,
Semimembranoso e Bíceps.
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Rolar - mudança de decúbito
rastejar, engatinhar, caminhar de joelhos, bipedestação e a
deambulação.
ATIVIDADES INTEGRADAS
 
Atividades em colchão: As atividades integradas constituem de uma
sequênciade aprendizagem tendo como base o processo de maturação
motriz. Toda a sequência desde o nascimento até a maturidade.
Um indivíduo nasce não totalmente mielinizado, completando essa
mielinização depois do nascimento. A essa aprendizagem chamamos de
neurodesarranjo. Este desarranjo motor tem uma série de características,
conhecer estas atividades integradas é de suma importância para que
possamos entende-las e avaliarmos os pacientes portadores de lesões
neurológicas e a partir de então começar a reeduca-los.
 O objetivo dessas atividades é dar independência ao paciente e ensina-
lo novamente o “automático”.
As atividades começam com:
A partir do decúbito ventral:
1 - Antebraço
2 - Intermédio (antebraço-joelho)
3 - Mão e Joelho (gato)
4 - Joelhos
5 - Semi-ajoelhado
6 - Posição de plantígrado (mãos e pés)
7 - Bipedestação
Aí se intercala a posição de sentado, primeiro desde decúbito ventral e
depois de decúbito dorsal e logo teremos:
Cada atividade está integrada por um conjunto de padrões funcionais.
Liga Acadêmica de Fisioterapia e Reabilitação
Os padrões devem ser guiados até certo ponto e depois resistimos e
depois deixamos seguir.
Tomar cuidado para não distorcer o movimento.
As atividades devem ser feitas em colchão, pacientes com dificuldades
de transferência devem ficar em colchão da mesma altura da cadeira de
rodas.
Padrão de Flexão da Diagonal de Membro Inferior (levante os dedos e o
pé dobre o joelho e role adiante).
Padrão de Extensão da Diagonal de Membro Superior (aperte a minha
mão e role adiante).
Padrão de cabeça e bilateral assimétrica de Membro Superior (trabalho
de tronco superior).
Do ponto de vista técnico:
 1. ROLAR
TRABALHO EM DECÚBITO LATERAL
Em decúbito lateral pode-se trabalhar padrões combinados de Cinturas
(escapular e pélvica).
Indicação: dissociação de cinturas, equilíbrio e postura.
TRABALHO EM DECÚBITO DORSAL
1 - PONTE
Objetivos: AVD's (vestir), reforço para fortalecimento de glúteo
Movimento: Elevação da pélvis com flexão de quadril e joelho, pés
apoiados.
Se resiste mais o lado que vai se dirigir a pelves.
- Começa-se dando o reflexo de estiramento.
- Trabalho sempre em diagonal, o movimento de descida não se faz
resistência.
- Uma mão na crista ilíaca em cima e a outra em baixo.
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Outras técnicas:
Paciente em decúbito dorsal, faz-se ponte, terapeuta na frente com as mãos
nos joelhos do paciente.
Comando Verbal: Não deixe que eu te empurre, não deixe que eu te puxe.
Paciente em decúbito dorsal, joelhos flexionadas e rotação de quadril.
Terapeuta com as mãos nos joelhos do paciente.
Comando Verbal: Leve os joelhos para um lado, traga para o outro lado.
ELEVAÇÕES DESDE DECÚBITO VENTRAL
1) Elevação sobre os antebraços
Apoio nos cotovelos - Usa-se o padrão de extensão com rotação da cabeça e
póstero depressão das escapulas (combinação). As mãos do paciente devem
estar na altura do rosto em apoio no colchão.
2) Elevação sobre os antebraços e joelhos
Se o paciente já possui alguma estabilidade de tronco vamos usar os
mesmos contatos da elevação anterior ou usamos a seguinte posição: uma
mão na cabeça do paciente e a outra no ísquio.
Comando Verbal: levante a cabeça e empurre o quadril para trás e fique de
joelho.
Devemos combinar os padrões de cabeça, escápula e membros superiores de
acordo com as condições do paciente.
Exemplos:
Posição de Gato: traga a cabeça para cima e para mim
Escápula: um ombro adiante e outro para trás.
Membro Superior: diagonal primitiva com um só contato.
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Gato para sentado trabalho de pélvis: terapeuta atrás do paciente com as
duas mão apoiada na cintura pélvica do paciente.
Comando verbal: venha para trás e sente-se no calcanhar.
TRABALHO DE EQUILÍBRIO
Da posição de ajoelhado nos calcanhares usando-se o padrão de extensão
de tronco superior chega-se a posição de ajoelhado.
Indicação: trabalho de equilíbrio pois o centro de gravidade está muito
próximo ao ponto de sustentação.
DE AJOELHADO PARA SEMI-AJOELHADO
Usa-se o padrão de Flexão da Diagonal Primitiva de Membro Inferior.
POSIÇÃO DE PLANTÍGRADO
Paciente semi-ajoelhado com apoio das mãos a frente
Terapeuta: para facilitar esta elevação se resiste na região do glúteo
superior e a direção é para a retroversão da pelves.
POSIÇÃO DE PLANTÍGRADO PARA A POSIÇÃO EM PÉ
