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FITOTERAPIA prova 2

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Arnica montana (Arnica montana )
Indicações e Ação Farmacológica.
Anti-inflamatória, analgésica, cicatrizante, antisséptica,
antimicrobiana, fungicida, anti-histamínica, cardiotônica e
colagoga.
Sua atividade farmacológica principalmente pela ação de seu
óleo essencial.
Em Homeopatia é o grande remédio do traumatismo, um grande
tônico muscular, dentre outras aplicações.
Com relação a helenina e a dihidrohelenamina têm
demonstrado em animais de laboratório, propriedades anti-
inflamatórias através da inibição da síntese de prostaglandinas
pelo bloqueio da enzima prostaglandin-sintetase.
Esta propriedade anti-inflamatória estaria reforçada pela
presença de carotenóides, flavonóides e sais de manganês.
Por outro lado, os ésteres do ácido cafêico e clorogênico,
muitos abundantes na família das Compositae têm
demonstrado inibir a via clássica do complemento.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
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Arnica montana (Arnica montana L )
As lactonas sesquiterpênicas evidenciaram um bom efeito
contra eczemas, ao inibir a fosforilação oxidativa dos
polimorfonucleares e sua emarginação e ao mesmo tempo
impedem a ruptura das membranas lisossomais.
A presença de polissacarídeos heterogllicanos (ácidos
urônicos) conferem propriedades imunoestimulantes .
O conjunto de flavonóides e álcoois sesquiterpênicos provoca
um efeito hipotensor inicial para logo transformar-se em
hipertensor evidenciaram, em modelos animais, efeitos
cardiotônicos.
Os ácidos cafêico e clorogênico têm demonstrado em
diferentes ensaios ação antibacterianas e antimicótica
(refrorçada pelas lactonas sesquiterpênicas e o
pentainomonoeno) e efeito colerético (reforçado pelo óleo
essencial e pelos flavonóides).
Os taninos apresentam ação adstringente, aumentando desta
forma a resistência das mucosas.
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Arnica montana (Arnica montana L )
Toxicidade/Contraindicações:
Quando utilizada internamente, em doses elevadas, pode
produzir alterações nervosas: alucinações, vertigens,
problemas digestivos (irritação sobre as mucosas) e
complicações cardíacas.
É recomendado evitar o uso interno e quando
administrado, nunca ultrapassar as doses usuais.
Topicamente, pode produzir reações alérgicas cutâneas
sob a forma de edemas e dermatite vesicular.
Em caso do aparecimento de dermatites, suspender o
tratamento.
É contra-indicada para indivíduos que possuam
sensibilidade ; na gravidez, por ser abortivo e na lactação,
e em afecções hepáticas.
A dose letal para uma ingestão em humanos foi calculada
em torno de 60 gramas.
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Arnica montana (Arnica montana L )
Dosagem e Modo de Usar
Uso interno:
IMPORTANTE: seu uso interno só deve ser feito com
estrita indicação e acompanhamento médico.
- Infusão: 5g por litro de água, tomar máximo de dois
copos por dia;
- Extrato fluido: 5 a 10 gotas, uma a três vezes ao dia;
- Pó: 250mg a 500mg ao dia;
- Tintura: 5 a 10 gotas uma a três vezes ao dia;
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Boldo, Boldo-do-Chile (Peumus boldo Molina)
Indicações/Ações terapêuticas:
O Boldo Chileno é indicado para cálculos biliares,
cistite, reumatismo, como estimulante da digestão, e
principalmente no tratamento da colelitíase com dor.
Possui ação colerética a qual é atribuída aos
alcalóides, principalmente a boldina.
Estudos demonstraram que a boldina possui efeito
relaxante, interferindo no mecanismo colinérgico
associado à contração.
A ação diurética observada é caracterizada por uma
irritação promovida pelo terpineol, presente no óleo
essencial.
As seguintes atividades farmacológicas lhe são
atribuídas: estimulante de secreções gástricas,
facilitando a digestão; antidispéptico; colerético,
colagogo e antiespasmódico.
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Boldo, Boldo-do-Chile (Peumus boldo Molina)
Indicações/Ações terapêuticas:
Se associado a drogas como a alcachofra, é utilizado em
ardores esofágicos e epigástricos, e associações com
cáscara sagrada são usadas na constipação, tratamento
de cálculos biliares, cistite e colelitíase acompanhada de
dor, diurético.
Atribui-se aos flavonóides atividade espasmolítica, pois
ativa a secreção salivar e do suco gástrico, utilizado em
casos de hiperacidez e dispepsias.
Padronização / Marcador: alcalóides totais calculados
como boldina, 0,1% de boldina (dose diária: 2 a 5mg de
boldina) .
Composição Química: derivados da aporfina: boldina,
isoboldina, laurotetanina e laurolitsina; Óleo Essencial:
eucaliptol, cineol, ascaridol, p-cimeno, linalol, eugenol, e
terpineol; Flavonóides: ramnetol, isoramnetol; Taninos e
Cumarina.
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Boldo, Boldo-do-Chile (Peumus boldo
Molina)
Dosagem e Modo de Usar:
- Infusão: 1 a 2g em 200 mL de água. Tomar
uma xícara antes da principal refeição.
Ingestão máxima: 5 g ao dia;
- Extrato Fluído: 10 a 25 gotas, três vezes
ao dia, antes das refeições.
- Extrato seco: 50 a 100mg, duas a três
vezes ao dia; (máximo 2 g ao dia) .
- Pó: 1 a 2 g, três vezes ao dia, antes das
refeições.
- Tintura: 0,5 a 1mL, trinta minutos antes
das refeições. Diluir em meio copo de
água.
- TM: 0,5 a 2mL, três vezes ao dia, antes
das refeições. Diluir em meio copo de
água.
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Boldo, Boldo-do-Chile (Peumus boldo Molina)
Interações medicamentosas :
A boldina causa inibição da agregação plaquetária
decorrente da não formação do tromboxano A2, tanto em
modelos animais como em amostras de sangue humano.
Pacientes que estão sob a terapia de anticoagulantes não
devem ingerir concomitantemente medicamentos contendo
Boldo pela ação aditiva à função antiplaquetária de
anticoagulantes.
Doses excessivas podem provocar problemas renais, em
virtude do óleo volátil presente na composição e deve ser
evitada na presença de transtornos renais.
Gravidez e amamentação: a segurança durante a gestação
ainda não foi comprovada.
Tendo em vista a natureza irritante do óleo volátil, seu uso
deve ser evitado nesse período.
Em caso de cálculos, usar apenas com acompanhamento
médico.
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Falso-boldo
Plectranthus barbatus, conhecido pelo sinónimo
taxonómico Coleus forskohlii e pelos nomes
comuns de boldo-da-terra, boldo-de-jardim, tapete-
de-oxalá, falso-boldo, boldo-brasileiro , alumã,
boldo-peludo, boldo africano, boldo-do-reino e
malva santa
As folhas são aveludadas, simples, opostas,
cruzadas, relativamente grandes, com margem
serrilhada.
Constituintes químicos: barbatusol, barbatol,
barbatusina, cariocal, ciclobutatusina, colenol,
coleol, coliona, óleo essencial (rico em guaieno e
fenchona), ferruginol, forskolina. As folhas frescas
contém 0,1% de óleo essencial e folhas secas ao ar
0,3%.
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Camomila (Matricaria recutita L.)
Indicações/ Ações terapêuticas: antiespasmódico, anti-
inflamatório tópico, distúrbios digestivos e insônia leve.
Padronização/ Marcador: Apigenina – 7- glucosídeo (dose
diária: 4 a 24mg de Apigenina – 7 glucosídeo) .
Dosagem e Modo de Usar:
- Infusão: 2-3 xícaras, depois das refeições;
- Pó: 2 a 8 g três vezes ao dia;
- Extrato seco (1,2%): 250mg, duas vezes ao dia;
- Extrato seco solúvel: dissolver 6g (1colher sobremesa) em
200 mL de água quente ou fria. Consumir de 1 a 3 vezes ao
dia;
- Tintura: 5-10 ml uma a três vezes ao dia, diluídos em meio
copo d’água;
- Extrato glicólico: 0,5 – 5 %;
- Extrato fluído: 3%, de 2 a 6 ml ao dia;
- TM: Tomar de 20 a 30 gotas duas vezes ao dia.
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Camomila (Matricaria recutita L.)
Indicações e Ação Farmacológica:
Estudos apresentaram atividade anti-inflamatória, antisséptica e
antiespasmódica do estômago e duodeno; efeito sedativo em
pacientes submetidos a cateterismo; colutório(extratos
diluídos) produziram efeitos refrescantes e adstringentes, e em
cremes apresentou atividades anti-inflamatórios, anestésico
leve, refrescante e desodorante, em pacientes com infecções
cutâneas na perna, aplicado concomitantemente com o
tratamento em curso.
A atividade terapêutica da camomila é determinada pelos
princípios ativos ipofilicos e pelos hidrofílicos.
O camazuleno possui reconhecida atividade anti-inflamatória,
que é reforçada pela presença de matricina e alfa bisabolol.
O alfa bisabolol possui propriedades antiflogísticas,
antibacterianas, antimicóticas e protetora de mucosas agindo
assim contra úlcera.
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Camomila (Matricaria recutita L.)
O principio responsável pela coloração é a apigenina,
flavonóide que complexa-se com sais metálicos naturais (Ca,
Al). Este complexos, em condições ideais de pH e forças
iônicas, fixam-se à fibras queratínicas, revestindo-as sem
penetrar no núcleo destas.
Ao se aplicar a camomila topicamente favorece-se a ação de
outros princípios ativos como flavonóides, taninos e
compostos fenólicos captadores de radicais livres.
Os cremes com óleo essencial a 0,5% tem observado útil ação
em inflamações venosas. Sua atividade anti-inflamatória
responde a ação conjunta de vários elementos.
Outros princípios ativos também apresentam propriedades
espasmolitica como os flavonóides e as cumarinas, sendo que
à estas últimas atribui-se o efeito inibitório do crescimento de
certos microrganismos.
Os flavonóides não são apenas adsorvidos pela superfície da
pele após aplicação cutânea, mas penetram nas camadas mais
profundas da pele, o que é importante para seu uso como
antiflogístico.
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Camomila (Matricaria recutita L.)
Interações medicamentosas :
interage com anticoagulantes (como a varfarina) e au
mentará o risco de sangramento.
Com barbitúricos (fenobarbital) e outros sedativos, a
camomila poderá intensificar ou prolongar a ação
depressora do sistema nervoso central; reduz a absorção
de ferro ingerido através de alimentos ou medicamentos.
Pesquisas em animais sugerem que a camomila interfere
no mecanismo com que o corpo processa determinadas
drogas através do sistema enzimático hepático citocromo
P450.
