Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aspectos radiográficos: doenças periodontais Placa bacteriana → reação inflamatória e imunológica → destruição do periodonto de proteção e sustentação. PERIODONTO NORMAL ● Gengiva ● Ligamento periodontal ● Osso alveolar ● Cemento LIGAMENTO PERIODONTAL ● Tecido conjuntivo mole, rico em vasos e une o dente ao osso alveolar. ● Tem uma largura aproximada de 0.25 mm. ● Permite absorção de forças pelo dente. CEMENTO RADICULAR ● Composto por fibras colágenas embebidas em matriz orgânica + 60% hidroxiapatita. ● Função: inserção e reparo. OSSO ALVEOLAR ● Junto com cemento e ligamento constituem os tecidos de sustentação. ● Distribuindo e assimilando as forças aplicadas sobre os dentes. perda óssea normal NORMAL → 1,5 a 2,0 mm apical a JAD DOENÇA PERIODONTAL Grupo de doenças que afetam os tecidos em volta dos dentes. Varia de uma inflamação superficial na gengiva até a destruição do osso de suporte e ligamento periodontal. ASPECTOS CLÍNICOS Gengiva edemaciada, avermelhada e com sangramento e formação de bolsas gengivais. ASPECTOS RADIOGRÁFICOS ● Cristas alveolares mal definidas ● Perda óssea → severa destruição óssea ● Perda do dente 1DETECÇÃO DA DOENÇA ● Exame clínico ● Exame radiográfico: - Panorâmica: não avalia a doença e sim a perda óssea. - Interproximal. - Periapical (paralelismo). - Quantidade de osso presente. - Condição da crista alveolar. - Perda óssea na região de furca. - Avaliação do espaço do ligamento periodontal. LIMITAÇÕES DA RADIOGRAFIA - Imagem bidimensional. - Dificuldade em diferenciar os níveis da crista óssea vestibular e lingual. - Reabsorções ósseas na região de furca podem ser mascaradas por uma sobreposição radicular ou imagem óssea. ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS DA DOENÇA - Esfumaçamento. - Descontinuidade da lâmina dura na face mesial e distal do septo interdentário. - O processo destrutivo se estende pela crista do septo interdentário e a altura é reduzida. - PERDA ÓSSEAS. 1 @nathaliacaardoso PADRÃO DAS PERDAS ÓSSEAS - Reabsorção óssea vertical - Reabsorção óssea horizontal (Silva, 2017; White e Pharoah, 2015). DISTRIBUIÇÃO DA PERDA ÓSSEA ● Localizada -Áreas isoladas. -Menos de 30% dos sítios. ● Generalizada -Ocorre igualmente aos longos dos arcos -Mais de 30% dos sítios. ● Leve: 1 a 2 mm. ● Moderada: 3 a 4 mm. ● Severa: mais de 5 mm + envolv. de furca. A: LEVE perda óssea na cortical da crista marginal, com alargamento do ligamento periodontal e perda do ângulo, normalmente agudo, entre a crista óssea e a lâmina dura. B: Perda óssea HORIZONTAL MODERADA. C: Perda óssea HORIZONTAL e GRAVE/avançado com envolvimento de furca. D: Perda óssea VERTICAL localizada afetando o 37. E: Perda óssea localizada extensa envolvendo o ápice do 36 (chamada lesão endo-perio). FATORES LOCAIS QUE INTENSIFICAM A DOENÇA PERIODONTAL -Cálculo dental. -Má adaptação de restaurações dentais. -Restaurações em excesso. CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL ● Tipo l -Gengivite. -Ausência de aspecto radiográfico. ● Tipo ll -Discreta perda óssea. -Lâmina dura menos nítida e esfumaçada. -Não mais uma linha radiopaca contínua. -Perda óssea horizontal de 3 a 4 mm apical à JAC. ● Tipo lll -Perda óssea V ou H. -Localizada ou generalizada. -Nível ósseo alveolar é aproximadamente de 4 a 6 mm apical à JAC. -Pode apresentar lesão de furca. -Leve mobilidade. ● Tipo lV -Periodontite severa ou avançada. -Nível ósseo alveolar é mais de 6 mm apical à JAC. -Horizontal ou vertical. -Presença de lesão de furca.
Compartilhar