Na posição de plantígrado se resiste no glúteo superior e passa-se para a
posição de pé.
POSIÇÃO DE SENTADO DESDE DECÚBITO DORSAL
Usa-se o Padrão de Tronco Superior (diagonal funcional padrão de
extensão). 
POSIÇÃO DE SENTADO PARA EM PÉ
Paciente sentado em uma cadeira com uma bola de Bobath à frente. 
Mão em extensão uma em cima da outra, apoiadas na bola. Começa-se a
bola para um lado e para o outro. Solicite ao paciente que flexione o tronco
e levante-se.
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Equilíbrio;
Sustentação do peso do corpo;
Deambulação.
BIPEDESTAÇÃO
Definição: É o trabalho de máxima sustentação contra a gravidade.
Para a bipedestação é fundamental todos os reflexos de endireitamento.
Função do membro inferior:
Vamos trabalhar em 3 áreas: pélvis, ombro, cabeça e combinações entre
elas.
A área de referência é a pélvis porque aí se encontra o centro de gravidade,
portanto, é o primeiro local de trabalho.
Um elemento importante que devemos usar são as barras paralelas porque
usamos as cadeias cinéticas.
A segunda área de trabalho é a cintura escapular, trabalha-se com
movimentos diagonais e rotacionais.
Terceira área de trabalho é o padrão de pescoço na posição de pé.
PADRÕES DE MARCHA
 1. MARCHA ESTÁTICA
Este tipo de marcha é trabalhado com dois movimentos, em diagonal e em
rotação. 
Objetivo: melhorar equilíbrio, sustentação e dissociação de cinturas.
Para realizarmos os movimentos em diagonal e em rotação, trabalhamos
com o quadril, ombro e uma combinação de ambos.
MOVIMENTOS ROTACIONAIS
O paciente fica em pé, nas barras paralelas e com sua base de sustentação
aumentada.
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Os movimentos a serem trabalhados são realizados de trás para frente e
para a direita ou esquerda; da frente para trás e para esquerda ou direita.
O terapeuta se posiciona na diagonal em que vai trabalhar, aplica um
reflexo de estiramento, inicia o comando verbal oferecendo-lhe uma
resistência contrária ao movimento realizado pelo paciente.
Deve-se trabalhar primeiro o lado mais forte do paciente, sendo a
resistência mais forte do lado em que se está trabalhando a diagonal.
Temos ainda os padrões de extensão do quadril (de trás para frente) e
flexão do quadril (de frente para trás).
MOVIMENTOS ROTACIONAIS
O paciente permanece na mesma posição descrita acima. Será realizado
movimentos de rotação do quadril, ombros e uma combinação de ambos.
Ombros: o terapeuta coloca uma de suas mão atrás e a outra na frente do
ombro, alonga ao máximo, dá o reflexo de estiramento, inicia o comando
verbal, aplica uma resistência igual em ambas as mãos contra o movimento
de rotação da cintura escapular.
Comando Verbal: ombro direito para frente, ombro esquerdo para trás.
Quadril: o posicionamento das mão do terapeuta é o mesmo do ombro uma
mão na frente e outra atrás, alonga ao máximo, dá o reflexo de
estiramento, inicia o comando verbal, aplica uma resistência igual em
ambas as mão contra o movimento de rotação da cintura pélvica.
Combinação - Ombro/Quadril: o terapeuta coloca uma de suas mãos no
ombro e a outra no quadril oposto. Por exemplo, se mão direita estiver na
frente (ombro) e a esquerda atrás (quadril), o terapeuta dará o reflexo de
estiramento no ombro e no quadril ao mesmo tempo, pedindo ao paciente
para fazer a rotação do mesmo enquanto leva o quadril para trás (contra
uma resistência do terapeuta)
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 2. MARCHA DINÂMICA
Para frente: o terapeuta se posiciona à frente do paciente, coloca suasmãos no quadril do mesmo, dá o reflexo de estiramento no membro que irá
dar o passo, pede ao paciente para dar o passo (contra uma resistência dada
pelo terapeuta, maior do lado contrário da oscilação) e finalmente faz a
aproximação das articulações do membro inferior trabalhado. Com um
membro inferior a frente, mantém a resistência, traz o outro membro a
frente com resistência e mantém (ântero-elevação).
Para trás: o terapeuta se posiciona atrás do paciente, mão apoiadas acima
da fossa poplítea do paciente, dá o reflexo de estiramento, pede ao paciente
para dar o passo (contra uma resistência do terapeuta) e mantém, traz o
outro membro inferior fazendo póstero-depressão.
De lado: o terapeuta fica ao lado do paciente, coloca uma mão no ombro e
outra no quadril, solicita o passo lateral, faz a aproximação da articulação
do membro inferior e quando o paciente fizer adução do membro inferior
oposto é que o terapeuta vai aplicar a resistência.
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Reflexo de estiramento;
Resistência;
Facilitação do movimento.
APLICAÇÃO CLÍNICA
 