Além disso, a camomila poderá apresentar efeito
antiestrogênico e interagir com drogas ou suplementos
contendo soja ou Trifolium pratense.
Várias outras interações estão descritas, porém, não
estão cientificamente bem estudadas.
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Camomila (Matricaria recutita L.)
Outras propriedades : ótima ação antisséptica e
relaxante do músculo liso permite bons efeitos a nível
digestivo, sendo reconhecida, por provocar relaxamento
muscular.
É capaz de diminuir a ansiedade sem provocar
depressão do sistema nervoso central.
A atividade antiespasmódica que é de exclusiva ação da
apigenina, que , é capaz de se ligar a receptores GABA-
A cerebrais ( de maneira similar aos benzodiazepínicos)
sem que sejam reconhecidos por anticorpos
antibenzodiazepínicos.
O óleo essencial e os flavonóides são os responsáveis
por praticamente todos os efeitos farmacológico
conhecidos.
A apigenina provoca um bom efeito ansiolítico, porém
sua ação sedante é dez vezes menor do que a do
diazepam.
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Cáscara Sagrada (Rhamnus purshiana
D.C.) .
Nome popular: rhamnus (ingles),
sacred bark (inglês), cáscara sagrada
(espanhol), cascara sagrada (francês),
cascara sagrada (italiano); cascara e
amerikanische faulbaum (alemão).
Família: Rhamnaceae.
Parte Utilizada: Casca
Composição Química: aldemodina-
ranol, aloe-emodina, aloínas,
barbaloínas, cascarosídeos A, B, C e D,
emodina, heterosídeos
antraquinônicos. (Extrato padronizado
em 1% de cascarosídeos).
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https://www.floralondrina.com.br/muda-de-
cascara-sagrada-rhamnus-sphaerosperma/
https://www.phitoterapicos.com
/produto/cascara-sagrada-1kg/
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Cáscara Sagrada (Rhamnus purshiana D.C.) .
Padronização/Marcador: Cascarosídeo A (dose
diária: 20 a 30mg cascarosídeo A) .
Interações medicamentosas : O seu uso
concomitante com diuréticos tiazídicos não é
recomendado, já que poderá ocorrer excessiva
perda de potássio, resultando em quadro de
hipocalemia.
Outro aspecto é a promoção do desequilíbrio
de eletrólitos o que poderá potenciar o efeito
de glicosídeos cardiotônicos.
Como intensifica o trânsito gastrintestinal
poderá, ainda, afetar a absorção de
medicamentos administrados por via oral.
Aumenta a pressão sanguínea.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
https://repositorio.uniube.br/bitstream/123456789/849/1/ESTUDO%20DA%20ESP
%C3%89CIE%20Rhamnus%20purshiana%20DC%20CONHECIDA%20C%C3%81S
CARA%20SAGRADA.pdf 16
Cáscara Sagrada (Rhamnus purshiana D.C.) .
Contraindicação:
Crianças menores de 6 anos, dor de estômago
inespecícicas, colite, obstrução intestinal, doenças
inflamatórias agudas dos intestinos, úteros e
apendicite, úlcera duodenal ou gástrica, refluxo do
esôfago, diverticulite; na menstruação; na cistite; nas
hemorróidas; na insuficiência hepática, renal ou
cardíaca e na associação com cardiotônicos.
Dosagem e Modo de Usar:
- Extrato seco: 50 a 500mg, duas vezes ao dia, ou
dose única ao deitar.
- Rasura: 1 grama de erva seca (?)
- Pó: 0,500 a 2g ao dia.
-Tintura: 25 ml (para purgativo) e 10 ml divididos em 2
doses diárias diluídos em água.
-Tintura Mãe: 25-50 gotas, 1 vez ao dia.
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Cáscara Sagrada (Rhamnus purshiana D.C.) X Frângula.
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https://pt.wikipedia.
org/wiki/Frangula
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Castanha da Índia (Aesculus hippocastanum L.).
Sinonímia Científica: Hippocastanum vulgare.
Nome popular: Castanha da índia; castanheiro da índia;
castanha indiana; baumann horse chestnut; castaño de
índias.
Família: Hippocastanaceae.
Parte Utilizada: Semente.
A castanha da índia recebeu este nome por acreditar-se
ser oriunda da Índia, mas na verdade é originária dos
Balcãs. Foi introduzida na França em 1651 e difundiu-
se intensamente no século XVIII em parques e avenidas
de toda Europa.
Esta é uma das primeiras árvores a florescer na
primavera.
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Aesculina
Castanha da Índia (Aesculus hippocastanum L.).
Composição Química: saponinas sendo 30% de Escina;
e outras afrodescina, argirescina, criptoescina; taninos
(ácido esculitânico, epicatequina, leucocianidina,
leucodelfinina); pectina; leuceantocianina; potássio;
óleo volátil; cálcio; fósforo; flavonóides (canferol,
quercetina, rutina, astragalin e quercetina);
heterosídeos cumarínicos (fraxina, escopolina,
aesculetina, aesculosídeo e aesculina); óleos fixos
(ácidos oléico, linoléico, palmítico,esteárico, e
linolênico), bases nitrogenadas (guanina, adenina, e
adenosina); alcalóides imidazólicos (alantoína);
aminoácidos (arginina); ácidos orgânicos (cítrico,
úrico); resina; vitaminas (B, K1, C, caroteno e pró-
vitamina D); proteínas e açúcares.
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Castanha da Índia (Aesculus hippocastanum L.).
Indicações/Ações terapêuticas: fragilidade capilar,
insuficiência venosa.
Padronização/Marcador: Escina (dosediária: 32 a 120 mg
de Escina) .
Dosagem e Modo de Usar
- Extrato seco- (5:1): 200 a 600mg/dia.
: 200-600 mg diárias;
- Extrato glicólico: 1-3%;
- Pó: 100-400 mg, 3 vezes ao dia;
- TM: 40-60 gotas, 3 vezes ao dia;
- Tintura: 3-12 ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses
diárias, diluídos em água;
- Rasura: 1 g da erva seca (1 colher de chá para cada
xícara de água) de sementes em
decocto, até 3 vezes ao dia.
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Castanha da Índia (Aesculus hippocastanum L.).Interações medicamentosas : Teoricamente, em razão
de seus constituintes, a semente de Castanha da Índia
aumenta o risco de sangramentos quando utilizada
com ácido acetilsalicílico, varfarina, heparina,
clopidogrel e antiinflamatórios como ibuprofeno ou
naproxeno.
A escina, o principal componente saponínico da
castanha da índia, se liga às proteínas plasmáticas
podendo afetar a ligação de outras drogas.
Em estudos baseados em animais, esta droga poderá
intensificar o efeito hipoglicemiante (??)
A eficácia de fármacos com atividade antiácida ou
antiúlcera poderá ser afetada na presença desta planta
que é irritante ao trato gastrintestinal; quando utilizada
com sene poderá ocorrer potencialização do efeito
laxativo.
Não deverá ser administrada com outras drogas
nefrotóxicas, como a gentamicina.
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Noz da Índia ( Aleurites moluccanus)
https://www.indiamart.com/proddetail/aleurites-
moluccana-candle-nut-seeds-16560640312.html
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Noz da Índia ( Aleurites moluccanus)
aleurites-moluccana-candle-nut-
seeds-16560640312.html
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Noz da Índia ( Aleurites moluccanus)
Para que serve a Noz da Índia
As partes mais utilizadas da
árvore que produz a Noz da
Índia, são as folhas e cascas do
caule, para tratamentos
medicinais de tumores, úlceras,
febre, diarreia, asma e processos
dolorosos.
O fruto da Noz da Índia é uma
semente esbranquiçada e tem
várias funções, principalmente
na medicina popular.
Isso, devido aos estudos
realizados em camundongos,
cujos resultados deram base
para sua utilização.
A Noz da Índia também é
utilizada em países asiáticos
como condimentos, portanto,
após seu cozimento.
Já no Brasil tem sido utilizada de
modo in natura.
Benefícios da Noz da Índia
Por ter propriedades ativas diversificadas, a Noz da Índia tem sido
largamente utilizada no Brasil para efeitos de emagrecimento
rápido.
https://www.dicasdetreino.com.br/o-
que-e-noz-da-india-para-que-serve/
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Noz da Índia ( Aleurites moluccanus)
https://ricmais.com.br/no
ticias/saude/noz-da-india/
Segundo uma nota divulgada pela Secretaria de Saúde, a 
semente não emagrece e ainda é muito tóxica. Veja quais 
são os efeitos colaterais da noz da índia:
• náuseas
• vômitos
• fortes cólicas abdominais
• dor durante a evacuação
• diarreia
• sede intensa
• secura nas mucosas
• letargia e desorientação
Em casos mais graves, pode acontecer:
• desidratação acentuada
• dilatação das pupilas
• taquicardia
• taquipneia
• respiração irregular
• cianose (coloração azulada da pele)
• aumento da temperatura corporal
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Confrey. (Symphytum officinalis L.)
Indicações e Ação Farmacológica.
É usado como proliferativo celular e cicatrizante em feridas,
ulcerações de difícil cicatrização e psoríase. Indicado no
rejuvenescimento e na revitalização das células.
Usado também como cicatrizante em queimaduras, flebite,
hematomas, contusões, luxações, torções, fissuras e
picadas de insetos.
Sua ação local é devida à presença da alantoína –
substância de comprovada ação cicatrizante, do ácido
rosmarínico responsável principal pela ação anti-
inflamatória e da mucilagem, de ação anti-irritante e
hidratante.
Estudos clínicos demonstraram que utilizando o extrato
aquoso em local inflamado, provoca um aumento da
temperatura local e da circulação sanguínea com
consequente diminuição da dor e regressão do processo
inflamatório.
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Confrey. (Symphytum officinalis L.)
Composição Química:
Alantoína; taninos; triterpenos; vitaminas (A, B1, B2,
B12, C, E); ácidos orgânicos; alcaloides
pirrolizidínicos; mucilagens, fitoesteróides;
carboidratos; caroteno; cistina, cálcio, colina,
consolidina, equimidina, fenilamina, ferro, fósforo,
fructanos, heterosídeos cianogênicos e saponínicos,
gomas, histidina, intermedina, iodo, isoleucina,
lactonas sesquiterpênicas (como a leonitina e as
trimetoxicumarinas), lasiocarpina, leucina, lisina,
manganês, tirosina, sinfitina, zinco.
• INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 13 DE MAIO DE
2014.
• FORMULÁRIO FITOTERAPIA ANVISA
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Confrey. (Symphytum officinalis L.)
Toxicidade/Contraindicações.
Seu uso é limitado por possível toxicidade, seu uso
interno é proibido pela ANVISA.
Dosagem e Modo de Usar:
- Rasura: Infusão a 5% para gargarejos 2 a 3 vezes ao
dia;
- Decocção: 4-5g de chá em 250 ml de água, para lavar
feridas.
