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FACULDADE MULTIVIX FÍSICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA E CIVIL PROFESSOR CHRISTOFHER DO VALE PENA RELATÓRIO DE AULA Caio Correia, Deivisom Rodrigues, Milena Vital, Peterson Vital e Samuel Zechinelli. Turma: 3º Período São Mateus – ES 2022 O assunto sobre o qual o experimento trata é o atrito, nesse caso o atrito gerado por duas superfícies diferentes de um mesmo corpo. A força de atrito é uma força que se opõe ao movimento dos corpos. Ela pode ser estática, se o corpo estiver em repouso, ou dinâmica, para corpos em movimento. A unidade de medida da força de atrito no Sistema Internacional é o Newton, já os coeficientes de atrito estático e cinético são adimensionais, ou seja, são números puros que não possuem unidade de medida. O atrito, muitas vezes, é visto como algo negativo, porém, sem o atrito, seria impossível realizar algumas atividades essenciais, como andar ou colocar um automóvel em movimento, já que ao caminhar, empurramos o chão para trás, isso faz com que surja uma força atrito em sentido contrário, ou seja, o chão passa a exercer uma força sobre a pessoa, empurrando-a para frente. Se não houvesse o atrito, ocorreria algo de forma semelhante a quando se tenta andar sobre um chão muito bem encerado ou com sabão, ou mesmo as rodas de um automóvel girariam, mas o carro não se movimentaria. OBJETIVOS: A intenção desse experimento é demonstrar como o atrito afeta de formas diferentes o movimento de um mesmo corpo, como as superfícies diferentes se comportam quando são submetidas ao mesmo trajeto e qual a inclinação necessária para que um carrinho num plano, amarrado a esse corpo, inicia um movimento. É necessário amarrar o carrinho a um paralelepípedo de madeira com um barbante, em cima de um plano com ângulos ajustáveis, e o pedaço de madeira fica numa superfície lisa. Depois de montar o sistema, o próximo passo é ajustar levemente os ângulos até que o carrinho comece a andar, descobrindo o ângulo em que o carrinho se desloca quando amarrado a uma peça com duas superfícies diferentes e o coeficiente de atrito de cada uma dessas superfícies. MATERIAL E MÉTODOS: 1 carrinho 1 plano com inclinação ajustável e marcações de ângulo 2 pesos de 0,5N cada 1 fio de barbante 1 paralelepípedo de madeira com duas superfícies, uma lisa e outra áspera Foi medido inicialmente o peso de cada objeto incluído no experimento (carrinho = 0,4N; dois pesos = 0,5N cada, logo 1N no total; paralelepípedo de madeira = 0,96N). Em seguida, acontece a montagem do sistema, amarrando o carrinho com o barbante à peça de madeira, e colocando-o em cima do plano. Nesse momento, deve-se esticar o barbante ao máximo (pedaço de aproximadamente 30cm) com a peça no final dele. Uma pessoa inclina gradualmente o plano, lentamente, e outra observa com atenção as marcações de ângulos presentes no plano, para registro do ângulo em que o carrinho começa seu movimento e a coleta dessa informação para cada uma das superfícies da peça de madeira. Em seguida, se iniciam os cálculos para que se descubra o coeficiente de atrito de cada lado da peça, já que foi registrado que o carrinho começa a se mover com a superfície lisa da peça virada para baixo quando o plano está a 16°, e com a superfície áspera da peça virada para baixo, esse movimento acontece quando o plano está inclinado a 19°. O próximo passo é o cálculo para descobrir as massas, desprezando a do barbante: Peça de madeira: 9,78 0,96𝑁 = 10,19g Carrinho + 2 pesos: 9,78 0,4+(2∗0,5)𝑁 = 6,98g Calculando a incerteza do dinamômetro: Escala: 0,1N Menor escala entre os pontos de medição: 0,02N Incerteza ( menor escala 2 ) = 0,02 2 = 0,01 Calculando a força sobre um objeto em um plano inclinado/coeficiente de atrito da parte lisa do bloco de madeira: P = 1,398N N = P sin -P+T=0 0,958 = 0,385 T = P sin = 0,385 0,958 T = 1,4 sin 16° = 0,401 T = 0,385N Força sobre um objeto em um plano inclinado / Coeficiente de atrito da parte áspera do bloco de madeira: P = T N = P sin T = P sin 0,958 = 0,455 T = 1,4 sin 19° = 0,455 0,958 T = 0,455N = 0,475 Ao final das equações conclui-se que, como esperado, o coeficiente de atrito da superfície áspera é maior que o da superfície lisa devido às irregularidades que existem na superfície para que ela seja áspera, essas irregularidades observadas são as responsáveis pela força de atrito, dificultando, assim, o movimento dos objetos e necessitando que haja mais forças atuantes sobre ele, ou pelo menos uma força mais intensa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/forca- atrito.htm#:~:text=Fat%20%3D%20%CE%BCe.&text=Em%20que%20%CE %BCe%20%C3%A9,n%C3%A3o%20possuem%20unidade%20de%20medid a. Força de atrito - Brasil Escola (uol.com.br) https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/forca-atrito.htm#:~:text=Fat%20%3D%20%CE%BCe.&text=Em%20que%20%CE%BCe%20%C3%A9,n%C3%A3o%20possuem%20unidade%20de%20medida https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/forca-atrito.htm#:~:text=Fat%20%3D%20%CE%BCe.&text=Em%20que%20%CE%BCe%20%C3%A9,n%C3%A3o%20possuem%20unidade%20de%20medida https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/forca-atrito.htm#:~:text=Fat%20%3D%20%CE%BCe.&text=Em%20que%20%CE%BCe%20%C3%A9,n%C3%A3o%20possuem%20unidade%20de%20medida https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/forca-atrito.htm#:~:text=Fat%20%3D%20%CE%BCe.&text=Em%20que%20%CE%BCe%20%C3%A9,n%C3%A3o%20possuem%20unidade%20de%20medida https://brasilescola.uol.com.br/fisica/forca-atrito.htm
Colegio Militar De Campo Grande
Antonio Araujo Correia
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