 
PARALISIA FACIAL
 
Os músculos faciais são em espiral e em diagonal, em situações intensas os
movimentos são simétricos, isto é um dado terapêutico muito importante
pois há uma irradiação muito rápida pra o lado oposto.
Técnica: 
 1. A base da terapia está na direção do reflexo de estiramento que deve ser
sempre respeitado.
 2. A sequência deve ser sempre cefalocaudal.
 3. Posição do paciente em decúbito dorsal, terapeuta atrás.
DIREÇÃO DO REFLEXO DE ESTIRAMENTO
1. Músculo Frontal: reflexo para baixo e para dentro. O movimento é de
elevar as sobrancelhas.
2. Músculo Superciliar: reflexo para cima e para fora. O movimento é de
franzir as sobrancelhas.
3. Músculo Orbicular dos Olhos: Fibras Superiores: para cima e para fora.
Fibras Inferiores: para baixo e para fora. O movimento é de fechar os
olhos.
4. Músculo Elevador da Asa do Nariz: reflexo para baixo e para dentro. O
movimento é de franzir o nariz.
5. Músculo Orbicular dos Lábios: Fibras Superiores: para cima e para
fora. Fibras Inferiores: para baixo e para fora. O movimento é de fazer bico.
6. Músculo Zigomático: o reflexo é para baixo e para dentro. O
movimento é de sorriso.
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7. Músculo Depressor do Lábio Inferior: reflexo para cima e para dentro.
O movimento é de mostrar os dentes inferior
8. Músculo Bucinador: o reflexo é para cima e para fora. O movimento é
de soprar. 
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Iniciação rítmica
Combinação de isotônicas
Reversão de antagonistas
Estiramento repetido (contrações repetidas)
Contrair-relaxar
Manter-relaxar
TÉCNICAS ESPECÍFICAS
 