- Extrato glicolico: Utilizar de 10-15% em cremes.
- Tintura: Uso tópico, de 10 a 20% em cremes, géis e
loções.
- TM: Indicado somente para uso externo em
concentração de até 10%.
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Cavalinha (Equisetum arvense L)
Nome científico: Equisetum arvense L.
Nome popular: Cavalinha, cavalinha gigante, cola de cavalo,
erva canudo, milho de cobra, rabo de cavalo, rabo de raposa,
rabo de cobra, lixa vegetal, rabo de rato etc
Família: Equisetaceae.
Parte Utilizada: Partes aéreas.
Composição Química: Ácido sílico, potássio, cálcio, fósforo,
magnésio, manganês e enxofre. Flavonóides: isoquercetina,
equisetrina, canferol e galutenonina, fitosterol.
Triglicerídeos: ácido oléico, esteórico, linoléico e linolênico.
Alcalóides: metosapiridina, nicotina, palustrina e palustrinina.
Ácidos orgânicos: ácido gálico, málico, oxálico.
Saponinas: equisetonina 1 a 5%. Pequena quantidade de
óleos, substâncias amargas, vitamina C e taninos.
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Cavalinha (Equisetum arvense L)
Indicações e Ação Farmacológica
Amplamente usada na medicina caseira em toda América
do Sul. Desde os tempos antigos, é considerado um dos
melhores diuréticos de origem vegetal.
Sua atividade diurética é suave, sem modificar o equilíbrio
hidroeletrolítico, o qual é aproveitado no tratamento de
hipertensão arterial e em terapias coadjuvantes de
emagrecimento.
Também tem ação adstringente, o que melhora
transtornos circulatórios; e estípticas (estancador
hemorrágico).
Apresenta propriedades remineralizantes atribuídas ao
silício e também estimula a biossíntese de fibras
colágenas e de elastina, preservando a elasticidade e
tonicidade do tecido cutâneo.
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Cavalinha (Equisetum arvense L)
Indicações e Ação Farmacológica.
• Participa da calcificação dos ossos, tendo
parte na matriz fibrosa colágena.
• Estimula o metabolismo cutâneo, acelera a
cicatrização e aumenta a elasticidade de peles
secas e senis, atuando como hidratante
profundo.
• Desenvolve certa ação antimicrobiana devido
aos flavonóides.
• E por suas propriedades adstringentes e
detergentes pode atuar como coadjuvante no
tratamento externo da acne.
Toxicidade/Contraindicações:
Contraindicada na disfunção cardíaca e/ou renal.
Não deve ser ingerida por gestantes.
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Cavalinha (Equisetum arvense L)
Dosagem e Modo de Usar?
Uso interno
- Decocto ou infusão (rasura) a 5%: 50 a 200 mL ao dia;
- Extrato seco: 400 a 1000 mg ao dia, divididas em 3
doses, antes das principais refeições; com mínimo
de 2% de flavonóides totais.
- Pó: 1 a 2 g ao dia, antes das principais refeições.
- Tintura: 1 colher de café 3 vezes ao dia;
- TM: 20 a 50 gotas por dia;
INTERAÇÕES: Pode ser associada a hortência-branca
(Hydrangea arborescens), em casos de distúrbios da
próstata.
Uso externo
- Extrato glicólico: 4 a 6% em formulações
fitocosméticas, podendo usar até 10%.
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CAPIM LIMÃO – Cymbopogon citratus
O Cymbopogon citratus é conhecido popularmente pelos
nomes erva-cidreira, capim-limão, capim-cidreira entre
outros.
Nomes populares (Seminário Tramil, 1991; Gemot, 2003)
Alemanha: zitronengras,citronella, lemongras .
Dinamarca: citrongrœs
França: citronnelle, verveine des indes
Guatemala: zacate, limón, té de limón, zacate té ,
Inglaterra/ Estados Unidos: lemon grass, citronella
Israel: limonit
Brasil:
cana-cidreira, capim-jossá, capim-limão, cana-limão
capim-santo, caninha-limão ,chá-de-estrada ,capim-cidrão
erva-cidreira, capim-cheiroso, falso-patchuli, capim-
cidreira, capim-cidrilho, patchuli, capim-cidró, verbena-
da-índia , etc
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
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CAPIM LIMÃO – Cymbopogon citratus
É uma espécie herbácea pertencente à família
Poaceae, sendo originária da Índia e encontrada
difundida em vários países, e aclimatada nas
regiões tropicais do Brasil (SANTOS et al., 2009).
Seu uso é largamente difundido de norte a sul do
país na forma de um chá de aroma e sabor
agradáveis e de ação calmante e espasmolítica
suaves; contêm um pouco menos que 0.5% de óleo
essencial, que tem atividade antimicrobiana e é
formado principalmente por citral, ao qual se
atribui a atividade calmante e espasmolítica.
Contém também um pouco de mirceno, princípio
ativo de ação analgésica. (LORENZI; MATOS, 2002).
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CAPIM LIMÃO – Cymbopogon citratus
FITOQUÍMICA E ATIVIDADES FARMACOLÓGICAS
Várias espécies do gênero Cymbopogon fornencem óleo
essencial empregado na indústria de sabão, sabonete,
perfumaria e produtos relacionados assim como outros
com fins medicinais.
Especialmente, Cymbopogon citratus e Cymbopogon
flexuosus tem sido cultivados em vários países dado o
alto teor de citral em seu óleo essencial (70-80%)
(Robbins, 1983).
Mono, Di e Sesquiterpenos ; os teores de mirceno
registrados são bastante variáveis, de 2 a 25,3% ;
O limoneno que é um dos monoterpenos mais
freqüentes em óleos essenciais. Aldeídos (Citral) e
Compostos fenólicos .
Triterpenos, Cetonas(a partir da cera que recobre as
folhas denominada cimbopogona).
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CAPIM LIMÃO – Cymbopogon citratus
USOS EM GERAL :
• Atividade diurética e anti-inflamatória
• Atividade repelente de insetos e inseticida:
• O óleo e o pó da planta foram eficientes na proteção de
sementes armazenadas contra Callosobruchus maculatus
caruncho do feijão.
• Eficazes no combate aos mosquitos anofelinos e Aedes.
• Óleo de capim-limão apresentou atividade anti-oxidante,
comparável ao alfa-tocoferol e BHT.
• O mirceno, apresentou efeito inibitório reversível "in
vitro" das enzimas monooxigenases hepáticas, sugerindo
interferência desta planta com a biotransformação de
drogas e substâncias tóxicas
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CAPIM LIMÃO – Cymbopogon citratus
• Ação anti-inflamatória e analgésica, tratando a dor de
cabeça, muscular, dor de barriga, reumatismo e
tensão muscular;
• Protege a saúde do coração, já que ajuda a regular o
colesterol;
• Pode regular a pressão arterial;
• Diminuir inchaço, já que possui propriedades
diuréticas, ajudando a eliminar o excesso de líquido
do organismo;
• Aliviar a gripe, diminuindo a tosse, a asma e o
excesso de secreção, quando utilizada na
aromaterapia
Uso interno:
- Infuso 20g de folhas em 1 litro de água, 4 a 5 xícaras
por dia.
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CAPIM LIMÃO – Cymbopogon citratus
Toxicidade e efeitos adversos:
Estudos sobre a toxicidade do óleo de capim-limão em
mamíferos demonstraram que este óleo natural é atóxico
(Dubey et al., 2000).
Também o chá das folhas secas da planta foi administrado a
voluntários saudáveis não gerando efeito hipnótico (Leite et
al., 1986.) ou mesmo tóxico (Farmacologia, 1985; Formigoni
et al., 1986).
Também, segundo Silva et al. (1991) e Zamith et al. (1993), o
capim-limão não apresenta ação genotóxica e de acordo
com Kauderer et al.(1991), tampouco é mutagênico.
Entretanto, conforme Guerra et al. (2000), os extratos fluídos
da planta a 30 e 80% demonstraram efeito hepatotóxico e
nefrotóxico em animais. Igualmente, os resultados
apresentados por Paiva (1997), demonstraram que o p-
mirceno e o liomoneno foram capazes de causar nefropatia
tubular hialina sexo-específica em ratos machos.
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https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/
handle/1884/34991/T%20-
%20ELIANE%20CARNEIRO%20GOME
S.pdf?sequence=1&isAllowed=y13
CAPIM LIMÃO – Cymbopogon citratus
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https://www.oleosessenciais.org/oleo-essencial-
de-capim-limao-ou-lemongrass/
Centella Asiática (Centella asiática (L.) Urban.)
NOME CIENTÍFICO: Hydrocotyle asiatica L.
Sinonímia: Centella asiatica Urban.;
Hydrocotyle abbreviata A.Rich.; Hydrocotyle
bifl ora Vell.; Hydrocotyle brasiliensis
Scheidw.; etc
NOME POPULAR: Centela, Centelha, Centela
Asiática, Centela-da-ásia, Pata-de-mula, Pata-
de-burro, etc
Na India: Gotu Kola (Soares, 2000).
DENOMINAÇÃO HOMEOPÁTICA:
HYDROCOTILE
FAMÍLIA BOTÂNICA: Apiaceae (Umbelliferae)
PARTE UTILIZADA: Caule e folha
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41
ACARIÇOBA (Hydrocotyle
umbellata).
Centella Asiática (Centella asiática (L.) Urban.)
PRINCÍPIOS ATIVOS:
• Saponosídeo Triterpênico: asiaticosídeo, o qual por
hidrólise origina uma genina derivada da alfa-amirina
chamada ácido asiático;
• Ácidos Triterpênicos: ácido indocentóico e ácido
madecásico;
• Flavonóides: kempferol., 3-glicosil-quercetina e
3glicosil-kampferol;
• Óleo Essencial: rico em cineol, cânfora, farneseno,
germacreno e cariofi leno; ,etc. (Alonso, 1998).
Padronização/Marcador: Ácidos Triterpênicos
(asiaticosídeos, madecassosídeo - dose diária: 6,6 a
13,6mg de asiaticosídeos.)
O Extrato pó deverá apresentar no mínimo 5% de
derivados triterpenicos totais expressos em
Asiaticosídeos.
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Asiatic acid
Centella Asiática (Centella asiática (L.) Urban.)
INDICAÇÕES E AÇÃO FARMACOLÓGICA:
Topicamente é indicada nas feridas, úlcera
dérmica, eczemas, eritema, estrias, queimaduras,
psoríase, vulvovaginite, distrofia da mucosa
vulvovaginal, ulcerações dérmicas, bucais ou da
córnea, blefarites, conjuntivite, parodontopatias,
faringite, dermatite e prurido.
Em pacientes portadores de hanseníase, as
administrações orais de C. asiática e cápsulas de
cloreto de potássio resultaram em terapia eficaz,
tanto quanto a terapia utilizando dapsona.
