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Osteoartrite · Forma mais comum de artrite é uma das principais causas de dor e incapacidade em adultos e mais velhos. · Ocorre um desequilíbrio entre a degradação e reparação. · Insuficiência cartilaginosa decorrente de fatores mecânicos, genéticos, hormonais, metabólicos que acarretam sua degradação. · Remodelação anormal de tecidos articulares e algum grau de inflamação sinovial. · A prevalência aumenta com a idade, e principalmente com o passar dos anos que ocorre um aumento da expectativa de vida, a osteoartrite é bem comum. · Pouco comum < 40 anos, quando presente, pensar em causas secundárias. · Mais frequente > 60 anos · Em média, aos 75 anos, 85% dos pacientes tem evidência radiologica e clinica da doença. · Prevalência feminina · É responsável por 40% das consultas em ambulatórios de reumatologia. · Fatores de risco: Idade, Sexo, Predisposição genética e Obesidade. Quadro Clínico · Pode envolver várias articulações. Coluna cervical, Lombar, Joelhos, Mãos, Coxofemorais, Pés. · Mulher é preferencial mãos e joelhos e Homem é coxofemoral. · As manifestações da osteoartrite NÃO são sistêmicas, são basicamente articular e periarticular. · Sintomatologia insidiosa, progressiva, podendo ser incapacitante. · Há tendência para a bilateralidade. · Sinais e Sintomas: Artralgia Mecânica, Crepitação, Limitação de ADM. Hipotrofia muscular (periarticular), Mal alinhamento articular, Alterações da morfologia articular, Sinais flogísticos, sensibilidade à mobilização/palpação. · O paciente com artrose pode fazer uma artrite, essa artrite é um processo inflamatório articular, não uma artrite reumatoide. AO Joelhos (Gonartrose) · Localização periférica mais comum · Predomina entre os 50 a 60 anos e sexo feminino. · Correlaciona com obesidade, pelo fator mecânico e traumático, pois pelo próprio peso do corpo gera um desequilíbrio e degradação da cartilagem. · A redução do espaço articular ele é visível se colocarmos o medial e lateral e olharmos a diferença. A hipotransparencia sinaliza uma esclerose óssea. · Ao vermos o Raio-X de perfil, conseguimos visualizar uma redução do espaço fêmur-patelar. E posteriormente algumas calcificações que podem estar relacionadas com tendinite. OA MÃOS · Nódulos de Bouchard – IFP · Nódulos de Heberden – IFD · Rizartrose – trapézio-metacarpal · A hereditariedade é fator importante no comprometimento das IFs. O 2º e o 5º dedos são os mais precocemente atingidos. · A rizartrose predomina no sexo feminino, muitas vezes relacionada a atividades que solicitam repetidamente a articulação (serviços domésticos, atividades manuais). OA Coxofemoral (coxartrose) · Mais comum no sexo masculino · Os sintomas são incisivos. · A dor pode ser precedida por fadiga no membro inferior e dificuldade na marcha. · A dor ao deambular vai se tornando gradativamente o principal incomodo (mecânico e protocinética). · Presença de contraturas em flexão e adução, e marcha claudicante. OA Coluna · Preferencialmente entre 40 e 60 anos. · Há predomínio no sexo masculino. · Dor de ritmo mecânico, porém se houver compressões radicular ela se torna insuportável em qualquer posição que o paciente assuma. · Os segmentos mais comumente acometidos são C5-C6 e C6-C7 / L4-L5 e L5-S1 Exame Físico – Coluna · Laségue: Dor entre 30º a 70º grau. Lembrar de apoiar o joelho para o paciente não uma flexão. Tratamento OA · OBJETIVO – Sabendo que é progressiva e insidiosa, o objetivo é aliviar os sintomas. Recuperar função daquela articulação, Retardar ou diminuir a evolução da doença, Regenerar tecidos lesados. · TTO não medicamentoso: Educar o paciente, apoio psicológico, programa equilibrado de exercício, perda de peso, órtese (bengala, calçados apropriados, joelheiras), calor/gelo, adaptações em casa e acupuntura. · TTO medicamentoso: Analgésicos comuns (paracetamol). AINES e Corticoides oral. Capsaicina (tópica). Sulfato de glicosamina, Sulfato de Condroitina, Diacereína, Hidroxicloroquina, Colágenos. · Medicamento intra-articular: Corticosteroide, Ácido Hialurônico · Cirurgia.
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