 
OBJETIVOS
 
Promover o movimento funcional por meio da facilitação, inibição, do
fortalecimento e do relaxamento de grupos musculares.
As técnicas utilizam contrações musculares concêntricas, excêntricas e
estáticas, combinadas com resistência propriamente graduada e
procedimentos facilitatórios adequados, todos ajustados para atingir as
necessidades de cada paciente.
A primeira função é a força muscular, segunda resistência do movimento,
terceira velocidade de contração muscular (aceleração e desaceleração do
movimento), quarta capacidade de poder relaxar.
Essas 4 funções são o pilar da coordenação, que vai resultar do movimento
normal.
As técnicas descritas são:
 a) Reversão dinâmica de antagonistas (inclui inversão lenta)
 b) Reversão de estabilizações
 c) Estabilização rítmica
 a) Estiramento repetido no início da amplitude
 b) Estiramento repetido através da amplitude
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Começamos o padrão sem reflexo de estiramento, mas com estímulo de
estiramento.
Pedimos que o paciente relaxe e não faça nenhum esforço, porém
respeitando a sequência de distal para proximal (punho, ombro),
mantendo sempre o mesmo ritmo (movimento passivo nos dois
sentidos).
Depois passamos para ativo-assistido. Pedimos ao paciente que nos
ajude levantando a mão e o braço e volta passivamente.
Quando percebemos que o paciente já faz, passamos para a terceira
etapa, que é a resistida, na qual gradualmente vamos aumentando a
resistência.
À volta ou o retorno do movimento é passivo.
1) INICIAÇÃO RÍTMICA
 
Movimentos rítmicos realizados através da amplitude desejada, iniciando
por movimento passivo, ativo assistido e ativo resistido unidirecional.
Objetivo:
a) Auxiliar na iniciação e na coordenação do movimento
b) Ensinar o movimento desejado
c) Ajudar o paciente a relaxar
d) Aumentar a ADM
Indicações:
a) Dificuldade em iniciar o movimento
b) Movimento rápido ou muito lento
c) Movimentos incoordenados ou sem ritmo
Técnica:
Segunda etapa:
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O terapeuta resiste ao movimento do paciente em uma direção.
Quando o final da amplitude do movimento desejada se aproxima, o
terapeuta inverte o contato manual na região distal do segmento que
está se movendo.
2) REVERSÃO DE ANTAGONISTAS
 
INVERSÃO DINÂMICA (Incorpora a Inversão Lenta) 
Caracterização: 
Alternância do movimento ativo de uma direção para a oposta, sem
interrupção ou relaxamento.
Descrição:
Utiliza contrações isotônicas, começa com o padrão que tem mais
habilidade que vai ser a fonte de padrão para o antagonista que é mais
fraco.
Objetivos:
a) Aumentar a amplitude de ativa do movimento
b) Aumentar a força muscular
c) Desenvolver coordenação (reversão suave do movimento)
d) Prevenir ou reduzir fadiga
Indicações:
a) Fraqueza dos músculos agonistas.
b) Diminuição da capacidade de modificar a direção do movimento.
c) Aparecimento de fadiga durante o exercício.
d) Após imobilização (gesso), inicia-se em pequenas amplitudes e aos
poucos vai aumentando a ADM.
Contraindicações: dor, paciente com incoordenação.
Técnica:
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Quando o paciente atinge seu final de amplitude ativa, o terapeuta dá o
comando pra a inversão da direção sem relaxamento, e resiste ao novo
movimento em sua parte distal.
Quando o paciente começa a se mover na direção oposta o terapeuta
inverte o contato proximal, aplicando toda a resistência à nova direção.
As reversões devem ser realizadas na frequência necessária.
- Terapeuta e paciente não tem intenção de movimento
- Após manter a contração por tempo suficiente pelo menos 5 segundos,
terapeuta pede ao paciente que relaxe.
- Ambos, terapeuta e paciente, relaxam gradualmente
- A articulação ou o segmento corporal são reposicionados, ativa ou
passivamente, e sob resistência se esse não causar dor;
- Repita todos os passos na nova amplitude.
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