Oralmente é utilizada na insuficiência venosa e
depressão nervosa.
Em Homeopatia o principal uso da Centella é na
hanseníase e na elefantíase, além da aplicação na
psoríase e icitiose.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
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https://www.researchgate.net/figure/Photographs-of-
each-wound-treated-with-1-C-asiatica-hydrogel-2-
Control-Madecassol_fig2_335171012
1
1
Centella Asiática (Centella asiática (L.) Urban.)
INDICAÇÕES E AÇÃO FARMACOLÓGICA:
O asiatiacosídeo estimula a ativação fibroblástica,
com o qual apresenta um efeito reepitelizante, ação
reforçada pelo efeito adstringente dos taninos.
No mais é anti-séptico e antipruriginoso.
Internamente apresenta ação tônica geral,
antidepressiva e venotônica (PR, 1998).
O ácido madecásico foi identificado como o
principal componente antiinflamatório, enquanto
que o asiaticosídeo era o princípio ativo cicatrizante
(Tsurumi K. et al apud Alonso 1998).
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44
Acido madecassico
Centella Asiática (Centella asiática (L.) Urban.)
Interações medicamentosas.
Em estudo realizado com modelo animal, utilizando o
extrato desta planta, foi demonstrada ação antagônica
dos componentes ativo da Centella asiatica aos efeitos
que a dexametasona exerce como agente supressor no
processo de cicatrização de ferimento, ou seja, o
resultado demonstrou contribuição efetiva no processo
cicatricial.
TOXICIDADE/CONTRA-INDICAÇÕES:
De modo geral a Centella é bem tolerada nas doses
adequadas.
Altas dosespor via oral pode provocar cefaléias,
vertigens, hipotensão arterial e estados narcóticos leves
e moderados.
É contra-indicado o uso na presença de gastrite, ou
úlcera duodenal, pois os taninos podem irritar a mucosa
gástrica.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
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Extracto estandardizado das partes aéreas
de Gotu kola (100 mg), que correspondem a
6 mg de glucósidos triterpenos.
Centella Asiática (Centella asiática (L.) Urban.)
DOSAGEM E MODO DE USAR:
• Uso Tópico:
- Cataplasmas da planta fresca, aplicando sobre a zona a
ser tratada (PR, 1998);
- Extrato Glicólico: em géis, cremes e loções
suavizantes: 2-5%; em cremes reparadores e
restauradores: 3-6%; cremes após sol: 1-5% (Teske,
1994).
• Uso Interno:
- Extrato Seco (5:1): 100 mg, uma a três vezes ao dia (PR,
1998);
- Tintura (1:10): 50 gotas, três vezes ao dia (PR, 1998);
- Extrato Fluido (1:1): 10-30 gotas, três vezes ao dia (PR,
1998);
- Infusão: 1 colher de café por xícara, três vezes ao dia
(PR, 1998).
- Pó: 0,25 a 1 grama por dia, após as refeições (Teske,
1994).
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ASIATICOSIDEO - Cicatrizante
O Asiaticoside atua no tecido conectivo que apresenta reação
queloidal ou hipertrófica, reduzindo ou eliminando a reação e em
alguns casos convertendo a lesão em uma cicatriz madura.
Recomendação de uso interno:
Adultos: 10 a 20 mg 3 vezes ao dia durante as refeições.
Crianças acima de 3 anos de idade: 10mg, 2 a 3 vezes ao dia.
O tratamento deve ser continuado por 3 a 6 meses) de acordo com
a resposta. Se não houver sinais de melhora após 20 dias de
tratamento, o mesmo deve ser interrompido.
Uso tópico
De 0,2 a 2% em qualquer tipo de base cremosa.
• Tratamento dos quelóides e cicatrizes hipertróficas que estão
em estágio de atividade;
• Queimaduras e lesões dermatológicas de cicatrização difícil;
• Catarata e úlceras de córnea;
• Celulite, telangiectasias, fragilidade capilar e varizes;
• Criptites, tromboses, fissuras e fístulas.
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47telangiectasias
CRATAEGUS (Crataegus oxyacantha L.)
Nome científico: Crataegus oxyacantha L.
Sinonímia científica: C. monogyna Jacq; C. laevigata DC.
Nome popular: Espino albar, crataegus, majuelo (em
espanhol); espinheiro albar, pirliteiro (em português);
hawthorn (em inglês).
Família: Rosaceae.
Parte Utilizada: Flores e sumidades florais.
Originário de toda Europa, se trata de um arbusto ou
pequena árvore, caracterizado por apresentar uma altura
ente 2–7 metros; galhos espinhosos estendidos: folhas
grossas e lobuladas de 1,35 cm de largura, flores
brancas (raras vezes rosadas), intenso aroma, e um fruto
vermelho pequeno em forma de drupa com uma ou três
sementes em seu interior
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CRATAEGUS (Crataegus oxyacantha L.)
Composição Química: 2% de flavonóides representados
por hiperosídeos (0,7%), galactosídeos, quercetol e
vitexina -2-ramnosídeo. 2-3% de procianidinas (procianidol
dímero, epicatecol), ácidos triterpênicos, aminas e 0,3-1,4%
de ácidos carboxílicos.
Indicações e Ação Farmacológica
As ações do crataegus se centram fundamentalmente em
sua atividade tónico–cardíaca e menor efeito sedativos e
espamolíticos.
Atividade cardíaca: Possui atividade sobre o miocárdio,
resultado da ação sinérgica de seus princípios ativos,
sendo que os princípios determinantes para a sua ação são
as procianidinas e os flavonóides.
Seu efeito característico é um melhoramento da irrigação
do miocárdio, mesmo em anóxia (ausência de oxigênio).
Reduz a taquicardia, sensação de opressão da região
toráxica, recomendado como preventivo de acidentes
vasculares, na hipertensão.
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vitexina -2-ramnosídeo
CRATAEGUS (Crataegus oxyacantha L.)
Atividade sobre o SNC: Efeito sedativo devido à diminuição
do tônus simpático, observado através de melhorias nos
distúrbios vasomotores, tonturas, emotividade etc.
Toxicidade/Contraindicações:
Durante sua utilização, um grupo de pacientes mostraram
alguns efeitos adversos como fadiga, transpiração,
náuseas, cefaleia, que desapareceram suspendendo a
medicação.
A aparição de hipotensão arterial e bradicardia pode
tornar-se desde um ponto de vista clínico, como efeito
favorável em algumas cardiopatias que causem
taquiarritmia e hipertensão arterial.
Não há causa de casos de toxicidade crônica fetal,
mutagênese, e carcinogênese em humanos.
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CRATAEGUS (Crataegus oxyacantha L.)
Dosagem e Modo de Usar
- Extrato seco: de 0,6 a 1,5 g diários. A Farmacopeia
Belga indica 300 mg, três vezes ao dia; 2,5% de vitexina
300 mg (equivalente à 7,5 mg de flavonóides calculados
como vitexina)
- Pó: 0,30 g/cápsula tomar uma a duas capsulas três
vezes ao dia.
- Tintura: (1:5 em 45% de álcool) a razão de 1 – 2 ml três
vezes ao dia.
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Erva-cidreira (Melissa officinalis L.)
Sinonímia Científica: Melissa altissima Sibth e Sm.; Melissa
cordifolia Pers.; Melissa foliosa Opiz.; Melissa graveolens
Host.; Melissa hirsuta Hornens.; Melissa occidentalis Rafin.;
Melissa romana Mill. Melissa bicornis Klokov.
Nome popular: Melissa, Melissa Verdadeira e Erva Cidreira.
Família: Lamiaceae.
Parte Utilizada: Folha e caule.
Composição Química:
Padronizado em 5% de Ácido Rosmarinico.
Óleo Essencial: linalol, nerol, geraniol, citronelol, α-
terpineol, terpineno-1-4-ol, neral, geranial, cariofilenol,
farnesol, 10-epi-α-cadinol, α-cubebeno, α-copaeno, β-
burboneno, βcariofileno, α-humuleno, 1,8-cineol, óxido de
cariofileno e ocimenos;
Flavonóides: luteolol-7-glicosídeo, ramnocitrosídeo,
apigenina e quercitrosídeo; Ácidos Carboxílicos, taninos e
Mucilagens Urônicas.
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Erva-cidreira (Melissa officinalis L.)
Indicações
Ações terapêuticas: Carminativo, antiespasmódico e
distúrbios do sono.
O ácido rosmarínico é um dos principais componentes
implicado com sua resposta farmacológica.
É indicada na inapetência e gastrite, nos espasmos
gastrintestinais, nas disturbios hepatobiliares, meteorismo
nas coleocistites, nas diarréias, na ansiedade, na insônia,
na hipertensão arterial, na taquicardia, na enxaqueca, na
asma, no hipertiroidismo e herpes simples.
Também apresenta efeito sedativo e ligeiramente hipnótico,
e antioxidante.
Padronização/Marcador: ácidos hidroxicinâmicos
calculados em ácido rosmarínico (dose diária: 60-180 mg
de ácido rosmarínico)
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Erva-cidreira (Melissa officinalis L.)
Interações medicamentosas :
A erva cidreira pode interagir com outros medicamentos
contendo plantas medicinais, especialmente, Kava-kava
(Piper methysticum G. Forst).
De maneira geral interage com depressores do sistema
nervoso central e com hormônios tiroideanos (TSH).
Toxicidade/Contraindicações
O óleo essencial de Melissa se comporta como
neurotóxico e mutagênico em doses elevadas.
O linalol e o terpineol produzem um efeito depressor do
sistema nervoso central e em altas doses provocam
quadros narcóticos.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
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Erva-cidreira (Melissa officinalis L.)
É contra-indicado o uso de óleo essencial de Melissa
durante a gravidez, lactação, para crianças menores de
seis anos de idade, pacientes com gastrite, úlceras
gastroduodenais, síndrome do cólon irritável, colite
ulcerativa, doença de Crohn, epilepsia, afecções
hepáticas, doença de Parkinson ou outra enfermidade de
cunho neurológico.
Dosagem e Modo de Usar:
- Extrato seco 5%: 500 mg, 2 vezes ao dia.
- Pó: 400 mg 3 vezes ao dia.
- Rasura: Uma colher de sobremesa por xícara, infundindo
por 10 minutos. Tomar 3 ou mais xícaras por dia.
- Extrato fluido: 2 a 4 ml três vezes ao dia.
- Tintura: 2 a 6 ml três vezes ao dia.
- TM: 40 a 50 gotas, três vezes aodia.
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Eucalipto (Eucalyptus globulus)
Nome popular: Eucalipto, árvore da febre, gomeiro azul,
mogno branco, comeiro azul, fever tree.
Família: Mirtaceae.
Parte Utilizada: Folhas e óleo.
