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Imunologia - Resumo III - Ativação dos linfócitos T

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Ativação dos linfócitos T
Resumo III - Imunologia
Abbas
As respostas das células T são iniciadas por sinais gerados pela associação dos complexos do TCR aos complexos peptídeo-MHC específicos na superfície de uma APC e através de sinais fornecidos por co-estimuladores expressos pelas APCs.
As respostas das células T a antígeno e co-estimuladores incluem a síntese de citocinas e moléculas efetoras, proliferação celular, diferenciação em células efetoras e de memória e desempenho de funções efetoras.
AS células T naïves, do sub-tipo CD4+, proliferam e se diferenciam em células efetoras que participam das repostas imunológicas celulares, e também podem facilitar a ativação das células B em resposta a antígenos proteicos.
As células T naïves, do sub-tipo CD8+, proliferam e se diferenciam em células efetoras, conhecidas como linfócitos T cito-tóxicos (CTLs), que podem destruir alvos infectados.
Os co-estimuladores das células T mais conhecidos são as proteínas B7, que são reconhecidas pelo CD28 nas células T. As moléculas B7 se expressam nas APCs profissionais e sua expressão é acentuada pelos microrganismos e citocinas induzidas durante as reações do sistema imunológico natural a eles. A necessidade de co-estimulação, especialmente para a ativação de células T naïves, garante que as respostas das células T sejam induzidas nos órgãos-linfoides, onde APCs profissionais se concentram, e contra microrganismos e produtos microbianos que estimulam a expressão de co-estimuladores nas APCs.
As moléculas de sinalização na membrana citoplasmática das células T se acumulam em micro-domínios especializados, conhecidos como rafts lipídicos. A ativação das células T através do complexo TCR/co-receptor e através dos receptores co-estimulantes ocorre, inicialmente, nos rafts lipídicos. Durante a ativação das células T, a re-organização do cito-esqueleto resulta em uma célula polarizada, e os rafts coalescem para formar interfaces íntimas com as APCs. Cada uma dessas junções é conhecida como sinapse imunológica. As sinapses representam locais de sinais contínuos, fornecendo interfaces que garantem a especificidade da comunicação célula T-APC.
A ligação dos TCRs pelos complexos peptídeo-MHC desencadeia as vias de sinalização intra-celulares, resultando na produção de fatores de transição que ativam uma variedade de genes das células T. A sinalização intra-celular pode ser dividida em eventos da membrana, vias de sinalização cito-plasmáticas e transcrição nuclear de genes. Os eventos da membrana incluem o recrutamento e ativação da família de tirosinas quinases proteicas Src intimamente associada ao TCR, a fosforilação de constituintes do complexo do TCR (e.g., cadeias tau) e o recrutamento de tirosinas quinase proteicas, especialmente a ZAP-70, e proteínas adaptadoras. As vias citoplasmáticas de sinalização levam á ativação de enzimas efetoras, como as quinases ERK, INK e PKC, e da fosfatase calcineurina. Essas enzimas contribuem para a ativação de fatores de transcrição, como o NAFT, AP-1 e NK-kappa-beta, que acentuam a expressão dos genes nas células T estimuladas por antígenos.
A sinalização nas células T pode ser atenuada por várias fosfatases, receptores inibidores e ubiquitina E3 ligases.

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