Composição Química: Óleo: 1,8-cineol, p-cimeno, a-
pineno, limoneno, geraniol e canfeno. Folhas: óleos
essenciais (1,8-cineol, pineno, mirtenol, pinocarvona,
terpenos, aldeídos alifáticos); taninos; flavonoides
(eucaliptrina, hiperosideo, quercetina e rutina); ácidos
polifenóis; resina; ceras.
Padronização/Marcador: cineol
Indicações/Ações terapêuticas: Anti-séptico e
antibacteriano das vias aéreas superiores;
expectorante.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
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Tipos de Eucalipto: 730
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
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Tpos de Eucalipto : 250
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Tipos de Eucalipto:315
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
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Eucalipto (Eucalyptus globulus)
Indicações/Ações terapêuticas: Anti-séptico e antibacteriano
das vias aéreas superiores; expectorante.
Ação Farmacológica:
É indicado para afecções das vias respiratórias: gripes,
bronquites, asma, tosse, catarro, oenças reumáticas;
antisséptico e repelente de insetos.
Sua principal atividade é no aparelho respiratório em função
do óleo essencial, que tem demonstrado, tanto por via oral
como inalatória, atividade expectorante, fluidificante e
antisséptica da secreção brônquica. Sendo assim, é usado
basicamente para tratamento de afecções do trato
respiratório.
Tem atividade antibiótica comprovada – bactericida,
fungicida, inseticida e anticáries.
Age no tratamento de feridas e pele. Outras ações
importantes derivam do seu poder antioxidante e
hipoglicemiante (folhas)
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
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Eucalipto (Eucalyptus globulus)
Toxicidade/Contraindicações
Sem toxidade nas doses recomendadas. Acima das doses
terapêuticas pode causar envenenamento.
Crianças podem apresentar reações de envenenamento com
poucas gotas de óleo.
É contraindicado durante gravidez e lactação; em pacientes
com hipersensibilidade ao eugenol; em portadores de
doenças do trato gastrointestinal; e doenças hepáticas
graves. O uso no rosto ou nariz em crianças pelo risco de
provocar espasmos na laringe.
Dosagem e Modo de Usar;
Infusão.: A OMS preconiza 4-6 g de folhas por dia.
-Tintura: 1-3 ml por dia. TM: 2-6 ml por dia.
- Óleo essencial: 0,3-0,6g em preparações galênicas para uso
interno. Inalação: 2 a 3 gotas. Uso externo: diluído em óleo
vegetal em 5 a 20% e em semissólidas 5 a 10%.
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Erva-doce, Anis (Pimpinella anisum L.)
Nome popular: Erva doce, anis, anis verde.
Família: Umbelliferae.
Parte Utilizada: Semente.
É uma planta aromática anual que cresce de 30 a 60 cm.
Caule ereto, delgado e ramificado. Folhas superiores muito
filamentosas, penatífidas, curto-pecioladas.
É originária do Egito e Grécia, uso histórico como
especiaria e fragrância.
Composição Química:
Óleo essencial: anetol, metil-chavicol, p-
metoxifenilacetona, gama himachaleno, neafitadieno.
Cumarinas: umbeliferona, bergapteno, escopoletina,
umbeliprenina. Lipídeos: ácidos graxos, beta-amirina,
estigmasterol.
Flavonóides: rutina, isorientina e isovitexina. Aminoácidos.
Carboidratos. Terpenos.
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Erva-doce, Anis (Pimpinella anisum L.)
Indicações e Ação Farmacológica
Erva doce tem ação carminativa, antiespasmódico,
estomáquico, estimulante geral, galactogogo e diurético
distúrbios dispépticos.
A semente é um carminativo que favorece as secreções
salivares e gástricas e em consequência o peristaltismo
do tubo digestivo.
Interações medicamentosas :
A erva-doce possui ação sedativa discreta quando
usada na forma de chás, entretanto, não é sabido de
qual fração química da droga provém esta ação.
Quando administrada com drogas hipnóticas poderá
prolongar o efeito destas últimas.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
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Erva-doce, Anis (Pimpinella anisum L.)
Toxicidade/Contraindicações
Erva doce está contraindicado em pacientes com úlcera
duodenal, refluxo, colite ulcerosa ou diverticulite, devendo
também ser evitado por pacientes fazendo suplementação
de ferro.
O óleo de erva doce está contraindicado na gravidez e
amamentação.
Dosagem e Modo de Usar
Marcador: trans-anetol dose diária:
• 0-1 ano 16 a 45 mg;
• 1-4 anos: 32-90 mg
• adultos: 80-225 mg .
- Infusão: Meia colher (café) de sementes por xícara de
água fervente.
- Pó: 0,20 a 2 g ao dia, em cápsulas.
- Tintura: 50 - 80 gotas ao dia; crianças: 10 – 20 gotas.
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Gengibre (Zingiber officinale Rosc.) .
Sinonímia Científica: Panax chin-seng Nees, P.
quinquefolium var. Coreensis Siebold, P. quiquefolium var.
Ginseng Regel & Maack ex Rengel, P. chin-seng Nees
Aralia gin-seng Baill.
Nome popular: Ginseng, Ginseng coreano.
Parte Utilizada: Raiz, Caule e Folha.
Composição Química: Extrato padronizado em 4% de
Ginsenosídeos.
Saposídeos triterpênicos: ginsenosídeos (Rg1, Rc, Rd,
Rb1, Rb2, Rb0); Óleos Essenciais: limoneno, terpineol,
sitosterol, citral e álcoois de poliacetileno; Glicosídeos,
Vitaminas B e C; ácidos orgânicos: acético cítrico, málico
e pirúvico; enzimas;
Aminoácidos: tirosina, lisina, histidina, arginina;
Mucilagem; Fitoesteróis (betasitosterol); Fitoestrógenos
(estrona); Sais Minerais.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
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Gengibre (Zingiber officinale Rosc.) .
O gengibre é uma erva rizomática originária do
sudoeste da Ásia e do Arquipélago Malaio.
Composição Química: Extrato padronizado em
5% de Gengirol.
Óleo volátil: β-bisaboleno, zingibereno,
gingiberol, zingiberenol, ar-curcumeno, β-
sesquifelandreno, β-sesquifelandrol, felandreno,
canfeno, geraniol, neral, linalol, d-nerol. Amido,
Proteínas, Ácido: palmítico, oleico, linoleico,
caprilico, cáprico, láurico, mirístico,
pentadecanoico, heptadecanoico, esteárico,
linolênico, araquidico; ácido fosfatídico,
lecitinas, gingerglicolipideos A, B, e C.
Padronização/marcador: Gingeróis (6-gingerol, 8-
gingerol, 10-gingerol, 6-shogaol, capsaicina)
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
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Gengibre (Zingiber officinale Rosc.)
Indicações/Ações terapêuticas: É indicado para
dispepsia atônica; cólica; profilaxia de enjôo de
viagem; rouquidão; inflamação da garganta; asma;
bronquite; menorragia; anorexia; problemas
reumáticos, dores de cabeça, analgésico,
antipirético, anti-hepatotóxica, antinauseante.
Em doses elevadas poderá desencadear sonolência,
além de que poderá interferir com medicamentos
que alteram a contração cardíaca incluindo os beta-
bloqueadores, digoxina e outros medicamentos
para o coração.
Existe a possibilidade de diminuição dos níveis de
açúcar no sangue e, portanto, poderá interferir com
medicamentos administrados por via oral diabéticos
ou com a insulina.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
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Gengibre (Zingiber officinale Rosc.)
Interações medicamentosas :
Há evidências de que o gengibre estimula a
produção de ácido clorídrico estomacal e, como
conseqüência, em teoria, poderá comprometer a
ação de medicamentos contendo sucralfato,
ranitidina ou lansoprazol; contrariamente, ao que
foi verificado em animais, ou seja, proteção
estomacal.
Teoricamente o gengibre poderá aumentar o risco
de sangramento quando administrado
conjuntamente ao ácido acetilsalicílico, varfarina,
heparina, clopidogrel, ibuprofeno ou naproxeno ou
outros medicamentos que apresentem esta ação.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
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Gengibre (Zingiber officinale Rosc.)
Toxicidade/Contraindicações
Se tomada nas doses terapêuticas não
apresenta efeitos colaterais. No caso de
cálculos biliares, a droga só deve ser
empregada com orientaçãomédica.
Dosagem e Modo de Usar:
- Extrato seco (5%): 500 mg, duas vezes ao
dia;
[dose diária: crianças acima de 6 anos: 4-16
mg de gingeróis; adulto: 16-32 mg de
gingeróis] .
- Pó: 1g a 2g ao dia, dividida em 3 doses;
- Rasura: 1 colher de sopa para 500mL de
água, tomar várias vezes ao dia;
- Tintura: 0,25 a 0,5mL ao dia;
- Tintura Mãe: 25 gotas diluídas em água, 1
vez ao dia.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
69
Ginseng (Panax ginseng C. A, Meyer)
Originário da região da China, Manchúria e Coréia do
Norte, o Ginseng é uma das plantas mais conhecidas
pelos povos orientais sendo utilizada na China há mais
de 3000 anos como uma planta estimulante,
reconstituinte, geradora de vitalidade, conhecido como
elixir da longa vida. Sua designação vulgar deriva do
chinês renshen, que quer dizer “homem-raiz”, devido à
forma de sua raiz delgada.
As raízes do Ginseng têm sido consideradas desde
meados da década de 60 como uma planta adaptógena.
Este conceito implica que seus componentes ativos não
estão destinados a combater uma doença especifica,
mas dirigidos a aumentar ou potencializar a capacidade
de defesa de um organismo frente a agressores
externos ou de ordem físico ou mental.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
70
Ginseng (Panax ginseng C. A, Meyer)
Sinonímia Científica: Panax chin-seng Nees, P.
quinquefolium var. Coreensis Siebold, P. quiquefolium
var. Ginseng Regel & Maack ex Rengel, P. chin-seng
Nees Aralia gin-seng Baill.
Nome popular: Ginseng, Ginseng coreano.
Família: Araliaceae.
Parte Utilizada. Raiz, Caule e Folha.
Composição Química: Extrato padronizado em 1 a 4 %
de Ginsenosídeos. Possui Saposídeos triterpênicos:
ginsenosídeos (Rg1, Rc, Rd, Rb1, Rb2, Rb0);
Óleos Essenciais: limoneno, terpineol, sitosterol, citral e
álcoois de poliacetileno; Glicosídeos, Vitaminas B e C;
ácidos orgânicos: acético cítrico, málico e pirúvico;
enzimas; Aminoácidos: tirosina, lisina, histidina,
arginina; Mucilagem; Fitoesteróis (beta-sitosterol);
Fitoestrógenos (estrona); Sais Minerais.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
71
Ginseng (Panax ginseng C. A, Meyer)
Indicações e Ação Farmacológica:
Está indicado com estimulante e relaxante do sistema
nervoso central, estimula o vigor muscular; tônico
cardíaco, baixa os níveis de glicose no sangue, ajuda o
corpo a suportar a pressão do dia a dia, apresenta ação
antiviral, antiagregante, antioxidante e melhora estados de
debilidade tais como: após uma doença ou na velhice,
aumentar o vigor, bem como para melhorar a resposta do
corpo ao estresse, aumentando as capacidades físicas e
cognitivas.
Estudos pré-clínicos demonstram que a administração de
extrato de Ginseng durante uma semana produz um efeito
protetor à infecção pelo vírus influenza de 20-30%.
A utilização do Ginseng como adjuvante à vacinação
assegura que o procedimento se assemelhe o mais
possível ao processo biológico da infecção, sendo capaz
de iniciar uma resposta imune suficientemente potente.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
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Ginseng (Panax ginseng C. A, Meyer)
Indicações e Ação Farmacológica:
Novos estudos in vivo e in vitro descrevem os benefícios
do fitoterápico na profilaxia e cuidados paliativos de
patologias neurodegenerativas, nomeadamente nas
doenças de Parkinson, de Alzheimer e de Huntington.
potente.
Outros estudos realizados in vivo, em modelos animais
demonstraram que a administração oral de extrato de
Ginseng protege significativamente dos efeitos
neurotóxicos de agentes indutores de parkinsonismo,
como a 1-metil-4-fenil-1,2,3,6-tetrahidropiridina (MPTP) e
seus metabolitos.
O ginsenosídeo Rg3 promove a ação fagocitária da
microglia na remoção da proteína fibrilar αamilóide que se
acumula nos neurónios até provocar a morte celular,
constituindo assim as placas senis, como consequência da
degenerescência neuronal característica da doença de
Alzheimer.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
73
Ginseng (Panax ginseng C. A, Meyer)
Toxicidade/Contraindicações
O uso contínuo deste fármaco pode originar a
“síndrome de abuso do ginseng”, com efeitos
idênticos aos causados pelo emprego de
corticosteróides tais como nervosismo, agitação,
insónia, hipertensão arterial, urticária e diarreia
matinal.
Não se deve utilizar Ginseng no curso de
enfermidades agudas, trombose coronária,
doenças cardíacas severas e hemorragias.
Não usar em pacientes com hipersensibilidade
nervosa, esquizofrenia, histeria.
Deverá tomar alguns cuidados em caso de
hipertensão arterial, terapias estrogênicas e
diabetes.
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74https://br.pinterest.com/pin/654359020851445137/
Ginseng (Panax ginseng C. A, Meyer)
O Dosagem e Modo de Usar
- Decocção: 3 a 10 g da raiz em 500 mL de água.
Tomar três xícaras por dia.
- Pó: 1-4 g diários.
- Tintura: 30 gotas, duas vezes ao dia.
- TM: 30 gotas em água, uma vez ao dia.
- Extrato seco (1 a 4%): 120mg, duas vezes ao dia.
- Extrato Glicólico: 2 a 5 %.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
75
Guaco (Mikania glomerulata Sprengl.)
Sinonímia Científica: Mikania glomerata Spreng;
Cacalia trilobata Vell.; Mikania hederaesfolia D.C.
Planta nativa da América do Sul, o Guaco apresenta
ampla distribuição no Brasil, sendo encontrado da
Bahia até Santa Catarina.
Nome popular: Guaco, guaco-liso, guaco-de-cheiro,
erva-das-serpentes, cipócaatinga, uaco, erva-de-
cobra, cipó-sucuriju, erva-de-sapo, coração-de-jesus,
ervacobre e guacotrepador, no Brasil; Bejuco, na
Argentina.
Família: Asteraceae.
Parte Utilizada. Folha e caule.
Composição Química: Princípio Amargo: guacina;
Cumarinas; Taninos; Saponinas; Guacosídeo;
Substâncias Resinosas; Terpenos: ácido caurenóico e
ácido grandiflórico.
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76
Guaco (Mikania glomerulata Sprengl.)
Indicações e Ação Farmacológica:
O Guaco é empregado nas afecções do aparelho
respiratório: bronquite crônica, asma e tosses; nas
dores de origem reumática; nos quadros febris;
Externamente é indicado nas dermatites, nos ferimentos
e nas afecções da orofaringe.
Os constituintes do Guaco relaxam a musculatura lisa
das vias aéreas e estimulam a secreção do muco,
facilitando a expulsão do catarro pela tosse. Portanto
promove uma ação broncodilatadora, expectorante e
antiasmática. Nos estados febris, promove aumento da
sudorese e aumenta a diurese. Possui, então, ações
febrífuga e diurética, respectivamente.
Forma uma película ou uma espécie de filme protetor
quando aplicado sobre a pele. Exerce efeito emoliente,
depurativo e cicatrizante.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
77
Guaco (Mikania glomerulata Sprengl.)
Indicações/ Ações terapêuticas:
Expectorante, broncodilatador. Padronização/Marcador:
cumarina (Dose diária: 0,525 – 4,89 mg de cumarina) .
Interações medicamentosas :
Publicação recente demonstrou que extratos secos de
Guaco poderão interagir, sinergicamente “in vitro”, com
alguns antibióticos como tetraciclinas, cloranfenicol,
gentamicina, vancomicina e penicilina.
Toxicidade/Contraindicações
Altas doses podem causar vômito e diarréia. O uso
prolongado desta droga vegetal pode ocasionar
acidentes hemorrágicos, por haver aparecimento de
efeito antagonista com a vitamina K
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
78
Guaco (Mikania glomerulata Sprengl.)
Dosagem e Modo de Usar:
Uso interno:
- Infusão 2%, tomar 50 a 200 mL ao dia;
- Decocção 2%, tomar 50 a 200 mL ao dia;
- Extrato Fluido: 1 a 4 mL ao dia;
- Pó: 1,5 a 3g, dividido em três doses diárias;
- Tintura: 5 a 20 ml ao dia;
- Tintura Mãe: 2,5 a 10 mL ao dia.
Uso externo:
- Infusão: 5%, aplicar várias vezes ao dia;
- Decocção: 5%, aplicar várias vezes ao dia.
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79
Composição: Mel, extrato de
própolis, aroma de agrião e
aroma de guaco. O mel
deste produtoé oriundo de
flores silvestres e eucalipto,
concentração de 86,20% de
mel com extrato de própolis.
NÃO CONTÉM GLÚTEN.
Espinheira Santa, (Maytenus ilicifolia.)
Nome popular: Espinheira Santa, Cancrosa,
Cancerosa, Cominho-do-campo, Espinho-de-
Deus, etc no Brasil; Congorosa e Cangorosa, no
Paraguai; Mayten, no Chile; Sombra de Toro,
Salva-vidas, Quebrachillo e pus pus, na Argentina.
Família: Celastraceae.
Parte Utilizada: Folha e caule.
Composição Química: Alcalóides: maitanprina,
maitansina, maitanbutina e cafeína; Terpenos:
maitenina, tingenona e isotenginona III,
congorosina A e B, ácido maitenóico, ácido
salasperônico, friedelina e friedelinol;
flavonóides; leucoantocianidinas; ácido
clorogênico; delta-amirina; taninos; traços de sais
minerais e oligoelementos.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
80
https://mercadobomsucesso.com/maytenus-ilicifolia-ou-espinheira-santa/
Família:Aquifoliaceae
Género:Ilex
Espinheira Santa, (Maytenus ilicifolia.)
Indicações e Ação Farmacológica
É indicada principalmente nas úlceras gástricas,
gastralgias e dispepsias. É usada também como
antiasmática, contraceptiva e antitumoral.
Grande parte dos estudos realizados com a
Espinheira Santa foram realizados no Brasil. Um dos
primeiros estudos mostrou que a maitenina
apresenta atividade antibacteriana in vitro frente às
bactérias Gram+, tais como: o Bacillus subtilis,
Stafilococcus aureus e Streptococcus spp.
A maitenina também apresentou atividade inibitória
de sarcomas em experimentos realizados.
Quando estas provas foram ensaiadas em pacientes
com distintas patologias neoplásicas avançadas
resistentes à quimioterapia, puderam observar
resultados positivos empregando-se doses de 150
mcg/kg diárias em carcinomas epidermoides nas
amídalas, na base da língua e na faringe.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
81
http://www.sbq.org.br/ranteriore
s/23/resumos/0193/index.html
Espinheira Santa, (Maytenus ilicifolia.)
Indicações e Ação Farmacológica:
Em todos os casos, a redução das lesões foi entre 40 e
60% durante o período do experimento, não se
observando toxicidade gastrintestinal e nem alterações
Hematológicas e atividade antitumoral do alcalóide
maitansina.
Essa substância exerce uma ação através da
interferência na síntese da tubulina, uma proteína que
intervém na síntese dos microtúbulos, necessários para
o funcionamento correto das organelas da célula
tumoral.
Experimentos realizados na Escola Paulista de Medicina
(Unifesp) demonstraram o efeito antiulcerogênico das
infusões de Maytenus ilicifolia e Maytenus aquifolium,
administrados via intraperitoneal e oral em ratas com
úlcera gástrica induzida por indometacina e por
situações de stress físico.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
82
https://en.wikipedia.org/wiki/Maitansine
Espinheira Santa, (Maytenus ilicifolia.)
Toxicidade/Contraindicações
De acordo com as investigações feitas pela
Escola paulista de Medicina (Unifesp),
Espinheira Santa não apresenta efeitos
tóxicos nem teratogênicos em animais de
laboratório tanto em administração crônica ou
aguda.
Somente na administração intraperitoneal,
observaram-se alguns efeitos sobre o SNC,
como um estado depressivo gerais.
Porém a maitenina provocou alguns quadros
de dermatites localizadas quando
administrada via intradérmica.
É contraindicado o uso durante a gravidez e
na lactação.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
83
Espinheira Santa, (Maytenus ilicifolia.)
Dosagem e Modo de Usar
- Infusão: 20g para cada 1 litro de água,
tomar três a quatro vezes ao dia;
- Extrato Fluido: 2,5 a 5 mL três vezes ao
dia;
- Extrato Seco: 500 mg, tomar uma a
três vezes ao dia; Equivalente a 13,3
mg de taninos totais.
- Pó: 1,5g a 3 g, ao dia;
- Tintura: 5 a10 mL, três vezes ao dia,
diluídos em meio copo de água;
- TM: 10 a 20 mL, até três vezes ao dia.
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84
Guaraná (Paullinea cupana H.B.K.).
Nome científico: Paullinia cupana H. B. K.
Sinonímia científica: Paullinia sorbilis M.
Nome popular: Guaraná, Guaraná-uva,
Guaranazeiro, Uaraná, Uaranazeiro, Paulinia,
Cupana.
Família: Sapindaceae
Parte Utilizada: Semente.
Os frutos são cápsulas globosas, de cor
vermelho-viva, que se abrem quando ainda na
planta, expondo as sementes de cor preta
brilhante. Cada fruto produz até 9 sementes,
mas só uma se desenvolve. É nativo da região
Amazônica.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
85
Guaraná (Paullinea cupana H.B.K.).
Composição Química: Xantinas: cafeína,
traços de teobromina e teofilina. Minerais:
cálcio, ferro, fósforo, magnésio e potássio.
Flavonóides: catecol e epicatecol, que
conferem propriedades adstringentes úteis
no caso de diarréia .
Outros: guaranina, saponinas, colina, resina,
mucilagem, taninos catéquicos, amido,
água.
Extrato padronizado contendo no mínimo 5%
cafeína.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
86
https://www.scielo.br/j/bjft/a/x3xGTQ
B9CnYwKXDrZsgDcmH/?format=pdf
&lang=en
Guaraná (Paullinea cupana H.B.K.).
Indicações e Ação Farmacológica:
É indicado como estimulante do Sistema Nervoso
Central além de diminuir a fadiga.
Das três xantinas mencionada (cafeína,
teobromina e teofilina) a cafeína é a que possui
uma ação estimulante mais potente, além disso,
ela relaxa a musculatura dos vasos sanguíneos
periféricos e contrai a musculatura dos vasos
cerebrais; é um diurético de curta duração e
aumenta a secreção gástrica.
O uso do guaraná mantém o nível do glicogênio
hepático e inibe a formação da enzima MAO que
acarreta a depressão.
Portanto, o guaraná pode também ser
recomendado na astenia, depressão nervosa,
favorece a atividade intelectual, dispepsias,
flatulências, fermentações anormais e diarréia,
prevenção da arteriosclerose, tromboembolismo e
cefaleias.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
87
Guaraná (Paullinea cupana H.B.K.).
Toxicidade/Contraindicações:
Recomenda-se não associar a outras drogas
com xantinas (Café e Erva Mate), pois o efeito
estimulante pode ser potencializado, e deve ser
tomado de forma descontínua.
Insônia, nervosismo, taquicardia, ansiedade,
diarreia e irritação gástrica são efeitos
secundários percebidos pela ingestão de
Guaraná.
O efeito excitante sobre o SNC pode em alguns
casos simular quadros de crises de
hipertiroidismo.
É contraindicado em estados de ansiedade,
hipertireoidismo, hipertensão arterial,arritmias,
taquicardia, úlcera péptica ativa, gastrite e
síndrome do cólon irritável.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
88
https://www.propagandashistoricas.com.br/2014/03/
guarana-antartica-fortificante-1921.html
1921
https://www.propagandashistoricas.com.br/2014/03/guarana-antartica-fortificante-1921.html
Guaraná (Paullinea cupana H.B.K.).
Dosagem e Modo de Usar;
Extrato seco 5%: 250 mg três vezes ao dia.
Extrato seco solúvel: dissolver 6g (1colher
sobremesa) em 200 mL de suco, água ou leite, 1 vez
ao dia de manhã.
- Pó: 0,5 a 2 g ao dia
- Xaropes
- Pão - O “pão” ou “pasta” de Guaraná que se
encontra no comércio é obtido separando-se as
sementes dos frutos colhidos maduros, privando-se
as sementes, que em seguida são torradas em fornos
moderadamente aquecidos, depois trituram-se as
amêndoas obtidas, molda-se a massa da forma
desejada e por fim secam-se em estufas (Costa,
1994).
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
89
HAMAMELLIS
Nome científico: Hamamelis virginiana L.
Sinonímia Científica: Hamamelis androgyna Walt.
Hamamelis caroliniana Walt., Hamamelis corylifolia
Moench., Hamamelis dentata Raf., Hamamelis dioica Walt.,
Hamamelis hyemalis Rani., Hamamelis macrophylla
Pursh., Hamamelis nigra Rafin., Hamamelis parvifolia
Rafin., Hamamelis rotundifolia Rafin., Hamamelis virginica
L., Trilopus dentata Rafin.
Nome popular: Hamamélis, amieiro-moscado, aveleira-de-
feiticeira, hamamele, no Brasil;Amamelide, na Itália; Flor
do Inverno, hamamele, em Portugal; Noisetier de la
Sorcière, hamamélis de virginie, na França; Virginischer
Zauberstrauch, na Alemanha; Avellano de la Bruja,
hamamelis( na Espanha; Hamamelis, hazel nut, snapping
hazel, spotted alder, striped alder, tobacco wood e
winterbloom, em inglês.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
90
HAMAMELLIS
Família: Hamamelidaceae.
Parte Utilizada. Folhas e caule.
Composição Química: Ácido gálico; ácido tânico; óleo essencial e
resina. Taninos gálicos e elágicos, ácido gálico livre; ácidos
fenólicos, flavonoides, derivados flavónicos, proantocianósidos,
princípios amargos. Casca Taninos: hamamelitaninos taninos
condensados (galocatequina, epigalocatequina) e
monogaíhamamelose; óleo essencial; saponósidos.
Indicações e Ação Farmacológica:
Os taninos produzem um efeito adstringente por isso são
indicados como antidiarreico, hemostático local, cicatrizante e
bactericida. A propriedade adstringente é caracterizada por
precipitar proteínas das células superficiais das mucosas e
tecidos, formando revestimentos protetores, diminuindo as
secreções e protegendo das infecções. Também diminuem a
sensibilidade da pele, sendo útil no tratamento de queimaduras.
usado em loções capilares e xampus, estimulando a formação do
epitélio e ativando a circulação da pele.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
91
HAMAMELLIS
Toxicidade/Contraindicações
É contraindicado para gastrite e úlcera gastroduodenal, pois os
taninos podem irritar a mucosa gástrica, o qual pode ser aliviado
associando-se drogas com mucilagens.
Dosagem e Modo de Usar
Uso Interno:
Infusão (folhas): uma colher de sobremesa, duas vezes ao dia ;
- Decocção (casca): 30 a 60 g/L, ferver durante dois minutos, duas
vezes ao dia;
- Extrato Fluido: 1 a 4 mL, três vezes ao dia;
- Tintura (1:10) uma colher de sopa em um copo d’água, duas a três
vezes ao dia;
- Pó: 2 a 6 g ao dia, em doses de 1g;
- Extrato Seco (5:1): 0,5 a 2 g ao dia.
Uso externo
- Extrato Glicólico: 2 a 5%. Tintura: 10 a 20% Extrato Fluido: 5 a 10%
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
92
JABORANDI
Nome científico: Pilocarpus jaborandi Holmes.
Nome popular: Jaborandi, arruda brava.
Família: Rutaceae.
Parte Utilizada: Folhas.
Composição Química: alcalóides (1%): pilocarpina (0,5%),
isopilocarpina, pilosina, pilocarpidina; óleo essencial (0,25%):
limoneno, beta-cariofileno, 2-trideconona, sabineno, outros
terpenos; taninos; ácido jabórico; ácido policárpico; resinas.
Os tupis a batizaram de yaborã-di, ou “planta que faz babar”,
pois seu princípio ativo, a pilocarpina, age sobre as glândulas
salivares.
É popularmente conhecido como “remédio milagroso” que
interrompe a queda e faz crescer cabelos, além de combater a
seborreia.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
93
JABORANDI
Indicações e Ação Farmacológica
A pilocarpina existente no jaborandi é um agente
parassimpaticomimético, estimula as glândulas
salivares, lacrimais, gástricas, pancreáticas e intestinais.
Tem ação miótica e diminui a pressão intraocular, o que
faz com que seja utilizado na oftalmologia no tratamento
de glaucoma.
Também é indicado nas afecções reumáticas, artrites,
febres, cólicas intestinais e hepáticas, blenorragias,
amenorreia e edema pulmonar.
A tintura ou o extrato de jaborandi fazem parte de
formulações capilares contra queda de cabelos, devido a
pilocarpina apresentar ação estimulante celular e tônica
quando usada em fricções locais, interrompe a queda e
faz crescer cabelos, combate a seborreia, além de
melhorar o brilho.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
94
JABORANDI
Toxicidade/Contraindicações
O uso interno pode causar vômitos, diarreia, insuficiência
cardíaca, e externamente pode causar irritação ocular.
É contraindicado para pessoas cardíacas, gestantes e
lactantes. Não deve ser usado por via oral sem
acompanhamento médico.
Sua ação é antagonizada pela atropina e beladona.
Dosagem e Modo de Usar
- Infusão: 2 xícaras ao dia entre as refeições. (A
pilocarpina é destruída com a ebulição, portanto não
deve utilizar na forma de decocção).
- Extrato glicólico: 2 a 5% em loções capilares e xampus
antiqueda.
- Pó: 2 a 5 g diárias em doses máximas de 0,5 g.
- Tintura: 2 a 5 mL ao dia.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
95
Hortelã-pimenta (Mentha piperita L.).
Nome científico: Mentha piperita L.
Sinonímia Científica: Mentha balsamica Willd.;
Mentha glabrata Vahl.; Mentha hircina Hull.;
Mentha hispidula Poepp.; Mentha officinalis
Hull.; Mentha pimentum Nees.; Mentha piperata
Stokes; etc.
Nome popular: Hortelã, Hortelã Pimenta, Menta
Inglesa e Sândalo, em português
Família: Lamiaceae (Labiatae).
Parte Utilizada: Folha
Seu nome botânico Mentha deriva de Mintha,
nome dado à ninfa que a deusa grega
Perséfone, por ciúmes, transformou em planta e
piperita = pimenta, relacionado ao sabor
apimentado desta espécie.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
96
Hortelã-pimenta (Mentha piperita L.).
Composição Química: Óleo Essencial (1-4%):
mentol (33-55%), acetato de mentilo (10-20%),
mentona (9-31%) e em menor escala felandreno,
limoneno (3-7%), pineno, piperitona, pulegona (0,5-
4%), cineol (5-18%), viridoflorol, mentofurano,
isomentona, sabineno, ésteres de mentol
(valerianato, isovalerianato e acetato); Taninos
(entre 6 e 12%); Flavonóides (12%): apigenol,
luteolol, mensídeo e rutina; Triterpenos: ácido
ursolíco e ácido oleanólico; Princípios Amargos;
Ácidos Fenólicos; Ácido Rosmarínico.
O mentol é o principal componente do óleo
essencial responsável pelo agradável aroma e pela
ação terapêutica. Tanto o óleo essencial como os
flavonóides são os responsáveis pelos efeitos
antiespasmódico, colerético, colagogo,
antiflatulento, antipruriginoso, antiemético e
analgésico das mucosas
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
97
Hortelã-pimenta (Mentha piperita L.).
Indicações e Ação Farmacológica
Esta espécie é indicada nas afecções
gastrintestinais: inapetência, dispepsias
hiposecretoras, flatulências, enterites, síndrome do
cólon irritável, coleocistites, disquinesias
hepatobiliares e vômitos; nas enxaquecas; nas
dismenorréias; na fadiga e na sinusite.
O efeito analgésico ao nível intestinal promove
uma ligeira anestesia da mucosa gástrica,
condicionando indiretamente a um efeito anti-
emético, útil nos casos de náuseas e vômitos.
Topicamente é aplicada sobre as inflamações
osteoauriculares, nas dores de dente, na urticária,
nos eczemas, nas dermatomicoses, nas gripes e
resfriados, na bronquite, rinite, sinusite e asma.
Em Homeopatia é utilizada na tosse seca, cólica
hepática e externamente no tratamento de prurido
vaginal.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
98
Hortelã-pimenta (Mentha piperita L.)
Toxicidade/Contraindicações
Em indivíduos sensíveis ao mentol podem aparecer
insônia e irritabilidade nervosa.
A essência por via inalatória pode promover
depressão cardíaca, laringoespasmos e
broncoespasmos em crianças, por isso é
desaconselhável o uso de ünguentos ou preparados
tópicos nasais a base de mentol.
Da mesma forma a inalação do óleo essencial não
deve ser feita durante longos períodos pois pode
ocorrer irritação das mucosas.
Efeitos sobre os óleos essenciais em alta quantidade
devido as cetonas terpênicas e fenóis aromáticos,
provocam toxicidade.
Quando isolada, a pulegona possui efeitos
convulsivos e abortivos; o limoneno e o felandreno
efeito irritativo sobre a pele e o mentol efeitos
narcóticos, entorpecente e em menor escala,
irritativos dérmicos
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
99
Hortelã-pimenta (Mentha piperita L.)
Extrato fluido de Mentha crispa L., está indicado
no tratamento das infestações intestinais
causadas pela Giardia lamblia, Entamoeba
histolytica e como antiespasmódico.
Em 1mL de extrato fluido de Menthacrispa
existe 46,075mg de Heterósido de Flavonóide e
6,05mg de Ácido Rosmarínico.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DE USO LIVRE .
100
Hortelã-pimenta (Mentha piperita L.).
Dosagem e Modo de Usar
- Infusão: 1,5 - 3 gramas em 150 mL de água. Tomar
três vezes ao dia;
- Pó: 1 a 2 gramas. Tomar três vezes ao dia;
- Extrato Fluido: (1:1): 15 a 30 gotas, três vezes ao
dia;
- Xarope: (5% de Extrato Fluido): 20 a 100 gramas ao
dia;
- Homeopatia: 3ª. Nas tosses, em geral a 30ª;
- Extrato seco: 750 mg até 3 vezes ao dia;
- Tintura: 15 gotas diluídas em água, até três vezes
ao dia.
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Maracujá (Passiflora incarnata L.)
Nome científico: Passiflora incarnata L.
Sinonímia científica: Passiflora caerulea L.
Nome popular: Flor-da-paixão, maracujá,
maracujá-guaçu, maracujá-silvestre,
passiflora.
Família: Passifloraceae.
Parte Utilizada: Folha.
Passiflora incarnata L. é uma planta perene,
rasteira e trepadeira, de 6 a 10 metros de
comprimento, com caule verde, verde-
acinzentado ou acastanhado, e geralmente
oco.
As flores são grandes e solitárias, com
pedúnculos longos, esbranquiçados, com
uma tríplice coroa em roxo e róseo.
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http://ivrtpm.cpac.embrapa.br/homep
age/palestras/mr5barros.pdf
Maracujá (Passiflora incarnata L.)
Padronização/Marcador: Flavonóides
totais expressos na forma de
isovitexina ou vitexina (dose diária: 25
a 100 mg de vitexina/isovitexina).
Interações medicamentosas : O
maracujá possui em sua constituição
frações alcaloídicas, derivados do
indol, como harmana, harmina; e
porções flavonoídicas, vitexina,
isvitexina.
Tais frações promovem ações
depressoras inespecíficas do sistema
nervoso central contribuindo, assim,
para a ação sedativa e tranqüilizante;
em conseqüência, pode interagir com
hipnóticos e ansiolíticos,
intensificando suas ações.
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https://www.sobrafito.com.br/artigos
Maracujá (Passiflora incarnata L.)
Indicações/ Ações terapêuticas:
Ansiolítico, sedativo, tensão
nervosa e insônia, diurético, anti-
hipertensivo, antiarrítmico,
antiespasmódico, antimicrobiano.
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TIPOS
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https://www.procisur.org.uy/adjuntos/procisur_maracuja_506.pdf
Instrução Normativa 10/2014, o nome científico foi atualizado para Passiflora
incarnata L., considerando que este é o nome mais utilizado internacionalmente,
como, por exemplo, nas monografias da Organização Mundial da Saúde.
https://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/legislacao-
farmaceutica/1826-nome-cientifico-do-maracuja-ganha-
novo-texto-nas-normas-de-fitoterapicos.html
Maracujá (Passiflora incarnata L.)
O uso com álcool ou outras drogas sedativas-
hipnóticas poderá aumentar a intensidade de
sonolência de benzodiazepínicos, barbitúricos
como o fenobarbital, narcóticos como a
codeína.
O uso desta planta com drogas inibidoras da
monoamino oxidase (isocarboxazida, fenelzina
e tranilcipromina) poderá causar efeito aditivo.
Teoricamente, poderá ocorrer sangramento se
o for administrado, concomitantemente, com
aspirina, varfarina ou heparina e,
antiplaquetários como clopidogrel e, ainda,
com drogas antiinflamatórias não esteroidais
como o ibuprofeno e o naproxeno.
Estudos ainda propõem que o uso de
passiflora com cafeína, guaraná ou efedra
poderá causar de aumento da pressão arterial.
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https://sonhoastral.com/articles/2702
Maracujá (Passiflora incarnata L.)
Toxicidade/Contraindicações:
Não apresenta toxicidade nas doses recomendadas.
Não recomendado para crianças e gestantes.
infusão da droga vegetal - 1-2 g em 150 mL de água
fervente, tomar 1-4 vezes por dia (10 a 15 minutos
após o preparo).
Droga vegetal encapsulada – 0,5-2 g, 1-4 vezes por
dia.
Extrato fluido (1:1 em álcool etílico 25%) - 0,5 a 1,0
mL, 3 vezes ao dia.
Tintura (1:8 em álcool 45%) - 0,5 a 2,0 mL, 3 vezes ao
dia.
Extrato seco: 2 ou 3%: 600mg duas vezes ao dia.
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Quebra pedra (Phyllanthus niruri L.)
Nome científico: Phyllanthus niruri L.
Sinonímia científica: P. asperulatus Hutch, P. filiformis
Pav. Ex Baill, P. lathyroides Kunth, Diasperus niruri
Kuntze.
Nome popular: Quebra pedra, arranca pedra, arrebenta
pedra, erva pomba, erva pombinha, fura parede, quebra
pedra branco, quebra panela, saudade da mulher,
saúde da mulher, saxifraga, conami.
Família: Euphorbiaceae.
Parte Utilizada: Partes aéreas.
Erva ruderal, ereta, anual, ramificada, horizontalmente,
glabra, medindo até 40-80 cm de altura. Ocorre em
quase toda a região tropical, inclusive até o sul da
América do Norte. Cresce especialmente durante o
período da estação chuvosa em todo tipo de solo,
sendo comum sua ocorrência nas fendas de calçadas,
terrenos baldios, quintais e jardins, em todos os
estados brasileiros.
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https://www.agrolink.com.br/problemas/quebra
-pedra_176.html
Quebra pedra (Phyllanthus niruri L.)
Composição Química: Flavonoides: quercitina,
astragalina, quercitrina, quercetol e rutina;
glicosídeos; terpenos; taninos; alcaloides:
filocrisina; lignanas: filantina, hipofilantina; resinas
vegetais; ácidos orgânicos.
Indicações e Ação Farmacológica
Indicado em casos de: afecções do trato urinário:
litíase renal, cólicas, cistites, nefrites, pielites,
hidropsia, doenças crônicas; de diabetes, como
hipoglicemiantes; de distúrbios prostáticos como
analgésico e anti-inflamatório; e de afecções
hepáticas, como anti-inflamatório, hepatoprotetor e
coletérico.
A ação analgésica e relaxante muscular é devida a
seus alcaloides. Alguns dos flavonoides garantem a
ação antibiótica natural.
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Quebra pedra (Phyllanthus niruri L.)
A ação analgésica e relaxante muscular é devida a
seus alcaloides.
Alguns dos flavonoides garantem a ação
antibiótica natural.
Pesquisas brasileiras comprovaram a sua eficácia
sobre o Sistema Urinário, inclusive o efeito
antiespasmódico sobre as mucosas o que
facilitaria a passagem de cálculos e a inibição da
formação de cristais de oxalato de cálcio e anti-
hipertensivo pela eliminação do sódio e
hipoglicemiante.
Apresenta propriedades analgésicas e anti-
inflamatórias.
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https://es-la.facebook.com/Fisio2.0/photos/piedras-en-
el-ri%C3%B1%C3%B3nlitiasis-renal-c%C3%A1lculos-
renalesla-litiasis-renal-o-urinaria-t/1307481539352643/
Quebra pedra
Nome científico: Phyllanthus tenellus Roxb. –
Phyllanthaceae
Nomes populares: quebra-pedras-de-arvorezinha,
erva-pombinha ;quebra-pedra; quebra-pedra-claro
, quebra-pedra falso, quebra-pedra graúdo .
Uso: para bexiga, rins e como diurético, em casos
de cálculo renal, cistite, corrimento, como
diurética, em problemas dos rins e dos ovários,
frio da bexiga, inflamações na bexiga e pedra nos
rins.
Dados químicos e biológicos: presença de
alcalóides, ácido gálico flavonóides, terpenos,
lignanas e fenóis .
Propriedades antibacterianas contra Aeromonas
hydrophila, Bacillus subtilis, Pseudomonas
aeruginosa e Staphylococcus aureus e ação
antiviral contra o vírus da hepatite B testado em
patos
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https://www.scielo.br/j/rbfar/a/dHbBwTNd3TMqFLRVSSmMjTf/?lang=pt#
https://www.agrolink.com.br/problemas/quebra-
pedra_2017.html
Quebra pedra
Nome científico: Phyllanthus amarus
Vendaval , carregue-me semente , semente na folha ,
pick-a-back , [1] Bhuiavla (hindi), Bhuiamla (bengali),
[2] quebra-pedras , dukung anak (malaio). [3]
Dados químicos e biológicos: contém flavonóides
(quercetina-3-0-glucosídeo e ruína), taninos
(geraniína, amariína e galocatequina) e alcalóides
(filantina,

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